domingo, 31 de julho de 2011

Comentário da Lição 06 - Promessa Dívida - Adolescentes - Escola no Ar


3º Trimestre de 2011 - Hora de Escolher

Comentário da Lição 06 - Promessa Dívida

 

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Sábado, 30/7/2011 › Molde Defeituoso

Olá pessoal! Espero que todos estejam bem!

Você já brincou com gesso, barro ou massinha de modelar? Bem, uma vez estava fazendo umas peças de gesso usando vários moldes. Um desses moldes tinha um defeito que fazia com que a peça depois de seca ficasse com uma rachadura. E não adiantava lixar ou passar tinta por cima; a marca da rachadura ainda podia ser sentida mesmo debaixo de uma generosa camada de tinta.

Isso é mais ou menos o que acontece conosco durante nosso processo de formação. Quando nascemos somos como uma massa que precisa ser moldada. As várias experiências pelas quais passamos, o contato com os pais, familiares, amigos e até desconhecidos vai nos moldando até que chegamos a ter nosso próprio jeito de ser. Embora esse processo leve a vida inteira é nos primeiros anos que a "massa" é mais maleável.

Na maior parte das vezes as experiências pelas quais passamos não são boas. É um pai que promete levar para passear e nunca tem tempo, uma mãe que está tão ocupada com os problemas da família que esquece a família, um irmão mais velho que começou a andar com um pessoal barra-pesada e acaba se envolvendo com drogas, uns colegas na escola que não estão nem aí para aprender e desrespeitam professores e colegas com brincadeiras de mau gosto. Sinceramente, olhando ao redor, não dá para ver muitas boas influências...

Fiquei pensando sobre a repercussão na mídia da morte de Amy Winehouse. Nunca parei para ouvir uma música dela, mas ouvia os comentários de alguns sobre o que ela fazia, os escândalos que provocava. Duas coisas me chamaram a atenção: primeiro, a mídia tratou sua morte como se fosse algo quase natural, afinal, ela não foi a única artista famosa a morrer tão jovem. E, segundo, um enfático conceito de que ela era uma cantora talentosa e que havia exercido grande influência.

Sem dúvida a morte dela foi uma tragédia anunciada, afinal, quem escolhe viver segundo os padrões do mundo só tem a perder, agora e no futuro. Mas, que tipo de influência ela espalhou durante seus poucos anos de vida, além das drogas, álcool, da vida promíscua e sem sentido que se refletia nas letras de suas músicas? Que tipo de talento ela demonstrava? Uma voz bonita? Performances no palco regadas a álcool para esconder seu medo e insegurança? Um visual que chamava a atenção pela sua extravagância e irreverência? Sinceramente, sinto tristeza por ela! O que teria acontecido se essa moça tivesse conhecido a Jesus em sua mocidade e tivesse se apegado a Ele?

Apesar de tantas coisas ruins neste mundo, nem tudo é mal. Lembre-se de que é em meio a mais densa escuridão que a luz se torna mais brilhante! Nesses tempos cada vez mais difíceis nosso Deus se mostra tão presente quanto esteve com o povo de Israel durante sua jornada para a terra prometida. Embora não tenhamos muitos bons exemplos humanos para nos espelharmos, Deus se mostra como o único Exemplo perfeito, o Modelo mestre ao qual podemos (e devemos!) buscar imitar.

Pense: Deus não nos culpa por causa das influências pelas quais involuntariamente fomos expostos e que até certa medida moldaram nosso caráter. Mas a partir do momento em que temos o poder de decisão sobre o que pode nos influenciar... isso sim é algo que se torna nossa responsabilidade e pela qual teremos de responder perante Deus!

Desafio: É claro que somos imperfeitos! Além disso, vivemos num mundo que caminha para o caos por estar se afastando de Deus. Nossas atitudes, compromissos, promessas, intenções, vontades, desejos estão manchados pelo pecado... Mas Deus pode (e quer!) mostrar o Seu poder através de nós! Como? Quando permitimos que Ele nos transforme a cada dia, nos tornamos luzes brilhantes em meio à escuridão que nos cerca. Esse tipo de testemunho não tem preço nem pode ser contrariado pelos que não creem em Deus. É um testemunho silencioso e valioso na batalha contra o mal! Quer fazer sua luz brilhar? Quer ser alguém que inspire outros a servirem a Jesus?



Domingo, 31/7/2011 - › O Acordo

Acordos são compromissos formais entre duas ou mais pessoas que concordam mutuamente em fazer algo para atingirem um benefício. Os acordos feitos entre nós geralmente são movidos pelo desejo de satisfação própria, lucro, inveja, orgulho, etc.

Agora pense comigo no acordo mais "desvantajoso" da história: Deus pagou o preço para que todos os seres humanos pudessem escolher de que lado ficariam, o do Resgatador ou o do sequestrador. Uma coisa é pagar por algo que será seu, outro é pagar e ficar esperando para saber se alguém vai querer ser seu... Olhando por uma perspectiva humana, Deus pagou um preço muito caro por um negócio muito arriscado!

E por que Ele fez isso? Por que tanto esforço por criaturas tão imperfeitas, sendo que há tantos outros seres perfeitos que mantiveram sua fidelidade para com Ele? Por que se importar com pessoas que vivem quebrando seus acordos e promessas? Por que manter a Sua promessa quando ninguém mais o faz?

Isso é justamente o grande exemplo que Deus quer nos mostrar e ensinar. Quando ninguém mais respeita seus acordos, nós devemos agir como Ele e cumpri-los. Quando ninguém mais cumpre sua palavra, se esforça para ser fiel aos mínimos detalhes, devemos lembrar do que Ele fez por nós e fazer o que é certo.

Não, com certeza isso não é fácil! Pense nas centenas de vezes que você fez uma promessa para si mesmo, para os outros, para Deus... Quantas conseguiu manter? Quantas conseguiu levar até o fim?

Pense: Creio que às vezes o que nos falta é termos a verdadeira noção de tudo o que acontece ao nosso redor e do que significam nossos atos. Nossa vida é uma complexa rede de pequenas decisões e ações interligadas que vão se somando com o passar do tempo. Não há coisas "sem importância" ou que não nos influenciam de alguma forma. Absolutamente tudo tem algum grau de importância, seja jogar um papel de bala no lixo quando ninguém está olhando, seja fazer a lição de casa no prazo certo, ou escolher uma roupa mais barata para economizar uns trocados, ou andar com reverência na casa de Deus!

Desafio: Deus nos convida a refletirmos sobre a importância que nós temos para Ele. Já pensou nisso? O preço do acordo que Ele pagou não foi um cheque sem fundo, nem uma promissória sem valor. Foi a morte de Seu Filho, uma morte cruel que revelou o ódio de Satanás para com Deus e o quanto ele está disposto a fazer para conseguir seu objetivo maléfico de nos afastar de nosso Salvador. A parte do acordo que corresponde a Deus já foi paga. Agora é a nossa vez de honrar o compromisso e cumprir fielmente a parte que nos corresponde... Pode ter certeza que Deus nos ajudará para que isso aconteça!



Segunda-Feira, 1/8/2011 - › Boas intenções não cumprem promessas

Quando cumprir uma promessa acaba se tornando desvantajoso, o que fazer? Ou se cumprir o que se prometeu vai dar tanto trabalho que desanimamos só de pensar? Já passou pela experiência de cumprir uma promessa que outros fizeram por você?

Tem um ditado que diz que "de boas intenções o inferno está cheio". Apesar de ser um pensamento meio estranho, ele tem uma ideia que faz sentido. Claro, boas intenções podem ser o início do cumprimento de uma promessa, mas não são suficientes para cumpri-la, pois há mais fatores envolvidos nessa história.

Respeito próprio e pelo outro. Honra. Maturidade e sabedoria para prometer algo possível de ser realizado. Determinação. Paciência para prosseguir firme até completar o acordo. Domínio próprio para suportar qualquer revés ou desvantagem proveniente da promessa. Alegria e satisfação em fazer a sua parte bem feita, mesmo que os outros nem liguem para a sua atitude.

Na história do povo de Israel vemos a paciência de Deus ao ensinar vez após vez sobre a importância deles manterem a promessa de fidelidade. Toda vez que eles pecavam e quebravam a aliança, Deus permitia as consequências, mas também provia meios para restaurar o acordo e assegurar um novo começo ao Seu lado. Lembra da história do bezerro de ouro no pé do monte Sinai? E das muitas rebeliões no meio do deserto? E quando eles chegaram à beira da terra prometida e acabaram participando do culto aos ídolos?

E quanto à promessa de Pedro de seguir Jesus, se preciso, até a morte? O próprio Jesus o advertiu de que essa promessa seria quebrada naquela mesma noite... O galo que o diga!

Não é à toa que a Bíblia nos foi deixada por Deus de presente. Todos esses exemplos descritos servem para alertar de que todas as escolhas têm consequências, boas ou más, e que apesar de sermos falhos, se persistirmos com fé e determinação para fazer o que é certo, Deus nos dará forças e ao final a vitória sobre nosso próprio eu!

Pense: Se você cair, não adianta reclamar e ficar desanimado no chão. Lamúrias não resolvem o problema, não curam o machucado do joelho, nem fazem desaparecer a vergonha pela queda! A única solução inteligente é pedir a ajuda de Deus para levantar, sacudir a poeira, e seguir em frente, tomando cuidado para não cair de novo...

Desafio: Pergunte-se quantas promessas você já fez e não cumpriu? Seja sincero consigo mesmo e com Deus e pense no que você poderia fazer para reparar esse erro. Isso não é um castigo, mas uma forma de aprender a ser disciplinado. Quanto antes você aprender a cumprir as promessas que fez mais fácil será continuar cumprindo no futuro. Lembre-se de que um bom hábito pode ser um aliado na sua vida espiritual!



Terça-Feira, 2/8/2011 - › Aguardando Publicação



Quarta-Feira, 3/8/2011 - › Aguardando Publicação



Quinta-Feira, 4/8/2011 - › Aguardando Publicação



Sexta-Feira, 5/8/2011 - › Aguardando Publicação



Conheça o autor
Rita Soares
Nasceu em Taubaté, SP e formou-se em Letras e Tradutor-Intérprete no Unasp-EC. Atualmente trabalha na Divisão Sul-Americana em Brasíla, DF. Gosta de ler, acampar e estar junto com os amigos.

© Escola no Ar 2001-2008 • Todos os direitos reservados 
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FONTE: http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adolescentes_pt&data=5/8/2011

Comentário da Lição 06 - Adoração, canção e louvor - Jovens - Escola no Ar


3º Trimestre de 2011 - ADORAÇÃO

Comentário da Lição 06 - Adoração, canção e louvor

Sábado, 30/7/2011 - › Prévia da Semana

"Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todas as terras". Salmo 96:1

Em nossa experiência de adoração, não apenas num momento de culto, mas a nossa vida como um todo, a música e louvor estão presentes em forma artística e da nossa atitude para com Deus, Suas bênçãos e a Sua correção em nos moldar a imagem e semelhança de nosso Criador e Salvador.

O objetivo aqui não é estabelecer e normatizar princípios de como se usar a música em nossa adoração pública e particular, e sim colocar-nos dentro da perspectiva adequada de adoração, uma resposta de amor e reconhecimento de quem Deus é e de quem eu sou. Por que devo adorá-Lo? Como Ele deseja ser adorado? Enfim, a forma do meu relacionamento com o Deus Criador e com o meu Salvador.

O texto base do estudo da semana nos leva a lembrar da nossa experiência diária com Deus. Não é uma imposição cantarmos um cântico novo, mas a adoração além de se basear e se focar em Deus, ela é uma resposta do reconhecimento daquilo que Deus realiza em minha vida. Proteção, amparo, força, livramento, cura, realizações pessoais, conquistas do Seu povo – é em resposta "as misericórdias do Senhor..." que "renovam-se a cada manhã" (Lamentações 3:22 e 23). E todos devem fazer parte desta adoração.

Assim, eu estabeleço um relacionamento real, sincero e onde há uma interação. Deus derrama as Suas bênçãos em minha vida e eu respondo com amor, alegria, reconhecimento e com a inteligência e razão, dialogando com Ele, através das atitudes da minha vida, do meu louvor em forma de atos, escolhas e arte (música).

Vamos compreender neste estudo o que Deus espera então da adoração que oferecemos a Ele.

Pense: A vida de Cristo foi uma vida de adoração ao Pai em cada respirar. Em tudo Cristo buscava fazer a vontade de Deus, tendo em vista que "Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra" João 4:34. E a sua vida?

Desafio: Compreender que adoração é mais do que um momento de culto, mas é a nossa resposta de relacionar-nos com Deus, reconhecendo-O como Criador ou rejeitando-O como Salvador. Todas as áreas da nossa vida se relacionam com a adoração. Esta é a questão central do Grande Conflito – A quem adorar? Deus ou o que se opõe a Deus?



Domingo, 31/7/2011 - › De quem é essa música mesmo?

Ao compararmos dois tipos de adoradores, podemos entender melhor o que Deus deseja e espera de nós. O contraste é marcante, não apenas pelos resultados finais, mas também pela maneira de se alcançar os resultados. Embora, sem necessariamente traçar um paralelo direto do modelo de adoração destes personagens, é possível perceber algumas características básicas do perfil de ambos. Vejamos:

Saul

Davi

1. Nunca se arrependeu;

1. Confiava em Deus e agia de acordo com a Sua vontade;

2. Não aceitava a correção;

2. Permitiu-se ser possuído pelo Espírito do Senhor;

3. Confiava em si mesmo, não em Deus;

3. Alegrava-se na presença de Deus e buscava-a sempre;

4. Não permitiu que o Espírito de Deus o conduzisse;

4. Era reverente e cuidadoso em ser obediente continuamente;

5. Ficava aborrecido com a presença de Deus e a obediência a Ele.

5. Consciente de que precisava ser transformado para se relacionar com um Deus puro.

6. Considerava-se justo e correto, sem necessidade de mudar nada em sua vida.


Esta última característica é a fundamental entre os dois no seu conceito de adoração. Ao nos aproximarmos de Deus e buscar relacionar-nos com Ele, entendemos que precisamos mudar. Não apenas superficialmente, formas, atos e externos, mas numa profunda transformação, de dentro para fora.

Uma transformação que se inicia nos motivos centrais de nossa vida e que deve nos levar cada vez mais próximos de Deus e não Deus e aproximar de nós. Ao Deus nos dar Seu Filho, que mais poderia Ele fazer por nós? Quão mais próximos de nós Deus pode chegar, tendo-se feito Ele mesmo um de nós. A verdadeira adoração nos eleva a Ele. Transforma-nos a Sua imagem e semelhança.

Mas para que possamos viver esta adoração, precisamos nos submeter, obedecer. Reconhecendo a Deus como Criador e nós as criaturas. Ele o Ser supremo e nós mortais. Ele puro e nós impuros. É o mesmo exemplo entre Caim e Abel.

Pense: "Não há segurança para o povo de Deus a não ser na obediência irrestrita à Sua Palavra. Todas as Suas promessas são feitas sob a condição de fé e obediência, e o desrespeito aos mandamentos expressos motiva o fracasso de sua experiência no cumprimento das ricas disposições das Escrituras".Signs of the Times, 11 de maio de 1888.

Desafio: Estabelecer um relacionamento de adoração e obediência diária à Deus em todos os aspectos da minha vida.



Segunda-Feira, 1/8/2011 - › O papel da música na adoração

Dado o exemplo agora vamos a aplicação prática. Davi entendeu o que Deus deseja dele. Reconhecer a sua necessidade de arrependimento, de transformação.

Deus quer o meu reconhecimento da pequenez e inutilidade humanas. Só assim Ele pode trabalhar em mim. Não há espaço para o Espírito Santo num coração que está cheio de orgulho e de auto suficiência. Somente quando olho para Deus e vejo a Sua grandeza, o Seu poder e a Sua pureza é que posso com uma medida precisa entender quem eu sou – pobre, cego, miserável e nu.

Eu, você, todos nós somos assim – desprovidos de qualquer atributo que nos torna mais aceitáveis ou simpáticos a Deus. Quando consigo ver essa diferença absurdamente infinita entre eu e Deus, chego a mesma conclusão que Davi: "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" Salmo 51:17.

Do chão de nossa insuficiência o Senhor pode nos erguer e nos reconstituir àquilo que Ele nos criou – à Sua imagem e semelhança. Mas devemos nos lembrar de que isto é um processo (santificação) e não o resultado de um único momento. E isso deve nos trazer alegria ao invés de provocar uma onda de baixa auto estima como muitos cristãos se permitem viver.

A disposição de Deus em me transformar deve nos dar a noção exata do Seu amor por nós e do grande valor que possuímos para Deus. Não é o nosso senso de valor próprio que nos valoriza, mas o valor que Deus atribui a mim pelo Seu amor. Olhando para a grandeza do Seu amor, podemos não a nossa maldade, mas antes o infinito amor de Deus que nos deu a Jesus.

Cada vez que adoramos a Deus, nos lembramos de que somos pó e Ele é eterno. Que somos maus e Ele é bom, mas que "pelas suas pisaduras fomos sarados" Isaías 53:5. Assim podemos ter uma visão clara de quem é Deus e de quem eu sou, e porque devemos adorar a Ele.

Pense: "Quanto mais uma pessoa vê o caráter de Deus, tanto mais humilde ela se torna, e tanto menos se estima. Na verdade, isso é prova de que ela contempla a Deus, de que se encontra em união com Jesus Cristo. A menos que sejamos mansos e humildes, não podemos, na verdade, pretender possuir nenhuma visão do caráter divino". Filhos e Filhas de Deus [MM 1953], p. 68.

Desafio: Ser humildes para que Deus trabalhe em nossa vida. Para que você possa permitir a transformação que o Espírito Santo deseja e precisa realizar no meu e no seu caráter. Só assim posso mudar o rumo da minha vida, da morte para a vida.



Terça-Feira, 2/8/2011 - › Algo sobre o que cantar

Mesmo que precisemos desta visão da infinita distância entre Deus e eu em todos os aspectos (moral, físico, espiritual, etc.) a nossa adoração também é baseada na experiência que tenho com Deus a cada dia. Deus me protege, me livra, me ajuda, me fortalece, me faz conquistar, me corrige, me julga, me coloca no lugar de homem mas também me traz bem próximo do Seu coração.

É destas experiências diárias que surge o louvor dentro da adoração à Deus. No exemplo de Davi nesta semana, vemos e estudamos em cada salmo, música, expressão de louvor, gratidão, dúvidas e questionamentos que é naquilo que Deus faz que trazemos a Ele nos momentos de culto e adoração, público e particular.

Não posso apenas agradecer a Deus e louvá-Lo por Suas inumeráveis bênçãos em minha vida, o que de fato Ele faz, mas também vou suplicar por necessidades urgentes que estão presentes em minha vida e que seria hipocrisia disfarça-las ou ignorá-las.

A adoração também está fundamentada naquilo que Deus já fez por mim no passado e a certeza que isso me dá quanto ao futuro. É baseado na cruz que posso sonhar com o Céu. Foi baseado na Criação que o povo de Deus no passado poderia aguardar com convicção o cumprimento da promessa do sacrifício de Jesus por toda a humanidade pecadora.

E também é através das manifestações divinas que vou reconhecendo a Sua vontade, quer seja de aprovação ou de reprovação. Não podemos nos esquecer do fato de que a adoração deve provocar transformação em mim, não em Deus. É a minha adequação à vontade manifesta de Deus, seja para o que foi revelado no passado ou no presente.

A minha resposta deve ser dada em forma de atitudes e comprometimento.

Pense: "A reprovação divina cumpriu sua obra em Davi. Ele foi levado a sem compenetrar, como nunca antes, da santidade da lei de Deus e da necessidade de obediência estrita. O favor manifesto à casa de Obede-Edom levou Davi novamente a esperar que a arca trouxesse uma bênção a ele e a seu povo".Patriarcas e Profetas, p. 706.

Desafio: Encontrar a cada dia, inspiração para cantarmos um cântico novo de alegria, louvor, gratidão e reconhecimento por tudo o que o nosso Pai de amor faz por nós, sem deixar de levarmos a Ele também nossos problemas e dificuldades com fé e confiança de que Ele cuida de nós.



Quarta-Feira, 3/8/2011 - › Eu vou cantar, cantar, cantar

A música faz parte de todas as culturas em todos os lugares e também como parte do culto e da adoração cristã. Desde antes de Cristo a Bíblia relata a música ligada a adoração. A música traduz em poesia com uma força ímpar os momentos alegres e tristes da nossa caminhada cristã.

Ela é uma parte da nossa experiência, além de ser uma maneira também de preservar e consagrar determinadas situações, verdades, pessoas e momentos com Cristo. Todos nós temos uma música ou um hino preferido que, com muito possivelmente retrata com mais clareza a nossa relação com Deus. Temos maior necessidade de força, da presença de Deus, da certeza do Seu amor, da segurança, do Seu poder; enfim, a música tem o poder de marcar e identificar momentos especiais e marcantes do nosso relacionamento com Deus.

Das espiadelas que a Bíblia nos permite dar no Céu, podemos aprender o tema dos louvores e da música hoje no Céu e durante a eternidade – Cristo – como Criador e como Salvador. Esse é um tema que jamais cansaremos e nos esgotaremos de louvar em adoração a Deus. Nos uniremos aos anjos nas melodias celestiais para oferecer a Cristo a nossa gratidão, amor, louvor e adoração por ser Ele o nosso Criador e o nosso Salvador.

Somente ao pararmos e pensar que Deus deu a Cristo; Ele não emprestou, não alugou, Ele deu. Cristo terá a forma humana por toda a eternidade. Ele está para sempre ligado a nós. As marcas da cruz permanecerão com Ele como prova do Seu infinito amor por mim e por você, por toda a humanidade, para que pudéssemos ter a oportunidade da salvação. Só aqui já temos assunto para muitos louvores.

Quando chegarmos ao Céu "Os cânticos de triunfo se misturaram à música das harpas angelicais, e o próprio Céu pareceu transbordar de alegria e louvor. O Filho de Deus triunfou sobre o príncipe das trevas e conquistou a morte e a sepultura". The Present Truth, 18 de fevereiro de 1886.
A nossa "tarefa" musical, desde já, ao nos prepararmos para a eternidade é começarmos a "ensaiar" a nossa voz, o nosso coração, para nos unirmos aos anjos e ao coral de salvos de todas as gerações para louvarmos a Deus. A nossa música aqui deve ser uma música que nos eleve ao Céu.

Pense: "A melodia de louvor é a atmosfera do Céu; e quando o Céu vem em contato com a Terra, há música e cântico". Educação, p. 161.

Desafio: Alinhar a nossa vida, a nossa experiência e relacionamento com Cristo com as músicas que nos aproximam de Deus. Não permitir que a música, criada por Deus, seja uma ferramenta que nos afaste do nosso Pai.



Quinta-Feira, 4/8/2011 - › Cantando a respeito do Salvador

Ao cantarmos com músicas ou com a nossa vida fazemos isso dentro da perspectiva da cultura em que vivemos. Portanto há uma variedade enorme de maneiras e formas de adorar a Deus através da música. Falamos isso de músicas que tem em vista a adoração a Deus e buscam nos elevar até Ele e não simplesmente qualquer música que faça referência a Deus como uma música legítima de adoração.

Jesus é bem claro quando diz que: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" Mateus 7:21. Assim, podemos aplicar o mesmo princípio às músicas de adoração. Nem toda a música que fala o meu nome é digna de me louvar, mas aquela que busca me adorar como Eu quero, em obediência.

Não nos propomos desde o início a falar sobre normas e princípios musicais, mas a questão aqui é adoração. Assim, sobre adoração, não podemos deixar de dizer que a música que nos leva a adorar a Deus é aquela que nos leva e nos ajuda a glorifica a Deus, não apenas no momento da adoração, mas também nos momentos em que deixamos de estar num momento de adoração.

Também deve ser uma música que nos aproxima de Deus, do Céu, da eternidade. Uma música que abra as portas do nosso coração para que o Espírito Santo nos mostre a Sua mensagem que nos faça dar "Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem" Lucas 2:14.

Deve ser uma música que nos leve ao Céu lembrando que único caminho para Cristo, necessariamente, tem que passar pela cruz. A única maneira de podermos entender verdadeiramente o amor de Cristo é olhando para o sacrifício feito no Calvário. Ali, naquele dia, aquele ato redentor, é a prova incontestável de que o Pai nos ama e fez tudo o que era possível para nos salvar. Se a música não nos levar por este caminho até o Céu, não pode ser uma música de adoração.

Ela precisa ser um instrumento que nos leva entrar em contato com as nossas emoções, mas sem nos fazer refém delas. Precisa ser uma música que estimule a nossa razão, sem nos fazer prisioneiros da lógica. E também não pode ser esvaziada dos conteúdos e formas espirituais, para que ela tenha poder de nos elevar a Deus.

Pense: "A música só é aceitável a Deus quando santifica e enternece o coração. Muitos, porém, que se deleitam na música não sabem coisa alguma sobre produzir melodia ao Senhor em seu coração". Signs of the Times, 22 de junho de 1882.

Desafio: Aprender desde já a cantar as melodias do céu em nosso coração, não apenas com a nossa voz. O exterior precisa ser o fruto que já brotou em nosso coração. As sementes dos frutos do Espírito.



Sexta-Feira, 5/8/2011 - › Como devemos adorar?

A música tem feito parte da nossa adoração e continuará parte dela na eternidade. Os anjos louvam e adoram a Deus constantemente, adorando por ser Ele o nosso Criador e Salvador.

Nossa adoração é também fruto da nossa experiência de sermos resgatados dia a dia pelo Senhor da nossa vida de pecados e miséria. A nossa adoração é baseada em nossa experiência de sermos redimidos.

Jamais podemos nos esquecer que em nossa adoração devemos ser transformados por Deus. Não melhorados, mas modificados, mudados, completamente transformados. Éramos trevas, com Cristo somos luz do mundo. Éramos perdidos, em Cristo somos salvos.

Pense: "Muitas vezes, perdemos grandes bênçãos quando negligenciamos o louvor ao Doador. Façamos melodia para Ele com nosso coração e voz. Podemos chegar mais perto do Céu nas asas do louvor. Deus é adorado por cânticos e músicas nas cortes celestiais. E quando expressamos assim nossa gratidão, nos aproximamos do culto das hostes celestiais". Signs of the Times, 26 de janeiro de 1882.

Desafio: Viver uma vida de adoração no modelo bíblico, "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" I Coríntios 10:31.


 

 

 

Conheça o autor

Pr. Rúben Costa Freitas
Bacharel em Teologia e Pscologia, o Pr. Ruben foi por 6 anos preceptor no Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP-SP, antigo IAE em São Paulo/SP. Hoje atua como Capelão no CEVISA - Centro de Vida Saudável, em Engenheiro Coelho/SP.

 

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FONTE: http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=jovens_pt&data=5/8/2011

sábado, 30 de julho de 2011

Lição 06 - Adoração, canção e louvor - Jovens - Casa Publicadora Brasileira

Lição 6
30 de julho a 5 de agosto

 



Adoração, canção e louvor

 

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 632011

 


 

"Cantem ao Senhor um novo cântico; cantem ao Senhor todos os habitantes da Terra!" (Sl 96:1).

 

Prévia da semana: A música é um importante meio pelo qual manifestamos nossa contrição e necessidade, declaramos a bondade de Deus e rendemos a Ele glória e louvor.

 

Leitura adicional: 2Rs 18:19-3319:14, 152Cr 20:1-25Ne 9:5, 6Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 317, 318.

 


 

Domingo, 31 de julho

Casa Publicadora Brasileira – Introdução

De quem é essa música mesmo?

 

Por ter crescido em uma família budista,aprendi a adorar Buda desde jovem. Recitar e cantar orações, bem como visitar o templo da vila em ocasiões especiais eram alguns componentes de nossa adoração. Muitos instrumentos musicais eram tocados enquanto as pessoas dançavam ao redor do templo, demonstrando felicidade e gratidão ao nosso deus. Nunca usávamos sapatos no chão do templo, e lavávamos os pés num grande tanque de concreto.


Enquanto meditávamos nos ensinamentos de Buda transmitidos pelos monges, sentávamo-nos quase que como estátuas. Convidá-los para vir à nossa casa era outra parte da adoração. Em ocasiões especiais, os monges proferiam bênçãos e pediam aos bons espíritos que habitassem em nossa casa. Adoração nunca era um "show de uma só pessoa".


De igual modo, os israelitas cantavam canções, tocavam músicas e dançavam a caminho do templo para mostrar sua gratidão a Deus. Apesar de a maioria de nós não dançar a caminho da igreja, todos nós cantamos na igreja. Em vez de promovermos tantos debates sobre o tipo de música que deveria ser utilizado para adoração na igreja, muitas vezes criticando uns aos outros, por que não procurarmos saber a vontade de Deus a esse respeito, independentemente de gostos ou opiniões pessoais?


Em Êxodo 34:14, Deus assume que é zeloso quanto ao Seu relacionamento conosco. Ao nos unirmos para adorar nosso Deus, ofereçamos diferentes serviços a Ele, sempre considerando Sua vontade. Que nos aproximemos de Deus com o desejo de construir uma relação íntima com Ele. Quando cantarmos, deixemos que Deus seja louvado. Quando pregarmos, que Deus ser glorificado. Quando servirmos, que Ele seja engrandecido.

 

Mãos à Bíblia

 

1. O que podemos perceber na vida de Davi, antes que ele se tornasse rei? 1Sm 16:6-1317:45-4718:1424:1026:9;30:6-8

 

Davi estava longe de ser perfeito. Alguns poderiam argumentar que as últimas falhas morais de Davi foram muito mais graves que os pecados de Saul. No entanto, o Senhor rejeitou Saul, mas perdoou mesmo os piores erros de Davi, permitindo que ele continuasse sendo rei. O que fez a diferença?

 

2. Leia os Salmos 32:1-5 e 51:1-6. Que conceito fundamental, tão importante para a fé, aparece nesses textos?

 

Deus trata das questões do coração. Ele não apenas lê os sentimentos e motivações, mas pode tocar e mudar aqueles que estão abertos à Sua influência. O coração de Davi se rendeu à convicção do pecado. Ele se arrependeu e aceitou pacientemente as consequências de seus pecados. Em contraste com Davi, ficou claro que o coração de Saul não tinha sido entregue ao Senhor, não importando as confissões exteriores que ele tivesse feito.

 

 

Peempahn Henley – Brisbane, Austrália

 



Segunda, 1o de agosto

Casa Publicadora Brasileira – Evidência

O papel da música na adoração

 

Como o próprio nome sugere, 1 Crônicas é um livro de registros históricos. Começando com uma lista cronológica de nomes, que vai de Adão até Davi e seus filhos, destaca o período que compreende os eventos finais da vida de Saul até a morte de Davi. Por qual razão, nesse breve resumo da vida de Davi, está incluída uma canção?


Muitas culturas,no passado e no presente,usaram a música como parte da adoração. Na igreja primitiva, a música não costumava incluir instrumentos. Cerca de 1200 anos se passaram até o órgão ser temporariamente usado. Antes disso, muitos líderes da igreja eram contrários à introdução desse instrumento, incluindo o grande reformador, Martinho Lutero. Este, aliás,chegou a dizer que o "órgão no serviço de adoração é um símbolo de Baal." *


Porém, conforme a música se tornou mais complexa e elaborada, a introdução de instrumentos foi inevitável. Atualmente, é difícil (e até doloroso) imaginar o louvor sendo executado sem acompanhamento instrumental.


O rei Davi tinha cérebro musical. Por meio da música, ele expressou seu louvor e alegria (Sl 150),tristeza e dor (Sl 22). Davi compôs várias canções de gratidão pelas vitórias conquistadas, muitas confissões sinceras e súplicas por perdão – Bate-Seba (Sl 51:1-617). Também sabemos que ele tocou pelo menos um instrumento – a harpa (1Sm 16:23) – e que compôs canções para voz com acompanhamento instrumental.Música, por natureza, é emotiva. É destinada a inspirar algum tipo de reação. É por isso que alguns líderes da igreja primitiva a temiam. Sua preocupação era com a possibilidade de que o interesse do adorador passasse a estar mais ligado ao sentir-se bem do que propriamente ao louvar a Deus. Tal inquietação é, certamente, relevante.

 

* Historical quotes about music in worship.<http://www.bible.ca/ef/topical-historical-quotes-about-music-in-worship.htm>. Acesso em12 maio 2010.


Para saber mais sobre a história da música na adoração, veja também:Theorgan in worship–historically.<http://www.churchmusic.ca/org3.html>. Acesso em12 maio 2010.

 

Mãos à Bíblia

 

3. O que o Senhor está nos dizendo no Salmo 51:17? Como devemos entender essa ideia, visto que deve haver alegria na adoração? É possível harmonizar essa alegria com a contrição, ou elas são contraditórias?

 

A palavra traduzida como "contrito" vem de uma palavra hebraica que significa "esmagado". Ao reconhecermos nossa condição pecaminosa, ficamos quebrantados, esmagados, e nosso coração, contrito. Se aqueles que professam ser cristãos não percebem isso, muito provavelmente não tenham vivenciado a experiência da conversão.


No entanto, a alegria vem de saber que, apesar de nosso estado caído, Deus nos amou tanto que Cristo veio ao mundo e morreu, oferecendo-Se por nós. Sua vida, Sua santidade e Seu caráter perfeito são, pela fé, creditados a nós.

 


Kerry Arbuckle – Cooranbong, Austrália

 


 

Terça, 2 de agosto

Casa Publicadora Brasileira – Exposição

Algo sobre o qe cantar

 

Novas canções geralmente são escritas para eventos especiais. O salmista contempla a ideia de criar novas canções em seis capítulos diferentes. No Salmo 33:3, lemos que Deus colocou uma nova canção na boca de Davi. No Salmo 144:9, Davi promete tocar músicas e cantar uma nova canção para Deus. As outras quatro novas canções mencionadas em Salmos são convites para que "cantem ao Senhor um novo cântico!" (Sl 96:1)


Sendo o salmista o nosso guia sobre"quem" e "como", os demais livros da Bíblia mostram o "quando", "onde" e "por que" da experiência de uma nova canção. Depois do Êxodo, Miriã liderou a adoração com uma nova canção ao Senhor, às margens do Mar Vermelho (Êx 15). Isaías, depois de profetizar sobre o Salvador havia muito esperado por Israel, incentivou a todo aquele que espera a cantar "ao Senhor um novo cântico, seu louvor desde os confins da Terra" (Is 42:10). Em Deuteronômio 31:19-23, Deus ensina uma nova canção a Moisés para ajudar o povo a se lembrar de sua própria estupidez! Em Apocalipse, vemos duas novas canções sendo cantadas para celebrar a excelência de Jesus (Ap 5:914:3).


Novas canções são escritas e cantadas pelos crentes quando há algo para celebrar ou relembrar. Onde essas canções devem ser cantadas? Em qualquer lugar que estivermos! E por que cantarmos? Porque, de acordo com Jesus, se deixarmos de proclamar Sua glória, as pedras clamarão (Lc 19:37-40).


Um som digno (Sl 150). Muito tem sido falado a respeito de como oferecermos nossa adoração a Deus. O rei Davi também tratou desse assunto em seus dias. Ele escreveu o Salmo 150 para esclarecer o que Deus colocou em seu coração. Dessas palavras inspiradas, aprendemos que o foco não é a reflexão sobre quais instrumentos devem ser usados ou onde eles são tocados. Em vez disso, o mérito da nossa adoração é visto no fato de estarmos ou não adorando. Todo ser que respira deveria estar louvando ao Senhor!


Ligando a música (1Ts 5:16). Mas, e se você não sentir vontade de cantar? As Escrituras dão pelo menos duas razões pelas quais você deve fazer isso: (1) Seus pecados foram perdoados (Sl 32:1). Davi nos diz que, quando ficou em silêncio, seus ossos definharam pelo seu gemido. Não é de admirar que Paulo tenha aconselhado: "alegrem-se sempre" (1Ts 5:16). Davi termina o Salmo 32 revelando a razão de seu estado de luto – um pecado não confessado. Confesse, e você sentirá o desejo de cantar. (2) Deus é maravilhoso (1Cr 16:9). Seremos levados a cantar quando falarmos a outros sobre os atos maravilhosos de Deus. O Seu nome é glorioso e merece ser buscado (verso 10). Deus é forte (verso 11). Ele faz milagres e perfeitos julgamentos (verso 12). Você foi escolhido pelo Senhor (verso 13). Ele nunca Se esquece de Sua aliança (verso 15). Então, "cantem ao Senhor, todas as terras! Proclamem a Sua salvação dia após dia!" (verso 23).


Encontrando a melodia (Fp 4:8). Muitas coisas competem pela nossa atenção. É preciso um excessivo esforço para bloquear as inúmeras visões e sons ao nosso redor para nos focalizarmos no assunto da santidade. Após citar várias coisas erradas no mundo em seus dias, Paulo desafiou seus leitores a pensar em tudo o que seja verdadeiro, nobre, correto, puro, amável, admirável, excelente e digno de louvor (Fp 4:8). Vamos analisar rapidamente cada um desses adjetivos:


Verdadeiro. A Palavra de Deus é tão verdadeira quanto a vida. Por isso, deve ser lida e estudada todos os dias.


Nobre. Conecte-se com uma pessoa a quem você considera piedosa. Pela contemplação somos transformados, então, contemple uma pessoa nobre. Acima de tudo, contemple Jesus!


Correto. Não deixe que alguém "pise" em outras pessoas. Levante-se em defesa dos oprimidos e pisoteados.


Puro. Aperte a "pausa". Prove seus pensamentos, afastando-se do que é mau e busque a proximidade do que é bom (veja 1Ts 5:20-22).


Amável. Certamente você conhece uma pessoa verdadeiramente amável.Diga-lhe de sua alegria em tê-la por perto.


Admirável, excelente e digno de louvor. Quando você enxergar esses atributos em si mesmo ou nos outros, Deus estará Se revelando. Reconheça-O e regozije-se.


O canto do cisne (Sl 40:3). Não pense que você pode esperar até a vinda de Jesus para cantar um cântico novo. Ele frequentemente convida cada um de nós para celebrar Sua glória e majestade. Caso você não seja músico, componha algo novo para Deus dentro de seu próprio talento, como um ato de adoração: um poema, uma mensagem em um blog, um tweet, um sorriso, um abraço, um contato visual.


A frase "um buraco em forma de Deus"* implica que, dentro de cada um de nós existe um vazio esperando para ser preenchido por Deus. Ao completar com Ele seu vazio, facilmente você encontrará razões para cantar. Sua nova canção irá surgir.

 

* Mark Nickens. Searching for God.Disponível em: <http://www.christiantimelines.com/God%20shaped %20hole.htm>. Acesso em12 maio 2010.

 

Pense nisto

 

1. Quando foi a última vez que você ouviu uma canção? Que propósito tinha?
2. Quando foi a última vez que você tentou fazer algo novo? O que foi?
3. Alguma vez você já fez algo novo como resposta à presença de Deus em sua vida?

 


Mãos à Bíblia

 

De acordo com 1 Crônicas 16:7, no dia em que a arca foi transferida para Jerusalém , Davi apresentou a Asafe, seu dirigente de música, uma nova canção de gratidão e louvor. Esse cântico, que se encontra em 1 Crônicas 16:8-36,trata de dois importantes aspectos da adoração: a revelação de Deus como Ser digno de adoração e a resposta adequada do adorador.

 

4. Que eventos do passado o povo de Israel devia fazer conhecidos aos outros povos? 1Cr 16:81216-22. Que atos especiais de Deus eles deviam lembrar? Versos 12 e 15.

 

5. A repetição da aliança, feita pelo salmista, ocupa quase um terço desse hino de gratidão. De que forma a aliança se relaciona com a adoração?

 

 

David Edgren – Melbourne, Austrália

 



Quarta, 3 de agosto

Casa Publicadora Brasileira – Testemunho

"Eu vou cantar, cantar, cantar"

 

Quando nos levantamos para cantar um hino com a congregação, é possível sentir todos os cuidados de outra longa e cansativa semana saindo de nosso corpo enquanto erguemos a voz em louvor a Deus. Não importa quão talentosa (ou sem talento) a congregação possa ser, nossa consciência está concentrada em algo muito mais importante: a adoração a Deus. Enquanto nos concentramos em coisas boas, retas e puras, sentimos um "gostinho" do Céu.


"Deus é adorado com hinos e músicas nas cortes celestes, e, ao exprimir-Lhe nossa gratidão, estamos nos aproximando do culto que Lhe é prestado pelas hostes celestiais" (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p.104).


"Devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. O devido cultivo da voz é um aspecto importante da educação, e não deve ser negligenciado. O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, tanto quanto a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar a este a expressão correta" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 594).


Do início até o fim da Bíblia, Deus é louvado por Sua bondade: "Quando rompeu a manhã, esta revelou às multidões de Israel tudo que restava do seu poderoso adversário: os corpos, vestidos de malha, arremessados à praia. Do mais terrível perigo restara um completo livramento. [...] Apenas Jeová lhes trouxera livramento, e para Ele volveram os corações com gratidão e fé. Sua emoção encontrou expressão em cânticos de louvor. O Espírito de Deus repousou sobre Moisés, que dirigiu o povo em uma antífona triunfante de ações de graças, a primeira e uma das mais sublimes que pelo homem são conhecidas" (Ibid., p.287, 288).


Nós iremos adorar a Deus no Céu, por isso, deveríamos aprender a louvá-Lo enquanto estamos aqui na Terra: "Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, entoam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do Céu a antífona: 'Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro' (Ap 7:1012;" Ellen G. White, O Grande Conflito, p.650).

 

Mãos à Bíblia

 

Ao longo das Escrituras, encontramos a música como parte integrante do culto. Segundo Jó 38:7, os anjos cantavam em resposta à criação do mundo.

 

6. Leia Apocalipse 4:9-115:9-137:10-1214:1-3. Que coisas acontecem no ambiente imaculado do Céu? Quais são os temas apresentados nesses textos, e o que podemos aprender com eles sobre adoração?

 

Jesus, como Criador e Redentor, está no centro de assuntos como música, louvor e adoração. Se os anjos cantam sobre Ele no Céu, certamente devemos fazer isso aqui na Terra.

 

 

Talitha Simmons – Melbourne, Austrália

 



Quinta, 4 de agosto

Casa Publicadora Brasileira – Aplicação

Cantando a respeito do Salvador

 

Enquanto o mundo adora as "estrelas" e as criaturas formadas por Deus rapidamente elogiam suas próprias realizações, a vida cristã deve ser uma oferta contínua de louvor ao nosso Salvador. Mas como podemos louvá-Lo neste mundo hostil? Podemos fazê-lo contando aos outros quanto Ele significa para nós. Jesus é o nosso Criador (Gn 1:1Jo 1:3). Ele é o nosso meio de fuga da escravidão do pecado (Jo 3:16, 17). Ele é o Cordeiro que nos santifica (Gn 22:8Jo1:29) e o Bom Pastor, que dá a vida por Suas ovelhas (Jo 10:1115). Sem Ele, a vida seria impossível.


Jesus Se regozija conosco, por meio de canções (Sf 3:17). Quando estamos vivendo pela fé na Palavra, nos regozijamos nEle por intermédio da música. De que formas podemos dar a Deus o primeiro lugar em nossa vida e, com alegria, elevar nossas vozes em louvor a Ele?


Ensine de Cristo. As Escrituras testificam de Jesus (Jo 5:39), nosso Pão diário (Jo 6:35). Ensinemos a Palavra diligentemente, não apenas para nossos filhos biológicos, mas também para nossos filhos espirituais – todos aqueles a quem estivermos guiando na Verdade.


Reflita Cristo. Precisamos permitir que o Espírito Santo controle completamente nossos pensamentos e ações (Gl 5). Ao "cantarmos" a Palavra por meio de nossa vida, daremos a Deus a glória que Ele merece.


Brilhe verdadeiramente. Temos que brilhar por Jesus onde quer que estivermos (Is 60:1Dn 12:3Êx 19:5). Por sermos Suas estrelas cantoras, não podemos permitir que haja em nós nada que O entristeça (Sl 139:23, 24).

 

Pense nisto

 

1. Cristo é a razão pela qual os sentimentos de Davi em relação à lei eram tão positivos (Sl 119). Por que você ama Jesus? Faça uma lista de motivos. 
2. De que maneiras você pode transformar sua casa no lar de Cristo, seu corpo em Seu templo e seu tempo, no dEle?

 

 

Mãos à Bíblia

 

Embora tenhamos acesso a alguns dos temas e letras das canções divinamente inspiradas, não temos as músicas. Na realidade, adoramos em conexão com a cultura em que vivemos, e que, em certa medida, exerce influência sobre nós e nossa música. Essa pode ser uma coisa boa, ou pode ser algo ruim.

 

7. Leia os textos a seguir. Que princípios eles nos dão, que devem nos guiar no tipo de música utilizada em nossa adoração? 1Co 10:31Fp 4:8Cl 1:18

 

O importante na música de adoração é que ela nos conduza ao mais nobre e melhor, que é o Senhor. O tipo de música de que precisamos para nossa adoração é aquele que pode nos levar ao pé da cruz e que pode nos ajudar a perceber o que nos foi dado em Cristo.

 

 

Bianca McArthur – Penguin, Austrália

 



Sexta, 5 de agosto

Casa Publicadora Brasileira – Opinião

Como devemos adorar?

 

Mediante a explosão de adoração, reverência, alegria e culto que caracteriza os seres celestiais em Apocalipse 4 e 5, percebemos que as hostes de adoradores aumentam a cada canção sucessiva. Ainda assim, o foco de sua adoração permanece centralizado em Deus, por Seu poder e Sua dignidade.


Como cristãos, devemos manter nossa adoração centralizada em Deus, aproximando-nos dEle em humildade e arrependimento, em vez de encarar a adoração como uma forma de alcançar a euforia emocional. A alegria é uma parte vital de nossa experiência de adoração, mas esse sentimento deve provir de uma relação reflexiva com Deus, não de picos emocionais durante a adoração. Muito da adoração moderna parece estar fundamentado na emoção. Por isso, muitas vezes, tal prática pode se tornar egoísta, desprovida de arrependimento e humildade.


Ao aproximar-se de Deus, após seu pecado com Bate-Seba, Davi colocou de lado seus desejos egoístas. Em meio à vergonha e à culpa, ele encontrou seu verdadeiro "abrigo" (Sl 32:7); não o abrigo composto de desejos egoístas e autoengano, mas o amor que envolve todo aquele que confia no Senhor (Sl 32:10). Davi, então, gritou de alegria! Jamais um culto fundamentado em emocionalismo poderia ter conseguido isso.


Também escrito após o incidente envolvendo Bate-Seba, o Salmo 51 tem sido um "lar" para os cristãos que buscam a segurança da salvação. O rei caído grita em quebrantamento e culpa diante da Majestade do Céu. Ao ser restaurado à imagem de Deus, o egoísta, adúltero e assassino Davi encontrou verdadeira libertação, louvor, prazer e contentamento.


Ao focalizarmos Deus, Seu poder, graça e amor ao invés de nós mesmos, a alegria que sentimos ao adorá-Lo crescerá e se fortalecerá. Esse é o fruto da verdadeira adoração.

 

Mãos à obra

 

1. A cada dia da próxima semana, leia um salmo de sua preferência e liste as coisas pelas quais o salmista louva ou agradece a Deus.
2. Componha sua própria "nova canção", poema, carta, peça instrumental ou pintura, enfim, algo que expresse seu louvor a Deus.
3. Mude o programa da sua classe da Escola Sabatina para incluir um tempo de louvor antes do estudo da lição, cantando ou compartilhando as bênçãos recebidas.
4. Escreva um salmo de louvor com sua classe da Escola Sabatina ou com o grupo de estudo da Bíblia. Cada pessoa escreverá de uma a quatro linhas. Depois, juntem os versos escritos e leiam esse salmo durante o serviço de adoração. 
5. Divida uma folha de papel em duas colunas, uma chamada Adoração e outra Agradecimento. Toda vez que você fizer sua devoção pessoal, adicione mais itens a cada coluna. Na primeira coluna, liste características de Deus; na segunda, coisas que Ele tem feito. Então, louve-O por Seus atributos e por Suas obras.
6. Quando estiver sozinho em casa, encontre tempo para tocar ou cantar, com o coração alegre, sua música de louvor favorita.

 

 

Hannah Hogg – Pleasant Hills, Austrália