domingo, 3 de fevereiro de 2008

Sikberto Marks - COMENTÁRIO Nº 06 DA LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA

Estudos da Bíblia: Primeiro trimestre de 2008 - Semana de 02 à 09/02/2008

Tema geral: Discipulado cristão - Estudo nº 06 – Origem étnica e discipulado

 

Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina

Este comentário não dispensa o estudo do texto original

Verso para memorizar: "Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns" (I Cor. 9:22).

  1. Introduçãosanto sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

Tempos atrás assistia a um programa de debates religiosos na televisão, e entrou em pauta esse verso. Participavam pastores de várias denominações. Eles entendiam que o verso os autorizava a fazerem muitas e muitas coisas para conquistar ao menos alguns. Mas cremos que não deva ser assim, e que há limites. Cremos que Paulo se referia ao uso da sabedoria, não da conformação (adaptação, amoldamento). É interessante ler os trechos de Ellen G. White de Obreiros Evangélicos cap. 21, "Tato" e as Meditações Matinais de 1989, "Minha Consagração Hoje" do dia 05 de julho.

Abaixo está o verso por inteiro que Paulo escreveu. "Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns." I Cor. 9:19-22.

                Ellen White, comentando esse verso, em síntese, diz que devemos ser sábios para atrair as pessoas de fora da igreja. Inicialmente não se deve começar dizendo que elas estão erradas. Nem sair logo anunciando as nossas crenças, mas, estabelecer um diálogo em busca da confiança pelos pontos que são comuns entre a nossa forma de crer e a deles. Isso quer dizer, 'não trombar', nem ter pressa, ou seja, não iniciar pelo conflito nem nunca estabelecer conflito.

                Há uma palavra que resume tudo: persuasão. Persuadir é o contrário de convencer. Quando tentamos convencer provamos que a outra pessoa está errada e nós certos, e geralmente perdemos a confiabilidade. Pela persuasão não se confronta, mas sim, se estabelecem pontos em que estamos de acordo. Estão levamos a pessoa a entender pontos de vista que ela não concorda, mas de maneira tal que seja ela a descobrir as novas verdades. Obedece-se a um processo natural conforme ela vá entendendo a verdade. É a pessoa que deve chegar ao entendimento novo, não nós que devemos impor algum novo entendimento. Veja um trecho de EGW.

                "Os obreiros de Deus devem ser homens de múltiplas facetas; isto é, devem possuir largueza de caráter. Não devem ser homens apegados a uma só idéia, estereotipados em sua maneira de agir, incapazes de ver que sua defesa da verdade deve variar segundo a espécie de pessoas entre as quais trabalham, e as circunstâncias que se lhes deparam. ... Deve estudar a fim de ser hábil, onde não há regras para fazer face à situação. Falai-lhes, em se vos oferecendo oportunidade, de pontos de doutrina sobre as quais estais em harmonia. Insisti sobre a necessidade da piedade prática. Tornai-lhes patente que sois cristãos, desejando paz, e que amais sua alma. Vejam eles que sois conscienciosos. Assim lhes ganhareis a confiança; e haverá tempo suficiente para as doutrinas. Seja o coração conquistado, o solo preparado, e depois semeai a semente, apresentando em amor a verdade como é em Cristo" (Obreiros Evangélicos, 119).

                Portanto, para por exemplo abrir as portas em pessoas radicalmente diferentes de nós, devemos iniciar por assuntos que interessam a elas, embora nem sempre interessem a nós. Qualquer bom vendedor sabe disso. Os vigaristas (desculpem a ilustração) são especialistas em contatar pessoas, e são bem sucedidos em fazer o mal.

                Jim, no exemplo da lição certamente não agiu com a sabedoria de Daniel ao tomar aquela poção relatada. Pelo perfil de Paulo podemos ter certeza que ele não tomaria uma poção assim, pois em tudo há limites, e nesse exemplo houve fraqueza por parte de Jim. O verso não requer nem nos autoriza que ultrapassemos certos limites delimitados pelos princípios bíblicos e pelos seus mandamentos. Eu não tomaria aquela poção (vide a lição de sábado à tarde). Tenho certeza de que JESUS também não beberia, mas, como fez em muitos casos, sabiamente contornaria a situação por outros caminhos e conquistaria a confiança dos membros da tribo. É sempre prudente buscar informações sobre alguma tribo se a desejarmos contatar, para não chegar lá e ter que fumar um cachimbo, comer alguma droga, ou seja lá o que for para sair vivo. Os bandeirantes que desbravaram o Brasil usaram algumas táticas curiosas, um deles pos fogo em álcool, que os nativos pensaram ser água. Outros deram presentes curiosos e interessantes. Um pouco de informação e planejamento preventivo pode resolver muitas situações que se tornariam insolúveis sem a ação preventiva. Agir como Jim é fazer as coisas por conta própria sem a sabedoria e o poder do ESPÍRITO SANTO, que bem poderia ajudar em outro tipo de solução. Ou seja, para chegar aos bêbados não é necessário que bebamos; para chegar aos drogados não é necessário que nos droguemos; nem para chegar aos ladrões que roubemos; ou aos assaltantes de bancos que nos tornemos como tais, e assim por diante. Esse verso quer dizer que devemos nos socializar com eles, ganhar a confiança deles com sabedoria.

                Às vezes os do mundo são mais sábios nas coisas que eles fazem que os servos de DEUS nas suas coisas que devem fazer. Aprendamos, por exemplo, dos policiais especialistas em investigação. Já li histórias verdadeiras e impressionantes como eles "literalmente" se infiltram entre bandidos mas sem se tornarem bandidos, se bem que, como em tudo, há exceções. Então eles, depois de descobrirem tudo, prendem todos os maus elementos com as provas necessárias que descobriram. Até certa altura podemos fazer o mesmo, dessa altura em diante, em vez de prendê-los, devemos buscar salvá-los, essa é a nossa missão.

  1. Primeiro dia: Discípulos entre os samaritanos

O pecado tem suas conseqüências. Uma dessas conseqüências é a formação de barreiras entre os seres humanos. A barreira mais saliente, e também repugnante, é a do preconceito racial. Mas há outras, a da nacionalidade por exemplo, também é bem visível. Para irmos de um país a outro passamos por uma certa burocracia, e às vezes não deixam a pessoa entrar em outro país. Mas há barreiras culturais, econômicas, de torcida de times, de épocas diferentes, étnicas, tribais, regionais, religiosas, de tradições regionais, familiares, profissionais, sexuais, e assim por diante. Muito do que poderia ser grande bênção para a humanidade tornou-se motivo para discórdia. Parece que o fato de ser diferente gera em nós motivos para também criarmos obstáculos a um bom relacionamento. E por sermos pecadores, estamos sempre propensos a desconfiarmos dos que são diferentes. Por exemplo, desconfiamos dos mais pobres e dos mais ricos, uns por serem mais pobres e tenderiam a nos roubar, outros por serem mais ricos e tenderiam a nos explorar. Havendo motivos reais ou não havendo, as barreiras são conseqüências da ação do pecado.

JESUS esteve entre os seres humanos e não Se importou com as diferenças. Ele veio para salvar a todas as pessoas, não importava sua condição econômica, racial, moral, etc. Se fosse uma prostituta, Ele veio para salvá-la, se fosse um ladrão assassino, Ele veio para salvá-lo. E todos os seres humanos carecem da salvação para viverem eternamente.

A Bíblia diz que a nenhum homem se considere comum ou imundo (Atos 10:28), como se deveriam considerar certos animais, porque DEUS não faz acepção de pessoas. Qualquer que O teme e faz o que é justo lhe é aceitável (Atos 10:34 e 35). DEUS fez a raça humana de um só casal e nEle somos geração, viemos todos de Adão e Eva e estes dois vieram de DEUS (cf. Atos 17:26 e 28). Enfim, na cruz JESUS morreu por todos (Hebreus 2:9).

Há um enorme trabalho por se fazer. O que o pecado separou, nós devemos unir outra vez. Não será possível conseguir a unidade com todos os seres humanos, nem todos a desejam, mas muitos se permitirão serem transformados para integrarem a família de CRISTO. Muitos permitirão que em suas vidas desapareçam os conceitos de diferença em relação a outras classes de pessoas. Isso requer humildade.

O conceito de unidade precisa começar em nossa casa, ou em nossa igreja. Há divisões preconceituosas entre nós que precisam ser vencidas pelo poder de DEUS. Há barreiras entre quem se veste na moda ou com luxo em relação ao que se veste com trajes humildes e simples. Há barreiras entre irmãos que, por incrível que isso seja, posicionam-se em times diferentes, uns contra os outros. Há até barreiras entre cores políticas diferentes, isso é bem visível. Há barreiras entre alguns membros de igrejas centrais em relação aos dos grupos. Há barreiras culturais, econômicas, acadêmicas que chegam chamar atenção. Inclusive há barreiras entre status de cargos ocupados na igreja. Tudo isso precisa desaparecer, e vai desaparecer para que a igreja possa receber poder. O Senhor da obra purificará a Sua igreja. Para isso não falta muito tempo. "Não há necessidade de duvidar, de estar temeroso de que a obra não seja bem-sucedida. Deus está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando serem ajustadas na direção da obra, Deus atenderá a isso, e trabalhará para endireitar todo erro. Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau que transporta o Seu povo, em segurança, para o porto" (Mensagens Escolhidas, vol. 2, 390).

Enquanto temos liberdade de escolha como queremos ser, se humildes ou se preconceituosos, façamos a escolha certa. Sejamos humildes, seguindo os princípios da igreja e o que "está escrito", para cada dia sermos moldados segundo a imagem de CRISTO.

  1. Segunda-feira: Os tementes a DEUS

No tempo de JESUS já havia alguns gentios que seguiam ao DEUS verdadeiro. Gentio era uma pessoa não descendente de judeus e por estes considerado impuro.

O povo judeu fora constituído por DEUS para atrair os demais povos à verdadeira adoração. Assim como hoje a igreja adventista, que segue a Bíblia por inteiro deve fazer ao mundo todo. Eram para ser uma bênção às outras nações (Gên. 12:2 e 3). Pelos resultados da adoração dos israelitas deveriam eles conquistar os povos para saírem da idolatria e se voltarem ao Criador. Foi por meio de Ninrod que a idolatria de antes do dilúvio retornou ao mundo. Agora, por meio dos descendentes de Abraão esses povos deveriam ver como é bem melhor servir ao DEUS Criador.

No entanto, os israelitas se auto-denominaram como exclusivistas para serem salvos para a vida eterna. E classificaram os demais povos como gentios, não merecedores nem de entrarem suas casas.

Então, por meio da profecia dada a Daniel 9:24 DEUS deu mais 490 anos ao Seu povo para fazer cessar a transgressão entre eles. Esse tempo chegou até a última semana, entre os anos 27 e 34 dC. No ano 27 JESUS foi ungido (batizado e recebeu a aprovação de DEUS e a unção do ESPIRITO SANTO). No ano 31 Ele foi morto na cruz, um sinal definitivo da parte do povo de DEUS de não receber a DEUS. Mas ainda havia mais 3,5 anos para esse povo, que selaram com o apedrejamento de Estevão, um servo de JESUS.

Como os judeus não aceitaram JESUS, continuaram no ritual de sacrifícios do santuário mesmo depois de JESUS ter morrido e o véu ter-se rasgado de alto a baixo. Por isso no ano 70 o seu templo foi destruído não restando pedra sobre pedra. Com essa destruição o ritual do santuário, a Lei Cerimonial, enfim, foi eliminada, pois já havia sido abolida no momento da morte de JESUS na cruz.

Do ano 34 em diante os apóstolos e discípulos, principalmente Paulo, voltaram-se para a pregação aos gentios, com grande vigor. Nos dias de JESUS já alguns gentios haviam deixado os ídolos e decidido segui-Lo.

Esse foi o caso dos dois centuriões, oficiais romanos que se tornaram servos do Salvador. DEUS revelou a Pedro que Ele não considerava imundas pessoas não descendentes de Abraão. Então Pedro foi até a casa de Cornélio e quando falava a eles, o ESPIRITO SANTO desceu sobre os gentios, e confirmou-os por meio da capacidade de falar em línguas estrangeiras, assim como aconteceu no Pentecostes, entre os judeus (ver Atos 11:15 e 18).

Desde então este evangelho vem sendo pregado aos gentios como aos descendentes dos judeus. Agora o povo de DEUS são todos aqueles que se ligam a CRISTO por meio de Sua igreja, e essas pessoas podem ser tanto judeus como de qualquer outra origem.

  1. Terça-feira: Os cananeus

A cidade de Sidon recebeu seu nome do herdeiro de Canaã, neto de Noé. Foi a cidade da qual veio mais tarde Tiro. Esses povos cananeus nunca foram subjugados pela tribo de Assur e diversas vezes travaram batalhas com o povo de Israel. Salomão casou-se com uma das filhas dos sidônios resultando em entrada de idolatria em Israel. Eram cidades famosas pelas suas manufaturas e comércio marítimo.

JESUS decidiu descer à costa do mediterrâneo para visitar as cidades de Tiro e Sidon. Lá chegando, uma mulher cananéia clamava atrás de JESUS por socorro pela sua filha "terrivelmente endemoninhada". Mas propositalmente JESUS fez que não a ouvia. Ele estava testando a atitude da mulher e a atitude dos seus discípulos. Ou seja, Ele queria demonstrar que pessoas não descendentes de judeus podiam ter grande fé e deveriam ser atendidas, e que os judeus deveriam também levar o evangelho aos que eles chamavam por gentios.

Os discípulos reagiram bem como fazia parte de sua cultura. Eles, sendo judeus, queriam que JESUS a mandasse embora. A princípio JESUS falou com a mulher como se fosse de fato despedi-la. Ele disse que teria vindo para os judeus, ou seja, "para as ovelhas da casa de Israel". Era o que os discípulos queriam ouvir. Mas a mulher continuava clamando, demonstrando rara fé. Ela chamava JESUS por Filho de Davi, ou seja, não se importava d'Ele ser descendente de um Rei outrora inimigo dos cananeus.

E JESUS manteve uma indiferença bem planejada. Disse que não se deve dar aos cachorrinhos o alimento destinado aos filhos. Isso significava que o Seu evangelho deveria ser pregado aos israelitas, não aos estrangeiros. Mas a mulher foi sábia e persistente. Ela persistiu pela fé, e demonstrou sua humildade, dizendo que se contentava com as migalhas que viessem a cair da mesa.

Nesse ponto JESUS interrompeu sua aparente indiferença e em grande estilo destacou a tremenda fé da mulher. Ele disse assim: "Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres."

Percebeu o que Ele disse? "grande é a tua fé!" Era uma questão de fé, não de nacionalidade. E a filha foi curada. Ora, se JESUS curou uma pessoa gentia, o evangelho também deveria ser pregado a eles.

Os discípulos não deveriam esquecer jamais essa experiência. Eles deveriam entender que os estrangeiros podiam desenvolver fé como os judeus, e até mesmo ter mais fé que os da casa. Eles deveriam perceber que os estrangeiros também podiam ser persistentes, e que os da casa deveriam igualmente persistir em pedir. Eles deveriam entender que para receber as bênçãos de DEUS a questão não era de nacionalidade, mas de fé. Qualquer que fosse a origem de raça ou etnia, ou de família, ou de nacionalidade, todos, tendo fé, deveriam ser atendidos. Afinal, se o próprio Mestre atendeu, quem são os discípulos para se desviar de atender?

  1. Quarta-feira: Felipe e o etíope

Essa história ilustra como será o poder dos obreiros de CRISTO no final, quando o ESPÍRITO SANTO for derramado. O anjo veio a Felipe e lhe disse que fosse pela estrada de Gaza. Ele foi. Vendo uma carruagem, o anjo lhe disse que acompanhasse a carruagem, Felipe obedeceu. Logo ele percebeu que havia um homem na carruagem que lia um trecho do livro de Isaías. Esse homem era um etíope, alto funcionário de Candace, a rainha dos etíopes.

Felipe lhe indagou se compreendia o que lia. A resposta foi, não, já que ninguém havia para explicar. O etíope convidou Felipe que o instruísse a respeito do texto. Era Isaías 53, a profecia que fala sobre a morte de JESUS para salvar os pecadores. Certamente não foi necessário muito tempo para explicar algo a quem desejava entender. O etíope aceitou a JESUS, e havendo água por perto, ali foi batizado.

É importante destacar que para esse batismo a instrução não se limitou ao trabalho de Felipe. O etíope havia ido a Jerusalém adorar ao DEUS dos judeus, o DEUS Criador do mundo. Ele já conhecia essa forma de adoração. No entanto, algumas partes da fé ele não entendia, e precisava de auxílio, que foi providenciado pelo anjo do Senhor.

A condição para o batismo foi simples e vital: ele poderia ser batizado se cresse de todo o coração. Bem, o etíope completou nessa viagem o conhecimento necessário e suficiente para uma decisão, e decidiu: quero me batizar. Felipe disse que se ele cresse no que já sabia, o batismo era permitido. Assim, por meio do ensinamento das escrituras mais um discípulo foi agregado aos seguidores de JESUS.

  1. Quinta-feira: A Igreja de Antioquia

Antioquia era uma cidade da Síria, e foi a primeira a ser evangelizada, pelo que também ali os discípulos foram pela primeira vez chamados de cristãos. Após o apedrejamento de Estevão, Saulo teve a visão enquanto se empenhava em perseguir os discípulos de CRISTO. De perseguidor ele tornou-se em aliado. E que aliado!

Barnabé obteve a ajuda de Saulo de Tarso para evangelizar Antioquia. O resultado foi poderoso, a igreja que ali foi iniciada cresceu bastante. A cidade tornou-se pólo para evangelização de outras terras como: Ásia Menor, Chipre, Grécia e Roma. Havia um entusiasmo entre os cristãos por duas razões muito fortes: sentiam o crescimento, os resultados de seu trabalho, e sentiam também a ação do ESPÍRITO SANTO entre eles. Assim será no final, aliás, já está começando a ser em muitos lugares.

Agora a igreja estava decididamente entrando no que modernamente chamaríamos de internacionalização. Entre os líderes havia judeus e também pessoas de outras nacionalidades e etnias. Formava-se a típica globalização da pregação do evangelho. Isso foi mais uma razão para o sucesso. Tornaram-se fervorosos, oravam e jejuavam. Havia enorme número de cristãos recém convertidos, quase todos eram recém convertidos, e estes traziam para dentro da igreja o seu poderoso primeiro amor. Assim também será em nossos dias, no final, quando adentrarem aqueles que recém descobriram a verdade pura da Bíblia. Virão com seu primeiro amor. Esse primeiro amor de milhares de conversos se aliará com o poder do derramamento do ESPÍRITO SANTO, e a igreja concluirá a pregação em tão pouco tempo que ficaremos todos impressionados.

Ouve uma crise bem no auge do início da evangelização. Foi anunciada uma grande fome em todo o mundo, por meio de Ágabo. Ele foi a Antioquia e ali anunciou essa crise. Sabe o que aconteceu? Bem, sempre que há uma crise forte, duas são as possibilidades: ou as pessoas desistem de lutar e ocorre uma derrota, ou elas lutam ainda mais e alcançam uma grande vitória. Quando se trata de cristãos, o desejo de lutar conta com um aliado que faz diferença vital: O ESPÍRITO SANTO. Eles decidiram lutar, e reuniram recursos para enfrentar a crise, e não houve falta de sustento para os que criam em JESUS.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Hoje há muitos batismos, mas poucos conversos. Algo parece que vai ter que mudar. Estudando as lições dessa semana podemos perceber algumas coisas que precisam mudar. Em primeiro lugar, quem leva o evangelho precisa dar um testemunho autêntico. Ele mesmo, antes, deve seguir em tudo o que está a ensinar. E isso é um tanto raro em nossos dias. É uma pena que tal situação só se resolva com a sacudidura.

Outro motivo para poucas conversões é a pressa em atingir alvos. Alvo de batismo, por si, não é um alvo bom. O melhor mesmo seria ter-se alvo de crescimento. Mais vale crescer do que simplesmente batizar. Ou seja, uma igreja que possui 100 membros, e que tenha um alvo de 20 batismos no ano e atinge o seu alvo naquele ano, e na nova contagem tem 105 membros revela uma situação de que algo está errado. E há casos em que continua tendo 100 membros, ou até menos, ou um pouco mais dos 105, mas é raro que tenha os 120 que deveria ter, se não faleceu ninguém. O que pode estar acontecendo?

Podem haver problemas em dois momentos: antes do batismo e depois do batismo. Se houve problema antes, ele só pode estar relacionado a mau preparo para o batismo, como, por exemplo, muita pressa em atingir alvos. Se foi após o batismo, só pode estar relacionado a falta de sociabilidade da igreja para com os recém batizados. Será que seria demais dizer que provavelmente ocorram as duas situações?

Fazer discípulos, como JESUS ordenou (ver Mateus 28:18 a 20), significa ensinar aquilo em que nós cremos e praticamos todos os dias. Para fazermos bons discípulos nós mesmos devemos sê-los. Essa é uma situação ainda a ser alcançada. Aliás, ela está sendo alcançada, por um lado, pelas reformas em andamento, por outro lado, pela sacudidura cada vez mais intensa.

escrito entre:   30/12/2007 a 05/01/2008 - corrigido em   05/01/2008

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/

 

A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO

APOCALIPSE (14:6-7) - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

Eu convido você a se tornar um mensageiro do SENHOR, ajudando a divulgar a Palavra de Deus. Leia mais a sua Bíblia. Procure colocar em prática os Seus mandamentos. Você será transformado pelo Espírito Santo. Preparar-se-á cada vez mais para a breve volta de Jesus. Certamente levará mais alguém aos pés do nosso Senhor e Salvador. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. (Apocalipse 22:20-21).

Pense nisto!

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