sexta-feira, 30 de outubro de 2009

OS DEZ MANDAMENTOS OU A LEI DE DEUS E A SUA CONTRAÇÃO!!!


OS DEZ MANDAMENTOS OU A LEI DE DEUS E A SUA CONTRAFAÇÃO!!!

 

 

OS DEZ MANDAMENTOS DA BÍBLIA

 VELHO TESTAMENTO:

ÊXODO 20:3-17; DEUTERONÔMIO 5:8-21;

 NOVO TESTAMENTO:

MATEUS 4:10; 5:21; 5:27-28; 5:33; 15:4; 19:5 e 17-19; 22:37; 24:20; MARCOS 2:27-28; 10:19; 16:1; LUCAS 4:16 e 31; 6:1-2 e 5; 13:10 e 16; 23:54-56; JOÃO 9:14 e 16; ATOS 13: 27, 42 e 44; 17:29; ROMANOS 7:7 e 12; 13:9-10; 10:19-21; EFÉSIOS 6:1-2; COLOSSENSES 1:16; 1 TIMÓTEO 6:1; HEBREUS 4:4e 9; APOCALIPSE 1:3; 12:17; 14:7 e 12.

 

OS DEZ MANDAMENTOS

  "CONFORME O CATECISMO"

 "TRADIÇÃO DE HOMENS"

"ANTICRISTO"

"ANTICRISTOS"

"HOMEM DA INIQUIDADE"

"PODER RELIGIOSO"

"PODER POLÍTICO"

I

3 Não terás outros deuses diante de mim.

I

Amar a DEUS sobre todas as coisas.

II

4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

II

Não falar Seu Santo nome em vão.

III

7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

III

Guardar domingos e festas.

IV

8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 

9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; 

10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. 

11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. 

IV

Honrar pai e mãe.

V

12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

V

Não matar.

VI

13 Não matarás.

VI

Não pecar contra a castidade.

VII

14 Não adulterarás.

VII

Não furtar.

VIII

15 Não furtarás.

VIII

Não levantar falso testemunho.

IX

16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

IX

Não desejar a mulher do próximo.

X

17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

X

Não cobiçar coisas alheias.

 

Você pode resumir Os Dez Mandamentos em apenas dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao Próximo como a você mesmo (MARCOS 12:29-31).

 Ainda mais, transformá-lo em apenas um: DEUS É AMOR (1 JOÃO 4:8 e 16). Você só não pode deixar de obedecer como Ele mandou e deseja que seja obedecido. Não pode ser da maneira que você quer obedecer. A doutrina é de Deus e não dos homens.

 Lembre-se de que Ele é o Criador e nós somos suas criaturas. Mudando a Sua Lei você não reconhece Deus como Pai e Criador (DANIEL 8:12), mas atribui e aceita aquele outro anjo caído – (satanás) – como pai e criador.

 Leia I JOÃO 3 (Deus é Pai e é santo. Seus filhos são também santos – Os filhos de Deus e os filhos do Maligno – O amor aos irmãos e o ódio ao mundo).

 Pense nisto!

 --

Adams Roberto Santos

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ...

Êxodo Capítulo: 20

1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:

2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

3 Não terás outros deuses diante de mim.

4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;

10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

13 Não matarás.

14 Não adulterarás.

15 Não furtarás.

16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

18 Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe.

19 E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos.

20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.

21 Assim o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às trevas espessas onde Deus estava.

22 Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós tendes visto que do céu eu vos falei.

23 Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de ouro, não os fareis para vós.

24 um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e os teus bois. Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te abençoarei.

25 E se me fizeres um altar de pedras, não o construirás de pedras lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.

26 Também não subirás ao meu altar por degraus, para que não seja ali exposta a tua nudez.

PENSE NISTO: Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.


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Adams Roberto Santos

LEMBRA-TE... DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR


LEMBRA-TE...

PRIMEIRO DIA DA SEMANA = DOMINGO

SEGUNDO DIA = SEGUNDA-FEIRA

TERCEIRO DIA = TERÇA-FEIRA

QUARTO DIA = QUARTA-FEIRA

QUINTO DIA = QUINTA-FEIRA

SEXTO DIA = SEXTA-FEIRA

SÉTIMO DIA = REPOUSO = SÁBADO   

LEMBRA-TE...

GÊNESIS... Gênesis Capítulo: 2

1 Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.

2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.

3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.

ÊXODO... Êxodo Capítulo: 20

1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:

2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

3 Não terás outros deuses diante de mim.

4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;

10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

ISAÍAS... Isaías Capítulo: 66

21 E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor.

22 Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome.

23 E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.

24 E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.

APOCALIPSE... Apocalípse Capítulo: 1

1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João;

2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu.

3 Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

Apocalípse Capítulo: 12

17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.

Apocalípse Capítulo: 14

6 E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,

7 dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

8 Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.

9 Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão,

10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.

11 A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome.

12 Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

Crês tu em Jesus?

João Capítulo: 9

35 Soube Jesus que o haviam expulsado; e achando-o perguntou-lhe: Crês tu no Filho do homem?

João Capítulo: 11

26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?

João Capítulo: 14

10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.

Atos Capítulo: 8

37 [E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]

Tiago Capítulo: 2

19 Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.

Depois de lê os textos acima e meditar bem, agora responda com sinceridade de coração. Eu não quero a sua resposta, mas Ele, Jesus Cristo, gostaria de ouvir o que você vai responder. Qual é o verdadeiro Dia do Senhor? O Sábado ou o primeiro dia da semana?

Pense nisto!


 -- 
Adams Roberto Santos

Lição 6 - Disposições para o futuro - Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

Lição 6
31 de outubro a 7 de novembro

Disposições para o futuro

Lição 642009


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Jo 7–9


VERSO PARA MEMORIZAR: "Não sigam as normas dos seus pais nem obedeçam às leis deles nem se contaminem com os seus ídolos. Eu sou o Senhor, o seu Deus; ajam conforme os Meus decretos e tenham o cuidado de obedecer às Minhas leis" (Ezequiel 20:18, 19, NVI).

Leituras da semana: Nm 15; 2Co 2:15, 16; Gl 3:26-29; Ef 5:2; Cl 3:11

No começo de Números 15, as cenas de tumulto e rebelião, vergonha e derrota (nas mãos dos amalequitas e cananeus) já estavam no passado. O povo havia aprendido, da maneira mais difícil, o sofrimento que traz a desobediência.

Desta feita, o povo estava de volta à jornada no deserto pela qual havia começado. E foi nesse momento que o Senhor Se comunicou com Moisés no começo do capítulo: "O Senhor disse a Moisés: Diga o seguinte aos israelitas: Quando entrarem na terra que lhes dou para sua habitação, ..." (v. 2, NVI).

Apesar do grande retrocesso, a promessa ainda era certa: Deus levaria Seu povo para a Terra Prometida. Sobre isso não havia dúvida!

Da mesma forma, nos deparamos com algumas instruções especiais, dadas ao povo escolhido de Deus. Embora as circunstâncias sejam diferentes, embora as ordens sejam específicas, as lições e princípios espirituais não foram dados só para eles, mas também para nós.


Domingo

Ano Bíblico: Jo 10, 11

Gratidão

1. Que ofertas deveriam ser feitas, além das de animais? O que representavam? Nm 15:1-10, 18-21

O termo hebraico traduzido como "manjares/cereais" é minchah, que significa oferta ou tributo. Incluía farinha, azeite e vinho, representando a gratidão do ofertante pelas bênçãos de Deus nos campos e colheitas (veja Dt 8:18).

No contexto de Números 15, essas orientações realmente levavam para a geração mais jovem a promessa de que um dia plantariam campos de trigo, cevada e outros grãos em seu novo lar em Canaã. Com as próprias mãos, eles plantariam vinhas nas colinas e cultivariam oliveiras e outras árvores que produzissem frutos como figos e romãs. Em outras palavras, essas ofertas sem derramamento de sangue ajudavam a lhes apontar as bênçãos materiais que seriam suas caso permanecessem fiéis. Sem dúvida, todos esses pensamentos estavam envolvidos nos sacrifícios ao Senhor, que ajudavam a lhes apontar dia a dia a terra da promessa que os aguardava.

2. Como o apóstolo Paulo aplicou esse conceito nos tempos do Novo Testamento? Rm 12:1; 2Co 2:15, 16; Ef 5:2

Por mais difíceis que fossem as coisas naquele momento, o Senhor queria que Seu povo cultivasse uma atitude de louvor e gratidão pelo que fizera e prometia fazer por eles no futuro. Não devemos fazer o mesmo?


Segunda

Ano Bíblico: Jo 12, 13

O estrangeiro em sua terra

Uma das ideias mais radicais do Israel antigo era sua atitude para com os estrangeiros, os que não pertenciam a sua herança ou fé.

3. Quais mandamentos específicos foram dados à segunda geração de israelitas quando esperavam se estabelecer em Canaã? Nm 15:14-16. Como esse mesmo princípio se revelou no Novo Testamento? Gl 3:26-29; Cl 3:11

O estrangeiro era alguém que, habitando entre os israelitas, aceitava plenamente a fé e, no caso dos homens, era circuncidado conforme a lei. Eles deveriam ser tratados e amados como se fossem israelitas. "A mesma lei" ou "ordenança" se aplicará tanto "a vocês como ao estrangeiro residente" (Nm 15:16, NVI). A mesma lei e ordenança se aplicará tanto a vocês como ao estrangeiro residente. Admirável inclusividade!

4. Na oração de dedicação, oferecida na inauguração do primeiro templo, que pedido fez Salomão a Deus com respeito aos não israelitas? 1Rs 8:41-43. O que disse Isaías sobre os estrangeiros que buscassem adorar no templo? Is 56:6, 7

Quando se considera todo o propósito de Deus ao chamar Seu povo e estabelecê-lo na Terra Prometida, esses textos são perfeitamente lógicos. Israel precisava manter seus ensinos e verdades distintivas, ensinos e verdades que os tornavam representantes especiais de Deus a um mundo pagão. Mas, ao mesmo tempo, eles precisavam ser abertos e receptivos aos pagãos que quisessem aprender sobre seu Deus e segui-Lo.

De muitas formas, nossa igreja hoje deve fazer a mesma coisa. Temos verdades específicas para ensinar ao mundo, verdades que precisamos guardar e proteger, mas, ao mesmo tempo, precisamos estar dispostos a receber aqueles que buscam conhecer o Senhor e Sua mensagem para este tempo.

Por que é tão fácil ser exclusivista, crítico e acusador dos que não veem as coisas sob a nossa ótica? Como podemos evitar essa atitude e, ao mesmo tempo, proteger as verdades que nos foram dadas?


Terça

Ano Bíblico: Jo 14, 15

Pecados de ignorância

Devemos ter em mente que a geração mais jovem à qual Deus estava Se dirigindo neste capítulo (Números 15) nasceu em escravidão. Assim, os israelitas foram influenciados pela cultura egípcia que os cercava, bem como por seus pais que, como escravos, também haviam sido influenciados por aquela mesma cultura. Consequentemente, havia muita coisa ruim que os israelitas precisavam desaprender e muitas coisas novas e boas a aprender.

5. Se a congregação percebesse que, como um grupo, havia se desviado dos mandamentos do Senhor, o que deveria ser feito? Qual é o significado do fato de que eles tinham que levar uma "oferta pelo pecado perante o Senhor, por causa do seu erro"? Nm 15:22-27

A oferta pelo pecado expiava o erro da congregação. As ofertas queimadas representavam a renovação da consagração do povo perante Deus. É interessante que o Senhor distinguia entre as coisas praticadas involuntariamente das que eram deliberadas. Ao mesmo tempo, porém, até mesmo as coisas praticadas "sem querer" eram consideradas "pecado" e precisavam ser corrigidas.

6. Como a pessoa obtinha expiação por seu pecado de ignorância? Qual era a diferença do procedimento do pecado da congregação? Nm 15:27-29

"Há os que já experimentaram o amor perdoador de Cristo, e que desejam realmente ser filhos de Deus, contudo reconhecem que seu caráter é imperfeito, sua vida faltosa, e chegam a ponto de duvidar se seu coração foi renovado pelo Espírito Santo. A esses eu desejo dizer: Não recuem em desespero! Muitas vezes, teremos de nos prostrar e chorar aos pés de Jesus, por causa de nossas faltas e erros; mas não nos devemos desanimar. Mesmo quando somos vencidos pelo inimigo, não somos repelidos, nem abandonados ou rejeitados por Deus. Não! Cristo está à destra de Deus, fazendo intercessão por nós. Diz o amado João: 'Estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo'" (1Jo 2:1; Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 64).

Você costuma ter dúvidas se foi verdadeiramente transformado pelo Espírito Santo? Que acontecimento na cruz deve lhe dar coragem para avançar, mesmo quando você tiver dúvidas sobre sua própria salvação? Veja Rm 5:6-8


Quarta

Ano Bíblico: Jo 16–18

Pecados de desafio

7. Por que o castigo pelo atrevimento parecia tão severo? Como atuava a graça em tudo isso? Que lições podemos aprender desse preceito? Nm 15:30, 31

A frase no hebraico é "com punho erguido", postura de arrogância e rebelião. Israel pecou verdadeiramente "com punho erguido" contra o Senhor em Cades. Mas Deus transformou a sentença de morte em banimento para o deserto. A lição é que os pecados são tomados com muita seriedade pelo Senhor. Em casos como esse, de fato, os que mais tarde se desculpam, frequentemente o fazem só por haverem sido apanhados, mas não estão arrependidos pelo pecado em si. Contra essa dureza de coração, o que o Senhor pode fazer? O pecado deve ser objeto de verdadeiro arrependimento antes de ser perdoado.

8. Por que o Senhor exigiu que toda a congregação tomasse parte na execução mencionada em Números 15:32-36? Que lição espiritual podemos tirar disso?

Deve ter sido difícil para um grupo de israelitas apedrejar até a morte um de seus membros. Evidentemente, Deus estava tentando mostrar a Seu povo a seriedade do pecado. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). Talvez Ele também quisesse lhes mostrar a natureza corporativa de sua comunidade, e que aquilo que eles faziam influenciava os outros ao seu redor. O que cada um fazia, individualmente, ainda afetava o bem-estar de todos. Afinal, não fora por causa das queixas de algumas pessoas que o acampamento inteiro tivera que sofrer permanecendo no deserto?

Como cristãos, precisamos estar especialmente cientes do fato de que nossos atos afetam os outros, bem como a nós mesmos, para o bem ou para o mal.

Enquanto isso, embora na teocracia do antigo Israel, frequentemente a morte viesse imediatamente, não devemos nos enganar. Embora não sejamos atingidos imediatamente pela morte no desafio, não significa que um dia não vamos colher a recompensa.

Você está disposto a se arrepender, confessar e admitir seus pecados? Por outro lado, com que frequência você fica justificando seus pecados por uma razão ou outra? Por que isso é tão perigoso espiritualmente?


Quinta

Ano Bíblico: Jo 19–21

Borlas azuis

Se você já viu algum judeu ortodoxo, pode ter notado que, debaixo da camisa, eles vestem alguma coisa com borlas brancas. A origem disso é encontrada aqui, na Bíblia.

9. O que o Senhor instruiu Moisés a ensinar que todos os israelitas prendessem em suas vestes? Nm 15:38

Aparentemente, o uso de borlas de várias cores era uma prática usual entre os povos antigos do Oriente Médio, e Deus adotou essa prática. A "franja" (KJV) ou borla era presa aos quatro cantos das vestes exteriores com uma linha ("ribband" KJV) azul. O moderno manto de oração tem quatro borlas – uma em cada canto, presa em um laço tradicional com linhas brancas e azuis.

10. Que razão foi dada para o uso dessas borlas? Isto é, de que coisas específicas Deus queria que os israelitas se lembrassem? Nm 15:39-41

O verbo lembrar-se aparece duas vezes nestes versos. Cada vez que um israelita visse as borlas, deveria se lembrar de cumprir todos os mandamentos de Deus, e ser santos a Deus (v. 40). Quando tentados a seguir outros deuses – adultério espiritual – o azul nas borlas os chamaria de volta à lealdade jurada a Deus, o Deus que tirara a nação da escravidão egípcia (v. 41).

Aparentemente, mesmo com a presença tão marcante de Deus entre eles, o Senhor queria lhes dar algo ainda mais imediato para ajudá-los a se lembrar do que precisavam fazer.

Embora hoje não usemos borlas, temos algo ainda mais poderoso: a cruz de Cristo, que sempre deve trazer à nossa mente o preço do pecado, o custo de nossa redenção e a promessa de salvação a todos os que, pela fé, confiam nos méritos de Jesus e que seguem "a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12:14).

Como a obediência às palavras de Jesus de "orar a todo tempo" (Lc 21:36) pode ajudar você a se lembrar do que Deus fez por você e do que Ele lhe pede?


Sexta

Ano Bíblico: At 1–3

Estudo adicional

"Nossa confissão de Sua fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para revelar Cristo ao mundo. Temos de reconhecer-Lhe a graça segundo nos é dada a conhecer através dos santos homens da antiguidade; mas o que será mais eficaz é o testemunho de nossa própria experiência. Somos testemunhas de Deus ao revelar em nós mesmos a atuação de um poder que é divino. Cada indivíduo tem uma vida diversa da de todos os outros, uma experiência que difere essencialmente da sua. Deus deseja que nosso louvor a Ele ascenda, com o cunho de nossa própria individualidade. Esses preciosos reconhecimentos para louvor da glória de Sua graça, quando confirmados por uma vida semelhante à de Cristo, possuem irresistível poder, eficaz para salvação das pessoas" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 347).

Perguntas para reflexão

1. Que princípios importantes podemos tirar da citação acima, de Ellen G. White? Como você entende a ideia de que, mediante uma "vida semelhante à de Cristo", nosso louvor a Deus pode ser uma influência poderosa para a salvação de outros?
2. Em sua experiência cristã, qual tem sido o resultado de louvar e glorificar a Deus? Por que esta atitude é tão importante?

Resumo: Embora a primeira geração tenha sido condenada a vagar pelo deserto até morrer, o Senhor encorajou Seus filhos a esperar ansiosamente pela vida em Canaã. Por causa disso, o Senhor deu aos israelitas instrução adicional a respeito dos sacrifícios, uma atitude pelos estrangeiros que se convertiam à fé, como lidar com os pecados de ignorância e pecados de aberto desafio e, finalmente, o uso de borlas azuis para as vestes a fim de lembrá-los dos mandamentos de Deus e que sua obediência constituía o caminho único para a felicidade verdadeira.

Respostas Sugestivas:

Pergunta 1: Farinha, azeite e vinho. Representavam o reconhecimento das bênçãos de Deus.
Pergunta 2: Todo o nosso ser deve ser uma oferta agradável a Deus.
Pergunta 3: Os estrangeiros deveriam ser tratados com bondade e equidade.
Pergunta 4: Que Deus ouvisse a sua oração.
Pergunta 5: A congregação como um todo deveria oferecer um sacrifício pelo pecado.
Pergunta 6: Seu sacrifício seria individual.
Pergunta 7: O pecado de atrevimento representa uma rebelião contra Deus. Não poderia ser tolerado.
Pergunta 8: Para que toda a congregação expressasse sua reprovação ao pecado por atrevimento. A pessoa agira dessa forma conhecendo a lei e transgredindo voluntariamente.
Pergunta 9: Que fizessem borlas em suas vestes, presas por um cordão azul.
Pergunta 10: Para lembrar aos filhos de Israel que eles pertenciam ao Senhor e Lhe estavam sujeitos pelos mandamentos.


Lição 6 - Disposições para o futuro - Auxiliar Para Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo

TEXTO-CHAVE: Ezequiel 20:18, 19

O aluno deverá...

Saber:Como Deus guiou e instruiu os israelitas através do longo tempo de disciplina no deserto.
Sentir:Apreciar a atenção de Deus às circunstâncias individuais ao nos guiar e ensinar.
Fazer:Apresentar a vida como um sacrifício vivo em serviço grato, alegre, seguindo o exemplo de Cristo.

ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Saber: Obediência prescrita

A. Embora Israel fosse punido pela rebelião, Deus continuou a lhe dar cuidadosa instrução sobre a maneira correta de responder em grata adoração. Que outras instruções Deus deu com relação aos estrangeiros, pecados deliberados e por ignorância, e o que vestir como lembranças de Sua lei?
B. Como essas instruções específicas ajudariam um povo fraco e ignorante, propenso a duvidar e se rebelar?

II. Sentir: A importância da experiência individual

A. Que podemos aprender da distinção que Deus faz entre pecados deliberados, pecados por ignorância e o quadro chocante de uma comunidade apedrejando um homem?
B. Como Deus nos trata como indivíduos?

III. Fazer: Oferecer a vida a Cristo, um aroma agradável

A. Paulo nos lembra que nossa vida em Cristo é o aroma de Seu sacrifício ascendendo ao Pai em nosso favor. Que podemos fazer cada dia para conservar na mente o sacrifício que Deus, em Seu Filho, nos ofereceu?
B. Visto que não estamos sob o sistema sacrifical, o que Deus espera que façamos com os pecados inadvertidos, bem como os conscientes?

Resumo: Podemos ser sempre agradecidos porque nosso Deus é um Deus de ordem e detalhe tanto em misericórdia como em justiça.

CICLO DO APRENDIZADO

Motivação

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Apesar de nossa deslealdade, Deus ainda é misericordioso e cumpre as promessas que nos faz.
Só para os professores: Depois de ler o trecho a seguir, comente a natureza da misericórdia de Deus e dê aos membros da classe a oportunidade de mencionar exemplos de pessoas que lhes estenderam misericórdia.

O antigo tele-evangelista Jim Bakker conta o que aconteceu logo depois de seu livramento da prisão:

"Quando fui transferido para minha última prisão, Franklin [Graham] disse que queria me ajudar quando saísse – com um emprego, uma casa em que morar e um carro. Foi meu quinto Natal na cadeia. Pensei cuidadosamente nisso e disse: 'Franklin, você não pode fazer isso. Isso vai lhe prejudicar. A sua família não precisa da minha bagagem.' Ele olhou para mim e disse: 'Jim, você foi meu amigo no passado e é meu amigo agora. Se alguém não gostar disso, está procurando briga.'

"Então, quando saí da cadeia, os Graham me apadrinharam, pagaram uma casa para eu viver e me deram um carro para dirigir. No primeiro domingo fora, Ruth Graham ligou para o Exército de Salvação, a meio caminho da casa em que eu estava vivendo e pediu permissão para que eu fosse com ela à Igreja Presbiteriana de Montreat naquele domingo de manhã. Quando cheguei lá, o pastor me deu boas-vindas e me encaminhou para um assento junto à família Graham. Havia quase duas fileiras inteiras de bancos da família – acho que todos os tios e primos de Graham estavam lá. O órgão começou a tocar, e o lugar estava cheio, a não ser por um assento perto de mim. Então, as portas se abriram e Ruth Graham entrou. Ela caminhou por aquele corredor e sentou perto do preso 07407-058. Eu estava fora da cadeia havia só 48 horas, mas ela disse ao mundo naquela manhã que Jim Bakker era seu amigo" ("A Reeducação de Jim Bakker", Christianity Today, 7 de dezembro de 1998, citado em Perfect Illustrations For Every Topic and Occasion [Wheaton, Ill.: Tyndale House Publishers, Inc., 2002], p. 182, 183).

Compreensão

Compreensão

COMENTÁRIO BÍBLICO

 I. Gratidão
(Recapitule com a classe Nm 15:1-21; Rm 12:1; 2Co 2:15, 16; Ef 5:2.)

Enquanto algumas religiões consideram que o corpo é algo a ser desdenhado ou de que devemos escapar, o cristianismo considera o corpo e todos os aspectos físicos da criação como dons de Deus sobre os quais somos nomeados Seus gerentes (mordomos). As promessas de Deus assumem dimensões físicas: terras, riquezas materiais e saúde física.

Portanto, não devemos nos surpreender de que as expressões humanas de gratidão pelos dons de Deus assumam também dimensões físicas. Os sacrifícios que reconheciam a graça de Deus eram coisas que se podia tocar, cheirar e saborear. As leis quanto às ofertas de ações de graças continham oculta uma promessa de prosperidade e sucesso futuro. Mesmo que em suas caminhadas pelo deserto eles não tivessem pronto acesso a óleo, farinha e suco de uva, que representavam a produtividade de uma população estabelecida, viria o tempo em que Deus cumpriria Suas promessas, apesar da deslealdade deles.

Pense nisto: Quando ouvimos uma apelo para a oferta, somos tentados a pensar: Ah! Já vêm eles querendo meu dinheiro? Como nossa atitude mudaria se reconhecêssemos que a saúde física e as riquezas materiais são dons imerecidos confiados a nós por um Deus que perdoa misericordiosamente nossa deslealdade?

II. O estrangeiro dentro de suas portas
(Recapitule com a classe Nm 15:14-16; 1Rs 8:41-43; Is 56:1-8; Lc 10:25-37; Gl 3:26-29; Ef 2:11-18; Cl 3:11.)

Quando o coração humano reconhece a profundidade da misericórdia de Deus e aceita o perdão que Ele oferece livremente, a resposta imediata é agradecer a Deus por tudo o que Ele fez. A parte seguinte de nossa resposta à graça envolve nossos semelhantes. Se Deus nos perdoou – e até mesmo o "menor" pecado é digno de condenação eterna – que direito temos nós de nos elevar acima de nossos semelhantes? Podemos fazer isso corretamente com base na cor da pele, extensão das posses materiais, língua, conexões familiares ou alguma outra característica superficial? Não é verdade que eu estou naturalmente mais perto de uma pessoa com um tom de pele contrastante que compartilha meu compromisso com Jesus de que estou de alguém com tom de pele idêntico ao meu mas que rejeita o Senhor?

Então, a base fundamental para aceitar os outros é que todos estamos igualmente relacionados com Deus; mas também existe um propósito evangelístico. O mundo equipara desempenho e status com aceitação. Na economia baseada no pecado, desenvolvida por Satanás, essa visão equivocada foi responsável por dor desnecessária e problemas psicológicos que são resultado de exclusão.

O evangelho oferece inclusão a todos os que vierem, não importando seu desempenho passado ou status mundano. Em Cristo, todos são alguém!

Pense nisto: Que passos da vida real posso dar para praticar a aceitação daqueles que não são como eu, até mesmo daqueles que me ofenderam?

III. Pecados de ignorância, pecados de desafio
(Recapitule com a classe Nm 15:22-36; Lc 12:42-48.)

Nestes textos, como mostra Números 15:22-36 Deus estabelece um princípio de lei que se reflete nas leis das nações modernas ainda hoje. Para se estabelecer o grau de culpabilidade de alguém, são considerados os motivos e a atitude.

Jesus expôs o mesmo princípio na parábola dos servos, registrada em Lucas 12. Por exemplo, se uma pessoa distraída atropela e mata outra pessoa, é condenada por homicídio culposo. Mas se o acusador puder demonstrar que o motorista atropelou intencionalmente o falecido, o motorista será culpado de homicídio doloso. Note que, em ambos os casos, foi cometido um crime. No entanto, o castigo, no segundo caso, será maior que no primeiro. O pecado, intencional ou não, sempre exige expiação, mas ai daquela pessoa que se opõe arrogante e desafiadoramente a Deus.

Pense nisto: Quando chegam as contas do pecado, não é só o pecador que é cobrado, mas a família e os amigos também são. Como isso nos deve afetar quando somos confrontados com a tentação?

Aplicação

Aplicação
Só para os professores: Apesar de nossas melhores intenções, todos pecaram e perderam a glória de Deus, Seu ideal para Seus filhos. A Bíblia está cheia de histórias de pessoas que tiveram batalhas com a tentação e perderam (Rm 7:14-25).

Atividade: Na Bíblia, Deus usou ilustrações muito simples do mundo físico para ensinar conceitos e princípios espirituais. Esses são comuns em certos livros, como Jeremias, Ezequiel e Zacarias. Jesus fez uso extensivo do mundo físico para explicar o reino espiritual. Por exemplo: Ele poderia ter falado, apenas, e curado o cego, mas Ele fez uma massa de barro e a aplicou sobre os olhos do homem. Deus sabe que existe uma dimensão da personalidade humana que entende e sente melhor o reino espiritual quando são usados elementos do mundo físico para ensinar conceitos espirituais, por mais simples que sejam as ilustrações.

Entregue uma folha de papel sulfite a cada um dos seus alunos. Sugira que todos imitem o que vai fazer. Explique que Deus nos criou perfeitos e quer que sejamos felizes. Agite o papel ao ar e convide a classe a celebrar, fazendo as folhas "cantarem" porque a vida cristã é feliz. Mas o pecado macula nossa vida. Vagarosamente, amasse seu papel, fazendo dele uma bola, enquanto menciona diversos exemplos da destruição que o pecado provoca (vícios, pecado sexual, mentira, orgulho, etc.). Mas Jesus Cristo nos renova. Ele pode perdoar os pecados. Desamasse agora a folha, tentando restaurá-la ao estado original. Deus renova e transforma nossa vida, que deixa de ser uma massa disforme e é renovada em Cristo. Agite agora a folha de papel. Perceba que, embora recuperada, a folha não mais "canta". O pecado deixa em nós suas cicatrizes. Pergunte à classe se existe algum pecado que Deus não pode perdoar. Se Deus pode curar ou reformar nossa vida depois que a arruinamos com más escolhas, por que ficam cicatrizes? Essas só deixarão de existir na glorificação.

Criatividade

Criatividade
Só para os professores: Esta tarefa pode ser a mais difícil do trimestre, pois exige sacrifício pessoal. É simples, no sentido de que todos podem entendê-la. É desafiadora porque é muito real. O desafio é escolher uma ação pela qual cada membro da classe possa compartilhar com outra pessoa a misericórdia que Deus lhe mostrou nesta semana. Aqui estão algumas sugestões:

(1) Procure alguém que o ofendeu, e ofereça-lhe o mesmo perdão que Deus estendeu a você.
(2) Visite alguém que se afastou da igreja ou esteja passando por fraquezas na fé, e encoraje essa pessoa, contando como a graça de Deus o ajudou a vencer suas fraquezas.
(3) Se você tiver ofendido alguém, peça-lhe perdão.


INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES – Lição 6 - Casa Publicadora Brasileira

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES – Lição 6

Um coração transformado

Veresa, um garoto de 14 anos de idade, ouvia em silêncio enquanto o médico falava com seus pais.

– Seu filho tem um sopro no coração – o médico disse. – Por isso ele sente muita dor de cabeça, se cansa rápido e não consegue correr como os outros garotos. Mas uma equipe de médicos da Austrália poderá restaurar o coração dele e dar-lhe a chance de ter uma vida normal e saudável. Vou colocá-lo na lista para a cirurgia quando a equipe vier.

Veresa mora em um vilarejo em Fiji, uma ilha no Sul do Pacífico. Ele ficou aliviado ao saber que os médicos poderiam fazer alguma coisa para ajudá-lo a sentir-se melhor. Procurou não se preocupar com a cirurgia e se concentrar na esperança de uma vida melhor depois da cirurgia do coração. Ele ansiava o dia que a equipe médica viria e realizaria a cirurgia. Desejava ser curado.

Nova saúde, nova vida

A cirurgia de Veresa foi um sucesso, mas precisou permanecer no hospital por um mês inteiro enquanto se recuperava. Seus pais não puderam ficar com ele no hospital, por isso sua enfermeira sempre parava para conversar quando não tinha outro paciente para atender. Os dois se tornaram amigos e Veresa ansiava por suas visitas e conversas que o animava. Ela sempre falava sobre Jesus e sobre a Bíblia.

Veresa cresceu indo à igreja com seus pais aos domingos, mas nunca tinha ouvido as coisas que sua enfermeira contava ou lia na Bíblia. Duas coisas em particular, ficaram em sua mente: o sábado e alimentos impuros.

Finalmente, Veresa pode deixar o hospital e voltar para casa. Ele lembrou do que sua enfermeira tinha falado, e no primeiro sábado já em casa, decidiu ir à igreja adventista mais próxima. Ele não sabia como seus pais reagiriam ao saber que fora à igreja, por isso, não contou. Vestiu uma roupa do dia-a-dia e colocou uma roupa especial em uma mochila. Antes de entrar na igreja trocou de roupa.

Veresa conheceu o pastor e fez muitas perguntas sobre o sábado e outras coisas que a fiel enfermeira tinha contado.

Porque você está fazendo isso?

Veresa frequentou a igreja adventista durante várias semanas antes de decidir contar à família. Eles ficaram extremamente abalados quando ele contou que queria se tornar membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

– Por que você quer deixar a nossa igreja? Seus pais queriam saber.

Veresa tentou explicar o que aprendeu no hospital e com o pastor. Ele queria que seus pais entendessem que não estava abandonando sua igreja, mas estava seguindo o caminho de Deus.

– Se você insistir em ir para essa igreja – o pai disse – não volte para casa.

Veresa ficou triste com a reação dos pais ao seu desejo de conhecer a Deus, mas colocou suas poucas roupas e seus livros escolares dentro de sua mochila e foi para a igreja.

Depois do culto contou ao pastor que seus pais o expulsara de casa e que não tinha lugar para ficar.

– Você pode morar conosco – o pastor disse.

Veresa foi batizado e ficou na casa da família do pastor durante cinco meses. No caminho para a igreja, a cada sábado, ele passava pela casa da sua família. Mas, quando parava para conversar eles o mandavam embora.

Então, numa segunda-feira de manhã seus pais foram visitar o pastor. Eles pediram que o pastor o levasse para casa. Com muita alegria, Veresa voltou para casa, pois sentia falta da família. Eles o receberam com muito carinho. Não o forçaram a frequentar a antiga igreja e nem mudar de opinião em relação às novas crenças.

Uma porta de esperança

Veresa partilhava com seus pais o que aprendera na igreja. E quando o pastor anunciou um seminário de um mês, ele convidou seus pais, sua tia e sua irmã para ir às reuniões com ele. A família assistiu todas as reuniões. Seu coração se encheu de esperança de que sua família se uniria a ele na Igreja Adventista. Mas, quando ele os convidou para seguir a verdade de Deus e serem batizados, recusaram.

– Até hoje eles não são adventistas – Veresa diz – Eles guardam o sábado como eu, do pôr-do-sol da sexta ao pôr-do-sol do sábado, mas não vão à igreja comigo, exceto em programações especiais. Temos um bom relacionamento, e espero que um dia eles decidam se unir à família de Deus e poderemos adorar juntos novamente.

Ore por Vereza e sua família. Lembre-se que nossas ofertas missionárias ajudam às pessoas do mundo todo a terem uma oportunidade de ouvir a verdade de Deus e aceitar Seu amor.


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Estudo nº 06 – Disposições para o futuro - Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

Estudos da Bíblia: Quarto Trimestre de 2009

Tema geral:  O povo a caminho: o livro de Números

Estudo nº 06   Disposições para o futuro

Semana de   31/10 a 07/11/2009

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

"Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia" (I Cor. 10:12)

 

Verso para memorizar: "Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de DEUS inculpáveis no meio de uma geração corrompidas e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no Universo" (Ezeq. 20:18 e 19, NVI).

 

  1. Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador

Situação triste a dos israelitas no cap. 15 de Números. Agora eles estavam de volta ao deserto, de onde há alguns meses tinham saído. De volta para ficarem por 38 anos. Quanto tempo pela frente, e no deserto. E pensar que tudo por uma boba rebeldia, diante da óbvia possibilidade de terem uma pátria. Agora, em lugar de estarem no deserto, poderiam estar lutando sob o poder de DEUS e em plena conquista da terra prometida. Já poderiam ter conquistado Jericó por exemplo.

Mas o que estavam eles fazendo ali no deserto? Estavam ouvindo as palavras de DEUS, dizendo: "quando entrardes na terra que lhes dou..." (Num. 15:2). Isso seria décadas mais para o futuro. Mas DEUS os estava instruindo, com mais leis. Se eles tivessem obedecido, receberiam essas leis, não lá no deserto, mas na terra conquistada. Aquelas palavras: "quando entrarem na terra que lhes dou" deve ter doído em seus corações. Poderiam já estar nessa terra, mas, as palavras eram para quando lá entrarem. E não adiantava eles decidirem ir sem DEUS. Precisavam da nuvem como proteção, do maná, do poder de DEUS para vencer os habitantes de Canaã. Não tinham outra saída senão esperar por 38 anos, no meio do deserto. Como custou cara aquela rebeldia!

Hoje o custo de rebeldia contra DEUS, de desobediência, pode custar muito mais caro ainda. O deserto para nós poderá ser a perda da vida eterna, de ficar nesse mundo, não vagando pelo deserto, mas espalhados pelo chão, durante mil anos...

Não é isso que desejamos, não é mesmo? Que tal o seguinte conselho: antes um pouco cuidadoso demais com as coisas de DEUS do que perder a vida eterna por um pouco de mundanismo. Essa é ou não uma boa idéia?

 

  1. Primeiro dia: Gratidão

DEUS passou a se voltar para a juventude de Israel. Aqueles que estavam com mais de 20 anos ao saírem do Egito, e que por mais de dez vezes se rebelaram ao extremo contra DEUS, e que rejeitaram entrar na Terra Prometida, estavam destinados a morte no deserto. Seriam enterrados na arreia, e jamais veriam a pátria prometida a Abraão, Isaque e Jacó, que nela havia peregrinado. Mas os filhos deles sim, esta conquistariam a terra.

Para educar esses filhos, que possuíam no máximo 22 anos, DEUS instituiu um novo tipo de ofertas, as de gratidão. Está em Números 15:1 a 21. Eles poderiam trazer a DEUS, como oferta de manjares, farinha, azeite, cereais, sal, incenso e vinho. De onde obteriam esses ingredientes não se sabe, por certo eram muito raros lá no deserto.

Manjares significava dádiva feita a um superior. Representavam submissão e dependência e reconhecimento da soberania de DEUS, e mordomia pelo que Ele providenciou e dependência de um Superior. Essas ofertas denotam consagração da vida. Significavam que tudo o que possuíam, e até eles mesmos, pertencia ao Senhor e que Ele purificará e guardará o que lhe pertence.

"Descreve-se em Lev 2 e em 6.14 a 23, o cerimonial respectivo à oferta de manjares. Compunha-se de farinha fina, em que se deitava sal, e era amassada com azeite e incenso, mas sem fermento, sendo isto geralmente acompanhado de uma oferta de vinho. Uma porção dessa massa, incluindo todo o incenso, devia ser queimada sobre o altar como 'porção memorial', o resto pertencia ao sacerdote, mas as ofertas de manjares dos próprios sacerdotes deviam ser inteiramente queimadas. Era reconhecida a soberania e a benignidade de Deus, dedicando-se-lhe o melhor dos Seus dons: a farinha, como principal sustento da vida - o azeite, como símbolo de riqueza - e o vinho como símbolo do vigor e da recreação (Sal 104.15). A ausência de fermento e a presença de sal significavam pureza - o incenso santificava aquele especial serviço a Deus. A oferta de manjares fazia parte de várias outras cerimônias, sendo algumas delas de uma importância ainda mais profunda (Êxo 29.1,2,40,41 - Lev 6.20 - 8.2 - 14.20 - Num 6.15 - 8.8 - 28.9,10,11 a 14,20,28 - 29.3 a 16)" (Bíblia On-line).

Agora a nova geração estava sendo preparada para uma vida de reconhecimento da dependência de DEUS, de confiança n'Ele, e inteira consagração a Ele. Nós também temos que ter essa disposição porque estamos diante de dias que serão os mais difíceis de todos os tempos, mas nada que esteja acima de nossa capacidade de suportar nos sobrevirá.

 

  1. Segunda-feira: O estrangeiro em sua terra

É uma tendência do ser humano se imaginar superior aos outros. Cada membro de sua religião sempre pensa que está na igreja verdadeira, e que ela é superior às demais. Outros torcem para times de futebol, e jamais aceitam que outros times sejam superiores. A universidade em que estuda é superior. A marca que usa é superior. E assim por diante. Na verdade, esses são artifícios de satanás para enganar as pessoas, e levá-las a destruição completa, já que ele está perdido, leva junto a quantos puder. O marketing hoje faz um esforço de milhões de reais para levar as pessoas a quererem se sentir superiores, por meio de artistas, marcas, produtos, prestígio, etc. E assim se vai a humildade e a simplicidade. Isso tem afetado fortemente o povo de DEUS, que dificilmente se dá conta do perigo, pois são coisas consideradas como não potencialmente perigosas para a vida eterna. Mas são! Os antigos israelitas pesanvam assim. Como eles de fato tinham a verdade, se imaginavam superiores, viam os demais povos como inferiores, não merecedores de consideração. Mas na verdade DEUS os tornou povo eleito não para essa finalidade, e sim, para levarem a verdade sobre a vida que receberam para esses povos, e os conquistarem para DEUS.

Por exemplo, DEUS disse a eles, em Núm. 15:14-16, que o estrangeiro deveria ter o direito de oferecer sacrifício do mesmo modo como eles, e nesse caso, deveria cumprir os mesmos estatutos que eles receberam. Ou seja, não deveria haver nem judeu nem grego, como diz Gál. 3:26 a 29, pois todos deveriam ser um em CRISTO.

Assim também, na inspirada oração de Salomão, este disse que tanto o israelita quanto pessoas de outros povos, se orassem a DEUS, esta oração seria atendida, e que o pecado seria perdoado. A sabedoria de Salomão está retratada na lembrança de que eles, israelitas, também foram estrangeiros no Egito, e seu clamor foi atendido por DEUS (I reis 8:41-43).

Esse é um princípio para nós hoje. Se nos foi dada a incumbência de irmos ao mundo todo e anunciar o evangelho da segunda vinda de CRISTO e da adoração ao que criou, então devemos, com sabedoria, sair de nossos locais de adoração e ir até as pessoas do mundo para levar a elas esse evangelho. Como JESUS mesmo disse, devemos estar no mundo, mas não ser do mundo, como CRISTO também não é do mundo. DEUS quer nos guardar do mal, quer nos santificar na verdade (separar do mundo) (João 17:14 a 17). Ou seja, devemos nos misturar com as pessoas do mundo para atraí-las, mas não praticar o que elas praticam. Nisso reside uma incoerência, que muitos dos nossos irmãos, inclusive muitos líderes tropeçam. A incoerência é: como atrair pessoas do mundo sem ser como são as pessoas do mundo? De fato, tal coisa é quase impossível. Prova é que igrejas mundanizadas, que fazem shows, facilmente atraem multidões, pois o mundo corre atrás de shows.

Mas a exortação é que, embora estando no mundo, não sejamos dele, não pertençamos a ele, e sim, que nos mantenhamos santos, isto é, separados do mundo. E ainda assim, sendo sábios e poderosos em atrair pessoas do mundo para o Reino de DEUS. E como romper com a incoerência? Isso é até bem simples: com o poder do ESPÍRITO SANTO. É o que está faltando em muitos esforços missionários.

 

  1. Terça-feira: Pecados de ignorância

DEUS não leva em consideração os tempos de ignorância (Atos 17:30) estes perecerão sem lei, sem serem julgados, pois pecaram sem saber que era pecado (ROM. 2:12). No tempo em que os israelitas vagavam no deserto tiveram que aprender muitas coisas novas. Eles foram fortemente influenciados pela cultura egípcia. A cultura é algo em extremo perigoso. Em nossos dias também estamos inseridos em culturas diferentes, depende do país e da região. As culturas desses últimos dias são agregam a maior degeneração desde que há por aqui ser humano. Há hoje uma crescente prática entre nós de sermos mais parecidos com a cultura do mundo, e assim melhor nos identificarmos com aqueles que desejamos salvar. Esse é um tremendo engano. É a tentativa de substituir o poder do ESPÍRITO SANTO por métodos humanos. A esse respeito anexamos três elucidativas citações de EGW:

         Vemos, portanto, que pode ser obtido o mais alto grau de educação terrestre, sendo todavia os seus possuidores ignorantes dos princípios fundamentais que os tornariam súditos do reino de Deus. A cultura humana não pode habilitar as pessoas para esse reino. Os súditos do reino de Cristo não se tornam assim por meio de formas e cerimônias e pelo dilatado estudo de livros. "E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3. Os membros do reino de Cristo são membros de Seu corpo, do qual Ele mesmo é a cabeça. São os filhos eleitos de Deus, "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (I Ped. 2:9), a fim de proclamarem as virtudes dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. (Fundamentos da educação cristã, 413)

            "Mas, minha querida irmã, estamos nos aproximando do fim do tempo, e o que precisamos agora é não nos ajustarmos aos gostos e práticas do mundo, mas à mente de Deus; é ver o que dizem as Escrituras, e então andar segundo a luz que Deus nos deu. Nossas inclinações, nossos costumes e práticas não devem ter a preferência. A Palavra de Deus é nossa norma" (Conselhos sobre educação, 110).

            "Cristãos acham-se constantemente procurando imitar as práticas dos que adoram o deus deste mundo. Muitos insistem em que, unindo-se aos mundanos e conformando-se aos seus costumes, poderiam exercer uma influência mais forte sobre os ímpios. Mas todos os que adotam tal método de proceder, separam-se desta maneira da Fonte de sua força. Tornando-se amigos do mundo, são inimigos de Deus" (Patriarcas e Profetas, pág. 607).

Esse tipo de erro os antigos israelitas cometeram em seu tempo. Se formos realmente inteligentes, não cometeremos tal erro outra vez. Lá facilmente cometiam o erro de comportar-se conforme a cultura egípcia porque nasceram em meio a escravidão, e estavam sem instruções seguras sobre o que requeria a vontade de DEUS e o que exigia a cultura do Egito. Mas hoje não temos desculpa para cometer erros parecidos imitando o mundo, pois temos toda a história passada para nos ensinar, temos a Bíblia e temos os escritos do Espírito de Profecia.

Os pecados cometidos por ignorância também precisavam de intercessão, requeriam derramamento de sangue, e precisavam ser perdoados. Interessante é que nesse caso o perdão era mais fácil. E é simples entender a razão, que está no próprio pecador: para quem erra por ignorância é bem mais fácil se arrepender do que quem erra sabendo ou repetindo o erro, pois este último pode chegar a uma situação de acariciar o seu pecado. Quanto mais se torna familiarizado com o pecado, mais difícil é 'querer' largar dele.

Outro ponto importante é que, em caso desse tipo de pecado, toda a congregação oferecia sacrifício. Isto quer dizer que somos todos responsáveis pela ignorância das pessoas que fazem parte de nossa igreja, devemo-nos ensinar uns aos outros para que erremos menos. Somos todos guardiões uns dos outros, e esse é um conceito bem frágil em nosso meio. Ainda precisamos crescer muito para que tenhamos tal unidade a ponto de nos sentirmos responsáveis pelo nosso próximo.

 

  1. Quarta-feira: Pecados de desafio

Foi achado um sujeito, em dia de sábado, apanhando lenha. Por ordem de DEUS o povo o apedrejou até a morte. DEUS não foi muito duro nessa punição?

Vejamos melhor os fatos, e então tiremos uma conclusão.

Fazia pouco tempo, talvez uns poucos dias, que acontecera a rebelião contra a entrada em Canaã. Porque o povo dera ouvidos a dez homens fofoqueiros, que deixaram de lado todas as provas do poder de DEUS, e que insuflaram a todo o povo, houve uma tremenda rebelião que, não fosse o perdão de DEUS, teriam sido mortos ali mesmo, no deserto, às portas de Canaã. Afinal, não foi o que pediram? Eles não estavam preferindo ter morrido no Egito do que entrar em Canaã? Não queriam voltar atrás? Se seus sentimentos e rebelião fossem atendidos, esta seria uma nação eliminada da face da Terra, mas DEUS teve mais um pouco de paciência, e deixou que os mais revoltosos morressem aos poucos, no deserto, permitindo assim mais uma chance a seus filhos. Agora veja só como o mal no coração de uma ou de umas poucas pessoas pode causar estrago. Dez homens mal intencionados, com espírito rebelde no coração influenciaram toda a congregação para a morte. Cuidado, que tal coisa acontece ainda hoje, veremos um pouco mais adiante. Acontece sim, mas por estratégia um pouco diferente.

Mas o que aconteceu poucos dias após essa tragédia?

Um homem, rebelde, furioso com a não entrada em Canaã, resolveu se rebelar ainda mais. Esse homem fora um dos que gritaram contra Moisés e contra DEUS, de punhos erguidos e agitados, saudoso do Egito. Em sua raiva, decidiu deliberadamente fazer um ato consciente e ofensivo contra DEUS e Sua Lei. Em dia de sábado saiu para recolher lenha. Não fez isso por ingenuidade, mas por uma atitude como quem diz: 'viu Sr. DEUS, estou furioso contigo e aqui o demonstro desprezando a Tua Lei'. Mais uma vez tal ato logo levaria a outros mais a realizarem atos de rebelião, pois para o mal todos nós sofremos facilmente influência. Nessa situação foi que DEUS tomou a decisão dura que está relatada em Números 15:30 a 36.

Vejamos um pouco sob a ótica de DEUS. Por bem pouco a nação toda não foi eliminada há alguns dias antes. Isso foi por bem pouco mesmo, por dramática intercessão de Moisés. Mal escaparam desse castigo definitivo, pois DEUS resolvera que iriam morrer aos poucos no deserto, novamente se levanta uma rebelião que, se não são tomadas as devidas providências, dessa vez sim, levaria a outra rebelião em massa, e certamente a eliminação de todo aquele povo. Para que isso não acontecesse, o germe, o princípio da rebelião foi eliminado com urgência. E todo o povo teve que participar para que soubessem do que estavam sendo libertos. E mais, para que aprendessem que a rebelião, seja de dez, seja de um só, facilmente afeta a congregação toda. E mais ainda, para que se dessem conta que uma congregação é um sistema, ou seja, todos deveria zelar pelo bem de todos. Afinal, ou estão todos interessados na salvação, ou, se houver algum inimigo infiltrado, combatendo o povo de DEUS, esse inimigo precisa ser repelido por todos. Ou ainda, se uns poucos simpatizam com um inimigo, isso pode influenciar a todos, e colocar tudo a perder. Um exemplo ilustrativo foi a gripe "A", que tivemos nesse inverno. Um só afetado que viesse ao Brasil poderia transmitir o vírus a muitos, e levar muita gente à morte. Por isso as autoridades tiveram um cuidado que parecia exagerado.

Veja agora o que Ellen G. White escreveu a respeito desse caso. "Logo depois da volta ao deserto, ocorreu um caso de violação do sábado, sob circunstâncias que o tornavam de uma culpabilidade peculiar. O anúncio do Senhor de que deserdaria Israel, despertara um espírito de rebelião. Alguém do povo, irado por ser / excluído de Canaã, e decidido a mostrar seu desafio à lei de Deus, atreveu-se a uma transgressão declarada do quarto mandamento, indo apanhar lenha no sábado. Durante a permanência no deserto fora estritamente proibido acender fogo no sétimo dia. A proibição não se estendia à terra de Canaã, onde muitas vezes a inclemência do clima tornaria necessário o fogo; mas no deserto o fogo não era necessário para aquecer. O ato deste homem foi uma violação voluntária e deliberada do quarto mandamento - pecado este não cometido por inadvertência ou ignorância, mas por presunção" (Patriarcas e Profetas, 408 e 409).

Então, DEUS exagerou na dose nessa punição? Não, Ele viu-Se obrigado a uma providência para salvar o povo todo daquilo que seria o desastre mais lamentável da história do povo de DEUS nesses seis mil anos.

Será que temos que aplicar esse fato para os nossos dias, hoje? Seria bom não é mesmo? Veja bem, todos nós influenciamos e somos influenciados. Em lição passada já disse que a IASD é severamente combatida por inimigos de fora, e inimigos de dentro. O modo como falamos, como negociamos, como nos alimentamos, como nos vestimos, como nos adornamos, como nos divertimos, como nos informamos, como passamos os momentos de lazer, como vivemos em família, como testemunhamos em todos os momentos, e muitos etc., pode servir como incentivo a outros serem fiéis a DEUS, ou a serem rebeldes a DEUS. Essa é hoje uma das principais armas de satanás contra a igreja, utilizar membros dela para influenciar a outros membros. Nada como ler no Espírito de Profecia sobre esse ponto.             "Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé. Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção" (Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, 474, destaques foram acrescentados).

Ainda um último alerta para meditarmos. Os do povo de DEUS certamente não se perderão por grandes pecados, mas por pequenos. Tanto pecados grandes como pequenos levam ao mesmo destino. Os pequenos tem a vantagem (para satanás) de não serem tão temidos, nem de provocarem preocupação. Assim, nossas atuais rebeliões estão sendo por meio de pequenas coisas, que tal como as grandes, levam ao mesmo destino: morte eterna.

Após esse estudo, quem ler o Salmo 95 terá uma surpresa!

 

  1. Quinta-feira: Borlas azuis

DEUS deu uma ordem aos israelitas, que eles prendessem nos quatro cantos de suas roupas borlas, uma em cada canto. É de lembrar que naquele tempo as pessoas se vestiam de mantos, hoje são vestes nas quais nós entramos, mas naquele tempo se enrolavam (cingiam) em grandes mantos. E mantos sempre tem quatro cantos. Cada canto devia ter uma borla.

O que eram essas borlas? Consistiam de bolas da qual pediam fios de seda, ou algodão, ou até de prata ou de outro. Na outra extremidade da bola havia um cordel para prender a borla onde desejasse. Portanto, a borla poderia ser retirada para lavar as peças em separado. Uma borla, portanto, era uma espécie de franja redonda.

E qual foi o motivo para DEUS dar tal ordem?

Foi para que, vendo as borlas, se acostumassem de lembrar de DEUS, de Seus mandamentos, de obedecer a esses mandamentos, de serem santos a DEUS e de não seguir seus desejos e inclinações carnais nem de seguir a outros deuses dos pagãos.

Nós hoje podemos seguir o exemplo dos israelitas. Não precisamos usar borlas, mas cada servo de DEUS pode, criativamente, desenvolver seus métodos para mais facilmente se lembrar de que é um servo de DEUS.

Anos atrás, quando em nossa família passamos por grande provação que durou dois anos e oito meses, levava no bolso um pequeno cartão, uma espécie de grade horária. Ali anotava com um "x" as orações que fazia de hora em hora, até que obtivemos a vitória. Hoje tenho alguns memoriais para não esquecer de DEUS e de orar a Ele, e de sempre lembrar de ser fiel a Ele. Por exemplo, quando estou em aula, num papelzinho simplesmente desenho a letra "D", em tamanho grande para ver facilmente. Essa letra quer dizer DEUS. E é incrível, sempre que vejo essa letra, lembro d'Ele, e geralmente faço, ali mesmo, em pensamento, uma oração. E assim tenho vários esquemas para não esquecer de DEUS. Bem, hoje estudando essa lição, finalmente descobri a razão daquelas borlas entre os israelitas. De fato, nós somos seres bem degenerados, esquecemos facilmente, portanto, precisamos inventar formas de lembretes de que somos cidadãos de outra cultura, que não é dessa terra. Seja criativo(a), invente seus modos de lembrar de DEUS, e de ser fiel a Ele.

Aproveito para me abrir mais aos meus leitores. Muitos enviam correspondência fazendo perguntas no campo teológico. Grande parte não sei responder. Na verdade sou apenas um professor de uma Universidade secular, no curso de Administração de Empresas. Nem mesmo teólogo sou. Portanto, além desses estudos da lição, sou um "zero à esquerda", como todos leigos também são. Apenas com uma pequena diferença, estudo com amor e alguma profundidade as profecias bíblicas, já há décadas, pois amo esse assunto, e sou ligado a qualquer tema bem fundamentado relacionado com a volta de JESUS. Sou por demais ansioso por esse dia. O que aqui escrevo é mais fruto de oração e estudo do que de formação. Para cada lição e comentário que escrevo, primeiro tenho eu mesmo que estudar e aprender, só depois o comentário é escrito. Ao redigir, DEUS está ao meu lado, é então que aprendo coisas que antes nem sabia, mas quero deixar bem claro que não sou profeta. O que faço qualquer pessoa desse mundo pode fazer. É só orar a DEUS para que o torne uma pessoa humilde. Aliás, conclamo aos milhares de jovens, gente ainda menos afetada pelo pecado que eu já fui, para que busquem em DEUS a humildade, se entreguem a Ele, e deixem que Ele faça o resto. Pecadores continuaremos sendo, mas cada dia menos propensos ao mal. Portanto, para esses comentários, primeiro preciso aprender do estudo da lição (e algumas outras pesquisas quando necessário), e depois escrever um comentário de forma simples que todos entendam, buscando aplicar o conhecimento em nossa vida hoje, que sem isso, de que adiantam esses estudos todos?

Muitos acham meus comentários duros. Não vêem nisso como sendo algo negativo, mas positivo. Na verdade não são duros, são apenas realistas. Sou muito apegado a Elias, João Batista e Ellen G. White. Esses três fizeram um trabalho similar em épocas diferentes. Todos eles pareciam ser duros, mas apenas foram realistas. E no ambiente liberal em que vivemos, ser realista parece durão. Mas isso não é verdade, temos que pregar a salvação com todas as letras, não apenas com aquelas palavras que não ofendem as pessoas que vão se perdendo, pois tais palavras também não salvam ninguém. Aliás, o pregador que age assim, ele pode ter uma certeza, ele mesmo também se perderá. Uma forma extremamente sutil de enganar é pregar a verdade, mas não toda a verdade, apenas a parte boa e suave. Por exemplo pregar sobre a volta de JESUS, mas sobre a preparação, apenas dizer que ela é necessária e que Ele vem. Pregar assim é enganar mais poderosamente que sofismar pela santificação do domingo. Temos que ser honestos, tanto no que fazemos quanto o que ensinamos.

Há uma regrinha que tento seguir a risca: tudo o que descubro da parte da Bíblia, e que requer mudança em minha vida, não espero para o dia seguinte, mudo na hora. Essa história de deixar para mais tarde é uma prática que só serve para fazer nunca. Em se tratando de vida eterna não se brinca. Imagine perder a vida eterna só porque deixou para amanhã uma pequeno detalhe que o desaprova para a vida eterna? O que podemos ter nessa Terra, se é bom, vale pouco, se é ruim, vale nada. O que nos aguarda, em poucos anos, vale tudo, e agora nem podemos fazer idéia de como será. Sejamos todos pessoas simples e humildes, que em breve nos encontraremos lá!

Tudo bem, mas não esqueçam das borlas...

 

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Há três testemunhos que todos aqueles que querem ser salvos devem dar: A DEUS, ao próximo e a si mesmos.

Antes de explorarmos um pouco esse tema, o que é testemunho no contexto desse estudo? Refere-se a demonstração ou prova de vida. Significa aquilo que DEUS percebe em nosso modo de ser, o que os nossos semelhantes percebem e o que nós mesmos percebemos em nós.

Então vamos entender essa questão importante. Esses três testemunhos necessariamente devem ser coerentes entre si. Um não pode ser diferente do outro. Vamos a um exemplo, muito comum aqui no sul. O gaúcho gosta muito de chimarrão. Na Universidade onde trabalho, em todas as reuniões o chimarrão passa de mão e mão. Na verdade nunca tomei um gole dessa bebida que vicia e é uma droga, pois afeta o sistema nervoso central, causando dependência, entre outros problemas. Pois bem, não são poucos os casos em que, o pastor vindo à uma casa para visitar os irmãos, a cuia e a bomba de onde bebem o chimarrão é atirada pela janela, ou escondida em algum lugar, mas esquecem a erva bem à vista do pastor. Fica uma cena hilariante. Essa é uma tentativa de dar bom testemunho ao pastor, mas não a DEUS nem a si mesmos. Quando em acampamentos uma barraca está totalmente fechada, e se ouve pessoas falando lá dentro, é certo que está em andamento uma rodada de chimarrão. Isso é testemunho incompleto. Ou seja, se queremos parecer corretos perante os homens, mas esquecemos de que também devemos ser corretos perante DEUS e para nós mesmos, então estamos nos enganando, enganando a DEUS, e nos desqualificando para a vida eterna.

Os seres humanos geralmente preocupam-se com sua reputação perante outros seres humanos, e só isso. Às vezes um respeitável ancião que tem seus pecados ocultos, é respeitável perante os homens, mas não perante DEUS, nem perante ele mesmo. Assim há muitas pessoas.

Portanto, vamos aprender uma coisa aqui por demais importante. Em primeiro lugar, não há como escapar dos três testemunhos, sempre estamos testemunhando nesses três níveis. E o que demonstramos deve ser coerente em todos eles.

Por exemplo, aquilo que pensamos, pode não ser visto por pessoa alguma, mas DEUS sabe e nós também. Aquilo que fazemos em secreto, só é visto por DEUS e por nós. Portanto, o testemunho mais importante é aquele que aqui na Terra só nós conhecemos. Se esse testemunho for aprovado por DEUS, que também tem o conhecimento do que se passa, então jamais teremos necessidade de esconder algo de nossos semelhantes.

 

escrito entre:   23/09/2009 a 02/10/009 - revisado em   02/10/2009

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/