sábado, 15 de dezembro de 2007

Comentário 12 - Lição da Escola Sabatina

Estudos da Bíblia: Quarto trimestre de 2007 - Semana de 15 à 22/12/2007

Tema geral: O fogo do Ourives - Estudo nº 12 – Morrendo com a semente

 

Comentário complementar ao estudo da lição

Sugerimos que a lição seja estudada antes e só depois se faça a leitura deste comentário

Verso para memorizar: "Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto"  (João 12:24)

  1. Introduçãosanto sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

A parábola da semente de trigo é uma ilustração da vida humana em ambiente de pecado. O trigo é uma planta nobre. Produz o pão para a vida. O pão é o alimento milenar mais importante para o ser humano. A tal ponto é importante que JESUS é comparado ao pão. Desde o princípio o homem semeia e colhe o trigo para fabricar o pão e dele obter a vida.

Nós também somos nobres. Fomos criados para a vida, não para a morte. Assim como o trigo, devemos produzir frutos nobres, os frutos do amor que são os frutos da vida.

Mesmo em situação de pecado, ainda continuamos sendo trigo. Não deveríamos nos conformar em ser algo parecido com o trigo, que é o joio, cujo fruto não presta para nada, muito menos para alimento.

O que acontece com o trigo para produzir bons frutos? Ele cai em direção ao solo. Lá ele espera pela umidade para que se hidrate bastante. Então ele germina, e produz uma plantinha que vai sair do solo. É um novo pé de trigo.

E a semente que resultou na nova plantinha? Está lá no solo. Ela morreu. Se atentarmos, podemos encontrá-la por perto da nova plantinha, mas já sem vida.

E se a semente não cair? Nesse caso ela não germina, isto, ela fica viva ainda por muito tempo, sempre pronta para ser semeada. E se não for semeada? Então ela nunca se tornará numa outra planta de trigo, e não produzirá frutos. Com o tempo ela morre igual, mas sem produzir fruto.

Aqui temos uma tremenda lição a aprender. O joio lançado na terra faz a mesma coisa, mas seu fruto não presta para o uso humano. O trigo, pelo contrário, lançado na terra germina e produz bom fruto.

Como entendemos essa parábola? Atentemos para um ponto vital: o trigo para produzir não deve ser confortavelmente guardado no armazém, onde viverá por mais tempo, mas onde produzirá nada . Ele precisa ser lançado na terra, ou seja, no crisol. Ele precisa sofrer a espera, ser submetido à umidade e ao sol, competir com o joio e outras ervas daninhas . E a semente precisa morrer.

Nós também. Precisamos enfrentar nosso crisol nesse mundo. Precisamos enfrentar o joio, nossos irmãos de fé que na verdade não seguem devidamente a fé. Precisamos enfrentar a erva daninha, as pessoas do mundo, que nos querem sufocar. Precisamos sofrer o calor do sol, o castigo da chuva, e por vezes o frio das madrugadas, que são as condições adversas dessa Terra. E precisamos morrer. A nossa velha pessoa, o velho homem, precisa morrer e dele surgir uma nova pessoa, transformada pelo poder de CRISTO. Todos nascemos na carne, isto é, no pecado, precisamos morrer para o pecado e nascer do ESPÍRITO para o amor, o novo nascimento, para podermos viver de verdade e produzir os frutos da qualidade do trigo, os frutos para a vida.

Nesse processo todo temos alguém que quase não aparece nessa parábola. É o agricultor, CRISTO, que cuida de nós para que em todo esse processo sejamos bem sucedidos. E quando o trigo, que somos nós, estiver maduro, Ele virá para colher o que Lhe pertence.

  1. Primeiro dia: Submissão para o serviço

JESUS veio à terra para dois grandes propósitos: derrotar satanás e nos ensinar o caminho da salvação. Para isso, Ele esvaziou-se completamente de Sua divindade. Enquanto satanás em seu orgulho queria ser "semelhante ao Altíssimo" (Isa. 14:14) JESUS deixou de ser semelhante ao Altíssimo para ser semelhante ao homem.

Que contraste entre os dois lutadores. JESUS veio para um duelo de vida e morte com satanás, uma criatura que Ele mesmo havia criado. Para essa luta, o Criador tornou-se criatura, e uma criatura inferior ao status de satanás, JESUS veio como um ser humano mortal. Ele era fisicamente inferior ao seu inimigo. Em outras palavras, satanás nesses tempos teve oportunidade de matar JESUS, ou ao menos de derrotá-Lo em algum momento. JESUS veio a esta terra com as fraquezas do ser humano, ele não era nem mesmo um anjo criado. Ele precisava aprender como os seres humanos aprendem todas as coisas. Ele precisava viver em todos os sentidos como precisam viver os seres humanos. Ele era limitado como o são os seres humanos. Por aquelas três décadas e pouco, satanás esteve em franca vantagem em relação a JESUS, pois ele continuava sendo um poderoso anjo.

Paulo nos ensina que devemos ter a mesma atitude de JESUS (Fil. 2:5), ou seja, despojando-nos do que achamos que nos torne superiores aos nossos irmãos, sermos submissos à DEUS como JESUS foi. Por quê assim? Muito fácil de entender, nós somos intelectualmente fracos demais para sabermos o que nos convém e o que não nos convém. Nisso JESUS foi exemplo a todos os pecadores: sermos submissos a DEUS para que Ele, que sabe o que é bom e o que não é bom para nós, dirija a nossa vida. E não há outra maneira de nos salvarmos senão pela direção por DEUS. Se nós assumirmos a direção de nossas vidas, só uma coisa é certa, seremos de alguma forma enganados e erraremos o caminho.

Portanto, assim como JESUS, que "a Si mesmo Se humilhou" de algo que lhe pertencia legitimamente, para nos servir de exemplo, para que assim como Ele venceu na cruz, a pior de todas as provações, também possamos vencer, em situações bem menos trágicas que a de JESUS. E nós devemos nos esvaziar não de algo bom como fez JESUS, e sim, de algo que nos prejudica. Devemos nos esvaziar de nossos orgulhos, e sermos pessoas simples, como foi JESUS.

  1. Segunda-feira: Morrer antes; conhecer depois

Como diz na lição, em geral gostaríamos que DEUS nos dissesse claramente qual o Seu plano para a nossa vida, e assim faríamos tudo para nos amoldar a esse plano. No entanto, parece que DEUS não é muito claro conosco quanto ao que Ele quer. Assim parece, não é mesmo? Ou será que somos nós que não sabemos usar da liberdade que Ele nos deu para descobrirmos o Seu plano para nossa vida?

Estudemos um pouco sobre Romanos 12: 1 e 2. O que diz nesses dois versículos? Vamos por partes:

ð       Devemos, em primeiro lugar, apresentar nossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS;

ð       Esse é o nosso culto racional.

ð       Então não nos conformarmos com este século;

ð       Mas transformar-nos pela renovação de nossa mente;

ð       Para experimentarmos qual é a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.

Como é mesmo? Aqui parece que está a fórmula para descobrirmos o que DEUS deseja de nós! E é isso mesmo. Vamos passar pela mesma fórmula, mas por outras palavras. Torna-se mais fácil de entender.

Em primeiro lugar devemos nos entregar a CRISTO. Isto envolve reformas, chama-se sacrifício, pois embora signifique deixar de lado coisas do mundo que não são boas para nós, é sacrifício porque nos acostumamos a gostar dessas coisas. Envolve, para início de tudo, a reforma da saúde.

Em segundo lugar, temos que entender que o culto racional, isto é, inteligente, está ligado a conhecimento. O conhecimento mais importante que existe é o da Bíblia, ele nos ensina sobe a salvação de nossas vidas. O culto racional não é o que estamos vendo mundo afora nesses últimos anos, um culto baseado na emoção, no movimento do corpo, forçado por uma música como usam nas academias de ginástica. O pior é que esse culto emocional e superficial em conhecimento vicia a mente. Com o tempo as pessoas acham os verdadeiros cultos a DEUS como se fossem velórios. Não conseguem mais apreciar o que realmente é belo, precisam da agitação e do barulho. As suas mentes rejeitam a harmonia, a calma e a paz. Isso tudo pode ser reformado, se a pessoa desejar, e se quiser mesmo saber qual a vontade de DEUS para a sua vida. Portanto, para termos um culto racional, ao contrário do que está acontecendo inclusive em muitas pessoas dentro da igreja adventista, não nos devemos conformar com este século. Esse é o terceiro ponto.

O quarto ponto é o forte desejo de sermos transformados em nossas mentes, cada um na sua. Isso é imprescindível para podermos conhecer a vontade de DEUS para as nossas vidas. Uma mente afetada pelo mundo não tem condições de conhecer essa vontade, ela tem outros desejos e outros gostos, incompatíveis com a vontade de DEUS. No fundo parece que essa mente tem o desejo de conhecer qual é a vontade de DEUS para a sua vida, mas como não quer desligar-se do mundo. Então acaba por acontecer que o desejo para com as coisas do mundo supera o desejo de conhecer o que DEUS quer para ela.

Então, podemos não só conhecer qual a vontade de DEUS para a nossa vida, e sim, também experimentar essa vontade, como diz o verso dois. O que aprendemos aqui? Que devemo-nos aproximar de CRISTO, e como Enoque andar com Ele, nos familiarizarmos a Ele, cada dia, e assim seremos transformados. Passaremos a não gostar mais das coisas do mundo e sim querer cada vez mais as do Céu. Então, lá pelas tantas nos encontraremos não só conhecendo a vontade de DEUS para as nossas vidas como até já a estaremos praticando.

  1. Terça-feira: Disposição para ouvir

"Veio o Senhor; e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel! Este respondeu: Fala, porque o Teu servo ouve" (I Sam. 3:10).

O ESPÍRITO SANTO parou de falar a Eli e seus dois filhos sacerdotes. Eles roubavam os adoradores que vinham para oferecer sacrifícios e deitavam-se com as mulheres que assistiam na porta do templo. Eles "não se importavam com o Senhor." Pelo seu exemplo estavam "fazendo transgredir o povo do Senhor." Teriam que ser descartados como se descarta um andaime após a conclusão da construção. Esses sacerdotes não serviam para o sagrado oficio, tinham outras coisas na mente. Eram coisas do mundo e abomináveis a DEUS.

Parece que a situação naqueles dias chegou a tal nível de degeneração que DEUS teve que prover uma criança para com ela falar e advertir os responsáveis pelo culto. Mesmo assim, não ouviram nem se importaram. Por isso, não muito depois, foram mortos.

DEUS tirou os maus líderes religiosos de seu posto, que já há tempo não mereciam ter. Vieram os filisteus e houve uma batalha. Os Israelitas firam vencidos e perderam 4.000 homens. Mas se reorganizaram e buscaram a arca da aliança, pensando que com ela DEUS estaria na batalha, e assim certamente venceriam. Quando ela chegou, houve grande júbilo pelo que os filisteus foram tomados de muito medo. E disseram: " Ai de nós! quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? São os deuses que feriram os egípcios com toda a sorte de pragas no deserto" (I Sam. 4:6).

Notou algo impressionante no verso acima? Os filisteus temeram o DEUS de Israel, que chamaram deuses. Eles conheciam o poder desse DEUS, desde a saída dos israelitas do Egito. Mas DEUS já não estava mais com o Seu povo por causa da desobediência. Os filisteus decidiram lutar mesmo assim e com todas as suas forças. Mataram nessa batalha 30.000 israelitas, e ainda lhes tomaram a arca, símbolo da presença de DEUS. É, DEUS não estava mais lá. Só a arca não tem valor se o seu conteúdo não estiver nos corações e se as mentes não obedecerem. Naquele dia foram mortos os dois filhos de Eli, e logo depois ele mesmo morreu.

O que devemos aprender dessa história? A Palavra do Senhor "era mui rara naqueles dias" porque a partir dos líderes do culto a DEUS não a queriam ouvir. Não querer ouvir pode acontecer hoje. O ESPÍRITO SANTO fala por muitos meios, sermões, escritos na Bíblia e Espírito de Profecia, artigos na Revista Adventista, etc. Hoje a palavra do Senhor é mui abundante. Os que a ouvem são aqueles que, obtendo a informação, a colocam em prática. Os que não ouvem são aqueles que, como os filhos de Eli, "não se importavam com o Senhor." Eles estão brincando com o valor de suas próprias vidas, e também desencaminhando vidas que são de outras pessoas.

  1. Quarta-feira: Autoconfiança

Meditemos sobre a queda de Saul. Pouco depois de mais de um ano de reinado, Saul teve que enfrentar a fúria dos filisteus. Eles queriam vingança por terem sofrido a derrota de uma guarnição em Gibeá. Marcharam contra Israel com trinta mil carros e seus soldados, seis mil cavaleiros, e mais povo como uma multidão. Os israelitas desmaiaram de medo. Esconderam-se nas entranhas da terra, onde podiam se fazer desaparecer. Essa história está em I Samuel 13:1 a 14.

DEUS, por meio de Samuel estava testando Saul. O rei fora avisado que Samuel viria em sete dias para pedir a proteção de DEUS. Os soldados de Saul estavam cada vez mais medrosos, e iam fugindo. Saul entra em desespero, isto é, perde a fé em DEUS e Sua palavra quanto a Samuel vir até ao sétimo dia. Já era o sétimo dia, e nada de Samuel aparecer. Então Saul em vez de confiar no profeta do Senhor e em sua palavra, em vez de confiar no próprio Senhor, passa a resolver as coisas por si mesmo. Ele agora confia em si, afinal, era o rei, precisava fazer alguma coisa. Saul perdera a humildade.

Saul passa a desempenhar o oficio que só os sacerdotes poderiam realizar, o de oferecer holocausto ao Senhor. Ele se achou forçado pelas circunstâncias a proceder assim, segundo as suas palavras (I Sam. 13:12). Era ainda o sétimo dia do prazo que Samuel havia dado, mas Saul desconfiou do homem de DEUS. O holocausto era para pedir que o poder de DEUS os protegesse naquele conflito. Esse era o costume quando aparecia um inimigo muito poderoso. Então, mal acabara de oferecer o holocausto, Samuel aparece, no finalzinho do prazo dado. E Saul ouve as palavras de reprovação. Ele não havia guardado o mandamento de DEUS, pois, se o tivesse feito, teria sido nessa ocasião confirmado o reino a Saul sobre Israel para sempre (I Sam. 13:13).

Qual foi o erro de Saul? DEUS determinara que só homens consagrados poderiam realizar os rituais do sacrifício. Saul não possuía essa condição. Pelo contrário, vestido para a guerra, armado, assim mesmo foi que ofereceu sacrifício, na verdade, algo como um fogo estranho. Saul desobedecera o mandamento do Senhor, em vigor desde a constituição do povo de Israel.

Samuel informa a Saul que o Senhor já escolhera outro para substituí-lo. E era justo. Um líder que confia mais em si que no Senhor, não serve para ser líder. Aqueles que procedem segundo o seu parecer, não conforme está escrito, não podem ensinar aos demais como se obedece a DEUS. Eles precisam ser substituídos. Assim foi com Saul: caiu pela confiança própria. Confiando em si incapacitou-se para confiar no Senhor.

  1. Quinta-feira: Substitutos

Vamos atentar para um problema comum a todos nós. Pode ser em intensidade maior ou menor, mas dificilmente alguém que pretende servir a DEUS escapa desse problema em algum momento de sua vida. É a tentativa de substituir DEUS por algum outro recurso quando enfrenta problemas. Aliás, até mesmo quando está tudo bem, muitas vezes deixamos de buscar a DEUS em primeiro lugar e recorremos aos substitutos.

Essa prática de buscar substitutos é milenar. Vem desde os tempos anteriores ao dilúvio. Caim foi o que começou com isso. Ele inventou um culto próprio, que parecia ser mais real e menos virtual, mais adaptado ao que ele sentia e desejava.

Depois disso, inventaram a idolatria, ainda antes do dilúvio. Era para ver DEUS, ou a imagem d'Ele. Ao adorar, ficava a impressão mais concreta de que Ele estava ali. Da necessidade de ver o que se adora para adorar o que se vê é só um passo. A idolatria nunca mais desapareceu, aliás, só se expandiu na humanidade. Hoje tanto cristãos quanto pagãos praticam a idolatria.

Modernamente temos uma infinidade impossível de listar, tantos são os substitutos para DEUS. Aumentou e muito a necessidade do ser humano ver alguma coisa, sentir alguma realidade. DEUS parece muito virtual, muito sobrenatural, muito intocável. Ora, isso é falta de fé, no entanto, a mídia sempre exalta como a fé sendo um grande público, numa romaria, caminhando após algum ídolo. Isso não é fé, e sim, exatamente o contrário , a dependência de um substituto de DEUS, algo real, que se pode pegar, mas que não pode fazer nada pelo coitado do adorador.

Bem, há outros substitutos. A lição listou três categorias, mas nós podemos especificar uma quantidade muito grande, se desejássemos. Vejamos a lista abaixo:

ð       Drogas de todos os tipos;

ð       Passa-tempos;

ð       Dependência do conselho ou do exemplo de pessoas que não servem como orientação segura, como artistas de TV e cinema, ídolos do esporte, escritores mundanos, etc.

ð       Programas de televisão, teatro, etc.

ð       Horóscopos;

ð       Status social;

ð       Ganhar mais dinheiro, formar uma gorda poupança e depender dela para sentir-se seguro;

ð       Atividades de lazer em desacordo com nossos princípios;

ð       Movimentos do falso reavivamento;

ð       Confiança exagerada em si mesmo e em seu currículo;

ð       Louvor secularizado, e assim vai.

Observe o seguinte, os substitutos podem ser momentos de fuga da realidade como momentos de dependência de algo que nos ajude, mas que não é DEUS. Em outras palavras, pode ser tudo aquilo que suaviza nossos problemas, nos faz esquecer ou parece ajudar na solução deles, e que esteja assumindo importância maior que DEUS. Mas se Ele não estiver em primeiro lugar, não servirá para mais nada. Atente para isso: se DEUS não é prioritário para nós nas particularidades quanto a solução de nossos problemas, Ele não será então nem o segundo, nem o terceiro, e nem o último em nossa escala de importância . Ele simplesmente será para nós como se não existisse. Uma vez que para o ser humano haja outro recurso visto como mais importante que DEUS, esse outro recurso elimina a participação de DEUS .

Mas como assim? Por que DEUS desaparece se Ele não é o primeiro? Ser o segundo já não seria uma posição bem razoável para DEUS?

Gente boa, em relação a DEUS não podemos pensar como se estivéssemos numa corrida de fórmula um. DEUS está em segundo lugar, se Ele se esforçar mais um pouco, torna-se o primeiro em nossa vida. Leia com atenção a frase a seguir. Em nossa vida, o primeiro que esteja em nossa mente e coração também determina os nossos pensamentos, os nossos valores, e em especial os nossos princípios de vida e tudo o mais. E eles certamente serão incompatíveis com DEUS, e assim DEUS fica excluído. O primeiro colocado em nossa vida forma em nós um caráter que acredita em cosias que não são compatíveis com a fé em DEUS. Aí Ele fica de fora por completo.

Vamos a um exemplo para o caso do primeiro em nossa vida ser a televisão. Se para fugirmos de nossas perplexidades ligamos o aparelho e nos distraímos com seus programas, esses programas, pelo que eles representam e ensinam, aos poucos tornarão a mente tão ligada as coisas do mundo que ela se torna incapaz de desejar as coisas de DEUS . É o caso do gosto musical, por exemplo. As músicas de louvor a DEUS são lindas, mas satanás desenvolveu outra música, mais agitada em diversos graus. Aos que desenvolvem o gosto por esse tipo de música, a gospel, cada vez acham que a de louvor é música para velório. Forma-se uma incompatibilidade entre querer DEUS e querer a música gospel.

Para deixar isso bem consolidado, vamos a outro exemplo: o horóscopo. Quantos há que recorrem a ele para ver o que fazer nesse dia, ou como o dia será. Na medida em que passa a depender do horóscopo, exclui DEUS porque o horóscopo envolve um estilo de vida que permite muitas coisas bem prejudiciais à pessoa. E ela vincula-se a supostos poderes vindos do espaço, energias mágicas e sobrenaturais, que não vem de DEUS. Nesse caso, o que DEUS tem a ver com uma pessoa assim? Ele foi descartado, mesmo que seja pertencente nominalmente a Igreja Adventista.

Em linhas gerais, todo substituto de DEUS carrega em si conhecimentos e ensinamentos, práticas e envolvimentos que eliminam a consciência da necessidade de DEUS . A pessoa passa a depender de uma ilusão na qual confia muito mais que em DEUS, com o tempo nem confia mais em DEUS . Assim a sua vida torna-se uma ilusão. Devemos ter muito cuidado com isso nesses dias finais, pois devido ao aumento da pressão por parte de satanás, a necessidade de dependência de DEUS aumentará, e muito. Alternativamente, a possibilidade de dependência dos tais substitutos a DEUS também aumentará, e fará sucesso. Imagina então se esses substitutos vierem acompanhados por sinais e maravilhas! Eles farão muito sucesso. Sabe o nome desse sucesso? A Bíblia a denomina de "operação do erro " (ver em II Tess. 2:11, mas bom é ler do verso 7 ao 12). A operação do erro é uma condição que a própria pessoa escolheu e desenvolveu em sua mente, facultada por DEUS, que dá a liberdade de acreditar na mentira como se fosse verdade. A mentira se torna a sua verdade, e confia de tal modo nela que se torna impossível crer na verdade. É, talvez, outro nome para o "fechamento da porta da graça individual".

Fujamos dessas situações, orando cada vez mais para que tenhamos muita fé nesses dias finais. Fé para que não venhamos a psicologicamente necessitar recorrer a substitutos visíveis, coisas que se pode ver, porque não estamos crendo no invisível.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado

Se a semente que precisa morrer para dar bons frutos é uma realidade, do mesmo modo, nós também devemos morrer para darmos frutos espirituais. A morte pela qual devemos passar é a dos nossos desejos, gostos, práticas e aventuras desse mundo. Ela significa o desligamento do que o mundo oferece como atração.

Há alguns sintomas bem importantes para sabermos se já passamos por esta morte ou se ainda não passamos. Quem não passou pela morte da velha pessoa sente-se atraído pelas coisas do mundo. Ele precisa delas. Sente principalmente atração e vive vínculo com o lazer do mundo, e outras coisas também, desde que tenham origem no mundo. Por sua vez, quem já passou pela morte para o eu, este percebe uma diminuição de seus gostos para as coisas do mundo. Passa o tempo e perde totalmente a sensação de atração por estas tentações. Ele as vê como pura ilusão, e nas coisas do alto sente um intenso prazer que lhe faz essencialmente feliz.

Outro sintoma que podemos lembrar é o seguinte. Aquele que ainda não morreu para o mundo, ele necessita falar de seus gostos a outros. Ele envolve outras pessoas e as tenta atrair para o que ele aprecia tanto. Fala delas com entusiasmo e isso lhe faz bem. Assim também aquele que morreu para o eu. Esse se rejubila a tal ponto com as coisas do alto que não se contendo de alegria, as espalha a outras pessoas. Ele sente uma necessidade de demonstrar a outros o quanto essa nova vida é recompensadora. É seu desejo que outros também possam sentir a felicidade e a esperança que ele mesmo está sentindo. Portanto, pelo tipo de conversa que temos podemos saber se ainda nos falta morrer para o mundo ou se já passamos por esta morte.

E mais outro sintoma é o que não morreu para o mundo sente necessidade de se informar sobre essas coisas que tanto aprecia. Ele lê a respeito, ouve a respeito e assiste programas a respeito. Assim também aquele que morreu para o mundo, precisa adquirir conhecimento sobre reino de DEUS, sobre como se vive lá, etc. Portanto ele estuda, vigia e quer saber se a segunda vinda de CRISTO ainda vai demorar muito, ou se já está próxima. Sente ansiedade de partir desse mundo.

Além dessas três bases de diagnóstico, que nos informam sobre os sintomas de quem já se converteu de verdade e de quem ainda permanece ligado ao mundo, há outras, muitas mais. Mas essas já são um bom início para nos avaliarmos se já morremos para o mundo e se já houve o novo nascimento, e se já se iniciou em nossas vidas a transformação para sermos cidadãos do reino eterno, o reino do amor e da felicidade completas.

 

escrito entre:   10/11/2007 a 10/11/007 - corrigido em    15/11/2007

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos .

 

Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/

A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO

APOCALIPSE (14:6-7) - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

Eu convido você a se tornar um mensageiro do SENHOR, ajudando a divulgar a Palavra de Deus. Leia mais a sua Bíblia. Procure colocar em prática os Seus mandamentos. Você será transformado pelo Espírito Santo. Preparar-se-á cada vez mais para a breve volta de Jesus. Certamente levará mais alguém aos pés do nosso Senhor e Salvador. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. ( Apocalipse 22:20-21).

Pense nisto!

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