Santa Sé
Em seu discurso lido na universidade, Papa convida a buscar verdade
Não tenta «impor a fé aos outros de forma autoritária»
Por Mirko Testa
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 17 de janeiro de 2008 (ZENIT.org). - No discurso que Bento XVI deveria ter lido em sua truncada visita à Universidade «La Sapienza» de Roma, ele lança um chamado à cultura ocidental a não se fechar à verdade da fé cristã em nome de uma «suposta pureza» da razão, pois esta se ressecará.
Ainda que o Papa não tenha podido participar hoje de seu encontro previsto com professores e universitários, enviou ontem ao reitor da universidade, Renato Guarini, o texto que havia preparado para essa ocasião.
O documento fala do particular vínculo que se dá entre fé cristã e busca da verdade, como parte integrante da natureza e missão da universidade desde seus inícios, na Idade Média.
De fato, a própria Universidade de «La Sapienza», que neste momento tem o maior numero de alunos da Europa, foi fundada pelo Papa Bonifácio VIII, em 1303.
Declarando que fala como «representante de uma comunidade crente », « que custodia um tesouro de conhecimento e de sabedoria ética, que é importante para toda a humanidade », o pontífice se pergunta: «O que faz ou pode dizer o Papa na universidade? ».
A essa pergunta ele responde explicando que sua tarefa não consiste em « tentar impor aos outros de maneira autoritária a fé, que só pode ser transmitida em liberdade », mas sim «manter desperta a sensibilidade pela verdade ».
O bispo de Roma quer «convidar novamente a razão colocar-se em busca do verdadeiro, do bem, de Deus e, seguindo este caminho, alentá-la a perceber as luzes úteis surgidas através da história da fé cristã e a perceber, deste modo, Jesus Cristo como a Luz que ilumina a história e que ajuda a encontrar o caminho para o futuro ».
Neste sentido, o Papa ilustra os pressupostos de « racionalidade» sobre os quais se fundamenta o cristianismo, citando um dos filósofos políticos mais influentes do século XX, o americano John Rawls (1921-2002).
Este pensador, explica Bento XVI, « ainda que negue às doutrinas religiosas globais o caráter de razão 'pública', vê em sua razão 'não-pública' ao menos uma razão que, em nome de uma racionalidade secularmente endurecida, não poderá ser simplesmente negada a quem a professa ».
O grande filósofo alemão, Jurgen Habermas, nascido em 1929, que em seus últimos escritos explorou a relação entre religião e Estado liberal democrático, falou da « sensibilidade pela verdade como elemento necessário no processo de argumentação política, re-introduzindo o conceito de verdade no debate filosófico e político », sublinha o pontífice.
Em particular, prossegue dizendo, Rawls « vê um critério desta 'racionalidade', entre outras coisas, no fato de que estas doutrinas derivam de uma tradição responsável e motivada, na qual, no transcurso de um longo período, desenvolveram-se argumentações suficientemente boas para apoiar a relativa doutrina ».
«Nesta afirmação, parece-me importante o reconhecimento de que a experiência e a demonstração através de gerações, assim como o fundo histórico da sabedoria humana, são também um sinal de sua 'racionalidade' e de seu significado duradouro. »
De fato, os cristãos dos primeiros séculos « não acolheram sua fé de maneira positivista, ou como a válvula de escape de desejos reprimidos », mas, «dissipando a névoa da religião mitológica », buscaram « a verdadeira natureza e o verdadeiro sentido do ser humano ».
Queriam «reconhecer como parte da própria identidade a busca exigente da razão para alcançar o conhecimento da verdade plena », que « tem como objetivo o conhecimento do bem ».
Depois, graças em parte à contribuição de Santo Tomás de Aquino, e em contato com as filosofias judaicas e árabes, no âmbito da universidade medieval se sublinhou «a autonomia da filosofia e com ela o direito e a responsabilidade próprios da razão que se interroga baseando-se em suas forças».
«Deste modo, o cristianismo, em um novo diálogo com a razão dos que ia encontrando em seu caminho, teve de lutar pela própria racionalidade », disse.
Contudo, na época moderna, com a abertura de « novas dimensões do saber», graças ao método experimental, o mundo ocidental corre o risco de que « o homem, precisamente em consideração da grandeza de seu saber e poder, renda-se ante a questão da verdade ».
«Pois bem, se a razão, buscando sua suposta pureza, despreza a grande mensagem que procede da fé cristã e de sua sabedoria, ela se ressecará como uma árvore cujas raízes deixam de tocar as águas que dão vida. »
Se «perder a valentia de buscar a verdade », assegura, « não crescerá, mas diminuirá».
Aplicando esta constatação à cultura européia, o Papa chegou a esta conclusão: « se pretende somente construir-se baseando-se no círculo de seus próprios argumentos, no que a convence em determinado momento, e se perde o contato com as raízes das quais vive – preocupada por sua laicidade–, então deixa de ser razoável e pura; pelo contrário, descompõe-se e se fragmenta ».
FONTE: http://www.zenit.org/article-17296?l=portuguese
Nota: ... Na Bíblia, encontramos em (João 14:6) - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Ao escolher os Seus seguidores, Jesus se apresentou ao mundo como sendo " O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Disse mais que não precisava de nenhum MEDIADOR entre o HOMEM e o Seu CRIADOR, a não ser ELE mesmo, conforme vemos em (1 Timóteo 2:5) Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem .
Em Daniel 2 e 3 vemos claramente ali que a Grande Babilônia, representada pelo Rei Nabucodonosor, sendo utilizado pelo ex-anjo de luz celestial, procura tirar JESUS da cena deste mundo, mas Daniel confirma o grande vitorioso que é JESUS.
E hoje utilizando os seus instrumentos humanos coloca outros mediadores de forma tão sutil, como por exemplo: Maria, Papas, Santos de madeira, etc; MAS este é o trabalho dele e dos seus seguidores. O que muitas pessoas chamam de TRADIÇÃO, Jesus afirma na Sua palavra e chama de PROSTITUIÇÃO.
Como seria bom se Bento XVI procurasse apresentar JESUS, como o verdadeiro Caminho, Verdade e Vida ao HOMEM, independentemente de fazê-lo em uma universidade ou não.
A verdadeira fé não se impõe, mas se alcança mediante o poder do Espírito Santo.
O Papa devia apresentar ao mundo cristão e não cristão de hoje, qual foi o caminho que percorreu durante a idade média e no período pós morte e ressurreição de Jesus; qual foi a verdade que combateu com tanta atrocidade e ferocidade quando Martinho Lutero apresentou as suas teses na Alemanha; as várias cruzadas impostas aos cristãos autênticos e por fim assumir de forma sincera quantas vidas ceifou através dos seus ministros eclesiásticos ou não; pelo poder do império romano e papal que tão bem representa hoje.
Meus amigos em Cristo Jesus, se nós com sinceridade de coração, tirarmos a venda que nos cega, podemos ver sim, com toda a clareza o trabalho sutil do inimigo de nossas almas, no caminho a passos largos, não ladeado pela verdade, mas pela mentira, buscando como um leão que ruge, tragar a vida dos filhos de Deus.
As Profecias estão se cumprindo. Creia em Jesus e nos Seus Profetas e um dia você vai conhecer quem realmente é O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.
Pense Nisto!
Autor: Adams Roberto Santos
"O meu povo é destruido porque não me conhece, e a culpa é toda de voçês, SACERDOTES, porque se recusam a me conhecer. Por isso Eu NÃO os reconheceREI ..."
ResponderExcluirOs 4:6 BV
As profecias estão se cumprindo ...
Alguns já tem iluminação suficiente para ver isso, outros preferem continuar na PROSTITUIÇÃO vestidos de TRADIÇÃO ...
DTA
IEDA