
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Promoção do portal Alto Clamor - Compre 3 e leve 4
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Pressupondo que o santuário seja a base para entendermos as principais verdades bíblicas; poderíamos extrair dele valores e princípios sobre a música de adoração?
Este livro foi preparado com o objetivo de apresentar qual realmente é a posição de Deus a respeito, e com certeza o ajudará a entender como a música tem diso usada entre o bem e o mal, para alcançar a mente humana.
Nunca foi tão necessário um ASSIM DIZ O SENHOR sobre música como em nossos dias, e esta é a base do conteúdo deste manual.
Assinado e recomendado por vários pastores e professores, este livro o ajudará a compreender melhor o conflito e o falso reavivamento existente em nossos dias.
A igreja também olha com espanto e terror não somente para tais acontecimentos mas especialmente para aqueles que no futuro próximo criarão um desfecho iminente - Lei dominical, chuva serôdia, alto clamor, perseguição final, sacudidura, selamento e segunda vida de Cristo.
Neste livro, o leitor encontrará um esboço do valor dos acontecimentos a nossa volta para os dias finais e mostra como eles afetarão não somente o mundo mas principalmente a igreja. Em breve os acontecimentos mais esperados estarão irrompendo sobre o mundo inesperadamente.
O objetivo principal deste material é nos motivar a viver em conformidade com a vontade de Deus consagrando-nos inteiramente a seu serviço e na preparação necessário para enfrentarmos os últimos acontecimentos.
Para maiores informações ou adiquirir qualquer um desses materiais: pelo e-mail
altoclamor@altoclamor.com
Promoção válida somente para o mês de junho e julho até durar o estoque. Preço unitário R$ 20,00. Temos preços especiais para revendedores.
LEMBRA-TE... DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR
LEMBRA-TE...
PRIMEIRO DIA DA SEMANA
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
SÁBADO...
LEMBRA-TE...
GÊNESIS... Gênesis Capítulo: 2
1 Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.
2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.
3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.
ÊXODO... Êxodo Capítulo: 20
1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.
ISAÍAS... Isaías Capítulo: 66
21 E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor.
22 Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome.
23 E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.
24 E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.
APOCALIPSE... Apocalípse Capítulo: 1
1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João;
2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu.
3 Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
Apocalípse Capítulo: 12
17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.
Apocalípse Capítulo: 14
6 E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,
7 dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
8 Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.
9 Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão,
10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
11 A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome.
12 Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
Crês tu em Jesus?
João Capítulo: 9
35 Soube Jesus que o haviam expulsado; e achando-o perguntou-lhe: Crês tu no Filho do homem?
João Capítulo: 11
26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?
João Capítulo: 14
10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.
Atos Capítulo: 8
37 [E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]
Tiago Capítulo: 2
19 Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.
Depois de lê os textos acima e meditar bem, agora responda com sinceridade de coração. Eu não quero a sua resposta, mas Ele, Jesus Cristo, gostaria de ouvir o que você vai responder. Qual é o verdadeiro Dia do Senhor? O Sábado ou o primeiro dia da semana?
Pense nisto!
Adams Roberto Santos
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ...
Êxodo Capítulo: 20
1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
18 Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe.
19 E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos.
20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.
21 Assim o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às trevas espessas onde Deus estava.
22 Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós tendes visto que do céu eu vos falei.
23 Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de ouro, não os fareis para vós.
24 um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e os teus bois. Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te abençoarei.
25 E se me fizeres um altar de pedras, não o construirás de pedras lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.
26 Também não subirás ao meu altar por degraus, para que não seja ali exposta a tua nudez.
PENSE NISTO: Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
--
Adams Roberto Santos
OS DEZ MANDAMENTOS OU A LEI DE DEUS
OS DEZ MANDAMENTOS OU A LEI DE DEUS
OS DEZ MANDAMENTOS DA BÍBLIA VELHO TESTAMENTO: ÊXODO 20:3-17; DEUTERONÔMIO 5:8-21; NOVO TESTAMENTO: MATEUS 4:10; 5:21; 5:27-28; 5:33; 15:4; 19:5 e 17-19; 22:37; 24:20; MARCOS 2:27-28; 10:19; 16:1; LUCAS 4:16 e 31; 6:1-2 e 5; 13:10 e 16; 23:54-56; JOÃO 9:14 e 16; ATOS 13: 27, 42 e 44; 17:29; ROMANOS 7:7 e 12; 13:9-10; 10:19-21; EFÉSIOS 6:1-2; COLOSSENSES 1:16; 1 TIMÓTEO 6:1; HEBREUS 4:4e 9; APOCALIPSE 1:3; 12:17; 14:7 e 12. |
OS DEZ MANDAMENTOS CONFORME O CATECISMO TRADIÇÃO DE HOMENS |
I 3 Não terás outros deuses diante de mim. | I Amar a DEUS sobre todas as coisas. |
II 4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. 6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. | II Não falar Seu Santo nome em vão. |
III 7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão. | III Guardar domingos e festas. |
IV 8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; 10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. 11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. | IV Honrar pai e mãe. |
V 12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. | V Não matar. |
VI 13 Não matarás. | VI Não pecar contra a castidade. |
VII 14 Não adulterarás. | VII Não furtar. |
VIII 15 Não furtarás. | VIII Não levantar falso testemunho. |
IX 16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. | IX Não desejar a mulher do próximo. |
X 17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. | X Não cobiçar coisas alheias. |
Você pode resumir Os Dez Mandamentos em apenas dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao Próximo como a você mesmo (MARCOS 12:29-31).
Ainda mais, transformá-lo em apenas um: DEUS É AMOR (1 JOÃO 4:8 e 16). Você só não pode deixar de obedecer como Ele mandou e deseja que seja obedecido. Não pode ser da maneira que você quer obedecer. A doutrina é de Deus e não dos homens.
Lembre-se de que Ele é o Criador e nós somos suas criaturas. Mudando a Sua Lei você não reconhece Deus como Pai e Criador (DANIEL 8:12), mas atribui e aceita aquele outro anjo caído – (satanás) – como pai e criador.
Leia I JOÃO 3 (Deus é Pai e é santo. Seus filhos são também santos – Os filhos de Deus e os filhos do Maligno – O amor aos irmãos e o ódio ao mundo).
Pense nisto!
Adams Roberto Santos
Lição 01 - Jesus e as epístolas de João - Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira
Lição 1 | 27 de junho a 4 de julho |
Jesus e as epístolas de João |
Sábado à tarde | Ano Bíblico: Sl 72–77 |
Verso Para Memorizar: "E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o Seu Filho como Salvador do mundo" (1Jo 4:14). |
Leituras da semana: Folheie as três epístolas de João.
Falsos mestres espalhando erro entre os santos! Posições estranhas sobre a natureza de Cristo! Brigas por posições na igreja! Erros teológicos se espalhando entre os membros! Pessoas precisando da certeza da salvação! Outros precisando saber que a fé deve levar à obediência à lei! Parece a nossa igreja hoje, certo?
Mas esses foram alguns dos problemas com que João lidou quase dois mil anos atrás em suas três pequenas epístolas no Novo Testamento. Como são verdadeiras as palavras de Salomão: "Nada há... novo debaixo do Sol" (Ec 1:9)!
Entretanto, João não se concentrou apenas em problemas. Ele apontou para Deus, o Pai e o Filho; descreveu quem são Eles e o que Eles fizeram por nós, e assim, o que devemos fazer em resposta.
Prévia da semana: Por que cremos que foi João que escreveu essas epístolas? A quem ele escreveu? Quais foram suas preocupações? Como ele tratou essas preocupações? O que João nos disse sobre Jesus? Que promessa podemos tirar desses livros?
Domingo | Ano Bíblico: Sl 78–80 |
Autor e destinatários
A primeira Epístola de João começa sem uma introdução formal. Por alguma razão, o autor não se apresenta. A segunda e a terceira epístola mencionam como autor uma pessoa chamada apenas como "o presbítero". Elas também nos informam a quem elas são endereçadas — uma senhora eleita e também alguém chamado Gaio. Essas informações não são extensas e deixam várias perguntas sem resposta; não obstante, nas próprias epístolas, podemos saber algo sobre quem as escreveu.1. O mesmo estilo e vocabulário parece indicar que o autor de 1, 2, e 3 João é o mesmo. O que essas três epístolas nos dizem sobre ele? Procure perceber algumas das palavras que ele usa para aqueles a quem ele se dirigiu nas epístolas. 1Jo 1:1-3; 2:1, 18; 4:4; 2Jo 1, 12; 3Jo, 1, 13, 14
Obviamente, o autor era testemunha ocular de Jesus. Ele também parecia ter mantido uma comunhão próxima com os membros da igreja a quem escrevia, porque os chamava de "filhinhos", expressão de estima. Ele mantinha posição de liderança na igreja e, mais de uma vez disse que posteriormente esperava visitar aqueles a quem estava escrevendo. A semelhança íntima das frases e temas com o Evangelho de João, bem como o testemunho dos pais da igreja, revelam que ele foi o apóstolo João.
Tudo isso apresenta uma lição muito importante. Como é importante desenvolver um relacionamento bondoso, atencioso e amoroso com os que nos rodeiam! Nessas epístolas, fica muito claro que João amava e se importava com todos e que desejava vê-los fortalecidos no Senhor. Pouca dúvida pode haver de que o amor que ele expressava por eles só confirmava, e muito, o poder de suas palavras. Que lição importante a todos os que buscam ser testemunhas de Jesus e das verdades que Ele nos deu como Igreja!
Uma coisa é ter conhecimento sobre a natureza de Deus, o plano da salvação, a segunda vinda e o dia do sábado. Mas o que acontece ao nosso testemunho se nossa vida não reflete o amor e o caráter de Deus, que criou essas verdades? Talvez você tenha boa compreensão das doutrinas, e isso é bom, mas quanto amor e preocupação pelos outros vêm com a expressão dessas verdades? |
Segunda | Ano Bíblico: Sl 81–85 |
O conteúdo das epístolas
Na primeira epístola de João, encontramos diversos assuntos importantes, apesar de o apóstolo parecer não avançar em um tipo de progressão linear. Essa observação levou alguns estudiosos a concluir que João apresenta seus argumentos em forma cíclica; isto é, ele retorna a seus tópicos, mas sob ângulos diferentes. Assim, as mesmas coisas são discutidas, mas partindo de diversas perspectivas.2. Que assuntos principais João menciona em sua segunda epístola?
a. 2Jo 1-3 | b. 2Jo 4 | c. 2Jo 5, 6 | d. 2Jo 7-11 | e. 2Jo 12, 13 |
Em 2 João, o apóstolo expressa gratidão porque os filhos de uma senhora andam na verdade. Ele também menciona o amor e a obediência e, então, concentra seu discurso nos falsos mestres que já havia mencionado na primeira epístola. Ele emprega novamente a expressão anticristo. Na conclusão, João expressa o desejo de visitar seu público e também transmite saudações.
Como 3 João se relaciona com as duas epístolas que falam de falsos mestres não mencionados na última epístola de João? É possível que as três epístolas tratem de uma situação semelhante mas sob perspectivas diferentes. Enquanto as duas primeiras advertem contra os falsos mestres, a terceira pode mostrar como a liderança da igreja tentou controlar o problema em um caso particular.
Em muitas partes do mundo, a ideia de "ortodoxia doutrinária" é considerada uma coisa medieval; lembra às pessoas algo como a Inquisição, em que as pessoas eram torturadas e mortas porque não eram "ortodoxas" em sua teologia. Consequentemente, muitos fogem da ideia de ortodoxia, argumentando que tudo o que você precisa é amor, sem relação com o ensino. Mas João, apesar da forte ênfase no amor, não fugiu de tratar dos erros teológicos. O que este fato deve nos dizer sobre a maneira de agir em face dos erros teológicos em nossa igreja? |
Terça | Ano Bíblico: Sl 86–89 |
O propósito das epístolas
3. João nos diz repetidamente por que escreveu sua primeira epístola. Quais foram os motivos?
a. 1Jo 1:4 | b. 1Jo 2:12-14 | c. 1Jo 5:13 |
Todas estas declarações são positivas e afirmativas. Porém, o contexto mostra que devem ser entendidas tendo em vista os problemas sérios existentes nas igrejas a que 1 João foi dirigida. A epístola faz declarações fortes sobre falsos mestres. Eles são chamados de anticristos. O termo é encontrado quatro vezes em 1 João e uma vez em 2 João. Além dessas aplicações, não é usado em nenhum outro lugar da Bíblia.
Esses anticristos tinham ideias errôneas sobre Jesus Cristo, que também afetavam seu estilo de vida cristã. Naturalmente, João sentiu a necessidade de enfrentar esses ensinos, e fez isso de maneira poderosa e inflexível.
Apesar disso, o autor pinta um quadro positivo do verdadeiro cristianismo e destaca sua natureza positiva. Ao enfrentar o erro teológico e o erro ético dos falsos mestres, João argumenta em favor da unidade entre Pai e Filho, aceitação do perdão divino e uma vida governada pelo princípio do amor.
Enquanto encoraja os membros da igreja e os adverte contra visões equivocadas de Cristo e do comportamento cristão, ele pode até esperar recuperar alguns daqueles que haviam deixado a igreja.
Em 1 e 3 João, as razões por que ele escreveu as epístolas não são mencionadas, mas essas razões podem ser percebidas. O propósito de 2 João é advertir os membros da igreja contra os ensinos errôneos e ética errônea dos falsos mestres mencionados em 1 João.
De acordo com 3 João, estava havendo uma disputa pelo poder. Diótrefes estava tentando usurpar toda a autoridade. Aparentemente, usando o problema da heresia, ele estava tentando estabelecer sua própria base de poder.
Embora não desprezasse a seriedade desses falsos ensinos, João lidou com eles enfatizando o lado positivo. Aqui, existe um princípio importante para nós. Visto ser fácil nos envolvermos com tanto ardor na batalha contra o erro, ele passa a ser o nosso centro, em vez da verdade. Qual é sua maneira de lidar com o que você julga ser errado: Você se concentra no erro às custas da verdade? Como você pode mudar sua maneira de lidar com os problemas para agir de maneira mais positiva? |
Quarta | Ano Bíblico: Sl 90–99 |
Jesus nas epístolas de João
4. Jesus é achado ao longo de 1 João. Ele está no centro deste livro. Quem é Ele, de acordo com esta Epístola?
a. 1Jo 1:1 | b. 1Jo 1:3; 4:15 | c. 1Jo 2:1 | d. 1Jo 2:22 | e. 1Jo 4:14 |
Embora em 1 João Deus o Pai seja mencionado mais frequentemente do que Jesus, o problema dos ex-membros da igreja, e talvez dos que ainda eram ativos, era com o Filho. Talvez os membros da igreja e os falsos mestres concordassem sobre a natureza do Pai. Mas eles discordavam a respeito de Jesus, Sua humanidade e Sua divindade. A questão era se Jesus "havia vindo em carne" (1Jo 4:2) ou não e se "era o Cristo" (1Jo 2:22).
Em meio a tudo isso, João afirma claramente que é impossível separar Pai e Filho. Mesmo em nossos dias, alguns, inclusive cristãos, pensam que podem ter comunhão com Deus o Pai sem se preocupar com Jesus. Para eles, Jesus não passa de um ser humano maravilhoso. No entanto, João é claro: Se você tem conhecimento sobre Jesus mas não O aceita como Messias e Filho de Deus, você não pode manter um relacionamento de salvação com Deus o Pai.
A Epístola de 1 João contém 105 versos. O nome de Jesus aparece em aproximadamente 45 deles. O que isso me diz sobre a posição de destaque de Jesus nessa epístola? Que papel tem Jesus em sua compreensão da verdade? Você se encontra tão ocupado com datas, diagramas e doutrinas a ponto de não ter tempo para conhecer Jesus, Seu perdão e graça? Neste caso, como você pode mudar? Por que você deve mudar? (Veja Jo 17:3.) |
Quinta | Ano Bíblico: Sl 100–105 |
O ministério de Jesus nas epístolas de João
As epístolas de João não só mostram Jesus sob perspectivas diferentes, dizendo que Ele existe desde o princípio (1Jo 1:1), veio em carne (1Jo 4:2), e permaneceu justo, puro e sem pecado (1Jo 2:1; 3:3, 5); como também enfatizam Seu ministério.
Quem é Jesus e o que Ele faz são questões intimamente relacionadas. Negar Sua divindade ou humanidade também significa negar Seu ministério como Salvador e Senhor, como exemplo. A salvação por meio de Jesus depende da natureza divino-humana de Jesus. Sem uma correta compreensão dessa natureza, você pode chegar a uma compreensão diferente do plano de salvação e do problema do pecado. O pecado pode ser considerado sem importância ou até negado (1Jo 1:6-10), atitude que seguramente, de uma forma ou de outra, haverá de influenciar o comportamento e a ética cristãos.
5. O que João nos diz sobre o ministério e a obra de Jesus? Que promessas temos por causa do que Jesus fez ou está fazendo por nós agora?
a. 1Jo 1:7 | b. 1Jo 3:8 | c. 1Jo 3:16 | d. 1Jo 5:18 |
O que Jesus fez por nós como nosso Salvador e o que está fazendo por nós como nosso Advogado exige uma resposta de nossa parte. Perdão do pecado, certeza da salvação, dom do Espírito Santo, esperança da segunda vinda e promessa de que seremos semelhantes a Ele e O veremos como Ele é não podem deixar nosso coração sem uma resposta de amor. Cremos nEle, O amamos, O seguimos, obedecemos a Ele e permanecemos nEle e em Seus ensinos.
Quais das promessas mencionadas acima significam mais para você? Por quê? Quais você talvez não esteja vendo cumprir-se em sua vida tanto quanto gostaria? Por que deve estar acontecendo isso, e o que você pode fazer a fim de ver cumprir-se muito mais a riqueza dessas promessas? |
Sexta | Ano Bíblico: Sl 106–110 |
Estudo adicional
Leia I João de uma vez para obter uma avaliação dessa importante epístola.
"Enquanto os anos passavam e o número dos crentes aumentava, João trabalhava pelos irmãos com crescente fidelidade e devotamento. Os tempos eram cheios de perigo para a igreja. Enganos satânicos existiam por toda parte. ... Alguns que professavam a Cristo pretendiam que Seu amor os libertara da obediência à lei de Deus. Por outro lado, muitos ensinavam que era necessário observar os costumes e cerimônias judaicos; que a mera observância da lei, sem fé no sangue de Cristo, era suficiente para a salvação. Outros mantinham que Cristo fora um homem bom, mas negavam Sua divindade. Alguns que simulavam ser leais à causa de Deus, eram enganadores e, na prática, negavam a Cristo e Seu evangelho. Vivendo eles mesmos em transgressão, introduziam heresias na igreja. Muitos eram assim levados a um labirinto de ceticismo e engano.
"João enchia-se de tristeza ao ver surgirem na igreja esses venenosos erros. Viu os perigos a que a igreja seria exposta e enfrentou a emergência com prontidão e decisão. As epístolas de João respiram o espírito de amor. É como se ele tivesse escrito com a pena molhada no amor. Mas, quando entrou em contato com os que estavam a quebrar a lei de Deus, embora declarando estar vivendo sem pecado, não hesitou em adverti-los de seu perigoso engano" (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 553, 554).
Perguntas para consideração
1. Leia a citação de Ellen G. White acima. Suponha que ela estivesse escrevendo para a igreja de hoje. O que ela poderia escrever? Isto é, quais são os desafios teológicos que a igreja enfrenta hoje? Como eles se assemelham aos que João enfrentava? O que podemos aprender com João para lidar corretamente com esses erros?
2. Como adventistas, cremos que nos foram dadas muitas verdades que outras igrejas não têm. (Afinal, se tivessem essas verdades, que propósito teríamos como adventistas?) Ao mesmo tempo, como podemos, como igreja, refletir melhor o amor e a generosidade que devem acompanhar nosso testemunho? Como você pode, como classe ou como pessoa, ajudar sua igreja local a manifestar melhor o amor de Deus? É assustador pensar em quantos que, atraídos à nossa mensagem, nunca a aceitaram por causa da falta de bondade, graça e amor expresso pela igreja. Podemos e devemos fazer melhor.
Respostas sugestivas:
Pergunta 1: Veja nota; João tinha muita intimidade com seus destinatários.
Pergunta 2: Verdade, amor fraternal, advertência contra os anticristos.
Pergunta 3: Para completar sua alegria; pelo crescimento cristão dos seus destinatários; pela certeza da salvação.
Pergunta 4: O Verbo da vida, Filho de Deus, advogado, o Cristo, Salvador.
Pergunta 5: Nos purifica de todo pecado, veio para destruir o pecado, deu Sua vida por nós, guarda Seus filhos.
Lição 01 - Jesus e as epístolas de João - Auxiliar da Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira
A lição em resumo
Texto-chave: 1 João 1:5-7
O aluno deverá...
Saber: Entender que o sacrifício e a intercessão de Jesus em nosso favor afetam nossa maneira de viver.
Sentir-se: Confiante de que podemos ter uma vida cristã positiva em Jesus.
Fazer: Desenvolver relacionamentos bondosos e atenciosos.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Saber: O sacrifício de Jesus exige resposta
A. Como o sacrifício e a intercessão de Jesus afetam nossa atitude para com o pecado?
B. Como Seu sacrifício afeta nosso comportamento moral?
C. Como a resposta ao sacrifício de Jesus afeta nossos relacionamentos com os outros?
II. Sentir: Manter atitude positiva
A. "Deus é luz" e nos oferece vida à Sua luz; mas, às vezes, deixamos de viver nessa luz. O que impede isso?
B. Que efeito esse viver na luz tem sobre nossos sentimentos a respeito dos que nos rodeiam, tanto os cristãos como os não-cristãos?
C. De que maneiras a permanência na luz pode nos ajudar a ser positivos a respeito das pessoas e das situações?
III. Fazer: preocupando-nos com os outros
A. De que maneiras práticas podemos lidar com as diferenças entre a maneira de Jesus tratar as pessoas e a nossa?
B. Mencione todas as maneiras possíveis de que se lembra de sermos cristãos amorosos e amáveis.
Resumo: João enfrentou sem temor os falsos ensinos, destacando a verdade positiva do sacrifício e da intercessão de Jesus por nós. Nossa compreensão do que Jesus fez será refletida em relacionamentos cálidos e amorosos.
Ciclo do aprendizado
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Comente: Uma importante característica das três epístolas é a ênfase na singularidade do cristianismo. O autor faz isso mediante uma série de contrastes: luz e trevas (1Jo 1:6); Cristo e o anticristo (1Jo 2:18; 2Jo 7); verdade e falsidade (1Jo 2:4); ser de Deus e estar no mundo (1Jo 4:4, 5); o espírito da verdade e o espírito do erro (1Jo 4:6). Esses contrastes são absolutos? Ou existem áreas cinzentas entre os extremos? Dê razões que apoiem suas respostas.
Descubra: Peça que os membros leiam os versos a seguir e descubram o propósito das cartas de João:
1Jo 1:4
1Jo 2:1
1Jo 2:26, 27
1Jo 5:13
2Jo 4
3Jo 2
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Comentário Bíblico
Quem escreveu as epístolas, e por quê? Qual é a mensagem central das três epístolas? Na busca dessas respostas, destaque a autoridade, a mensagem e o propósito das epístolas. Tenha em mente que a revelação de Deus é infinita e atua como uma luz para nos guiar em tempos de caos, confusão e desesperança.
I. As epístolas de João: Seu autor e sua autoridade
A segunda e a terceira epístolas foram escritas pela pessoa que se apresenta como "o presbítero". As duas cartas contêm temas comuns de amor, verdade e obediência (2Jo 3, 5, 6; 3Jo 3, 6, 11, 12). Preocupações semelhantes são encontradas também em 1 João, demonstrando que as três cartas foram escritas pelo mesmo ancião.
Quem é esse ancião? Uma comparação da primeira epístola desse ancião com o quarto Evangelho do Novo Testamento revela muitos temas comuns, que podem nos ajudar a identificar quem é ele. Por exemplo, ambas falam de:
Princípio – 1Jo 1:1; Jo 1:1
A plenitude da alegria – 1Jo 1:4; Jo 15:11
O novo mandamento – 1Jo 2:8; Jo 13:34
O novo nascimento – 1Jo 3:9; Jo 3:1-6
Vida eterna – 1Jo 2:25; 5:11, 13; Jo 3:16; 10:28; 17:2, 3
Negar o Filho é o mesmo que negar o Pai – 1Jo 2:23; Jo 15:23
Amar uns aos outros – 1Jo 3:11; Jo 13:34
O mundo nos odeia – 1Jo 3:13; Jo 15:18
"O Espírito da verdade" – 1Jo 4:6; Jo 14:17
Deus enviou Seu Filho – 1Jo 4:9; Jo 3:16
Essas semelhanças nos levam a concluir que o "presbítero" que escreveu as três epístolas é o mesmo que escreveu o quarto Evangelho. O escritor do quarto Evangelho é simplesmente João, o discípulo a quem Jesus amava (Jo 21:7, 20-24). A autoridade de João para condenar a heresia, defender a verdade e confirmar a comunhão de amor e luz vem do fato de que ele era testemunha ocular da vida e da missão do Salvador. João começa a primeira epístola com o centro do manifesto cristão: "O que era desde o princípio... o Verbo da vida" (v. 1). Esse verso é muito semelhante a João 1:1-3, 14 onde são registradas a eternidade de Jesus, o Verbo e Sua jornada para a vida humana. A mensagem de João tem raízes "no princípio" e seu desígnio é nos dar certeza "para que a nossa alegria seja completa".
Comente: João nos deu três escritos significativos: o Evangelho, as epístolas e o livro de Apocalipse. Cada um deles fala de Jesus de maneira inigualável. Destaque algumas dessas formas. Que quadro elas nos dão de Jesus?
III. As epístolas de João: mensagem e propósito
Com a aproximação do fim de sua vida, João estava aflito por ver que falsos mestres estavam invadindo a igreja. Seus ensinos eram contrários ao que fora revelado inicialmente por Jesus. Estavam fundamentados na filosofia grega e no paganismo romano. Esses ensinos incluíam: (1) negação da encarnação de Cristo (1Jo 4:2, 3); (2) Pouca importância da natureza do pecado (1Jo 1:8-10; 3:4-8); (3) negação da necessidade da obediência (1Jo 1:5, 6); (4) negligência do mandamento do amor (1Jo 2:8-10; 4:20; 2Jo 6); (5) rebelião contra o apóstolo (3Jo 9-11).
A fim de proteger a igreja contra essas e outras doutrinas falsas, o apóstolo idoso escreveu suas cartas. Ele estava cheio de dor e preocupação pela situação, mas também sentia esperança de que os erros podiam ser corrigidos e os corações, curados.
Que antídoto perfeito o apóstolo propunha contra essas heresias? Ele só conhecia uma resposta: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam" (1Jo 1:1). é a resposta. O Jesus eterno, o Jesus real, o Jesus verdadeiro, o Jesus Salvador. Conheça-O, e todos os demais conhecimentos devem ser colocados sob Sua sujeição. Ame-O, e a alegria e a vida eterna invadirão sua vida. Aceite-O, e o pecado não mais terá poder sobre você, e o anticristo não terá espaço para entrar. Como disse em seu Evangelho, ele continuou a dizer em suas epístolas: Jesus é tudo. Sem Ele, não somos nada.
Pergunta para reflexão:
O fato de ter sido testemunha ocular do ministério de Cristo deu a João a autoridade necessária para a proclamação do evangelho (1Jo 1:1-4). Para nós, que não somos testemunhas oculares, qual é a base de nossa fé e certeza, e por quê? (Veja 1Co 10:11; 2Tm 3:16, 17; 2Tm 2:15; 2Pe 1:16-21; Jo 14:6; 16:6-13.)
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Perguntas para reflexão
1. "No princípio, criou Deus..." (Gn 1:1). "No princípio era o Verbo" (Jo 1:1). "O que era desde o princípio" (1Jo 1:1). Comente a relação entre essas três referências ao "princípio". Como se relacionam com a fé e a prática cristã?
2. Quem sou eu? Por que estou aqui? Aonde estou indo? Essas são perguntas que as religiões e filosofias tentam responder. Depois de estudar esta lição, qual é sua resposta?
3. Muitos cristãos diriam: "Tudo de que precisamos é Jesus; não precisamos de doutrinas". Por que a doutrina é importante para a fé e a vida cristã? E por que só a doutrina não é suficiente?
Pergunta de aplicação
Segundo João 9 fala da "doutrina de Cristo" que estava sob ataque durante o tempo de João. Isso é verdade hoje? Neste caso, como?
"Para que a nossa alegria seja completa" é uma preocupação-chave de 1 João 1:4. Como você experimentou esta alegria?
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Se o espaço permitir, componha um trecho musical ou cante uma seleção de hinos que celebrem a alegria e certeza da salvação. Execute a composição em classe ou tire tempo para um serviço especial de cânticos em que a classe possa se reunir para cantar as canções.
Tome tempo para exemplificar situações em que os membros da classe enfrentam os enganos contra os quais João adverte em suas epístolas. Como os membros da classe podem usar o que aprenderam na lição desta semana para sobrepujar os falsos ensinos e falsas doutrinas?
Lição 1– Jesus e as Epístolas de João - Subsídios Para a Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira
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Lição 1– Jesus e as Epístolas de João |
José Carlos Ramos – D.Min
A lição começa se referindo ao fato de que a comunidade cristã em que o escritor de 1, 2 e 3 João cumpria seu ministério se via exposta à veiculação de falsidades e enganos que colocavam em risco a estabilidade da igreja e a unidade no amor, na fé, e na doutrina. Isto forma o contexto histórico das epístolas.
Determinados elementos perambulavam entre as congregações (e até pelas casas dos membros, ver 2Jo 10), alegando ser portadores de nova luz sobre a natureza de Deus, de Jesus Cristo, do pecado, etc., e alardeando a posse de um conhecimento superior de realidades divinas, com a prerrogativa de entreter especial comunhão com Deus. Havia quem discordasse também da forma como a igreja era administrada e conduzida, e se impunha com novas ideias e conceitos, e diferentes critérios e normas por cuja divulgação intentava a preeminência (3Jo 9).
Alguma coisa parecida com o que se vê em nossos dias não é mera coincidência, pois, quanto mais nos aproximarmos do fim, mais o diabo se desdobrará para intensificar seus embustes e seu empenho por dividir e, se possível, fragmentar a igreja. Velhas heresias vêm novamente à tona, agora em novas roupagens e com nova aparência de piedade e, portanto, mais danosas e fatais do que sempre foram. Daí o imperativo de merecerem essas epístolas nossa atenta consideração, pois nada do que acontece debaixo do sol é novo (Ec 1:9, 10). Cumpre-nos estar vigilantes e firmemente fundamentados na Palavra, de forma a dizermos "não" ao engano cada vez que ele insurgir.
É interessante o destaque da lição: embora o escritor combatesse ciosamente o engano, ele não se deixava levar por uma aparente necessidade de dissecá-lo e desmascará-lo ponto por ponto. Ele estava mais preocupado em exaltar a verdade e, com ela, Jesus, para que seus leitores fossem ainda mais atraídos a Ele, e mais incentivados a responder positivamente ao Seu amor. Esta é sempre a melhor resposta a qualquer desvio da fé, e seria, portanto, a forma correta de reagir também às heresias modernas.
Mas acima de tudo, temos que ser movidos pelo princípio do amor, o grande tema destas epístolas. Desse tema decorre o verdadeiro cristianismo, evidenciado na obediência irrestrita aos mandamentos de Deus, no interesse esmerado por Sua obra e no afeto despretensioso e espontâneo por nossos semelhantes, principalmente os da fé. Esse princípio preservará a fraternidade, a união, a concórdia e a paz no seio da igreja, imprescindíveis para a identificação do povo de Deus em meio a um mundo turbulento, enganoso e mau.
Domingo, 28 de junho
I. Autor e destinatários
Tem havido entre os estudiosos alguma controvérsia quanto a quem teria escrito 1, 2 e 3 João. Alguns atribuem autoria diferente a cada epístola; outros imaginam que esses documentos não se originaram de duas ou três pessoas, menos ainda de uma, mas de alguma comunidade. Há também aqueles que lhes atribuem autoria desconhecida; outros chegam a dizer que esses três documentos, na forma como constam hoje em nossas Bíblias, são, em realidade, fragmentos de uma ou mais produções literárias abrangentes, cuja maior parte se perdeu, e que circularam entre os cristãos por volta do fim do primeiro século.
Essas diferentes hipóteses são apenas fruto de especulação e não têm nenhum fundamento. Não vemos razão concludente para não nos situarmos, como igreja, entre aqueles que esposam o ponto de vista tradicional de que o escritor das três epístolas foi o apóstolo João, o discípulo amado. Cremos também que ele foi o autor do quarto Evangelho e do Apocalipse, embora alguns admitam a autoria joanina das epístolas e a neguem ou para o Evangelho, ou para o Apocalipse, ou para ambos. Mas se você possui o Comentário Bíblico Adventista, poderá apreciar o paralelo entre 1 João e o quarto Evangelho, registrado às páginas 623 e 624 do 7º volume. O paralelo é tão preciso que não permite qualquer dúvida quanto à mesma autoria para os dois documentos.
A divergência quanto à autoria das epístolas ocorre, em parte, pelo fato de que o escritor não se identifica formalmente nesses documentos. É verdade que um tipo de identificação aparece em 2 e 3 João, onde o escritor se apresenta como "o presbítero" (v. 1). Mas isso é um tanto vago e aponta mais para o que ele era e não paraquem era.
A falta de identificação, entretanto, não conspira contra a posição tradicional. Ela acaba confirmando, pelo menos, a autoria única dos escritos joaninos. Anonímia, nesse aspecto, é uma característica do quarto evangelho, e, portanto, não é surpresa que se faça presente nas epístolas. Quanto ao Apocalipse, o escritor se identifica apenas pelo nome João (1:1, 4, 9; 22:8), já muito comum naquela época. A impressão que temos é de que ele se esforça ao máximo para não se projetar através de seus escritos, o que se ajustaria à postura modesta do convertido João.
Anonímia, portanto, pode ser considerada um tipo de evidência interna, pelo menos indireta, da autoria joanina das epístolas. Outra evidência desta natureza é que o escritor fala com autoridade apostólica e se declara uma testemunha ocular dos fatos ligados a Cristo (ver 1Jo 1:1-4; 4:14). A esse respeito, Marshall afirma: "...desde que a mais plausível interpretação de 1Jo 1:1-4 é que o autor reiterou ser uma testemunha ocular da vida terrena de Jesus, e desde que, como é sabido, o Evangelho de João foi atribuído a um dos Seus possíveis discípulos (Jo 21:24), é uma atrativa solução ao nosso problema [de autoria] dizer que João, o filho de Zebedeu, conhecido também como 'o presbítero', foi o autor do Evangelho e das Epístolas" (I. Howard Marshall, The Epistles of John, p. 43). A lição lembra que ele, na qualidade de líder, mantinha um relacionamento chegado e afetivo com os destinatários, e que planejava visitá-los em breve (cp. 3Jo 10).
Às evidências internas se juntam as externas fundamentadas no testemunho patrístico provindo, dentre outros, de Papias, Policarpo e Irineu. Quanto à ocasião em que as epístolas foram escritas, entende-se, pelo próprio conteúdo das mesmas, que a última década do primeiro século seja a mais provável, tomando-se em consideração que alguma forma incipiente de gnosticismo, que, já nos dias de Paulo, ameaçava a homogeneidade da igreja (ver, por exemplo, a epístola aos Colossenses), veio a se intensificar nessa época; também para isso concorre a tradição patrística.
Os destinatários seriam aqueles que integravam a chamada "comunidade do discípulo amado", uma coletividade reunindo determinado número de congregações, equivalendo mais ou menos, diríamos hoje, a um grande distrito pastoral, ou a uma Associação de pequeno porte. Segundo a tradição, João passou seus últimos anos na Ásia Menor, com especial referência à cidade de Éfeso, que poderíamos considerar a sede daquele grande distrito.
Segunda e Terça, 29 e 30 de junho
II. Conteúdo e propósito das epístolas
Para o estudo desta parte da lição é importante uma leitura preliminar das três epítolas joaninas; são apenas 133 versículos e uma primeira leitura poderá ser feita numa única assentada objetivando adquirir uma visão geral delas. Em seguida, faça uma segunda leitura progressiva e ponderada, observando as colocações do escritor, os perigos contra os quais ele adverte os leitores e os pontos capitais que ele aborda com suas implicações para a vida cristã. Observe seu empenho pela integridade da igreja movido por seu desvelo em prol da segurança espiritual dos membros, e por seu grande anseio no sentido de que ninguém perca seu real companheirismo com Jesus.
Esta leitura familiarizará o leitor com o conteúdo e o propósito das epístolas, refletindo sua natureza e seu caráter. Claramente, 3 João se apresenta como carta pessoal, dirigida "ao amado Gaio" (v. 1), provavelmente um dos principais membros da comunidade cristã supervisionada pelo missivista. 2 João deve ser considerada uma epístola, salvo se a "senhora eleita", a quem é dirigida (v. 1), fosse uma figura feminina de destaque na comunidade, o que é improvável. Mulher, no Novo Testamento, é símbolo da igreja (2Co 11:2; veja também Ef 5:25-29 e Ap 12), e a "senhora" aqui seria a personificação de uma congregação; os "filhos" da "senhora" seriam os membros da congregação a quem o missivista se dirigia. Na saudação final, ele se referiu aos "filhos de tua irmã eleita" (v. 13); sem dúvida, trata-se dos membros de outra congregação, essa localizada no próprio domicílio do escritor, certamente de onde ele era membro.
Já 1 João é mais que uma carta ou mesmo epístola (em que pese o fato de ser assim conhecida), pois o estilo e conteúdo não se ajustam inteiramente a essa forma literária: faltam-lhe remetência (missivista e local de envio), destinação (a quem foi enviada e para onde), e uma saudação formal tanto de abertura como de encerramento. Nesse aspecto, o documento distancia-se consideravelmente, em seu formato, das epístolas paulinas, das universais (como Tiago e 1 e 2 Pedro), e mesmo de 3 João. Ela se aproxima de Hebreus, que omite a saudação inicial e a indicação do remetente e dos destinatários.
Estudiosos têm tentado definir a qualidade de 1 João. Extraindo uma síntese dos diferentes pareceres, a epístola seria uma palavra pastoral de exortação (a exemplo de Hebreus ― veja 13:22) e de acautelamento (contra os falsos ensinos), constituída, a meu ver, de excertos de sermões do próprio escritor. Daí a maneira um tanto intermitente como os temas são expostos; não há, como a lição destaca, uma progressão linear na argumentação, a qual se desenvolve numa "forma cíclica". Falta, diríamos, uma abordagem sistemática dos assuntos, isto é, com uma sequência lógica que faculte uma transição natural, espontânea, correlata, de um item para outro; por isso, é mais fácil estabelecer, não uma estrutura (embora possível; veja abaixo), mas um esboço da epístola, o qual inclui uma afirmação sobre:
01) A Divindade – 1Jo 1:5; 3:9, 10, 20, 21; 4:8, 12, 16; 5:11, 16.
01.1) O Pai – 1Jo 1:2; 2:16, 22, 23; 3:1; 2Jo 3.
01.2) O Filho (veja relação no comentário de quarta e quinta) – 1Jo 1:1, 2; 2:23; 3:8, 4:9, 15; 5:5, 6, 9, 10-12, 20; 2Jo 3.
01.3) O Espírito Santo – 1Jo 3:24; 4:2, 13; 5:6, 8.
02) A Palavra de Deus – 1Jo 1:10; 2:5, 7, 14.
03) A vontade de Deus – 1Jo 2:17; 5:14.
04) Os Mandamentos de Deus – 1Jo 2:3, 4; 3:22-24; 4:21; 5:2, 3; 2Jo 4, 6.
05) A encarnação – 1Jo 4:2, 9, 10, 14; 5:6, 20; veja também 2Jo 7.
06) A salvação por meio de Jesus (a expiação) – 1Jo 1:7; 2:1, 2, 12; 3:5, 16; 4:9, 10, 14; 5:10-12.
07) A fé e o crer em Jesus – 1Jo 3:23; 5:1, 4, 5, 10, 13.
08) A filiação divina do crente – 1Jo 3:1, 2, 10; 5:2.
09) Conhecer a Deus (implícito que é por Jesus, veja Jo 1:18) – 1Jo 4:6-8.
10) A volta de Jesus – 1Jo 2:28; 3:2, 3.
11) O juízo – 1Jo 4:17.
12) O novo nascimento – 1Jo 2:29; 3:9; 4:7; 5:1, 4, 18.
13) O amor – 1Jo 3:16; 4:7, 8, 10, 16-18; veja também 2Jo 3, 6.
14) O amor de Deus – 1Jo 2:5, 15; 3:1, 17; 4:9, 10, 12, 16, 19; 5:3.
15) O amor humano – 1Jo 4:19; veja também 2Jo 1; 3Jo 6.
16) O amor a Deus – 1Jo 4:10, 19-21; 5:1, 2.
17) O amor fraternal – 1Jo 2:10; 3:10, 11, 14, 17, 18, 23; 4:7, 8, 11, 12, 19-21; 5:1, 2; veja também 2Jo 5.
18) O amor ao pecado – 1Jo 2:15.
19) Efeitos éticos da salvação alcançada em Cristo – 1Jo 2:3-6, 17, 29; 3:6, 9, 10, 14, 22, 24; 4:7; 5:2, 3, 18; veja também 2Jo 4, 6; 3Jo 5, 11.
20) A oração – 1Jo 3:22; 5:14, 15.
21) Comunhão – 1Jo 1:3, 6, 7.
22) Conhecer a Deus – 1Jo 2:3, 4, 13, 14; 3:1, 6; 4:6-8.
23) Pertencer a Deus – 1Jo 4:4, 6; 5:19.
24) A permanência em Deus – 1Jo 2:6, 10, 24, 27, 28; 3:6, 24; 4:13, 15, 16.
25) A permanência de Deus em nós – 1Jo 2:14, 24, 27; 3:9, 15, 17, 24; 4:12, 15, 16; veja também 2Jo 2, 9.
26) O testemunho de Deus – 1Jo 5:9, 10.
27) O testemunho cristão – 1Jo 1:2; 4:3, 3, 14, 15; veja também 3Jo 3, 6, 12.
28) Vida – 1Jo 1:1, 2; 3:16; 5:11, 12, 16.
29) Vida eterna – 1Jo 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20.
30) Dualismo bem X mal – 1Jo 3:12; veja também 3Jo 11.
31) Dualismo luz X trevas – 1Jo 1:5; 2:8-11.
32) Dualismo vida X morte – 1Jo 3:14; 5:16.
33) Dualismo verdade X mentira – 1Jo 1:6, 8; 2:4, 21, 22, 4:6.
34) O diabo – 1Jo 2:13, 14; 3:8; 5:18, 19.
35) O mundo e o pecado – 1Jo 2:15-17; 3:1, 4, 8, 9, 13; 5:4, 16, 17, 19.
36) A filiação maligna dos ímpios – 1Jo 3:10-12.
37) Os falsos mestres – 1Jo 2:18, 19, 22; 4:1, 3, 4-6; veja também 2Jo 7, 9-11.
Os três documentos contêm um sabor apologético. Erros específicos, que estavam sendo divulgados, são zelosamente combatidos mediante a reiteração de verdades fundamentais do cristianismo autêntico. Para o escritor, o melhor método de oposição às trevas é fazer a luz brilhar. Em outras palavras, o erro e o engano devem ser confrontados com a verdade, o mais poderoso antídoto para o falso ensino.
Vê-se na relação acima que o diabo, o mundo, o pecado e os falsos mestres, em comparação com outros assuntos, ocupam espaço relativamente pequeno. Conforme já dito, o escritor sagrado se preocupou mais em salientar verdades que os falsos ensinos ofuscavam; verdades inclusive conhecidas dos destinatários (1Jo 2:21). Mas por que, então, lhas anunciou novamente? Para instar com eles a que permanecessem nelas (v. 24; veja 2Jo 8, 9). Esse foi o grande propósito das epístolas.
Seu empenho foi reforçado com o emprego de dualismos (veja os números 30-33), úteis para realçar o contraste entre as coisas de Deus e as do maligno. Então, visto que os dissidentes e falsos mestres se achegavam a eles com a pretensão de ser portadores de "nova luz", lhes lembrou que não tinham necessidade de que alguém os ensinasse (v. 27); se se abeberassem dessa "nova luz", na realidade uma "velha treva", seriam desencaminhados, pois os falsos mestres só tentavam enganá-los (v. 26). Daí insistir com eles para que permanecessem naquilo que, desde o princípio, haviam aprendido (v. 24, 27).
Em 2 João, o escritor transmitiu uma admoestação relacionada com o falso ensino: "Acautelai-vos, para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão. Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece, não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más" (v. 8-11).
Finalmente, em 3 João, ele deixou transparecer sua preocupação com alguém que agia deslealmente na disputa de autoridade, e aproveitou o ensejo para apelar a Gaio a que não seguisse aquele mau exemplo (v. 9-11). Ao mesmo tempo, fez uma referência positiva a Demétrio (v. 12), outro membro fiel.
Assim, o combate a dissidentes, e seu falso posicionamento e ensino, é fundamental nas epístolas joaninas, principalmente a primeira. Embora, segundo os estudiosos dessa parte das Escrituras, seja difícil o reconhecimento de uma estrutura do conteúdo de 1 João, esse fato (o combate a dissidentes) mais o detalhe de que o escritor endereçou aos seus destinatários uma palavra de exortação facultam-me estabelecer a seguinte estrutura sugestiva desse documento, reunindo quatro blocos exortativos entremeados por referências diretas aos dissidentes:
Introdução ― 1:1-4
1ª parte
Exortação (1) – 1:5-2:17
Os anticristos – 2:18-26
Exortação (2), conclusiva – 2:27-29
2ª parte
Exortação (3) – 3:1-24
Os falsos profetas – 4:1-6
Exortação (4), conclusiva – 4:7-5:19
Conclusão – 5:20, 21
Justifico esta estrutura com o seguinte raciocínio: Como visto, João se preocupou em alertar os membros de sua comunidade pastoral quanto à dissidência e a mensagem deletéria por eles veiculada. Ele o fez exaltando a verdade (como ela é em Cristo) e insistindo na coerência que deve ocorrer entre o conhecê-la e o vivê-la. Esse é o conteúdo exortativo inicial (1:5-2:17). Isso feito, ele faz uma breve, porém direta, alusão aos dissidentes, classificando-os de "anticristos" (v. 18-26). Ele conclui esta parte relembrando os destinatários da unção que haviam recebido de Deus, e apelando-lhes a que permanecessem firmes em Jesus (v. 27-29).
Em seguida, novamente em termos exortativos, ele comenta um pouco o grandioso privilégio que os crentes desfrutam pelo conhecimento e vivência da verdade: o de serem "filhos de Deus", isto é, membros de Sua família, com as implicações daí decorrentes, principalmente em termos da união com Ele, assim como vivem em mútua união os membros de uma família venturosa.
Feita esta abordagem (que toma todo o capítulo 3), João outra vez faz uma alusão direta aos dissidentes (4:1-6), para, então, voltar a se dirigir pastoralmente aos seus destinatários (4;7-5:19). Ele conclui a epístola reafirmando a união com Deus através da união com Cristo (5:20, 21).
Quarta e Quinta, 1º e 2 de julho
III. Jesus e Seu ministério nas epístolas de João
João foi um dos amigos mais íntimos de Jesus (sempre aconchegado a Ele a ponto de ter recostado a cabeça em Seu peito e sentido o pulsar do Seu coração, Jo 13:23, 25). Ninguém melhor que o discípulo amado para falar de Jesus e do Seu ministério. Num plano histórico, ele cumpriu essa tarefa escrevendo o quarto Evangelho. Nas Epístolas, ele o fez num plano pastoral, apresentando Jesus e Sua obra, incluindo as implicações para a vida cristã daí derivadas, como a melhor resposta às heresias, tanto quanto para reafirmar a fé na verdade por parte dos crentes, alguns dos quais poderiam já estar vacilando.
Embora o Pai seja mais mencionado, como a lição afirma, Jesus é a figura central das epístolas joaninas. Termos relativos a Ele foram empregados pelo escritor com a seguinte frequência:
- O próprio nome Jesus – 14 vezes (12 em 1Jo e duas em 2Jo).
- Cristo – também 14 vezes (10 em 1Jo e 4 em 2Jo).
- Filho – 24 vezes (22 em 1Jo e duas em 2Jo).
- Vida – três vezes (1Jo 1:1 e 5:20).
- Aquele que era desde o princípio – duas vezes (1Jo 1:1; 2:14).
- Aquele que nasceu de Deus – uma vez (1Jo 5:18).
- Senhor – uma vez (2Jo 3).
- Salvador – uma vez (1Jo 4:14).
- Palavra ou Verbo – uma vez (1Jo 1:1).
- Deus verdadeiro – uma vez (1Jo 5:20).
- Santo – uma vez (1Jo 2:20).
- Advogado (paráklētos) – uma vez (1Jo 2:1).
- "Nome" (forma genérica subentendida de Jesus e Sua obra) – uma vez (3Jo 7).
Devemos indagar como Jesus e Seu ministério são abordados diante do falso ensino que distorcia a realidade sobre Ele.
Começamos por notar que o nome Jesus, seguido do título Cristo, aparece dez vezes, todas em 1 João; isso é significativo.
A dissidência gnóstica, que João estava combatendo, afirmava que Cristo não deveria ser confundido com Jesus, o vulto histórico que viveu na Palestina, e que, embora extraordinário, era um homem comum, filho natural de José e Maria. Cristo, entretanto, era um ser espiritual, celestial e divino. Jesus e Cristo, portanto, eram distintos um do outro. Cristo Se havia juntado a Jesus por ocasião do batismo, mas O abandonou pouco antes da cruz. Assim, a morte de Jesus não reunia nenhum valor salvífico. Ele fora apenas mais um mártir entre outros.
Com o emprego da construção Jesus Cristo, João estava contrariando essa teoria absurda. Não há absolutamente qualquer tipo de dicotomia entre Jesus e Cristo. Foi por essa mesma razão que João também afirmou: "Este é Aquele que veio por meio de água [alusão ao batismo] e sangue [alusão à cruz], Jesus Cristo [o nome e o título]; não somente com água [o que era afirmado por dissidentes], mas com a água e com o sangue" (1Jo 5:6).
Com isso, o apóstolo demolia também o docetismo (do verbo grego dokéō, parecer), uma ramificação gnóstica mais radical que negava a possibilidade de Deus, e dos seres intermediários que atuavam entre Ele e o mundo, contatarem a matéria, pois essa era considerada essencialmente má. Para os docetas, o corpo de Jesus era fantasmagórico, apenas uma sombra, uma aparência. Assim, a presença de Jesus entre nós, em carne humana real, era negada. O corpo dEle era um perfeito disfarce. Em outras palavras, segundo esse ponto de vista, o milagre da encarnação tinha sido uma grande farsa.
João se voltou veementemente contra tal posição, afirmando categoricamente, com a autoridade do último apóstolo ainda vivo, que Jesus viera "em carne" (1Jo 4:2), tanto que ele O havia tocado, apalpado, etc. (1Jo 1:1), e que, quem negasse as condições do Cristo encarnado estaria cumprindo o papel de anticristo (2Jo 7). Ter Jesus Cristo vindo em carne, todavia, não significa que Ele tivesse o mínimo vestígio de pecado. Ele não só não cometeu pecado; mais que isso, "nEle não há pecado" (1Jo 3:5).
O emprego da fórmula Filho de Deus (8 vezes, ou 9 se levamos em consideração "Filho do Pai" de 2Jo 3) também foi intencional para combater o falso ensino. Como já dito, o gnosticismo considerava a matéria essencialmente má, e afirmava que Deus, portanto, não poderia ter feito o mundo, pois este é matéria, e Ele não tocaria algo essencialmente mau.
Assim, os gnósticos criavam, eles mesmos, um impasse do qual tentavam sair, ou com a ideia docética vista acima, ou com a teoria dos vários aeons, ou logói,os "filhos de Deus", considerados seres intermediários entre Deus e a matéria, e que agiam no cumprimento de Seus propósitos; Cristo era apenas um deles. Como os gnósticos "cristãos" equiparavam esses aeons aos anjos mencionados na Bíblia, Cristo, com isso, era rebaixado ao nível de um desses.
João combateu essa outra teoria absurda deixando claro que Jesus Cristo era o Filho de Deus (unigênito, ou único de Sua classe, conforme claramente exposto no quarto Evangelho); Aquele pelo qual tanto a criação como a redenção haviam sido executadas, sendo Ele mesmo "o verdadeiro Deus" (1Jo 5:20). Só assim Ele pôde ser Salvador. Como a lição enfatiza, "negar Sua divindade ou humanidade também significa negar Seu ministério como Salvador e Senhor, como exemplo. A salvação por meio de Jesus depende da natureza divino-humana de Jesus."
Ademais, é através de Jesus Cristo que se torna possível o verdadeiro conhecimento de Deus (tão alardeado pelo gnosticismo como fator exclusivo de salvação), bem como a comunhão com Ele. 1 João 4:12, "ninguém jamais viu a Deus" ecoa o mesmo enunciado de João 1:18, onde se afirma que Jesus é o meio da revelação divina. Semelhante conhecimento tem consequência salvífica (veja 17:3). Assim, Cristologia (o estudo da pessoa de Cristo) e soteriologia (o estudo da salvação) são oferecidas por João num único pacote, a segunda sendo o fruto natural da primeira.
Com efeito, quem Jesus é e o que Ele realizou e continua realizando por nós garantem nossa salvação. Ele Se manifestou "para tirar os pecados" (1Jo 3:5), e assim "destruir as obras do diabo" (v. 8), sendo, desta forma, o "Salvador do mundo" (4:14); para tanto, deu "Sua vida" (3:16) tornando-Se "a propiciação pelos nossos pecados" e "pelos do mundo inteiro" (2:2; 4:10), razão pela qual Seu sangue "nos purifica de todo o pecado" (1:7). Ele atua agora "junto ao Pai", como nosso advogado (2:2), e dali virá e Se manifestará (v. 28), para que sejamos em tudo semelhantes a Ele (3:2).
O que Jesus fez e faz por nós requer de nossa parte uma resposta de fé. Crer nEle resulta em vida eterna (5:13; cf. Jo 3:16); tal experiência confirma o novo nascimento (5:1) e confere poder ao que crê para que seja um vitorioso sobre o mundo (v. 4, 5), de forma que ele "não vive na prática do pecado" (3:9).
Requer também uma resposta de amor, primeiramente a Deus, então ao nosso semelhante (4:21). De tal forma o amor a Deus se revela na obediência aos Seus mandamentos (5:2, 3), pois "o pecado é a transgressão da Lei" (3:4), que "aquele que diz: 'Eu O conheço' e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade" (2:4). De fato, "sabemos que O temos conhecido por isto: se guardamos os Seus mandamentos" (v. 3).
Por Sua vez, o amor ao próximo resultará em atos condizentes em seu favor (3:17); não há sentido em amar apenas de boca: "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade" (v. 18).