sexta-feira, 30 de julho de 2010

A LEI DE DEUS NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO

A Lei de Deus no Antigo e Novo Testamento

Publicado em 7 / janeiro / 2010 por amp746

Antigo Testamento

I
Não terás outros deuses diante de Mim.

II
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam os Meus mandamentos.

III
Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão.

IV
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.

V
Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.

VI
Não matarás.

VII
Não adulterarás.

VIII
Não furtarás.

IX
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

X
Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo. – Êxodo 20:3-17

"Não violarei a Minha aliança, nem modificarei o que os Meus lábios proferiram." – Salmo 89:34

Novo Testamento

I
"Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto." – Mateus 4:10

II
"Filhinhos, guardai-vos dos ídolos." "Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem." – I João 5:21; Atos 17:29

III
"Para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados." – I Timóteo 6:1

IV
"Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado." "O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado." "Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera." "Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas." "Pois, nEle, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra." – Mateus 24:20; Marcos 2:27 e 28; Hebreus 4:4, 9 e 10; Colossenses 1:16

V
"Honra a teu pai e a tua mãe." – Mateus 19:19

VI
"Não matarás." – Romanos 13:9

VII
"Não adulterarás." – Mateus 19:18

VIII
"Não furtarás." – Romanos 13:9

IX
"Não dirás falso testemunho." – Marcos 10:19

X
"Não cobiçarás." – Romanos 7:7

"Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei." – Romanos 3:31

"E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento." – Lucas 23:54-56

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FONTE: http://amp746.wordpress.com/

OS DEZ MANDAMENTOS OU A LEI DE DEUS E A SUA CONTRAFAÇÃO SATÂNICA!!!

OS DEZ MANDAMENTOS OU A LEI DE DEUS E A SUA CONTRAFAÇÃO SATÂNICA!!!

 

 

OS DEZ MANDAMENTOS DA BÍBLIA

 VELHO TESTAMENTO:

ÊXODO 20:3-17; DEUTERONÔMIO 5:8-21;

 NOVO TESTAMENTO:

MATEUS 4:10; 5:21; 5:27-28; 5:33; 15:4; 19:5 e 17-19; 22:37; 24:20; MARCOS 2:27-28; 10:19; 16:1; LUCAS 4:16 e 31; 6:1-2 e 5; 13:10 e 16; 23:54-56; JOÃO 9:14 e 16; ATOS 13: 27, 42 e 44; 17:29; ROMANOS 7:7 e 12; 13:9-10; 10:19-21; EFÉSIOS 6:1-2; COLOSSENSES 1:16; 1 TIMÓTEO 6:1; HEBREUS 4:4e 9; APOCALIPSE 1:3; 12:17; 14:7 e 12.

 

OS DEZ MANDAMENTOS

  "CONFORME O CATECISMO"

 "TRADIÇÃO DE HOMENS"

"ANTICRISTO"

"ANTICRISTOS"

"HOMEM DA INIQUIDADE"

"PODER RELIGIOSO"

"PODER POLÍTICO"

"CONTRAFAÇÃO SATÂNICA"

I

3 Não terás outros deuses diante de mim.

I

Amar a DEUS sobre todas as coisas.

II

4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

II

Não falar Seu Santo nome em vão.

III

7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

III

Guardar domingos e festas.

IV

8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 

9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; 

10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. 

11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. 

IV

Honrar pai e mãe.

V

12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

V

Não matar.

VI

13 Não matarás.

VI

Não pecar contra a castidade.

VII

14 Não adulterarás.

VII

Não furtar.

VIII

15 Não furtarás.

VIII

Não levantar falso testemunho.

IX

16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

IX

Não desejar a mulher do próximo.

X

17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

X

Não cobiçar coisas alheias.

 

Você pode resumir Os Dez Mandamentos em apenas dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao Próximo como a você mesmo (MARCOS 12:29-31).

 Ainda mais, transformá-lo em apenas um: DEUS É AMOR (1 JOÃO 4:8 e 16). Você só não pode deixar de obedecer como Ele mandou e deseja que seja obedecido. Não pode ser da maneira que você quer obedecer. A doutrina é de Deus e não dos homens.

 Lembre-se de que Ele é o Criador e nós somos suas criaturas. Mudando a Sua Lei você não reconhece Deus como Pai e Criador (DANIEL 8:12), mas atribui e aceita aquele outro anjo caído – (satanás) – como pai e criador.

 Leia I JOÃO 3 (Deus é Pai e é santo. Seus filhos são também santos – Os filhos de Deus e os filhos do Maligno – O amor aos irmãos e o ódio ao mundo).

 Pense nisto!

 Adams Roberto Santos

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ...

Êxodo Capítulo: 20

1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:

2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

3 Não terás outros deuses diante de mim.

4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;

10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

13 Não matarás.

14 Não adulterarás.

15 Não furtarás.

16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

18 Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe.

19 E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos.

20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.

21 Assim o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às trevas espessas onde Deus estava.

22 Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós tendes visto que do céu eu vos falei.

23 Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de ouro, não os fareis para vós.

24 um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e os teus bois. Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te abençoarei.

25 E se me fizeres um altar de pedras, não o construirás de pedras lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.

26 Também não subirás ao meu altar por degraus, para que não seja ali exposta a tua nudez.

PENSE NISTO: Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.


--
Adams Roberto Santos

LEMBRA-TE... DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR

LEMBRA-TE...

PRIMEIRO DIA DA SEMANA = DOMINGO

SEGUNDO DIA = SEGUNDA-FEIRA

TERCEIRO DIA = TERÇA-FEIRA

QUARTO DIA = QUARTA-FEIRA

QUINTO DIA = QUINTA-FEIRA

SEXTO DIA = SEXTA-FEIRA

SÉTIMO DIA = REPOUSO = SÁBADO   

LEMBRA-TE...

GÊNESIS... Gênesis Capítulo: 2

1 Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.

2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.

3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.

ÊXODO... Êxodo Capítulo: 20

1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:

2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

3 Não terás outros deuses diante de mim.

4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;

10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

ISAÍAS... Isaías Capítulo: 66

21 E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor.

22 Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome.

23 E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.

24 E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.

APOCALIPSE... Apocalípse Capítulo: 1

1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João;

2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu.

3 Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

Apocalípse Capítulo: 12

17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.

Apocalípse Capítulo: 14

6 E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,

7 dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

8 Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.

9 Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão,

10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.

11 A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome.

12 Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

Crês tu em Jesus?

João Capítulo: 9

35 Soube Jesus que o haviam expulsado; e achando-o perguntou-lhe: Crês tu no Filho do homem?

João Capítulo: 11

26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?

João Capítulo: 14

10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.

Atos Capítulo: 8

37 [E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]

Tiago Capítulo: 2

19 Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.

Depois de lê os textos acima e meditar bem, agora responda com sinceridade de coração. Eu não quero a sua resposta, mas Ele, Jesus Cristo, gostaria de ouvir o que você vai responder. Qual é o verdadeiro Dia do Senhor? O Sábado ou o primeiro dia da semana?

Pense nisto!


 -- 
Adams Roberto Santos

Lição 06 - Expondo a fé - Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

Lição 6
31 de julho a 6 de agosto

 


 

Expondo a fé

 

Lição 632010

 


 

Sábado à tarde

Ano Bíblico: Is 30–33

 

Verso para Memorizar: "Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus" (Romanos 5:1, 2).


Leituras da semana: Romanos 5

 

Paulo demonstrou que a justificação, ou a aceitação diante de Deus, só vem pela fé em Jesus Cristo, pois unicamente Sua justiça é suficiente para nos dar a correta posição diante do Senhor. Construindo sobre essa grande verdade, Paulo expõe algo mais sobre esse tema. Após demonstrar que a salvação precisa ser pela fé e não pelas obras, nem mesmo de alguém que seja tão justo quanto Abraão, de certo modo Paulo retorna um pouco, olha para o grande quadro – o que provocou o pecado, sofrimento e morte e como a solução pode ser achada em Cristo e no que Ele fez pela humanidade.


Pela queda de um homem, Adão, toda a humanidade enfrentou condenação, alienação e morte; pela vitória de um homem, Jesus, todo o mundo foi colocado sobre um novo fundamento diante de Deus. E agora, pela fé em Jesus, o registro de seus pecados, e o castigo devido a esses pecados, pode ser resgatado, pode ser perdoado e esquecido para sempre.


Paulo contrasta Adão e Jesus, mostrando que Cristo veio ao mundo para desfazer o que Adão havia feito e que, pela fé, as vítimas do pecado de Adão podem ser salvas por Jesus, o Salvador. O fundamento disso tudo é a cruz de Cristo e Sua morte substituinte sobre ela – que abre o caminho para que todo ser humano, judeu ou gentio, seja salvo por Jesus, que, com Seu sangue, trouxe justificação a todo aquele que O aceitar.


Seguramente, este é um tema digno de ser desenvolvido, pois é o fundamento de toda a nossa esperança.

 



Domingo

Ano Bíblico: Is 34–37

 

Justificados, pois...

 

1. Qual é o resultado de termos sido justificados? Rm 5:1-5. Que sentimentos tomam conta daquele que alcança essa condição?

 

A declaração "justificados" significa literalmente "tendo sido justificados". O verbo grego representa a ação completa. Fomos declarados, ou considerados, justos não por qualquer ato da lei mas por havermos aceitado Jesus Cristo. A vida perfeita de Jesus aqui na Terra, Sua perfeita observância da lei, foi creditada a nós.


Ao mesmo tempo, todos os nossos pecados foram lançados sobre Jesus. Deus considerou que foi Jesus que cometeu esses pecados, não nós, e, assim, podemos ser poupados do castigo que merecíamos. Aquele castigo caiu sobre Cristo, para que nós mesmos nunca tivéssemos que sofrê-lo. Que notícia mais gloriosa pode haver para o pecador?


O verbo grego traduzido como "nos gloriamos" no verso 3 é o mesmo traduzido como "gloriamo-nos" no verso 2. Assim, existe uma clara conexão entre os versos 2 e 3. Os que são justificados podem se gloriar na tribulação porque depositaram fé e confiança em Jesus Cristo. Têm confiança de que Deus conduzirá todas as coisas para o bem. Consideram uma honra sofrer pela causa de Cristo (Veja 1Pe 4:13).


Note, também, a progressão dos versos 3 a 5:


1. Perseverança. A palavra grega traduzida dessa forma é hupomone, que significa "firme resistência". Esse é o tipo de resistência que a tribulação desenvolve naquele que guarda a fé e não perde de vista a esperança que tem em Cristo, mesmo em meio a tentações e sofrimentos que, às vezes, podem tornar tão difícil a vida.


2. Experiência. A palavra grega assim traduzida é dokime, e significa literalmente "qualidade de ser aprovado", e daí, "caráter", ou, mais especificamente, "caráter aprovado". Aquele que suporta pacientemente as provações pode desenvolver um caráter aprovado.


3. Esperança. Naturalmente, perseverança e experiência ocasionam esperança, aquela encontrada em Jesus e em Sua promessa de salvação. Ao nos apegarmos a Jesus pela fé, arrependimento e obediência, temos tudo para manter esperança.

 

Em sua vida, qual é sua maior esperança, maior que qualquer outra coisa? Como essa esperança pode ser cumprida em ­Jesus? E pode mesmo? Se não, de onde vem nossa esperança?

 


 

Segunda

Ano Bíblico: Is 38–40


Deus em busca do homem

 

2. Qual era nossa condição quando Cristo nos buscou? Rm 5:6-8. O que esses versos nos dizem sobre o caráter de Deus? Por que eles são tão cheios de esperança?

 

Quando Adão e Eva transgrediram vergonhosamente e de maneira indesculpável o mandamento divino, Deus deu os primeiros passos em direção à reconciliação. Desde então, Deus tomou a iniciativa para prover um meio de salvação e convidar homens e mulheres para aceitá-la. "Vindo... a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho" (Gl 4:4).

 

3. Romanos 5:9 diz que podemos ser salvos da ira de Deus por meio de Jesus. O que significa isso?

 

Como o sangue nas ombreiras das portas dos israelitas no Egito, na véspera de sua partida, protegia os primogênitos da ira que cairia sobre os primogênitos do Egito, o sangue de Jesus Cristo garante que aqueles que foram justificados e retêm essa condição serão protegidos quando, finalmente, a ira de Deus destruir o pecado no fim dos tempos.


Alguns têm dificuldades com a ideia de que um Deus amoroso Se ire. Mas é justamente por causa de Seu amor que existe essa ira. Como poderia Deus, que ama o mundo, não ter ira contra o pecado? Se Ele fosse indiferente para conosco, não Se importaria com o que acontece aqui. Olhe a seu redor e veja o que o pecado fez à Sua criação. Como poderia Deus não Se encolerizar contra tanto mal e devastação?

 

4. Que outras razões nos são dadas para nos regozijar? Rm 5:10, 11

 

Alguns comentaristas veem no verso 10 uma referência à vida de Cristo neste mundo, durante a qual Ele manteve um caráter perfeito e que agora Se oferece para creditar a nós. Embora certamente seja isso que a vida perfeita de Cristo realizou, Paulo parece ter enfatizado o fato de que, visto que Cristo morreu, Ele ressuscitou e está vivo para sempre (veja Hb 7:25). Porque Ele vive, nós somos salvos. Se Ele houvesse permanecido na sepultura, nossas esperanças teriam perecido com Ele. O verso 11 continua com as razões que temos para nos regozijar no Senhor, por causa do que Jesus realizou por nós.

 



Terça

Ano Bíblico: Is 41–44


A morte tragada

 

A morte é um inimigo, o último. Quando Deus criou a família humana, Seu propósito era que seus membros vivessem para sempre. Com poucas exceções, as pessoas não querem morrer; e os que desejam, só o desejam depois da maior angústia e sofrimento pessoal. A morte é contrária à nossa natureza mais básica.


E isso porque, desde o começo, fomos criados para viver para sempre. A morte deveria ser desconhecida para nós.

 

5. Qual foi o resultado mais funesto do pecado? Rm 5:12. O que isso explica?

 

Essa passagem das Escrituras tem levado os comentaristas a maiores discussões do que sobre a maioria das outras. Talvez a razão seja que, como notou o The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 529, esses comentaristas "tentam usar a passagem para propósitos diferentes do que Paulo pretendia".


Um ponto sobre que discutem é: como o pecado de Adão passou para sua posteridade? Os descendentes de Adão compartilham a culpa do pecado dele, ou são culpados diante de Deus por seus próprios pecados? Embora as pessoas tentem obter a resposta a essa pergunta nesse texto, não é esse o assunto que Paulo está tratando. Ele teve em mente um objeto inteiramente diferente. Ele estava enfatizando o que já havia declarado: "Pois todos pecaram" (Rm 3:23). Precisamos reconhecer que somos pecadores, porque só assim sentiremos a necessidade de um Salvador. Aqui, Paulo tenta levar os leitores a perceber quão mau é o pecado e o ele que trouxe ao mundo por meio de Adão. Então, mostra o que Deus nos oferece em Jesus como único remédio para a tragédia trazida sobre nosso mundo pelo pecado de Adão.


Mas este texto só trata do problema, a morte em Adão – não da solução, a vida em Cristo. Um dos aspectos mais gloriosos do evangelho é que a morte foi tragada pela vida. Jesus passou pelos portais da sepultura e rompeu suas cadeias. Ele diz: "[Eu sou] aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno" (Ap 1:18). Porque Jesus tem as chaves, o inimigo não mais pode segurar suas vítimas na sepultura.

 

Qual foi sua experiência com a realidade e a tragédia da morte? Por que, em face de um inimigo tão inexorável, devemos ter nossa esperança em algo maior que nós mesmos ou maior que qualquer coisa que este mundo possa oferecer?

 



Quarta

Ano Bíblico: Is 45–48


A lei desperta a necessidade

 

Antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe lei. Todavia, a morte reinou desde o tempo de Adão até o de Moisés, mesmo sobre aqueles que não cometeram pecado semelhante à transgressão de Adão, o qual era um tipo daquele que haveria de vir" (Rm 5:13, 14, NVI).


Sobre quê Paulo está falando aqui? A frase "antes de ser dada a lei" é paralela com a declaração "desde o tempo de Adão até o de Moisés". Ele fala do tempo no mundo desde a criação até o Sinai, antes da introdução formal dos estatutos e leis do sistema israelita, que incluíam, evidentemente, os Dez Mandamentos.


"Antes de ser dada a lei" significa até o detalhamento dos requisitos de Deus nas várias leis dadas a Israel no Sinai. O pecado existia antes do Sinai. Como não haveria de ser? Mentir, matar, adulterar e adorar ídolos não eram pecado antes disso? Evidentemente, sim!

 

6. Que outros textos revelam a realidade do pecado antes do Sinai?

 

É verdade que, antes do Sinai, a humanidade geralmente só tinha uma revelação limitada de Deus, mas obviamente conhecia o suficiente para ser considerada responsável. Deus é justo, e não vai punir ninguém incorretamente. No mundo anterior ao Sinai, as pessoas morriam, como Paulo assinala aqui. A morte passou a todos os homens. Embora não tivessem pecado contra um mandamento expressamente revelado, ainda assim, eles haviam pecado. Eles tinham as revelações de Deus por meio da natureza, às quais não haviam atendido e, deste modo, eram considerados culpados. "Desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus... têm sido vistos claramente...; de forma que tais homens são indesculpáveis" (Rm 1:20).

 

7. Com que propósito Deus Se revela mais completamente na lei? Rm 5:20, 21

 

A instrução dada no Sinai incluía a lei moral, embora ela existisse antes disso. Porém, de acordo com a Bíblia, essa foi a primeira vez que a lei foi escrita e extensamente proclamada.


Quando os israelitas começaram a se comparar com os requisitos divinos, descobriram que estavam muito aquém. Em outras palavras, "a ofensa" era demasiada. De repente, perceberam a extensão de suas transgressões. O propósito dessa revelação era ajudá-los a ver sua necessidade de um Salvador e induzi-los a aceitar a graça livremente oferecida por Deus. Como já destacamos, a verdadeira versão da fé no Antigo Testamento não era legalista.

 



Quinta

Ano Bíblico: Is 49–51


O segundo Adão

 

Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos" (Rm 5:18, 19).

 

8. Que contraste nos é apresentado no texto acima? Que esperança nos é oferecida em Cristo?

 

Como seres humanos, não recebemos de Adão nada a não ser a sentença de morte. Mas Cristo Se adiantou e passou pelo terreno em que Adão caiu, superando cada prova em lugar do ser humano. Ele redimiu o vergonhoso fracasso e a queda de Adão e, assim, como nosso substituto, nos apresentou em condições vantajosas diante de Deus. Consequentemente, Jesus é o "segundo Adão".


"O segundo Adão era um agente moral livre, responsável por Sua conduta. Cercado por influências intensamente sutis e enganosas, a fim de viver sem pecado, Ele Se encontrava em condições muito menos favoráveis que o primeiro Adão. Mas, entre os pecadores, Ele resistiu a cada tentação de pecar e manteve a inocência. Ele viveu sem pecado" (Comentários de Ellen G. White, The SDA Bible
Commentary, v. 6, p. 1.074).

 

9. Como são contrastados os atos de Adão e de Cristo em Romanos 5:15-19?

 

Veja as ideias antagônicas aqui: morte e vida; desobediência e obediência; condenação e justificação; pecado e justiça. Jesus veio e desfez tudo o que Adão havia feito!


É igualmente fascinante que a palavra dom ocorre quatro vezes nos versos 15 a 17 (a palavra dádiva ocorre 5 vezes na NVI). Quatro vezes! A lição é simples: Paulo enfatiza que a justificação não é comprada; ela vem como um presente. É algo que não merecemos, de que não somos dignos. Como todos os presentes, temos que aceitá-la e, no caso deste dom, nós o buscamos pela fé.

 

Qual foi o melhor presente que você já recebeu? Por que foi tão bom, tão especial? Como o fato de que foi um presente, e não algo que você comprou, faz você apreciá-lo ainda mais? Como esse presente pode começar a se comparar com o que temos em Jesus?

 



Sexta

Ano Bíblico: Is 52–55


Estudo adicional

 

Leia Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470-472: "Auxílio na Vida Diária"; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 383, 384: "Cristo, o Centro da Mensagem"; Patriarcas e Profetas, p. 60-62: "A Tentação e a Queda".

 

Muitos se enganam acerca do estado de seu coração. Não entendem que o coração natural é enganoso mais que todas as coisas, e perverso. Envolvem-se em sua própria justiça e se satisfazem em alcançar sua própria norma humana de caráter" (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 320).


"Há grande necessidade de que Cristo seja pregado como única esperança e salvação. Quando a doutrina da justificação pela fé foi apresentada..., ela foi para muitos como água ao viajante cansado. O pensamento de que a justiça de Cristo nos é imputada, não por causa de qualquer mérito de nossa parte, mas como dom gratuito de Deus, afigurava-se um pensamento precioso" (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 360).


"As provas são parte da educação recebida na escola de Cristo, para purificar os filhos de Deus da escória do que é terreno. É porque Deus está guiando Seus filhos que lhes sobrevêm experiências decisivas. Provas e obstáculos são Seus métodos escolhidos de disciplina e as condições por Ele indicadas para o êxito. Aquele que lê os corações humanos conhece suas fraquezas melhor do que eles mesmos as poderiam conhecer. Ele vê que alguns têm qualificações que, se apropriadamente dirigidas, poderiam ser usadas no avanço de Sua obra" (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 524).



 FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/li632010.html

Lição 06 - Expondo a fé - Auxiliar Para Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo


Texto-chave: Romanos 5:1, 2

 

O ALUNO DEVERÁ...
Saber:
Que, embora todos os filhos de Adão hajam pecado, todos podemos nos tornar filhos de Cristo e parte da família real quando aceitamos o que Ele fez para salvar o mundo.
Sentir: Regozijo na paz que temos, apesar de nossas provações, por causa da esperança e amor demonstrados pelo Espírito.
Fazer: Aceitar o dom da graça que Cristo oferece a fim de viver como alguém que foi justificado diante de Deus.


Esboço do aprendizado
I. Saber:  Pecado por meio de Adão, graça por meio de Cristo


A. Toda a humanidade está condenada à morte por causa de nosso pai Adão. Por que o ato de justiça de Cristo, em nosso favor, torna possível fazer parte da família de Deus?
B. Se a morte de Cristo nos reconcilia com o Pai, que mais Sua vida realiza por nós?


II. Sentir: Regozijar-se na esperança e no amor


A. Cristo viveu e morreu por nós, mas ainda estamos neste mundo de dor e morte. No entanto, por que podemos nos regozijar em nossos sofrimentos?
B. O que o Espírito derrama em nosso coração, nos ajudando a viver uma realidade diferente agora, ou seja, a realidade da vida eterna?


III. Fazer: Dom puro


A. Que significado tem o fato de que o dom de graça é maior que as tribulações e ameaças de morte?
B. Por quais atividades diárias podemos demonstrar que nos alegramos na graça de Deus?


Resumo: Embora todos sofram as consequências do pecado, podemos escolher um conjunto diferente de consequências, as da paz, esperança e amor que são resultados da justiça de Cristo.

 

Ciclo do aprendizado


Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus nos aceitou em Sua família. Portanto, temos acesso aos recursos inesgotáveis do Céu, disponíveis a todos os cristãos que desejam ser semelhantes a Jesus.


O desejo humano de aceitação parece insaciável. Bilhões de reais são gastos com cosméticos, cuidados com os cabelos e cirurgias plásticas a fim de tornar alguém aceitável diante dos outros – para não mencionar os excessos da moda, projetos de casa e automóveis. Os adolescentes importunam seus pais pedindo roupas de grife (uma obrigação para não se tornarem párias sociais) e outras "necessidades" semelhantes por causa do forte medo de não ser aceitos.


Infelizmente, muitos nunca vencem esse medo. Portanto, não é de admirar que muitos achem impossível crer que existe um Deus que nos aceita assim como somos, "sem discutir"! Assim, nosso comportamento é moldado, não pelo desejo de fazer o que é certo mas pelo medo mórbido de que Deus nos exclua do Céu se deixarmos de "andar na linha". Quantas pessoas temerosas afastaram outras de Deus dizendo que Ele não pode aceitá-las se comerem isso ou vestirem saias que cheguem acima dos joelhos ou cometerem alguma gafe? Mais importante, como podemos convencer essas pessoas que foram feridas desse modo de que Deus não é assim e que Ele aceita de boa vontade qualquer pessoa que aceite o convite da cruz de Cristo – a cruz que nos oferece participação eterna em Sua família?


Atividade de abertura: Distribua pranchetas, pedindo às pessoas que façam uma lista honesta de coisas que fazem para se tornar aceitáveis diante dos outros. Isso pode incluir coisas em que elas gastam dinheiro, mas também pode incluir coisas que elas fazem, como concordar com pessoas quando realmente não concordam, etc. A seguir, peça que a classe faça uma lista honesta de coisas que eles fizeram para que Deus os aceitasse. Finalmente, peça que os membros compartilhem com a classe algumas das coisas "seguras" em sua lista.


Comente: Compare o fardo da aceitação social com a liberdade da aceitação incondicional.

 

Compreensão


Comentário bíblico


I. Justificados
(Recapitule com a classe Rm 5:1-5.)


A lição afirma corretamente que a palavra "justificados" é traduzida com maior precisão "tendo sido justificados". A ação é completa. Paulo escolheu usar metáforas legais no livro de Romanos para explicar como Deus nos aceita. Paulo e os outros escritores do Novo Testamento usaram uma variedade de metáforas para explicar o conceito de salvação. Por isso, não é inconcebível que em nossos dias ele pudesse ter usado um modelo familiar a nós. Nesse caso, poderíamos traduzir Romanos assim: "Visto que você já está legalmente absolvido" ou "você já foi legalmente aceito como parte da família de Deus". Esse é um fato realizado; portanto, é claro que não existe nada que possamos fazer para que aconteça. Já aconteceu. Estamos legalmente absolvidos e aceitos na família de Deus; portanto, temos acesso às ferramentas que Deus nos oferece a fim de nos tornarmos mais semelhantes a Jesus.


Podemos não ficar imediatamente emocionados quando vemos as ferramentas de Deus. A primeira mencionada aqui é o sofrimento (problemas e provações). A madeira e o prego podem erguer fortes objeções à ação da serra e do martelo! Mas, a partir deles, nas mãos de um Carpinteiro Mestre, pode ser construído algo útil e belo. O sofrimento nos ensina a depender de Jesus e nos protege contra a tentação da arrogância e importância própria. Ainda mais surpreendente é a afirmação de Paulo (veja Rm 8:17) de que o sofrimento nos torna co-herdeiros de Cristo. Os que desejam compartilhar a glória de Cristo deverão estar dispostos a compartilhar Seu sofrimento (veja também 1Pe 4).


As provas, ao nos forçar a exercitar os músculos da fé, desenvolvem resistência. Os melhores corredores passam um tempo considerável treinando em colinas porque as subidas mais acentuadas fornecem o maior benefício, embora o treinamento não seja dos mais fáceis. A resistência produz caráter forte. Não é surpresa que os melhores corredores de fundo atribuem seu sucesso em esforços acadêmicos, no trabalho, e até na sociabilidade, à disciplina que cultivaram no treinamento sistemático de corrida. Igualmente, cristãos perseverantes atribuem seu sucesso espiritual à disciplina cultivada ao enfrentar provações na companhia de Jesus. Por sua vez, o caráter forte provê "confiante esperança". Quando o jogo de vôlei está no "tie-break", o treinador experiente põe o resultado do jogo sobre os ombros de seus veteranos, não dos neófitos. Foram eles que passaram por todos os altos e baixos e cultivaram calma confiança como resultado. Uma vida cheia da ação de Deus nas pequenas colinas dá confiança em Seu apoio quando surgem as montanhas.


Pense nisto: Como o sofrimento o capacitou a ter uma comunhão mais íntima com Jesus? O sofrimento o levou a questionar sua posição como membro da família de Deus ou confirmou que você está no mesmo lado de Deus? Seu testemunho por Cristo seria maior se você tivesse uma vida fácil ou seria mais fácil se caminhasse com Cristo ao longo de muitas provações?

 

Aplicação
Só para os professores: Enquanto a Bíblia ensina claramente que a salvação e a comunhão com Deus são um dom, muitos cristãos, assim como os antigos israelitas, agem como se fossem um direito. Examine as situações a seguir e faça a pergunta: "Como posso ajudar os outros a ver que Deus não nos deve nada, mas nos oferece tudo?"


Atividade: Discuta o que vocês podem dizer para ajudar as pessoas a se regozijar nas situações a seguir.


A. Charlotte não pode acreditar que Deus a aceitou. Ela tem câncer terminal e é mãe solteira de três crianças pequenas com idade abaixo de 10 anos. A tia, que se intitula pastora, lhe disse que, se ela for uma verdadeira filha de Deus e se tiver fé suficiente, Ele a curará. O médico lhe dá de seis a doze meses de vida.
B. Beto acaba de sair da cadeia, onde passou metade da vida cumprindo pena por assassinato. Ele se arrepende de seus pecados mas, por causa de seu passado, não pode crer que Deus o possa salvar.
C. Marlene está ressentida porque sempre fez tudo no melhor de suas habilidades. Ela perdeu o emprego porque se recusou a trabalhar no sábado. Deixou de comer muitos de seus alimentos prediletos porque queria "santificar o templo de seu corpo". Ela proibiu os colegas do marido de irem jogar em sua casa para que o mau exemplo não prejudicasse os filhos. O marido saiu de casa, e os filhos querem viver com ele. O advogado diz que, visto que ela não tem renda própria, provavelmente o tribunal dará a guarda dos filhos ao marido. Ela quer saber por que Deus a abandonou.

 

Perguntas para reflexão
Quando reivindicamos as promessas de Deus, Ele sempre nos atende da forma que esperamos?
Como as provações e o sofrimento podem formar em nós a imagem de Cristo?
Como podemos desenvolver confiança calma e esperança em Deus de forma que as provações não nos tentem a duvidar de que somos aceitos por Ele?


Testemunhando
Quando cresceu, uma das motivações primárias de Daniel para um viver "justo" era o desejo de não fazer nada que envergonhasse os pais (pelo menos, não ser apanhado fazendo essas coisas!). Sendo neto de agricultores imigrantes que trabalhavam em terras alheias, ele apreciava os esforços de seus pais para erguer seu padrão de vida e fornecer um ambiente seguro para a família. Em alguns casos, ele aceitava as escolhas e preferências dos pais – embora nem sempre alegremente – por respeito a eles (não estamos falando de questões de consciência ou moral). Porém, deve ser entendido que os pais não o forçavam a agir de conformidade com seus princípios. Era uma decisão voluntária, com base na aceitação dentro da família.


A relação de Daniel com Deus foi moldada pelas mesmas circunstâncias. Muitas vezes, ele evitou fazer coisas erradas porque sentia que, se cedesse à tentação, daria a Satanás a oportunidade de envergonhar Deus por ser tão bondoso para com alguém que era indigno. Ele considerava o amor de Deus uma motivação muito mais forte para viver corretamente do que as ameaças das chamas do inferno, reprovação da igreja, ou até de reprovação pública.


Pense nisto: Como podemos determinar se nossa motivação de comportamento correto é o medo de Deus ou o fato de Ele já nos ter aceito como filhos?

 

Criatividade

Só para os professores: O desejo inato da humanidade de se salvar levou quase todas as religiões mundiais a estabelecer sistemas de justiça que dependem do comportamento humano. Só o cristianismo diz que a aceitação depende da ação de Deus, e não da nossa. Visto que Deus nos aceita e nos ama além de todos os limites, Ele nos dá todas as oportunidades para nos tornarmos semelhantes a Cristo e não retém de nós o sofrimento. Pelo sofrimento, nos unimos a Cristo nas agonias desta vida, mas também certamente na existência gloriosa que Ele preparou para nós.


Atividade: Usando as histórias de como Deus guiou os membros de sua classe ao longo de provações e lutas até alcançar calma confiança em sua posição como filhos de Deus, desenvolva um pequeno folheto para ser usado por sua classe como ferramenta de testemunho a ser compartilhado com amigos, vizinhos, colegas de trabalho, empregados e parentes (para mencionar só alguns).



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Lição 6 – EXPONDO A FÉ - Comentários Pr.José Carlos Ramos

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Lição 6 – EXPONDO A FÉ

José Carlos Ramos


Romanos 5, que estudaremos nesta semana, é dividido em duas partes principais: versos 1-11, em que são expostos os privilégios que emanam da justificação pela fé; e versos 12-21, em que é feito um contraste entre Adão e Cristo (respectivamente o primeiro e o último Adão (à luz de 1Co 15:45), como cabeças de humanidade. Receber a punição do pecado ou o galardão da justiça depende de estarmos ligados ao primeiro ou ao Segundo.


Na primeira parte, sente-se uma nota de exultação e segurança: paz (v. 1), esperança e glória (v. 2), não confusão, amor de Deus e Espírito Santo (v. 5), salvação e reconciliação (v. 9-11).


Na segunda parte, o apóstolo considera que toda a miséria que se abateu sobre a humanidade, miséria em termos de pecado condenação e morte, tem sua origem no ato de desobediência do primeiro homem. A queda original colocou tudo a perder. Nessa parte, o tom alvissareiro é que, com Jesus, com Sua vida e sacrifício, há uma reversão total das perdas trazidas pela desobediência; e sabemos que tudo será, finalmente, em seu devido tempo, restaurado à perfeição inicial. Esta restauração, todavia, em sua dimensão espiritual, pode ser desfrutada aqui e agora, na medida em que deixamos de estar "em Adão" para estarmos "em Cristo". Realmente, como Paulo afirmou em outra oportunidade e circunstância, "...se alguém está em Cristo, é nova criatura ("é nova criação", registra a Nova Versão Internacional); as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Co 5:17).

 

I. Justificados, pois...


O resultado de termos sido justificados pela fé em Jesus se efetiva ao desfrutarmos os privilégios que Paulo alista nos primeiros 11 versos de Romanos 5, emanantes, como afirmado, da experiência da justificação.


 "Paz" no verso 1, não é meramente aquele sentimento de bem-estar e tranquilidade que gozamos quando tudo vai bem. Não tem que ver com estado de espírito, ou de consciência; é "paz com Deus" e se liga à dulcíssima experiência de reconciliação referida por Paulo mais adiante (v. 10, 11"Paz com Deus" significa um relacionamento amistoso com Ele: de inimigos passamos a reconciliados.


Este grande privilégio é auferido "por meio de Cristo", isto é, não apenas pelo que Ele fez por nós no passado, morrendo na cruz, mas também por Sua presente intermediação em nosso favor. Todas as bênçãos espirituais estão em Cristo e são desfrutadas através dEle. "Por meio de" (v. 1) e "por intermédio de" (v. 2) se equivalem. É a maneira de Paulo enfatizar o ato de Jesus para nos garantir o benefício do "acesso a esta graça."


Ele fala também que "nos gloriamos" (v. 3), inclusive "nas tribulações". Gloriar tem sentido positivo, e significa aquela segurança, aquela exultação que é sentida na perspectiva da glória que nos aguarda no futuro. O apóstolo já havia se referido à "esperança da glória" (v. 2), e agora ele vê a sublimação das "tribulações" como uma espécie de glorificação. É que a perspectiva da glória futura transforma as presentes "tribulações" em degraus que ajudam a esperança a avançar para o alto, a crescer. Há, portanto, uma ideia presente e futura da glória, e entre uma e outra se posiciona a esperança como ligação. Em outros termos, a glória futura é trazida para a dimensão presente pela esperança.


Devemos exultar nas tribulações por causa do ministério que elas cumprem em nosso favor. Paulo se refere a elas em termos de perseverança, experiência e esperança (v. 4), cada lance abrindo espaço para o seguinte. Perseverança, ou constância, seria equivalente à paciência, vista não meramente como uma qualidade passiva, mas essencialmente dinâmica, pois leva seu possuidor a suportar com ânimo as tribulações. Experiência, aqui, significa amadurecimento. Aquele que suporta com fé as tribulações cresce na fé, até atingir plena maturidade espiritual, quando o caráter se vê formado.


Finalmente, a esperança fecha o círculo, e a progressão do ministério das tribulações se completa: nós nos gloriamos na esperança e nas tribulações, que produzem perseverança, a qual produz experiência, que produz esperança na certeza da glória futura. O processo tem início com a esperança voltada para o presente, e conclui com a esperança voltada para o futuro. Toda a senda cristã está aqui delineada, desde o momento da justificação até o momento da glorificação.


Então, Paulo afirma que a esperança "não confunde" (v. 5), isto é, não leva à vergonha, precisamente o que Adão e Eva sentiram quando pecaram. Da mesma forma, o legalismo da justificação pelas obras, tanto quanto a vida degenerada e perversa do liberalismo, levam à vergonha (veja a parábola das bodas em Mt 22:1-14; cf. Dn 12:2). Não estar trajado com as vestes da justiça de Cristo resultará em vergonha (Ap 3:18; 16:15). A justificação pela fé é a certeza da glória porque é sustentada no amor de Deus.

 

II. Deus em busca do homem


Paulo abre o verso 6 empregando a conjunção "porque" para enfatizar a profusão do amor divino, revelada no ato de ter Deus amado o ímpio, como deixam transparecer as expressões "quando nós éramos fracos" e "sendo nós pecadores" (v. 8). A cruz é o clímax do amor de Deus, porque nela é revelado o amor pelos pecadores, não pelos justos (v. 7, 8). Fosse amor pelos justos, o único a ser poupado teria sido Jesus.


As implicações deste glorioso fato são as seguintes:

 

- O amor de Deus não é motivado pelas qualidades recomendáveis do ser amado, nem mesmo pelas qualidades que ele um dia revelará pelo poder da graça;

- É amor precedente, porque é o amor pressuposto na morte de Cristo pelo ser amado, enquanto este se encontrava ainda na miséria e no pecado;

- Não se trata do amor de complacência, mas do amor que acha sua oportunidade e incentivo no caráter de Deus (ver Is 43:25);

- É amor dinâmico, eficaz para salvar, porque a morte de Cristo, provida por este amor, foi em favor do ímpio para o transformar em justo e lhe assegurar o exaltado destino que lhe é proposto: o destino que o contexto desta passagem tem em vista;

- É amor manifestado na hora certa, "a seu tempo", como diz Paulo. Quando mais carecíamos, Deus nos acudiu. O tempo da consumação (Hb 9:26) é aquele para o qual todos os tempos convergem, no qual o propósito de Deus em todos os tempos alcançou pleno cumprimento.

 

Os versos 7 e 8 desdobram o anterior. O texto fala em "justo" e "bom". Imaginamos que é mais fácil alguém morrer por um "bom" do que por um "justo", porque o "bom" desperta mais simpatia, afeição. Uma pessoa extremamente justa pode incorrer na antipatia de terceiros. Devemos, entretanto, lembrar que "bom" e "justo" neste contexto, são sinônimos. O pensamento é que, se é difícil alguém morrer por um bom, muitíssimo mais o será por um ímpio. "Sendo nós ainda pecadores" (v. 8) é paralelo a "quando éramos fracos" (v. 6). Não quer dizer que agora o crente não mais seja pecador (cf. 1Tm 1:15), mas indica, neste contexto, que Cristo morreu não constrangido por alguma boa qualidade nossa. Quando vivíamos em rebelião contra Deus, merecendo apenas a Sua ira, e não Seu amor, precisamente aí Ele nos amou.


"Muito mais agora" (v. 9) não indica que agora possuímos algum merecimento do amor divino. Uma vez que fomos justificados, reconciliados pela cruz, podemos ter muito mais certeza de que seremos salvos da ira vindoura. Se Deus nos amou quando nada de bom possuíamos, e fez tudo o que fez, desviando Sua ira de nós para a cabeça de um Inocente, como não nos amará agora que possuímos a justiça pela fé, e não nos livrará da ira vindoura?


Nos versos 10 e 11, Paulo vai desdobrando as razões por que nos regozijamos como justificados por Deus. Ele afirma que "éramos inimigos" quando fomos reconciliados. A reconciliação ocorreu quando estávamos alienados de Deus e sob Sua ira. Agora, reconciliados como estamos, "seremos salvos por Sua vida". Não se tem em mente aqui os 33 anos que Jesus viveu entre nós, mas Sua vida presente, a vida a partir de Sua ressurreição. Está implícita a ideia do ministério celestial de Jesus em favor dos que creem (ver Hb 7:25).
Finalmente, no verso 11, Paulo declara que "nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo". Notemos a progressão: gloriamo-nos na esperança; gloriamos-nos nas tribulações; e finalmente  nos "gloriamos em Deus". É a resposta do evangelho àqueles que preferem se gloriar em suas próprias consecuções e méritos e estão fadados à vergonha e confusão.

 

III. A morte tragada


Nos restantes dez versos de Romanos 5, Paulo tece um impressivo contraste entre Adão, aquele de cujo ato procedem o pecado e a morte, e Jesus, de cuja vida e morte procedem a justiça e vida eterna. Tanto a morte de Adão como a de Cristo trouxeram consequências para toda a humanidade. Nos versos 12-14, ele desenvolve um tipo de prólogo à elaboração do contraste que segue a partir do verso 15. Paulo conclui o prólogo afirmando que Adão "prefigurava Aquele que haveria de vir". Adão é um tipo de Cristo porque ambos são cabeça de humanidade: de Adão procedem os perdidos, e de Cristo, os salvos.


Mesmo assim, o prólogo é sombrio, porque nele o escritor se limita a falar da consequência do pecado de Adão. A morte impôs seu domínio no mundo; ela "reinou" (v. 14), porque "havia pecado no mundo" (v. 13). Então, a luz brilha e expulsa as sombras a partir do v. 15. Como diz a lição, nos versos 12-14 "Paulo tenta levar os leitores a perceber quão mau é o pecado e o que ele trouxe ao mundo por meio de Adão. Então, mostra [a partir do v. 15] o que ­Deus nos oferece em J­esus como único remédio para a tragédia trazida sobre nosso mundo pelo pecado de Adão."


A pergunta 5 requer como resposta o resultado mais funesto do pecado. Eu diria que essencialmente não é a morte; esta é consequência secundária, derivada daquela mais funesta: a separação de Deus. Ou, talvez, uma coisa e outra se equivalham, pois Deus não é só a fonte de vida: Ele é a própria vida (Jo 14:6). Uma vez dEle separada, a criatura está separada da vida e fadada ao desaparecimento. O pecado de Adão alienou a humanidade da comunhão com Deus e o resultado foi a morte para todos; "...a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (v. 12). A universalidade do pecado é atestada pelo fato de que todos morrem.
A lição também afirma que "a morte foi tragada pela vida." Isso é verdade num aspecto, mas em outro, também é verdade que a morte foi tragada pela morte (ver Hb 1:14). De fato, a morte de Jesus na cruz foi a morte da própria morte. Deus confrontou a morte gerada pelo pecado com a morte que gera vida.

 

IV. A lei desperta necessidade


O estudo de hoje se fundamenta em Romanos 5:13, 14. O texto é adequadamente explicado na lição, principalmente no que concerne à instituição do "regime da lei" e ao tempo transcorrido entre Adão e Moisés, por quem a lei foi dada (Jo 1:17).


No verso 13, Paulo afirma que "o pecado não é levado em conta [ou não é imputado] quando não há lei", especificamente o pecado na forma de transgressão, ou desvio de uma lei formalmente declarada. Não significa que, antes do Sinai, a lei de Deus não existisse, pois houve, naquele período da história, ocasiões em que Deus imputou aos pecadores o seu pecado. Senão, pergunto: o que foi exatamente que Deus fez com Caim, e com os antediluvianos, e com os habitantes de Sodoma e Gomorra, senão imputar-lhes o pecado? (isso, pelo menos em parte, responde a pergunta 6). A lei sempre existiu em seus princípios, os quais são tão eternos quanto o próprio Deus, pois são uma expressão do Seu caráter. Mas na forma escrita, a lei passou a existir a partir de Moisés. "Lei", nesta segunda parte do verso 13, tem o sentido de um código escrito, formalizado, tal como os Dez Mandamentos.


Aqui uma lista dos princípios expostos nos Dez Mandamentos:

 

1º Mandamento – Lealdade       

6º Mandamento – Respeito à Vida

2º Mandamento – Adoração correta       

7º Mandamento – Fidelidade

3º Mandamento – Respeito a Deus

8º Mandamento – Honestidade

4º Mandamento – Santidade

9º Mandamento – Veracidade

5º Mandamento – Respeito à autoridade

10º Mandamento – Contentamento

     
Os princípios do Decálogo são normativos para a humanidade e estão em vigor no transcurso de toda a história. Violentar qualquer um destes princípios é pecado, e o pecado requer a intervenção de um Salvador. Em qualquer época, portanto, a lei despertou necessidade, como estabelece o título da lição de hoje. A salvação é pela graça desde que foi dada a promessa de Gênesis 3:15.
A pergunta 7 nos leva de volta ao conceito de que a lei incrementou a seriedade do pecado, como já comentei em lição anterior.

Reitero o que foi dito antes, com o seguinte:


A entrega da lei no Sinai propiciou que o pecado se manifestasse na forma de transgressão (Rm. 4:15; Gl 3:19); o pecado de Adão foi exatamente isto: a transgressão de um mandamento expressamente promulgado (Gn 2:16, 17). A partir do Sinai, portanto, o pecado se torna mais efetivamente definido como ato pecaminoso, (embora sem deixar de ser também um princípio que determine uma condição), como transgressão, à semelhança do pecado de Adão.


Há uma multiplicação deste tipo de pecado, pois agora não será apenas um que agirá como transgressor, mas todos os que se aperceberem da lei e de seus reclamos. Pelo pensamento paulino, podemos inferir que, quanto maior é o conhecimento da lei maior é a multiplicação da transgressão, isto é, quanto mais a lei se deixa revelar, mais ela se vê violada. Este é, sem dúvida, um dos mais fortes argumentos paulinos contra qualquer tentativa de salvação pela lei. Para Paulo, o papel da lei no processo da salvação humana é exatamente este: realçar o pecado como fator de perdição e incrementar a necessidade de um Salvador.

 

V. O segundo Adão


As perguntas 8 e 9 da lição tratam do contraste entre Adão e Cristo e seus respectivos atos. O paralelo entre ambos realça, por meio de contraste, o valor do plano de Deus. O contraste é entre o pecado do primeiro e a justiça do Segundo, e suas opostas consequências para a raça humana: morte e vida. Tanto o pecado de Adão como a justiça de Cristo são vistos como atos históricos que resultam em dois poderosos princípios que atuam no homem: o pecado e a graça. Adão e Cristo emergem como cabeças de duas completas e distintas humanidades: a perdida, vinculada a Adão pela ascendência biológica (todos descendem dele), e a restaurada, vinculada a Cristo pela fé.


O contraste é assim desenvolvido:

 


V.

Adão

Cristo

15

Ofensa

dom gratuito

15

morreram muitos

dom abundante sobre muitos

16

Julgamento

Graça

16

uma só ofensa

muitas ofensas

16

Condenação

Justificação

17

reinou a morte

reinarão em vida

18

uma só ofensa

Um só ato de justiça

18

juízo sobre todos

graça sobre todos

18

para condenação

para a justificação que dá vida

19

desobediência

obediência

19

muitos se tornaram pecadores

muitos se tornarão justos

20

a lei entra para avultar a ofensa e abundar o pecado

a graça se mostra superabundante

21

o pecado reinou pela morte

a graça reinou pela justiça para a vida eterna

 

O que toca a cada um de nós do paralelo entre Adão e Cristo com estes contrastes de pecado (ou ofensa) e de justiça; de julgamento e de graça; e de vida e morte? Tudo, pois de cada um de nós é requerida a decisão de estarmos ou em Adão ou em Cristo. Não há uma terceira opção, como se alguém pudesse dizer: "não quero estar vinculado nem a um nem a Outro". A neutralidade é impossível. A vinculação a Adão é biológica, e a Cristo é por fé. Mas, um vez optando por Cristo, a fé suplanta as forças orgânicas naturais.


No entanto, observemos bem o que cabe a cada um deles, Adão e Cristo. É o que também caberá a nós inevitavelmente, pois também é impossível que estejamos em um e recebamos o que cabe ao outro; se estamos em Adão não receberemos o que cabe a Cristo, e vice-versa. Então, temos que ser sábios na escolha e pedir a Deus forças para escolher quem deve ser escolhido. Como diz a lição, "Paulo enfatiza que a justificação não é comprada: ela vem como um presente. É algo que não merecemos, de que não somos dignos. Como todos os presentes, temos que aceitá-la e, no caso desse dom, nós o buscamos pela fé."

 

Pastor e professor do SALT ora jubilado. Engenheiro Coelho, SP

 


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