As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada sobre as ações de fiéis, pastores e da Igreja Universal contra três veículos e três profissionais de imprensa ganharam capa da Folha Universal desta semana. O jornal dedica a edição 829 à reação de Lula ao ser questionado sobre os processos. A manchete "Respeito" vem acompanhada do texto "Guerra na Justiça de fiéis da Igreja Universal contra dois grandes jornais revela que o preconceito contra os evangélicos não acabou. E levanta uma questão: Em nome da liberdade de imprensa, até que ponto jornalistas podem agredir uma instituição religiosa?" e a opinião do presidente sobre o caso.
A matéria intitulada "Imprensa tenta intimidar evangélicos" trata do que o jornal define como "preconceito religioso" da mídia com os fiéis da Universal. O personagem principal é Cláudio Bendia, corretor de imóveis que falou ao Domingo Espetacular do dia 17/02, em reportagem de mais de 14 minutos sobre as ações da Iurd contra a Folha de S. Paulo e à jornalista Elvira Lobato e os futuros processos que outros fiéis prometem entrar contra O Globo.
Como fez o programa da Record, a Folha Universal estimula os leitores a entender que a palavra "seita", usada pelo Globo, é discriminatória, além de deixar claro que a Folha será alvo de novas ações nas próximas semanas.
"Lula: quem escreve o que quer, ouve o que não quer" utiliza a declaração do presidente a um repórter da Folha de S. Paulo sobre as ações.
O presidente não vê como uma ameaça à liberdade de expressão as ações movidas contra o jornal de São Paulo.
Na mesma página, um box chama a atenção para a tentativa da Folha de unificar as ações em um único processo, para facilitar a defesa, negada pela Justiça. Entretanto, não informa que, até agora, o jornal saiu vitorioso em sete ações movidas por fiéis.
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Nota: Embora não seja novidade que a mídia secular promova o preconceito contra os evangélicos e seus valores, a IURD tenta fazer parecer que essa pendenga da Folha e de outros meios é contra todos os evangélicos. Mas, neste caso, não é. Se essa denominação não fosse tão mercantilista (já assisti um culto lá e sei do que estou falando), não seria criticada por isso. Quanto à acusação de ser "seita", não deveriam se preocupar com isso também, desde que tenham a certeza de estar seguindo a Deus e Sua Palavra: "Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu [Paulo] sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas" (Atos 24:14). Pelo visto, Paulo não se importava com essa "pecha". Ser perseguido por ser fiel à Bíblia e à Lei de Deus é uma honra. Temos muito o que aprender com o sermão da montanha... [MB]
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