sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Liçao da Escola Sabatina

Subsídios Para a Lição da Escola Sabatina nº 11 - Período de 8 a 15 de dezembro

Espera no crisol

Willian Oliveira - Pastor e psicólogo - Dir. do Ministério da Família da Associação Bahia
willianwo@hotmail.com

"Mas o fruto do Espírito é... paciência" (Gl 5:22, NVI).

Por que devo cultivar a paciência?

Desacelerar é saudável.

Deus é paciente para conosco.

A paciência promove relacionamentos saudáveis.

É um dos elementos do fruto do Espírito em nós (Gl 5:22-23).

É da vontade de Deus.

Agir com paciência é sabedoria.

A paciência é uma virtude que deve ser valorizada.

A paciência evita conflitos.

Quem é paciente herdará as promessas de Deus.

A paciência é um elemento poderoso de testemunho.

I. O Deus da paciência Rm 5:3-5; 15:4, 5

Precisamos reorganizar a nossa forma de lidar com o tempo.

Quem assim o faz permite que o Senhor desenvolva em sua vida certos aspectos como:

  • Perseverança. À medida que enfrentamos uma situação difícil e a vencemos, nosso domínio-próprio, nossos valores e princípios, nossos conceitos morais são fortalecidos e nos permitem ser ainda mais perseverantes diante das dificuldades.
  • Experiência. Esta não se refere ao que acontece em sua vida, mas ao que você aprende com o que acontece em sua vida e aos outros. Muitos passam pelos crisóis da vida sem que fique registrado qualquer aprendizado, continuando vulneráveis à repetição dos mesmos erros que levaram a alguma situação difícil.
  • Esperança. Temos a certeza, quando confiamos no Senhor, de que o melhor está por vir.

II. No tempo de Deus Gl 4:4.

A palavra profética advinda do Senhor só é possível porque Ele é onisciente. Ele sabe todas as coisas, inclusive os eventos que tomarão lugar no futuro. Esta característica é conhecida por muitos comentaristas como presciência. É um dos aspectos da onisciência divina. E aqui não se trata apenas de um conhecimento passivo, mas de uma ação divina para que Seu intento salvífico se realize. Deus não age contra a nossa vontade, Ele não poderá salvar ninguém que assim não deseje, mas conduz a história do grande conflito para o seu fechamento. "Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade" (Ellen G. White, Educação, p. 173).

O que podemos fazer para ter uma organização diária mais eficiente?

  • Deus conhece nosso futuro. Devemos entregar toda ansiedade em Suas mãos (1Pe 5:7)
  • Acostume-se a fazer anotações das atividades que realizará no dia seguinte.
  • Planeje as atividades que realizará no dia seguinte, avaliando o tempo necessário e os limites para cada tarefa.
  • Evite preencher sua agenda com diversos compromissos, tomando o dia todo. Quando assim o fazemos, qualquer atraso em uma das atividades prejudicará o desempenho de todas as demais, e os relacionamentos com os seus amados e com Deus acabam sendo os grandes prejudicados.
  • Se houver tarefas semelhantes, procure reuni-las em um só bloco de atividades, mas mantenha-se flexível: mudanças podem acontecer.
  • Defina quais são as suas verdadeiras prioridades. Deixe espaço para que sejam atendidas. Jesus afirmou que a busca do reino de Deus e sua justiça deve ser nosso primeiro dever (Mt 6:33-34).
  • Ao final do dia, tenha uma atitude de gratidão a Deus pelas atividades que conseguiu realizar.
  • Se algo não pôde ser realizado, não se preocupe, confie nAquele que dirige todas as coisas. Ele está no comando de sua vida.

III. Davi: A parábola da espera 1Sm 26.

Quando parecer que a promessa de Deus está demorando em se cumprir, não aja de forma precipitada; aprenda a esperar. Saul, em certo momento de sua vida, não soube esperar, e os resultados foram terríveis (1Sm 10:8). "Dia após dia, Saul esperou, mas sem fazer decididos esforços para animar o povo e inspirar confiança em Deus. Antes que o tempo designado pelo profeta houvesse expirado completamente, ele se tornou impaciente com a demora, e deixou-se desanimar pelas circunstâncias difíceis que o cercavam. Em vez de procurar fielmente preparar o povo para a cerimônia que Samuel vinha realizar, alimentou incredulidade e maus pressentimentos. Buscar a Deus pelo sacrifício, era uma obra soleníssima e importante; e Deus exigia que Seu povo examinasse o coração e se arrependesse de seus pecados, a fim de que se pudesse fazer a oferta com aceitação perante Ele, e a bênção divina acompanhasse seus esforços para vencer o inimigo. Mas Saul se tornara inquieto; e o povo, em vez de confiar em Deus para obter auxílio, olhava para o rei a quem tinham escolhido, para que os guiasse e dirigisse" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 617).

IV. Elias: o problema da pressa 1Rs 19.

Caso Elias tivesse ficado firme, Deus teria mudado toda aquela história com Jezabel. "Tivesse ele ficado onde estava, tivesse feito de Deus seu refúgio e fortaleza, permanecendo firme pela verdade, e teria sido abrigado do perigo. O Senhor lhe teria dado outra assinalada vitória, enviando Seus juízos sobre Jezabel e a impressão feita sobre o rei e o povo teria dado lugar a uma grande reforma" (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 160).

"Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento e extremo desencorajamento – dias em que só predomina a tristeza, e é difícil crer que Deus é ainda o bondoso benfeitor de Seus filhos na Terra; dias em que o dissabor mortifica a mente de maneira que a morte pareça preferível à vida. É então que muitos perdem a confiança em Deus, e são levados à escravidão da dúvida, ao cativeiro da incredulidade. Pudéssemos, em tais ocasiões, discernir com intuição espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos procurando salvarnos de nós mesmos, esforçando-se por firmar nossos pés num fundamento mais firme que os montes eternos; e nova fé, nova vida jorrariam para dentro do ser" (Ibid., p. 162).

V. Aprendendo a agradar-se no Senhor Sl 37:1-11.

 "Os caminhos de Cristo são caminhos deliciosos, e todos são de paz. Se fizemos caminhos ásperos para os nossos pés e assumimos pesados fardos de ansiedade ao ajuntar para nós mesmos tesouros sobre a Terra, mudemos agora de atitude, e sigamos o caminho que Jesus preparou para nós" Ellen G. White, Exaltai-O (MM 1992, 20 de setembro, p. 278).

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