"Em quase três anos de pontificado, Bento XVI coleciona polêmicas com outras correntes religiosas. Até agora, os únicos acenos positivos se dirigiram à Igreja Católica Ortodoxa, separada da Apostólica Romana desde o cisma de 1054. Bento XVI considera a unidade dos cristãos um dos eixos de seu pontificado e quer avançar neste tema.
"O primeiro passo concreto para superar a ruptura entre o Ocidente e o Oriente acaba de ser dado. O Vaticano divulgou um documento, com 46 pontos, que poderá indicar o caminho da reunificação após quase mil anos de trajetórias independentes. O texto diz que o papa é "o primeiro patriarca" e Roma "a primeira sede" da Igreja.
"O documento é resultado de um encontro realizado em outubro, em Ravenna, na Itália, com o objetivo de lançar as bases para unir o 1,1 bilhão de católicos com os 250 milhões de ortodoxos.
Ao longo dos séculos, houve algumas tentativas de reunificação, sobretudo nos conselhos eclesiásticos de Lyon, em 1274, e Florença, em 1439, mas o tema não avançou. As mútuas excomunhões só foram levantadas em 1965 pelo papa Paulo VI e pelo patriarca Atenágoras I. Agora, o documento de Ravenna pode ser o primeiro tijolo desta futura nova igreja unificada.
Fonte: Terra - Artigo integral - 28/11/07
http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/istoe/edicoes/1987/artigo67136-1.htm
FONTE: http://mecdias.blogspot.com/
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