Lição 10. Segundo trimestre. 29/05 a 05/06/2010
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
Integridade: inteireza e santidade
"...Temei ao Senhor e servi-O com "integridade" e com fidelidade." Jos. 24:14. Al. At. "O que anda em integridade será salvo. Prv. 24:14 "...Andai no temor do Senhor com fidelidade e "inteireza" de coração." II Cr. 19:9; Adorai o Senhor na beleza da "Sua Santidade." Sl. 29:2; 96:9; "...Deus...nos disciplina...afim de sermos participantes da Sua Santidade." Heb. 12:10. Etc.
A "nossa" integridade, inteireza e santidade, precisam ser frutos da Santidade do Senhor que nos é imputada quando cremos no Cordeiro de Deus como nosso Substituto e Penhor, é quando isso ocorre em nossa vida, que temos condições de adorar ao Senhor na beleza da Sua Santidade para que nos conservemos em Sua Santidade e integridade. Heb. 12:10. É quando exibimos, de alguma forma, a nossa santidade diante do Senhor ou dos homens, que nos encontramos desvinculados da santidade do Senhor. No mundo religioso existe um exemplo do que seja ostentar santidade, trata-se de um personagem de extrema influência mundial que aceita o título de "sua santidade," se fosse, ao menos, sua majestade, seria menos grave, mas sua santidade! Em todo o Universo, existe apenas um Ser que pode, com todos os direitos, se intitular de Sua Santidade e, Este Ser é o Senhor Deus, ninguém mais. Qualquer ser neste mundo ou em qualquer outro que assim se intitule, está tendo a pretensão de ser igual a Deus conforme escreveu o apóstolo Paulo. II Tes. 2:4; nós, em Cristo Jesus, podemos e devemos ser santos, mas jamais, Sua Santidade. Os verdadeiros ministros do Senhor, segundo instruções do Próprio Senhor, precisam exibir e ostentar a santidade do Senhor e não a sua santidade própria, santidade própria é, no conceito divino, como trapos de imundícia; Isa. 64:6; se alguém, seja ele quem for, aceita ser tratado de Sua Santidade, significa que está exibindo a sua santidade e, aos olhos de Deus, esta pessoa está ostentando trapos imundos ao mundo, e, isso por mais pomposo e majestoso que seja; nunca devemos nos esquecer que aqui neste mundo o Único que pode ostentar o título de Vigário de Cristo ( Substituto ) assim como o de Sua Santidade, é a Pessoa do Espírito Santo, ninguém mais. O Espírito Santo é o nosso Papa, Vigário e Sua Santidade com exclusividade absoluta e, isso Deus fez questão de enfatizar quando mandou que o Sumo Sacerdote ostentasse em uma lâmina de ouro em seus paramentos, as palavras: "Santidade ao Senhor." Exd. 28:36-37. Note: Não sua santidade, mas santidade ao Senhor. Quando alguém aceita ou ostenta a sua santidade própria, ele deixa de ser íntegro e santo, no verdadeiro sentido da palavra, espiritualmente falando ele não passa de um andante maltrapilho da pior espécie. Repito que precisamos e devemos ser inteiramente íntegros e santos, mas jamais ostentar nossa santidade nos intitulando ou aceitando o título de Sua Santidade e, muito menos, na qualidade de "O" Substituto ( Vigário ) de Cristo na terra; todos os seguidores de Cristo são representantes Dele neste mundo, mas nenhum deles pode se intitular "O" representante, substituto ou Sua Santidade, a Bíblia diz que o Senhor Jesus é o Senhor Justiça nossa ( Jr. 23:5-6 ) e, por conseguinte, é, também, o Senhor Santidade nossa. Jamais conseguiremos ser santos, no verdadeiro sentido da palavra santo, enquanto ostentarmos, direta ou indiretamente a "nossa" santidade própria, mas, há uma tendência oculta nos rincões da nossa alma de apresentar a Deus a nossa vida de boas obras para obter Dele Suas bênçãos, oremos como o salmista pedindo a Deus que vasculhe a nossa mente em todas as suas dimensões livrando-nos destas raízes farisaicas que possam está por lá impedindo nossas orações, nossa verdadeira santidade, nossa verdadeira integridade para que possamos ser inteiramente santos. Amém! Sl. 139:23-24; 19:12-13.
Verso para memorizar: Precisamos ser exemplo em boas obras e não apenas em profissão de fé e integridade no ensino da verdade e linguagem sadia; o nosso exemplo precisa preceder à nossa profissão de fé e nossa linguagem, isto é, viver aquilo que pregamos, note, viver o Evangelho para pregar o Evangelho e não tentar pregar o Evangelho para viver o Evangelho; o mundo ainda não foi totalmente evangelizado, incluindo todos os Paises árabes, indianos e judaicos, porque o cristianismo dos pregadores do Evangelho não condiz com o cristianismo de Cristo e dos apóstolos; quando Cristo disse que a Seara é muito grande mas falta obreiros, estava dizendo que faltam obreiros qualificados espiritualmente para esta obra de evangelismo. Peçamos a Deus que faça uma seleção igual a que fez por intermédio de Gideão ( Juizes 7:1-7 ) para que o mundo todo seja iluminado com glória do Evangelho Eterno e possamos viajar para a Cidade Eterna. Amém!
Parte de domingo. Jesus no deserto.
Perg. 01 – Note: Jesus não se expôs e não procurou a tentação, Ele foi levado ao deserto para ser tentado pelo Diabo, mas, foi o Espírito Santo que O levou para aquelas circunstâncias ( Mt. 4:1 ); as tentações, no caso, tinham que ver diretamente com a reivindicação do caráter de Deus, havia uma dúvida no ar em todo o Universo, os seres criados, originalmente foram dotados de possibilidades para vencer eventuais tentações, ou não? Se não, neste caso, o Responsável pelo surgimento do pecado teria sido o Próprio Criador da criatura, isto é, Deus. O Filho do Homem Jesus Cristo, teria que reivindicar o caráter de Deus neste aspecto, por este motivo Ele foi levado pelo Espírito Santo a uma situação, até mesmo, muito mais desfavorável do que os que foram tentados antes da história do pecado, Ele provou que, mesmo em desvantagem em relação a estes tentados antes da existência do pecado aqui em nosso mundo, era possível terem se mantido impecáveis e vencedores sobre as tentações e, assim, o caráter de Deus foi reivindicado. Quando o inimigo colocou a frase: "Se Tu és" indica que o objetivo era fazer Cristo duvidar da Sua filiação com Deus e Sua divindade, se Cristo tivesse alimentado esta sugestão de dúvida, teria dado o primeiro passo para ser vencido e cair no pecado da presunção que veio a seguir e, neste caso, estaria aberta a porta para os demais pecados, e, lembremo-nos que foi exatamente neste ponto que Eva caiu em tentação, o inimigo sugeriu a dúvida, "é assim que Deus disse... ?;"( Gen. 3:1 ), ela alimentou a dúvida mesmo tendo a convicção da verdade aquele respeito e caiu em pecado ( Gen. 3:6 ); quando Cristo ouviu a insinuação de dúvida sobre a Sua Filiação divina e Sua divindade, lembrou, como Eva o fez, ( Gen. 3:2-3 )das palavras de Deus proferidas em Seu batismo: "Tu és," alimentou ( ao contrario de Eva ) estas Palavras de Deus e venceu com estas Palavras, ou seja, as Palavras de Deus. Visto ter Cristo vencido pela Palavra de Deus, o inimigo decidiu vencê-Lo agora usando, também, a mesma Palavra, mas, ao citar o Salmo 91:10-12, o fez subtraindo parte deste texto, aquela que diz: "Em todos os teus ( Seus ) caminhos."
Não faz parte dos caminhos de Deus e dos Seus servos, se expor desnecessariamente aos perigos alegando que Deus vai proteger e não vai acontecer nada, isto não é fé, e sim, presunção, ou seja, a fé de cabeça para baixo. Não nos esqueçamos, os anjos nos guardarão em todos os caminhos de Deus, fora destes, estaremos expostos e vulneráveis toda espécie de males e, não nos esqueçamos, também, que presunção é pecado. Uma outra lição que precisamos aprender com Cristo, é que não devemos alimentar conversação longa com os anjos maus, especialmente quando estivermos pisando o terrenos encantado deste inimigo, nestas circunstâncias a nossa arma precisa ser um "assim diz o Senhor," sem arrazoamento, ou seja, "está escrito," mas, também, está escrito, etc. Se estivermos andando nos caminhos de Deus e formos solicitados a dar a razão da nossa fé e crença em situações ou circunstâncias semelhantes a que Jesus foi colocado,neste caso sim, podemos argumentar, mas, sempre apresentando sem rodeios, o Assim está escrito, como Jesus fez, visando sempre a Glória de Deus e a salvação de almas, fora disso, a nossa estratégia precisa ser a mesma de Cristo, ou seja, somente ir a lugares e terrenos do inimigo, quando formos levados pelo Espírito Santo para darmos testemunho da nossa fé.
Parte de Segunda feira. Mantendo a integridade.
Nota da lição: Como é fácil, como é fácil, como é fácil; etc. Como dificultar estas facilidades? Resposta: Sl. 119:9 e 11.
Perg. 02.
Gen. 39:6-12 – A imprudência de José. Ver versos 10-11. José não deveria ter ido naquela casa sozinho, considerando que ele sabia do assédio desta mulher durante os dias que precederam a sua ida até ali. Precisamos ensinar aos nossos jovens sobre este aspecto da vida de José. Naquelas circunstâncias bastava um sim de José ao pecado, ou talvez até mesmo menos que isso e, notemos que ele teve que sair as pressas das garras daquela mulher.
ISam. 24:1-10. Notemos que Davi caminhou a segunda milha poupando a vida do seu inimigo Saul. Ver o verso 10.
Dan. 6:1-10. Naquelas circunstâncias, as janelas do apartamento de Daniel teriam que ficar abertas porque era o caráter do Verdadeiro Deus que estava em jogo e desafiado pelos falsos deuses; em outra circunstância, aquelas janelas deveriam ter ficado fechadas como medida de prudência e evitar desafiar e desencadear perseguições que poderiam serem evitadas sem comprometimento dos princípios da ética e da fé verdadeira em contraste com a presunção conforme já estudado neste comentário.
Parte de terça feira. Integridade na vida espiritual.
Perg. 03 – Quando a Divindade habitar plenamente em nosso coração ocupando o seu trono e não existir nenhum espaço para ocupantes indesejáveis, isto significa que estaremos cheios da plenitude do Espírito e preparados para compreender as quatro dimensões do amor de Deus: Altura, profundidade, comprimento e a largura deste amor, e, isso, naturalmente, apenas um átomo deste amor porque será necessário uma eternidade para que possamos compreendê-lo plenamente.
Parte de quarta feira. Integridade sexual.
Integridade sexual não significa ausência de desejo sexual, ou que não sintamos desejos sexuais ilícitos nunca, quando eventualmente ou ocasionalmente os nosso olhos sejam surpreendidos por imagens sensuais; integridade sexual significa não alimentar ou cultivar estes desejos quando forem ilícitos, e, manter estes desejos cultivando-os devidamente quando forem lícitos; o sexo lícito é de origem divina e, ai da humanidade se não existisse o sexo, a muito que já teria sido extinta.
Perg. 04 – Ler este texto na tradução da Bíblia Viva. É a perversão do dom do sexo que é pecado e que, em seus extremos, levou a destruição dos Sodomitas e outras cidades vizinhas, eles atingiram os últimos limites da misericórdia divina e veio o seu fim; agora estamos diante de um sodomismo internacional e envias de uma oficialização e generalização destas aberrações sexuais, e é este detalhe que indica que a misericórdia e a paciência divina está chegando nos últimos limites, este é o sinal do fim, ou seja, a oficialização e a generalização destas práticas abomináveis.
Parte de quinta feira. Agindo com base na convicção.
Como confiar em uma convicção fabricada em um cérebro nublado por fumaça de cigarros e entorpecido com bebidas alcoólicas e toda espécie de intemperança? E, como confiar em uma convicção baseada na convicção dos outros? Precisamos formar as nossas próprias convicções baseadas em um assim diz o Senhor da Bíblia Sagrada e nunca na convicção dos outros, não esquecer nunca isso! Agindo com base na convicção baseada na revelação da Palavra escrita de Deus a Bíblia Sagrada. Toda convicção precisa está aferida pela Palavra de Deus, e a consciência somente é um guia seguro quando esta Palavra é a primeira e última em sua base, mas, nós não devemos julgar os motivos e as consciências de ninguém e suas convicções não precisamos aceitá-las quando se mostrarem em desacordo com a Palavra de Deus, mas devemos respeitar as convicções, a consciência, a fé e a crença dos outros, um tribunal Eclesiástico intolerante que decrete punições aos que discordam das nossas crenças e da nossa fé, nunca tiveram origem em Deus, é diabólico. Veja Mc. 9:38-39;Lc. 9:49-50.
Pág. 129 – Culto racional não espiritual? Note o seguinte: nós não precisamos dos ensinos de Tomás de Aquino ( Doutor e pai da igreja pelos idos da idade Média ) para compreender que é impossível oferecer a Deus um culto racional sem o conteúdo espiritual, a razão precisa está integrada a fé e a espiritualidade assim como a teologia ou vamos escorregar pelos caminhos da deusa da razão da revolução francesa.
Note o seguinte: Nem sempre o sentido de uma palavra das línguas originais da Bíblia deve ser definido apenas pelo seu aspecto etimológico e literal, as vezes é necessário apelar para os devidos contextos, inclusivo o contexto geral do assunto daquela palavra da Bíblia; o texto de Rom. 12:1-2, por exemplo, não pode significar apenas "o racional" porque o culto a Deus não é apenas racional mas sim sobre tudo espiritual, e, foi Cristo que disse que devemos adorar a Deus em Espírito e verdade ( João 4:23 ), é racional adorar a Deus? É racional! É espiritual adorar a Deus? É claro que é espiritual, especialmente espiritual; precisamos conciliar a razão com o espiritual e a fé; é quando a razão é impotente para definir questões vitais e espirituais, que entra em ação a fé com o seu firme fundamento da certeza, assim é que Rom. 12:1 e 2, precisa ser definido e estabelecido com base na razão, na fé e no espiritual, ou seja, o culto reacional, espiritual e de fé.
Que a Graça de Cristo nos mantenha inteiramente íntegros e na santidade do Senhor. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
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Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários