Estudos da Bíblia: Primeiro trimestre de 2008 - Semana de 19 à 26/01/2008
Tema geral: Discipulado cristão - Estudo nº 04 – Lições de candidatos a discípulos
Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina
Este comentário não dispensa o estudo do texto original
Verso para memorizar : "Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas JESUS lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de DEUS " (Lucas 9:61 e 62).
- Introdução – santo sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade
No trecho de Lucas 9:59 a 62 JESUS dá impressão de urgência. Lá estava O Mestre, passando, e não iria esperar por despedidas, por enterros, e outros tipos de atrasos. Havia uma grande tarefa a fazer e era imperioso que se fizesse logo. Nada poderia atrasar o trabalho de JESUS e de seus discípulos. Havia muito a ensinar aos discípulos. Portando, nessa situação, é como quando ocorre um incêndio. Em casos de urgência não se faz nada a não ser o estritamente necessário para a situação. Cremos que foi esse o caso de um dos discípulos que pediu para participar do enterro de seu pai, e do outro que queria voltar para se despedir de seus parentes.
As pessoas que se atrasam por questões não tão essenciais ao que de muito importante devem fazer, de fato, não estão aptas a isso a trabalhos de urgência. Observe-se que estamos em meio a uma guerra espiritual. Não se pode ficar parado em meio ao tiroteio olhando para um lado e para outro sem decidir o que fazer.
- Primeiro dia: O escriba
Veio a JESUS um escriba que certamente ouviu os ensinamentos do Mestre já desde algum tempo. Pelo que o escriba propôs, já conhecia JESUS e apreciava aquilo que Ele dizia. Escribas eram o que hoje se chamaria de 'letrados', ou seja, pessoas que possuem bastante conhecimento, pessoas estudadas, com pós-graduação, mestrado ou doutorado. Os escribas levavam uma vida confortável e eram importantes no templo e no governo. Produziam grande influência sobre o povo. Havia várias correntes de escribas, como os farizeus, os saduceus e os essênios.
De certa forma os escribas substituíram os profetas. Eles foram aparecendo nos dois ou três séculos antes de JESUS vir pela primeira vez. Eram versados nos textos sagrados e faziam as interpretações, por isso se chamavam também doutores da lei.
Após o retorno dos judeus do exílio babilônico, não mais caíram na tentação da idolatria, mas se enfraqueceram no zelo puro em sua religião. Os profetas então foram desaparecendo, e houve um vazio de profecia nos séculos que antecederam a passagem de JESUS aqui na Terra. Esse vazio foi suprido pela iniciativa do ser humano, ou seja, pelos escribas. Eles interpretavam os textos sagrados segundo o seu entendimento, não por revelação do ESPIRITO SANTO. Tanto que foram eles que desenvolveram inúmeras regras sobre como guardar o dia de sábado, e discutiram essas regras com JESUS, para o qual essas regras nada valiam. Chamavam essas regras de 'tradição', assim como hoje a Igreja Católica chama de tradição os dogmas não bíblicos que foram inseridos ao longo dos primeiros séculos depois da morte dos apóstolos, tempo em que se formou outro vazio profético, que durou até o século XIX.
Vindo JESUS, esses homens não admitiam interpretação do texto sagrado diferente da deles. Eles criaram grande polêmica com JESUS a respeito do significado dos textos sagrados, cujos escritos na verdade tiveram origem no próprio JESUS, quando estava no Céu. O curioso é que eles discutiam a interpretação do texto sagrado com o próprio Autor desse texto, e eram eles que se achavam corretos. O que você acha disso?
Um fato curioso é o de um desses escribas oferecer-se para seguir JESUS. Ele disse ao Mestre que O seguiria onde quer que fosse. Mas a resposta não foi agradável, JESUS disse que não possuía sequer um lugar certo para dormir, enquanto que o escriba certamente possuía casa bem confortável. Depois disso, nunca mais se ouviu falar do escriba. Será que ele desistiu de seguir o Mestre? Não sabemos.
Por quê JESUS respondeu assim? Para não enganar o escriba. Seguir JESUS, principalmente para quem fosse escriba, seria algo bem difícil e complicado. Ele seria mal visto pelos demais escribas, talvez até perseguido. Teria que abrir mão de importante status social, de riquezas, de conforto, e tornar-se humilde para reaprender tudo outra vez e mudar quase todos os seus pontos de vista. Teria que rejeitar toda a sua vida anterior e tornar-se outra pessoa. É a história da necessidade de nascer de novo, que JESUS expôs a Nicodemos.
Vê-se que para alguém muito estudado em algo que não está de acordo com a verdade eterna converter-se não é fácil. O que precisa renunciar é muita coisa. Sim, muita coisa inútil e prejudicial para a salvação. Já, para alguém como os simples pescadores, largar o que possuíam, que era pouca coisa, era bem mais simples, embora nem tanto.
Pois bem, dos intelectuais que havia naquela época, o que se tem conhecimento sabemos de dois apenas que se tornaram discípulos de JESUS, Nicodemos e José de Arimatéia. De outros mais não se sabe, nem mesmo desse que abordou JESUS querendo segui-Lo.
Um apelo, a nós que estamos estudando essas lições: sejamos determinados a largar tudo o que cria dificuldades para a vida eterna. A regra de JESUS é sermos simples, despojados de tudo o que é desnecessário. Hoje a modernidade propicia tantas atrações que podem nos atrair de tal forma que venhamos a perder o interesse pelas coisas eternas, infinitamente superiores. É preciso coragem e determinação para querer o Céu uma vez que implica em renunciar muitas cosias daqui que não poderemos ter lá, mas que, se não largarmos, sentiríamos insuportável falta se para lá fossemos levados contra a nossa vontade.
- Segunda-feira: Um discípulo não mencionado
Outro candidato a discípulo é o que aparece no relato de Mateus 8:21 e 22. O homem disse que iria seguir a JESUS mas primeiro queria permissão para sepultar o seu pai. Mas JESUS respondeu de forma aparentemente dura para quem não conhece os detalhes não relatados na Bíblia. Ele disse: " Segue-Me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos."
Em relação a essa história o comentário bíblico da IASD traz uma informação pouco conhecida. O pai desse homem ainda não estava morto. Então, o homem na verdade pediu permissão para seguir a JESUS só após o falecimento de seu pai. Ele queria viver com o pai terrestre enquanto este vivesse. Ou seja, seguiria JESUS mais tarde, sabe-se lá quando.
Na verdade o homem estava apresentando uma desculpa. Usou um bom e diplomático motivo para postergar sua decisão de seguir JESUS. Parece que estava dizendo que queria cuidar de seu pai até que morresse. E não é esse um bom motivo? Sim, aparentemente é.
Nós somos bem competentes na elaboração de desculpas hoje em dia para não fazer isso ou aquilo na igreja. Por exemplo, somos cheios de motivos para não fazer as reformas tão urgentes e vitais para a nossa vida eterna. Sempre temos boas explicações para deixar para depois.
Mas a resposta de JESUS foi, digamos, direta ao ponto. Ele parecia dizer que havia outros para cuidar desse assunto, e não era necessário mais um. Então, quanto a ele, que seguisse O Mestre, e deixasse os outros cuidarem dos mortos, ou que os mortais cuidem dos mortais. Ou ainda, que aqueles não interessados em seguir JESUS para a vida eterna, que eles cuidem dos que vierem a morrer, e que igualmente também não estão interessados na vida eterna. Quem não busca a vida eterna, mesmo vivendo, já está morto do ponto de vista espiritual. Mas quem tem desejo de viver eternamente, que decida agora se quer ou não seguir o Salvador que pode dar a vida eterna. Isso de deixar para depois geralmente é o mesmo que deixar para quando for tarde demais.
- Terça-feira: O jovem rico
Essa história do jovem rico já deu motivo para discussões. Surgem muitas vezes perguntas assim: Aqueles que tem posses devem vender tudo para se salvarem? Ser rico é estar condenado?
Vamos passear pelos fatos. JESUS estava caminhando acompanhado de muitas pessoas, como sempre. Repentinamente ocorre algo inusitado, um senhor jovem, bem vestido, vem correndo em direção a JESUS. Bem diante d'Ele, cai de joelhos, e faz uma pergunta direta: " Mestre, que farei para herdar a vida eterna?"
O que significa isso tudo? O homem estava bastante preocupado com sua condição espiritual. Parecia ansioso. Ele queria sinceramente ser salvo. Hoje também é comum as pessoas desejarem ser salvos, aliás, todas querem. Esse jovem rico não sentiu vergonha em dirigir-se a JESUS em meio as pessoas nem de se ajoelhar diante do Mestre à vista de todos.
Mas o desejo de salvação era sincero mesmo? O que você acha, sim, ou não? Creio que sim, no entanto, há um porém, que apareceu depois.
JESUS lhe respondeu que fizesse exatamente o que ele já vinha fazendo, ou seja, perguntou se ele conhecia os mandamentos. Em Mateus o relato informa que JESUS mandou que ele guardasse os mandamentos. Isso pode significar as duas coisas, ou seja, a pergunta se ele os conhecia e se já os guardava.
Nesse momento, nos parece que o homem ficou bem feliz. A resposta dele veio de imediato, disse que guardava os mandamentos desde a sua juventude. Parecia então que estava salvo, que bom! Poderia continuar como vinha vivendo até ali. Mas não, não era bem isso!
Então JESUS, que conhecia o íntimo do homem, fitando-o e o amou, isto é, condoeu-se dele. Isso revela a sinceridade do homem, mas revela também que havia algo grave interferindo na salvação dele. Parece que o homem queria ouvir de JESUS alguma recomendação que não incluísse esse algo grave. JESUS disse assim: " Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no Céu; então vem, e segue-me."
Esse era o algo grave que estava interferindo na salvação dessa pessoa. As riquezas eram o seu ídolo. Ele se apegou a elas. Valorizava-as mais que a DEUS. O seu tesouro estava na Terra, não no Céu. Não havia como idolatrar os seus bens e ao mesmo tempo seguir JESUS e ser salvo . Era um ou outro. Não há como contentar dois senhores (Mateus 6:24). Ou ele continuaria servido às riquezas, ou a DEUS, mas jamais os dois.
O homem não possuía DEUS em primeiro lugar. Veja que o primeiro mandamento, um dos dez que o homem dizia obedecer, bem o primeiro mandamento, ele na verdade não obedecia. O que diz esse mandamento? "Não terás outros deuses diante de Mim ". Mas ele tinha outro deus, as riquezas. Para ser salvo deveria deixar de adorar as riquezas, e adorar somente a DEUS, nesse caso, seguir a JESUS. E mais, ele também desobedecia o segundo mandamento, aquele que diz que não se deve fazer imagem de escultura, ou seja, não adorar ídolos. Ele na verdade tinha os bens como seus ídolos.
Ponto fatal para o homem que dizia obedecer os mandamentos que JESUS perguntou se ele já os seguia. Na verdade ele NÃO OS OBEDECIA! O que JESUS mandou que ele fizesse? Que os obedecesse! Para isso deveria livrar-se de seu ídolo!
Mas não bastaria o homem deixar de se apegar às riquezas sem vendê-las? Sim, claro que sim, porém, isso é fácil? Não é, em muitos casos é impossível. Para esse jovem rico era impossível. Para ter DEUS em primeiro lugar o remédio era desfazer-se das riquezas, tornar-se pobre e então, só então seria capaz de seguir JESUS, herdar a vida eterna e acumular riquezas no Céu.
Era impossível esse rapaz continuar rico mas sem amar as riquezas . Quando soube que lhe faltava obedecer a pelo menos dois dos dez mandamentos, ele foi embora triste a abatido, sabendo que a sua vida estava perdida para sempre. Ficou com as riquezas na Terra, e sem DEUS e sem a vida eterna. Abriu mão do futuro eterno para gozar mais um pouco do presente passageiro. Eis a decisão da maioria.
- Quarta-feira: Nicodemos
Nicodemos era um farizeu, que quer dizer 'separado', ou seja, os farizeus inicialmente faziam parte da elite sacerdotal, mas um grupo separou-se opondo-se aos sacerdotes por vários motivos. Eles eram pessoas vindas principalmente dos artesões e dos comerciantes, de todas as camadas da sociedade. Possuíam forte senso nacionalista e eram hostis ao Império Romano. A sua resistência contra os romanos no entanto era apenas passiva.
Os farizeus constituíam um grupo dos interpretadores da lei. Eles criaram e administravam as sinagogas em oposição ao sistema cultural e sacrifical do Templo dominado pelos saduceus. Na sinagoga faziam a leitura e a interpretação dos textos bíblicos e faziam orações. Ali ensinavam o povo sobre a Lei, as tradições e como obedecer todas as regras. Eram extremamente metódicos. Eles acreditavam na predestinação, na ressurreição e na vinda do Messias. Esse Messias, segundo eles, viria para libertar Israel do domínio romano, expectativa que eles passavam ao povo. Por esse motivo muitos, inclusive os apóstolos, até a última hora pensavam que JESUS derrotaria o Império Romano.
Esse homem veio a JESUS com sinceridade. Foi cuidadoso pois não queria ser visto por outros doutores da lei. Ele não estava interessado em de pegar JESUS em alguma cilada ou contradição, queria aprender e tornar-se discípulo. Se o fizesse em dia claro certamente ali estariam outros doutores da lei e a sua conversa poderia desviar do curso desejado. Também era ainda orgulhoso para falar de seus problemas com JESUS sendo visto por outros. Além disso, tinha medo de ser expulso do Sinédrio. Essa entrevista ocorreu alguns poucos meses antes da morte de JESUS. Aliás, antes desse colóquio, ele já havia defendido o Mestre várias vezes nesse colegiado. Ele foi para uma consulta íntima com JESUS como quem quer aprender do grande Mestre. É isso que todos nós devemos fazer.
Inicialmente Nicodemos declarou que JESUS era Mestre e o Messias vindo da parte de DEUS. Fazia tempo que queria dizer isso. Disse que ninguém poderia fazer os sinais que Ele fazia se não fosse vindo de DEUS. Como esse fariseu era sincero, JESUS foi direto ao ponto que ele necessitava, dizendo que ninguém poderia ser salvo se não nascesse de novo.
Bem, os fariseus criam fortemente que a salvação vinha da observação dos muitos regulamentos das tradições deles que exigiam que fossem observados. E JESUS nem se referiu a esses regulamentos. Ele, aliás, os desconsiderou totalmente, dizendo que era necessário que houvesse novo nascimento.
Aí Nicodemos ficou perplexo. Como assim, nascer de novo? Poderia um homem com bastante idade, como ele, retornar à barriga de sua mãe e nascer outra vez? Essa é uma pergunta retórica, isto é, para fazer a conversa avançar. É óbvio que Nicodemos falava por meios ilustrativos. E JESUS deu continuidade à conversa. Ele disse que, quem nasce de sua mãe (da carne), é carne, mas quem nasce do ESPÍRITO (o batismo) é espírito. Ou seja, que só nasce da carne não pode ser salvo porque lhe falta a nova vida transformada pelo ESPÍRITO.
Aí JESUS foi mais fundo dizendo que não se pode conhecer os caminhos do ESPÍRITO como não se conhece a trajetória do vento. Quem nasce outra vez tem outro procedimento em sua vida, e não pode ser compreendido por aqueles que são só nascidos da carne.
Aí vem a pergunta decisiva de Nicodemos: " Como é que isso pode acontecer?" (João 3:9). Nesse ponto JESUS mostrou-se perplexo, ele era mestre em Israel e não conhecia como ser salvo? Que mestre é esse?
A explicação veio. JESUS precisava morrer para tornar-Se Salvador . Quem cresse em JESUS como Salvador seria salvo. Ele demonstraria essa crença pelo batismo, ou seja, algo simbólico que significava morrer e ser enterrado com JESUS e ressurgir com JESUS. Ou melhor que essa explicação, aproveitar-se da morte de JESUS para ser salvo de seus pecados, então, viver uma vida nova, espiritualmente orientada, já não mais identificada com os desejos da carne, mas sim, com os desejos dos cidadãos do Reino de DEUS.
- Quinta-feira: Mentalidade de manada
JESUS voltou a Nazaré, sua cidade natal. Num sábado entrou na sinagoga e deram-lhe o livro para ler. Era a sinagoga que Ele freqüentava desde novo. Ali todos O conheciam, sabiam quem eram seus pais, e qual a profissão dele.
Ao escolher a leitura do texto, um trecho profético sobre a vinda do Messias (Isaías 61:1 e 2), eles se maravilharam, ou seja, gostaram. Eles aguardavam ansiosamente a vinda do Messias. Ficaram contentes por Ele ter escolhido e lido esse texto.
Mas, repentinamente JESUS pronuncia estas palavras: "hoje se cumpriu a escritura que acabais de ouvir ", referindo-se a Ele. Aí mudou o clima. De entusiasmo imediatamente a reverência foi espantada e passaram a falar alto dentro do recinto sagrado debatendo a afirmação. Afinal, disseram, Ele é o filho de José, e de Maria, e os seus irmãos moram aqui entre nós. Debatiam sobre a total impossibilidade d'Ele ser o Messias.
O debate não teve freios, ninguém ali se levantou para acalmar os ânimos. Foi subindo a temperatura do ódio até que perderam a capacidade racional, e passaram a agir como não racionais (diferente de irracionais). Descontrolados, agiram como multidão agitada. Sabe que uma multidão não tem racionalidade, vai por influência de um sobre o outro. Tomaram JESUS e o levaram para fora da igreja que ficava no alto, e tentaram matá-lo jogando-O num precipício suficientemente alto para que quem ali caísse não sobrevivesse. Mas, JESUS calmamente libertou-se deles, passou pelo meio deles, e saiu dali.
Eles aguardavam o Messias. Quando O Messias chegou, não O reconheceram, mas tentaram matá-Lo. Eles tiveram o privilégio de conviver com O Messias desde a sua infância. Eles eram íntimos com O Messias. Mas quando Ele Se anunciou aos seus patrícios, aos que moravam na mesma rua, no mesmo bairro d'Ele, ninguém ali houve que o recebesse. Veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam.
Note-se o seguinte: eles, mais do que os judeus de outros locais, conheciam a JESUS. Pois foi por isso mesmo que não O receberam. Perceba-se o perigo de conhecer JESUS mas não do modo correto. Eles O conheciam do seu ponto de vista, pelo que os olhos podiam ver, mas não O conheciam em Sua natureza, não conseguiram relacionar aquele homem que convivia com eles como sendo, além de filho de José e Maria, Filho de DEUS e Salvador de suas almas . Eis uma maneira barata de perder a vida eterna, conhecer mal o Salvador.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Estudamos nessa semana sobre pessoas candidatas a discípulos. Algumas aceitaram outras desistiram, outras não sabemos que decisão tomaram. O escriba parece que queria obter alguma vantagem ao seguir JESUS. O que o esperava seria a decepção. O discípulo cujo nome não é relatado, que queria primeiro esperar pela morte de seu pai, na verdade estava postergando sua decisão. Esses dois juntos são bom exemplo do que é muito freqüente em nossos dias, aliás, em todos os tempos. Grande é o número de pessoas que querem no Céu algumas coisas que tanto amam aqui na Terra, e ao mesmo tempo, nunca decidem por seguir inteiramente JESUS. Aqui a questão problemática é largar coisas que nos atraem e nos fixam nesta Terra. Perceba o seguinte: há quarenta ou mais anos, na igreja algumas pessoas começaram a pintar o cabelo. Era uma pintura um tanto discreta. Outras passavam uma base nas unhas. As cores foram se tornando mais fortes, mais intensas e mudava de tempos em tempos. Não levou muito tempo para que até as mulheres de alguns pastores se pintassem, embora seus maridos saibam, ou deveriam saber orientar sobre isso. Agora já se usam brincos pequenos. Já se fazem até casamentos com a noiva de brincos. A pergunta clara é, querem essas pessoas viver com isto no Céu? Pensam mesmo que poderão levar junto essas cosias? Acham que conseguiriam viver no Céu sem essas coisas? E, quanto ao testemunho que dão aos recém conversos, acham que não lhes custará nada? E esses ministros, o que dirão ao Mestre quando forem indagados sobre porque deixaram de orientar seu rebanho que lhes foi confiado?
Tempos atrás éramos motivo de 'gozação' por parte das pessoas do mundo por sermos diferentes em razão dos princípios da religião que seguimos voluntariamente. Agora somos motivo de gozação por sermos diferentes entre o povo de DEUS. Esses são os últimos tempos, que sejamos diferentes até o final, desde que tenhamos a aprovação por parte do Salvador já está bom.
Gente boa, candidatos a vida eterna, não joguem pela janela por uns trocados de atrações da Terra o que nos é prometido pelo Rei do Universo para a eternidade . Essas lições da Escola sabatina são para nos acordar, para sacudir Laudicéia. Aliás, muitos já acordaram, isso é verdade e é muito bom.
O jovem rico achava que obedecia a todos os mandamentos e veio a descobrir que não era assim. Ele percebeu que tinha outro deus acima de DEUS, era o dinheiro.
Nicodemos, desses todos, foi o único sincero. Ele parece que estava envergonhado ao procurar JESUS de noite, mas foi corajoso ao defender JESUS diversas vezes no Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Quando JESUS foi condenado Nicodemos ali não estava, ele parece que não foi convocado, ou seja, eles não queriam a presença dele dessa vez. Na verdade ele foi poupado.
O mais triste entre os candidatos a discípulos ocorreu com os amigos de infância e juventude de JESUS, aqueles que mais O conheciam. Eles O expulsaram de sua cidade. Sabe o que aconteceu a esta cidade? " Em Sua próxima visita a Nazaré, o povo não estava mais disposto a recebê-Lo. Afastou-Se dali para não mais retornar" (Vida de JESUS, 56).
Será que JESUS vai afastar-se de nossa vida, nós que O conhecemos, para não mais bater na porta de nosso coração? A indiferença é a mais ingrata de todas as atitudes. A indiferença mata, sim, mata o indiferente... A indiferença é fazer o que "eu" quero, e não se importar com o que o nosso Criador e Salvador quer. E perceba bem, Ele sabe o que é bom, nós não sabemos!
Mas hoje Ele ainda chama discípulos. Está em Apocalipse 3:20: " Eis que estou a porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, a abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo."
escrito entre: 16/12/2007 a 2/12/2007 - corrigido em 22/12/2007
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos .
Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/
A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO
APOCALIPSE (14:6-7) - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Eu convido você a se tornar um mensageiro do SENHOR, ajudando a divulgar a Palavra de Deus. Leia mais a sua Bíblia. Procure colocar em prática os Seus mandamentos. Você será transformado pelo Espírito Santo. Preparar-se-á cada vez mais para a breve volta de Jesus. Certamente levará mais alguém aos pés do nosso Senhor e Salvador. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. ( Apocalipse 22:20-21).
Pense nisto!
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