Ano Bíblico: 1Cr 1–3 |
Sinal da restauração final (At 3:19-21)
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade. (Atos 3:19-21)
A maravilhosa cura do homem endemoninhado que era cego e mudo, em vez de trazer gritos de aleluia dos fariseus, trouxe uma acusação: "Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios" (Mt 12:24).
Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios. (Mat. 12:24)
Assim, Jesus foi motivado a dar uma explicação instrutiva sobre o significado do que estava acontecendo: "Se, porém, Eu expulso demônios pelo Espírito de Deus", Ele disse, rejeitando a conclusão dos fariseus, "certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (v. 28).
Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. (Mat. 12:28)
A declaração é importante, visto que, no ensino dos Evangelhos, o reino de Deus não era só uma realidade presente (como fica evidente mais diretamente na declaração acima), mas também uma realidade futura (veja Mt 26:29; Lc 23:42; Jo 18:36).
E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. (Mat. 26:29)
E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. (Luc. 23:42)
Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. (João 18:36)
Isso significa que a obra de Cristo também se destinava à restauração final. Quando Jesus aplicou a Si mesmo a profecia básica de Isaías durante a leitura dos rolos na sinagoga em Nazaré (Lc 4:18-19), Ele estava proclamando muito mais do que aconteceria nos três anos e meio seguintes de Seu ministério terrestre.
O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. (Luc. 4:18-19)
"O ano aceitável do Senhor", lembrando o passado, referindo-se ao antigo jubileu, era o anúncio da inauguração do reino de Deus, começando com a vinda do Messias e alcançando todos os tempos, até a consumação final, em que todos os prisioneiros serão libertados, toda visão será restabelecida, toda opressão será removida, e a alegria permeará todo o cosmo
6. Qual é a relação entre o ministério de Jesus e a restauração final? Mc 5:35-42; Lc 7:11-15; Jo 11:38-44; At 3:19-21
Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre? Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente. Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João. Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito. Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme. E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava. Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados. (Mar. 5:35-42)
Em dia subseqüente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. (Luc. 7:11-15)
Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir. (João 11:38-44)
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade. (Atos 3:19-21)
O sinal mais poderoso do reinado do pecado é a morte. E a restauração da vida por Jesus durante Seu ministério apontava para aquele dia final em que a morte não mais existirá. Eu sou "aquele que vive", diz o Cristo ressuscitado na visão apocalíptica de João. "Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno" (Ap 1:18).
e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. (Apoc. 1:18)
Todos aqueles a quem Jesus restabeleceu a vida durante Seu ministério sucumbiram novamente à morte. Mas Jesus olhava além disso, para a restauração final, quando "a trombeta soará [e] os mortos ressuscitarão incorruptíveis" (1Co 15:52).
num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Cor. 15:52)
Qual é a importância da esperança da ressurreição? O que temos sem ela? Que razões você tem para confiar na promessa de Deus de, um dia, destruir a morte para sempre? |