Estudos da Bíblia: Primeiro trimestre de 2008 - Semana de 05 à 12/01/2008
Tema geral: Discipulado cristão - Estudo nº 02 – Discipulado naquele tempo e agora
Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina
Este comentário não dispensa o estudo do texto original
Verso para memorizar : "E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam" (Marcos 16:20).
- Introdução – santo sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade
O discipulado não foi utilizado pela primeira vez por CRISTO aqui quando esteve na Terra. Antes d'Ele os gregos valiam-se desse sistema eficaz de educação para formar seguidores. Entre os filósofos gregos formar discípulos era normal. Foi por este sistema poderoso de ensino que a filosofia grega alcançou nossos dias. Naquela época essa filosofia tornou-se algo tão bem ensinado que se enraizou na humanidade, como o cristianismo. Aliás, assim como JESUS usou esse sistema de ensino super-eficaz, do mesmo modo, satanás também o fez, e ainda o faz. Mas nenhum sistema de discipulado precedeu ao sistema de DEUS, como logo veremos.
Um exemplo de discipulado é o de Aristóteles, filósofo grego. Filho de Nicômaco, que era médico e rei da Macedônia, Aristóteles nasceu em Estagira em 384 a.C. Aos 18 anos, em 367 a. C., foi estudar em Atenas na academia de Platão por 20 anos até que o Mestre morreu. Foi um discipulado cuja educação durou duas décadas. Um dos estudantes de Aristóteles foi o Príncipe Alexandre, então jovem de treze anos, que se tornaria um dos maiores estrategistas da história da humanidade, que conquistou a partir dos 22 anos, em 10 anos, o mundo da época. Se o sistema de dispipulado é poderoso nas mãos dos filósofos humanos, imagine então como pode ser nas mãos do grande Mestre JESUS.
Mas qual foi o primeiro sistema de discipulado da história da humanidade? Foi DEUS que instituiu esse sistema, lá no Jardim do Éden. Na viração de cada dia Ele aparecia ao casal para os educar e preparar para que fossem fiéis durante a vida eterna. Assim foi até que desobedeceram. Então tudo mudou, ou seja, não houve mais a possibilidade da presença física de DEUS para as lições diárias. Pois bem, não demora muito, aqueles que forem fiéis, outra vez terão o prazer de serem educados e aprenderem muitas coisas diretamente do Autor de tudo o que existe. Vai ser por meio do eterno sistema de discipulado, ou, se quizerem outro nome, o sistema de " pequenos grupos", tão conhecido de todos nós, não é mesmo?
- Primeiro dia: Discipulado entre os gregos
Ainda não se havia dada a largada para a pregação aos gentios, e os gregos, que eram gentios, ou seja, não eram judeus, mas estrangeiros, já estavam sendo atraídos a JESUS. Esses gregos já conheciam o modo judaico de adoração. Nas diversas diásporas (isto é o povo judeu espalhado entre outras nações) dos judeus eles acabavam dando testemunho da verdadeira adoração, muitas vezes sem querer. O que eles deveriam ter feito como nação santa fizeram por meio de uma espécie de castigo, as diásporas.
É de se notar que os gregos, povo culto e letrado, que possuía o pensamento filosófico mais avançado do mundo da época, se interessassem por adorar ao verdadeiro DEUS. É de notar mais ainda que para fazer isto viessem a Jerusalém, capital de um outro povo que possuía cultura bem diferente. Eles iam ao templo que não era de seu país, coisa contraditória naqueles tempos. E note-se também que eles sabiam a respeito de JESUS, e queriam conhecê-Lo. Isso tudo indica que esses gregos eram realmente adoradores completos, convertidos por inteiro. Não eram apenas admiradores de uma religião estranha.
Vale a pena considerar ainda o seguinte: os gregos não só foram o povo que influenciou a cultura do Império Romano pela sua poderosa filosofia como também foi o povo que possuía uma tradição mística e idolátrica antiga muito forte. Seus filósofos sedimentaram essa tradição de modo que parecesse ciência.
Aliás, a idéia de confundir tradições mitológicas com ciência vem desde os antigos babilônios. Satanás sempre tentou dar uma roupagem científica à mitologia, e sabe por quê? É que a verdadeira adoração é também a verdadeira ciência, ela é a verdade inicial para tudo o mais. Pois, apesar de todos esses entraves para que os gregos se tornassem seguidores de JESUS, entraves para eles bem mais fortes que para outros povos, os gregos se interessaram por JESUS e seu modo de adoração. Isso é admirável!
O que o comportamento desses gregos nos ensina? Que o convite direto de JESUS estava, por meio do ESPIRITO SANTO, já naqueles tempos ecoando em outros lugares do mundo. Esses gregos, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, sentiram-se chamados por JESUS, foram até Jerusalém para adorar e para ver JESUS.
É assim que funciona em nossos dias. JESUS não está mais caminhando em nossas ruas fazendo convites diretos. Mas o ESPÍRITO SANTO, por Ele enviado, esse está convidando pessoas em todo o mundo. É Ele que fará, por meio do povo de DEUS, o convite final ao mundo todo, para que saia de babilônia e venha para junto do povo que está se preparando para ser salvo para a vida eterna.
- Segunda-feira: Discipulado entre os judeus
Os mestres judaicos possuíam fantástico poder. Era o poder do conhecimento. E eles, parecem que aprenderam dos gregos sobre o debate. Apreciavam também debater para ver quem estava mais preparado quanto a argumentos. Isso tentaram várias vezes com JESUS, mas com poucas palavras perdiam toda a possibilidade de continuar debatendo, e se retiravam derrotados.
A nação judaica estava na verdade fundamentada nesses mestres. Não só os jovens dependiam deles para sua formação intelectual e seu preparo para a vida como o próprio governo dependia deles. Os mais brilhantes geralmente tornavam-se conselheiros do rei, ou dos governadores, eles se aliavam ao governador buscando obter poder político, prestígio e riquezas. Portanto, esses homens adquiriam grande fama entre o povo, e bem que eles gostavam disso. Mas também muitas vezes eram bastante odiados. Eram verdadeiras autoridades em meio ao povo que os admirava como superiores. Não é de estranhar porque detestavam JESUS, que humildemente conquistou o povo mais que eles, e ainda por cima, amargavam derrota após derrota diante de JESUS. Logo Ele que não foi educado por nenhum rabi, mas pela sua mãe, uma humilde esposa de um humilde operário. O que eles não reconheciam era a participação do ESPÍRITO SANTO em JESUS, como o grande professor, o que é possível a cada pessoa, se desejar.
De qualquer forma, o sistema de educação entre os judeus era o discipulado. Aliás, esse é o sistema celeste de educação, que, parece, teremos também na Nova Terra. É o sistema dos pequenos grupos, em que se transmitem não apenas conhecimento, mas acima de tudo, atitudes, cultura e comportamento. O mestre ensina e exemplifica com a sua vida. Foi JESUS quem criou esse sistema no Éden, quando o pecado ainda não se havia manifestado. Por essa razão cremos que esse será o modelo de ensino na Nova Terra, e se for, vai ser bem agradável, podem crer.
Gamaliel foi um desses mestres em Israel. Ele possuía uma escola com discípulos. Era um homem inteligente. Certa vez derrotou os poderosos de um tribunal com seus argumentos persuasivos o intento de condenação dos apóstolos de CRISTO, que haviam sido libertos durante a noite sem que se abrisse a cela nem mesmo o percebendo os guardas. Gamaliel argumentou que, se esse movimento dos seguidores de JESUS for uma iniciativa humana, vai desaparecer por si, mas se vier de DEUS, será inútil lutar contra o movimento, pois estariam lutando contra o próprio DEUS. O argumento foi aceito por unanimidade. Vê-se que Gamaliel era um homem estudioso, cheio de conhecimento, de sabedoria e de poder. As pessoas apreciavam ser ensinadas por mestres assim, e o sistema funcionava com bons resultados. Mas não se tem conhecimento na história da humanidade de discipulado mais bem sucedido que o de JESUS.
- Terça-feira: Discipulado com João Batista
O Messias era aguardado naqueles dias. João começou a pregar antes de JESUS, isso era profético. Assim muitos pensaram que o Messias era João Batista. Afinal, ele era da tribo de Levi. Havia a teoria de dois Messias, um sacerdotal, então pertencente à tribo de Levi, e outro um real, então da tribo de Judá. Um seria o sacerdote e o outro seria o rei. Mas essa teoria não possuía fundamento profético, era imaginação de homens. Essas imaginações sempre confundem bastante e ajudam pouco ou nada. E ainda por cima criam polêmica.
Pois bem, João pregava e atraía muitas pessoas. As multidões iam a ele para ouvi-lo. Ele estava preparando o cenário para que JESUS, o verdadeiro Messias, iniciasse o seu trabalho tendo muitos para ouvi-lo. Se não fosse assim, JESUS perderia alguns anos para formar um conceito de pregador e Redentor. João fez isso antes.
No entanto, alguns descendentes de Levi, que viam em João o provável Messias, não toleravam ver JESUS atraindo cada vez mais ouvintes. Foi então que pressionaram João que tomasse providências a esse respeito (João 3:26). Mas João, humilde como convinha a um mestre de verdade, disse-lhes duas coisas. A primeira informação taxativa foi que ele não era o Messias, como pensavam. A segunda, que JESUS deveria crescer no conceito do povo e ele deveria diminuir. Ou seja, já havia feito o seu trabalho e estava entregando tudo a JESUS.
Esse João era um grande Mestre, não só ensinava como também se tornou discípulo daqu'Ele que dava testemunho.
- Quarta-feira: Discipulado com JESUS
Como era o discipulado de JESUS em comparação ao discipulado dos judeus e dos gregos?
Vejamos primeiramente algo sobre o sistema de discipulado dos mestres judeus. Os mestres estabeleciam escolas, um lugar fixo para o ensino. Os alunos, sempre em número pequeno, iam até aquele local. Alguns mestres levavam os alunos para visitas e demonstrações, mas havia um local referencial para as aulas. Os mestres judeus enfatizavam nos ensinos dos livros da Lei, o Pentateuco, pelos judeus chamado de Torá, hoje os cinco primeiros livros da Bíblia. Esse era o texto mais importante a ser estudado. Eles estudavam também os profetas e demais escritos que hoje fazem parte do Antigo Testamento, além de outros textos e tradições. Os mestres ensinavam sobre leis civis, questões de ética e a ciência disponível na época. No entanto, a ênfase era sempre a Lei de DEUS. A tal ponto levavam a sério essa lei que exageraram, ou seja, criaram regulamentos para melhor se cumprir a lei, tanto a moral quanto a cerimonial. Foram essas regras que JESUS reprovou em seu tempo. Aliás, nos debates entre JESUS (O Autor da Lei) e os rabis, (estes na verdade os que deveriam ensinar a lei, mas não regulamentá-la) esses debates sempre foram sobre como cumprir a lei, nunca sobre se seria ou não revogada.
Os mestres gregos possuíam um sistema semelhante ao dos judeus. Mas em lugar da Torá, ensinavam basicamente filosofia, deles mesmos e de filósofos anteriores. Logo, o contra-ponto entre o ensino básico em relação dos judeus, que era a lei, o dos gregos era a filosofia. Note que essa filosofia entrou mais tarde, após o segundo século, na igreja cristã, em lugar do ensino da lei.
O sistema de discipulado grego também era por meio de um local de aulas, embora alguns mestres costumassem ensinar caminhando. Vemos, portanto, alguns pontos em comum nessas duas escolas, a dos judeus e a dos gregos. Os alunos tomavam a iniciativa de agregar-se a este ou a aquele mestre, o ensino era pago, se ensinava ou filosofia grega ou tradições humanas, ou seja, uma mistura do que DEUS revelou e do que os homens inventaram. Nas escolas gregas a filosofia possuía forte influência das antigas tradições e mitos pagãos, e isso mais tarde foi misturado com os ensinamentos da bíblia, que hoje a Igreja Católica chama de tradição. A Bíblia chama isso de prostituição, mistura sutil entre verdade e erro, formando algo poderoso para enganar.
E qual foi o sistema de discipulado de JESUS? Bem, JESUS nunca cobrou nada para ensinar, pelo contrário, Ele curava e providenciava alimento se necessário. Ele também não instalou uma escola fixa, mas caminhava de um lugar para outro sempre aproveitando os fatos para ilustrar o que queria ensinar. Aliás, Ele Se valia de muitas ilustrações, ou parábolas ou ainda comparações. Ele convidava as pessoas. E para ser discípulo d'Ele, precisava largar muitas cosias da vida anterior, precisava converter-se, isto é, dar uma meia-volta na vida. O que Ele ensinava valia para esta vida e para a vida eterna, e anunciava um Reino Eterno e o fim da morte. Sua base de ensinamento era o amor constante na Lei dos Dez Mandamentos, os Seus mandamentos, que Ele mesmo, como Mestre, vivia de forma exemplar.
Por fim, O Mestre não só ensinou como também foi morto pelos seres humanos, demonstrando na prática seus ensinamentos . Morrer por seus discípulos o ser humano até consegue, mas ressuscitar depois, além de JESUS, mais ninguém foi capaz. Esse é um diferencial do Mestre, que pregou a vida em amor, ilustrou por meio de Sua vida e providenciou que todos pudessem participar dessa vida de amor, eterna e perfeita, por meio de Sua morte.
Há diferenças entre o discipulado de JESUS e dos demais? Muitas, e as que há, são significativas. Mas a maior diferença é que JESUS foi um Mestre que veio para morrer pela raça humana, e esse foi um de seus ensinamentos.
- Quinta-feira: Discipulado contemporâneo
O discipulado contemporâneo deve ser comparado ao inicial, pois assim é que ele será nos dias da finalização da obra. O discipulado inicial foi poderoso. Um punhado de discípulos saiu ao mundo e em uma geração realizou a tarefa de anunciar o evangelho a todos viventes daqueles tempos. É de se notar que eles partiram de um único lugar em direção ao mundo todo, eles partiram de Jerusalém. Hoje estamos espalhados ao redor do mundo todo, e isso é uma grande vantagem.
Mas o que mais chama atenção é que o trabalho daqueles discípulos era acompanhado de poder. O Senhor confirmava a pregação deles com sinais e maravilhas, milagres que não podiam ser explicados por seres humanos. Eles possuíam muita fé e eram humildes e obedientes, desligados de toda influência mundana .
Aqui entra a diferença em relação ao discipulado atual, embora não ao discipulado dos dias finais. Atualmente vemos discípulos saindo ao mundo com um arsenal de elementos que os tornam bastantes semelhantes com o mundo. Vemos discípulos que não são exatamente puros. Há muitos fazendo o trabalho pensando em seu prestígio, em sua carreira e na hierarquia de poder. Outros acham que podem pregar e ao mesmo tempo serem fãs de programas como big brother, programas imorais ou violentos, jogos competitivos, pinturas e adornos. Levam para seus programas uma música semelhante a que é usada pelo inimigo em seus arraiais. E muitas coisas mais. Com isso alguns se convertem, mas não há poder. Com sinceridade não podemos dizer hoje que já temos poder semelhante ao dos apóstolos em seus dias.
Mas não será sempre assim como é hoje. Vai haver poder sim, porém, antes, vai haver uma purificação. E antes da purificação, oportunidade de reforma, e já estamos nos dias da reforma. A purificação é a sacudidura que o Senhor da obra fará para separar o joio do trigo. Então Ele terá um povo e um ministério puro, aí será derramado poder. Para chegarmos lá não vai demorar, aliás, de certa forma, a sacudidura já está no início porque a reforma já se iniciou. Há que se dizer, no entanto que certamente a maioria de nós hoje na igreja não participará da finalização da pregação. A maioria de nós preferirá manter a conformidade com o mundo, que pena! Vamos todos refletir nas duas citações a seguir:
"Cristo pousa para ser retratado em cada discípulo. A todos predestinou Deus para serem 'conformes à imagem de Seu Filho'. Rom. 8.29. Em cada um se tem de manifestar ao mundo o longânimo amor de Cristo, Sua santidade, mansidão, misericórdia e verdade. ... Cristo não Se manifestará, enquanto a vitória não for completa, e Ele vir 'o trabalho de Sua alma'. Isaías 53.11." (O Desejado de Todas as Nações, págs. 826-828. Ênfases acrescentadas)
"O próprio Jesus, em Sua infinita misericórdia, está operando nos corações humanos, efetuando transformações espirituais tão admiráveis , que os anjos as contemplam com estupefação e alegria. ... Cristo espera que os homens se tornem participantes de Sua natureza divina enquanto estão aqui no mundo" (Testemunhos Seletos, 327 e 328, Ênfases acrescentadas)
"O Senhor Jesus está provando os corações humanos, por meio da concessão de Sua misericórdia e graça abundantes. Está efetuando transformações tão admiráveis que Satanás, com toda a sua vanglória de triunfo, com toda a sua confederação para o mal, reunida contra Deus e contra as leis de Seu governo, fica a olhá-las como a uma fortaleza, inexpugnável aos seus e enganos. São para ele um mistério incompreensível . Os anjos de Deus, serafins e querubins, potestades encarregadas de cooperar com as forças humanas, vêem, com admiração e alegria, que homens decaídos, que eram filhos da ira, estejam por meio do ensino [ver Rom. 15:4 – ensino] de Cristo formando caráter segundo a semelhança divina, para serem filhos e filhas de Deus, e desempenharem um papel importante nas ocupações e prazeres do Céu." (A Igreja Remanescente, 14, Ênfases acrescentadas)
"A grande questão que está tão próxima [o cumprimento da lei dominical] eliminará aqueles a quem Deus não designou, e Ele terá um ministério puro, leal, santificado e preparado para a chuva serôdia . (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 385 e Eventos Finais, 179, ênfases acrescentadas).
Veja bem, meu irmão e minha irmã. Sei que alguns apreciam meus comentários e ao mesmo tempo não os apreciam. Gostam daquelas partes que lhes facilitam a compreensão, mas detestam quando aparecem palavras de exortação. Porém, se me omitir, DEUS me cobrará um dia, e isso poderá me custar a vida eterna. Portanto, aos meus leitores anuncio que nas lições futuras as exortações estarão cada vez mais presentes. São, em primeiro lugar, para mim e minha família. Não somos melhores que ninguém, mas DEUS sabe o quanta transformação já houve em nosso lar, e que tudo seja creditado ao Senhor, que o fez.
Estamos nos dias em que satanás está em sua astúcia máxima. O seu poder de engano está no limite de sua capacidade. Qualquer superficialidade, qualquer leviandade, e uma única coisa é certa: a pessoa será enganada. Aliás, mais outra coisa, ela gostará de ser enganada e passará a detestar aqueles nos quais o Mestre está realizando reformas.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
João Batista enfrentou um tipo de tentação que poucos conseguem vencer: ao tornar-se muito popular, recusou-se a ser um grande líder político, famoso e poderoso. João batista recusou isso embora as condições estivessem lá.
Imagine o seguinte. Um povo oprimido pelos romanos, explorado, sem liberdade de ter seus próprios governantes, e tendo que pagar impostos a estrangeiros, mantendo os vultuosos gastos de seus governantes e seu poderoso exército. Aí você começa humildemente a pregar a beira de um rio, junto ao deserto. Inicialmente umas poucas pessoas o assistem, apenas alguns curiosos que casualmente estavam por lá. Mas isso muda, logo vem mais e mais gente. Em pouco tempo, talvez poucos anos, todos os dias há uma multidão de pessoas querendo ouvir o que você tem a dizer. A sua mensagem é apreciada por milhares de pessoas. Ela é comentada em Jerusalém e nas demais cidades de toda a região. Autoridades o respeitam como um poderoso profeta. Alguns pensam que é Elias ressuscitado, e temem o seu poder. Homens de influência vêem em você a possibilidade de tornar-se um grande líder libertador da nação. Tem carisma, fama, poder e sua mensagem é muito bem aceita por todo o povo.
Formaram-se seguidores que o ouvem quase todos os dias. São pessoas que aceitaram a sua mensagem e querem ajudar. Eles, no entanto sonham com a liberdade política dos judeus. Querem ajudá-lo a tornar-se um líder nacional.
Mas você não tem a menor pretensão de liderar uma revolta contra o estado romano. Você compreende que sua missão é preparar o caminho para o Salvador que já está chegando. O que você deve fazer é preparar uma multidão de pessoas com uma mensagem prévia, anunciando que a grande profecia da vinda do Salvador está por se cumprir. Você diz todos os dias que O Salvador vai se manifestar a qualquer momento. De fato, um dia desses vê aproximar-se um homem, e você exclama em alto e bom tom: " Eis O Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo!" (João 1:29). O Messias que ardentemente você esperava, e que anunciava, enfim, chegou. João, que havia angariado prestígio, pois o povo cria nele, anunciou diretamente que aquele homem que havia chegado ali era o Messias, o Filho de DEUS (João 1:34). No dia seguinte ele disse a mesma coisa (João 1:36).
Por um tempo a fama de João crescia cada dia. Depois, ele foi perdendo a fama que estava sendo transferida para JESUS. Ou seja, a influência de João continuou crescendo, mas não nele, e sim, em JESUS. Esse era o plano, e João o cumpriu com eficácia.
Nós temos hoje missão idêntica. Assim como foi dado poder a João para preparar o caminho de JESUS na primeira vinda, assim nós estamos recebendo crescente poder para preparar o caminho de JESUS na segunda vinda. Assim como a popularidade de João crescia, assim a popularidade da nossa igreja cresce, e crescerá exponencialmente nos últimos dias. Irá abranger o mundo todo, em uns poucos meses. Assim como João foi decapitado, assim também a igreja será perseguida severamente. Mas, assim como JESUS assumiu a conclusão do trabalho de João, assim Ele novamente assumirá o nosso trabalho, Ele nos ajudará na conclusão da grande obra e a tornará bem sucedida, e logo em seguida, Ele mesmo voltará para recolher o resultado de todo esse trabalho.
escrito entre: 02/12/2007 a 08/12/2007 - corrigido em 08/12/2007
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos .
Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/
A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO
APOCALIPSE (14:6-7) - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Eu convido você a se tornar um mensageiro do SENHOR, ajudando a divulgar a Palavra de Deus. Leia mais a sua Bíblia. Procure colocar em prática os Seus mandamentos. Você será transformado pelo Espírito Santo. Preparar-se-á cada vez mais para a breve volta de Jesus. Certamente levará mais alguém aos pés do nosso Senhor e Salvador. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. ( Apocalipse 22:20-21).
Pense nisto!
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