Quando o "Shepherd One" aterrissar na base Andrews da Força Aérea, dentro de uma semana, Bento XVI desembarcará com uma mensagem para reforçar a fé, a esperança e o amor dos católicos dos Estados Unidos, considera o Bispo Thomas Wenski, de Orlando. Dom Wenski, presidente da Comissão Episcopal de Política Internacional, analisa em uma coluna publicada em 8 de abril no "Orlando Sentinel", o objetivo prioritário da visita do Papa, que é pastor.
"Ainda que só se deterá em Washington, e Nova York, católicos de todo os Estados Unidos acolherão sua visita – escreve o bispo. Sentimos que ele tem algo a dizer-nos."
"Não é precisamente outro ator no jogo global do poder político – acrescenta o bispo Wenski. Não é um político, mas o bispo de Roma e o pastor universal da Igreja Católica. Isso não quer dizer que não tenha seu parecer sobre o mundo."
"Bento XVI falará nas Nações Unidas como um líder religioso, um líder moral, mas excepcionalmente bem informado. E assim como terá algo a dizer aos católicos, terá algo a dizer à ONU e ao mundo." Dom Wenski afirma que espera que o Papa "também lance um desafio aos líderes do mundo político".
"Muitas das turbulências no mundo político hoje derivam da separação entre fé e razão e da perda de fé na razão – sublinha. Como João Paulo II antes que ele, ele defenderá a razão. E fazendo isso, este Papa que começou sua carreira como professor, não hesitará em voltar a apresentar aos líderes mundiais a lei moral universal." [Grifo acrescentado]
"Esta lei escrita sobre o coração humano e conhecível em todas as partes pela razão humana constitui a 'gramática' de diálogo necessário a homens e nações para construir juntos um futuro de esperança", conclui o prelado.
Fonte: Zenit
NOTA: Tudo sugere que Bento XVI vai mesmo promover a Lei Moral (Dez Mandamentos) para os políticos em pleno solo americano - nada poderia ser mais profético do que isso!!
Em tempo: "A tarefa do pontífice e da Igreja é como a de um sacerdote que pede a seu rebanho que siga os dez mandamentos. Mas cabe ao rebanho seguir ou não as indicações de seu pastor". Cardeal Raffaele Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício para a Justiça e a Paz.
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