sexta-feira, 25 de abril de 2008

Lição da Escola Sabatina - Nº 05 – A maravilha de Suas obras

Lição da Escola Sabatina - Nº 05 – A maravilha de Suas obras

Você já estudou a sua Bíblia hoje?

Durante a semana, de 26 de abril à 3 de maio, vamos estudar a lição de nº 05. Você tem a oportunidade de conhecer como Deus, o nosso Criador, utiliza para ensinar o Seu povo. Eu lhe convido a passar pelo resumo dos principais temas e faço a seguinte sugestão: Confia no SENHOR! Ele tem o melhor método para nos conduzir até a vida eterna.


A maravilha de Suas obras


A Lição em poucas palavras...

TEXTO-CHAVE: Mateus 3:2

O ALUNO DEVERÁ...

Reconhecer: Que o reino do Céu é uma realidade presente tanto quanto uma esperança futura.
Sentir: O desejo de experimentar diariamente a compaixão de Deus.
Fazer: Compartilhar com outros a mensagem do reino de Deus.

ESBOÇO DO APRENDIZADO

I. O Cristo compassivo

A. Jesus não disse palavras de conforto, apenas; Ele também ministrou às necessidades dos outros.
B. Muitas das experiências de Cristo – como a alimentação dos cinco mil – mostram claramente por que Ele veio à Terra: para mostrar à humanidade que Ele pode suprir todas as necessidades, tanto físicas como espirituais.
C. Jesus demonstrou Seu poder sobre tudo o que se refere à humanidade.

II. Messias

A. Jesus não buscava reconhecimento nem lucro pessoal, mas viver para benefício de outros, evidenciando que veio para nos salvar.
B. A princípio, João Batista e muitos outros estavam em dúvida se Jesus era realmente o verdadeiro Messias.
C. As palavras, as ações e os milagres de Jesus revelaram o cumprimento das profecias messiânicas.

III. O reino de Deus: para agora e para sempre

Na vida de Cristo, é-nos mostrado que o reino de Deus é uma realidade tanto presente quanto futura.

Resumo: As obras de Jesus eram uma clara evidência de que Ele era verdadeiramente o Messias. Mas Ele não veio simplesmente para falar de uma esperança futura. Ele mostrou que o reino de Deus – cheio de amor e compaixão, livre de pecado e sofrimento – pode se tornar uma realidade para todos os crentes, mesmo agora.


Sábado à tarde

Ano Bíblico: 2Rs 15–17

 

Verso para Memorizar: "Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9:36).

Leituras da semana: Mt 4:23-25; 8:25-27; 11:2-6; 12:22, 23; At 3:19-21

Mesmo a leitura mais superficial da vida de Jesus, apresentada nos Evangelhos, revela um fato interessante: Com exceção dos eventos surpreendentes referentes ao Seu nascimento, pouca coisa é contada sobre a infância e os primeiros anos de Jesus. Essa lacuna levou a toda sorte de especulação ao longo dos séculos sobre o que Cristo fez durante todos aqueles anos perdidos. No entanto, nada chega perto do que Ellen G. White escreveu em O Desejado de Todas as Nações ("Em Criança", p. 68-74).

Em vez disso, a Bíblia se concentra em Sua vida adulta, especificamente os três anos e meio de Seu ministério. Que três anos e meio foram esses!

Nunca o mundo havia experimentado algo assim. Suas obras, sempre em favor de outros, e completamente sem interesse próprio, são apresentadas como evidência de que um novo dia amanhecia, o nascimento do reino de Deus. No momento em que terminou o Sermão do Monte, a cena mudou abruptamente, e Jesus mergulhou imediatamente no atendimento às necessidades do povo (veja Mt 8, 9). Para Jesus, não foram apenas palavras. Ele tinha obras mais que suficientes para sustentar Suas palavras.

O reino de Deus havia chegado, e Jesus estava lá para fundá-lo.


Domingo

Ano Bíblico: 2Rs 18, 19

Quem é este? (Mt 8:25-27)

1. Uma das manifestações poderosas de Jesus foi Seu poder para curar. O que há de significativo na cura do leproso, após o Sermão do Monte? Mt. 8:1-4

De acordo com Mateus, a cura do leproso ocorreu assim que Jesus desceu do monte. Logo após pronunciar o Sermão do Monte, Jesus Se dirigiu diretamente à lavoura das necessidades humanas no vale. E o primeiro desafio que Ele enfrentou foi a lepra, símbolo de nossa condição humana pecaminosa. Jesus tocou o leproso, e a lepra desapareceu! Este é o poder de nosso Senhor.

No restante do capítulo 8 e no capítulo 9, Mateus descreve Jesus tendo poder sobre a natureza: Ele acalmou a tempestade (Mt 8:23-27); poder sobre os demônios: libertou o endemoninhado (vs. 28-33); poder "sobre as doenças, enfermidades e fraquezas": curou o paralítico e a mulher com hemorragia (vs. 1-9, 20-22); e poder sobre a morte: ressuscitou a filha de Jairo (vs. 18, 19, 23-26). Fazendo uma aplicação pessoal, Jesus tem poder sobre as tempestades de nossa vida, sobre os demônios em nossa vida e sobre as enfermidades (de qualquer tipo) que nos afligem.

2. Qual foi a reação dos discípulos quando Jesus acalmou a tempestade? Mt 8:23-27

Em certas mitologias antigas, a água era considerada um inimigo que Deus vence. "Para Israel, as águas furiosas e incontroláveis simbolizavam os poderes que se opõem à soberania de Deus" (The Interpreter's Dictionary of the Bible, p. 809). A reação dos discípulos também deve ser a nossa: "Quem é este que até os ventos e o mar Lhe obedecem?" (Mt 8:27). De certo modo, a exclamação deles nos remete a uma declaração no primeiro capítulo de Isaías, em que Deus chama Céus e Terra para testemunhar a determinação rebelde de Seu povo. "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende" (Is 1:3). De toda a criação, Seu povo é o único desleal. Então, aqui bem podemos perguntar se somos as únicas entidades da natureza a erguer-nos em resistência a Jesus. Os ventos e as ondas Lhe obedecem. E nós?


Segunda

Ano Bíblico: 2Rs 20, 21

A absoluta maravilha

Nem sempre prestamos atenção aos subtítulos dos parágrafos nas versões modernas da Bíblia. Mas, em Mateus 9, a New International Version, em inglês, tem um subtítulo que engloba quase toda a missão de Jesus de cura, misericórdia e poder. "Uma menina morta e uma mulher doente", diz. As palavras descrevem o desafio que Ele enfrentava constantemente durante Seu ministério. Não era o tipo de desafio que alguém pudesse vencer pelo blefe. Mas Jesus os enfrentou a todos. Naquele dia, a menina morta voltou a viver e a mulher que sofria de hemorragia, depois de 12 anos de uma vida miserável, teve um novo começo.

3. Medite nas passagens a seguir (pelo menos, nas que puder). Não escreva nada. Simplesmente admire-se com o maravilhoso Salvador que temos. Mt 9:27-34; 12:22, 23; 14:25-31, 34-36; 15:29-31; 20:29-34; Mc 2:1-12; Lc 6:19

Para compreender todo o poder dessas passagens, é melhor lê-las lentamente, tentando capturar seu ambiente original. Em Mateus 12:22, 23, por exemplo, o homem levado a Jesus era cego e surdo. Naturalmente, ele era também mudo. Feche os olhos e ponha as mãos sobre os ouvidos por algum tempo, e tente imaginar a condição daquele ser miserável. Nesse estado, você não sabe o que está se passando ao seu redor, e também não pode perguntar nada. Mas o homem encontrou Jesus e deixou Sua santa presença com os olhos escancarados e com a língua posta em louvor!

Então, pense em Mateus 15:30, 31. "E vieram a Ele muitas multidões trazendo consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e outros muitos e os largaram junto aos pés de Jesus; e Ele os curou. De modo que o povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel". E ficou ainda melhor. Mateus 14:34-36 e Lucas 6:19 dizem que as multidões procuravam tocar o Salvador, "porque dEle saía poder; e curava todos" (Lc 6:19).

Jesus prometeu que Seus seguidores fariam maiores coisas do que Ele. O que significa isso? Por que não estamos vendo essas maravilhas de cura e restauração hoje? Ou, em alguns lugares, estamos vendo isso? Como o ministério de cura da Igreja hoje se compara com o exemplo que Jesus deixou? De que modo você, como alguém que vive nos tempos modernos, pode ajudar a continuar o ministério de cura de Jesus?


Terça

Ano Bíblico: 2Rs 22, 23

O motivo por trás disso (Mt 4:23-25)

Na década de 80, investigadores furtivos conduziram uma operação secreta sobre alguns tele-evangelistas americanos. Notando que esses pregadores convidavam as pessoas a enviar pedidos de oração pessoais para a radiodifusão, com o apelo para que incluíssem uma oferta para "manter o programa no ar", os investigadores quiseram saber o que acontecia aos pedidos de oferta e oração. O que eles descobriram os chocou. Membros da equipe dos tele-evangelistas iam ao correio, recolhiam as cartas enviadas pelos ouvintes, abriam naquele mesmo lugar, retiravam as doações e jogavam os pedidos de oração ali mesmo nas caixas de lixo do correio.

Na passagem-chave acima, lemos que Jesus atravessou toda a Galiléia, tendo a segui-Lo enormes multidões de toda a região. E quando Mateus volta ao mesmo tema do capítulo 9, acrescenta um aspecto importante que faz a diferença entre os motivos de Jesus e os motivos desses charlatões da TV.

4. Qual era o motivo a impulsionar o ministério de Jesus? Mt 9:35, 36

A palavra compadecer-se, compaixão, é a tradução de uma palavra grega (splagchnon) que se refere às "partes internas", "os intestinos", considerados o centro das emoções no mundo antigo. A compaixão vai além da simpatia (que pode ser apenas intelectual). A compaixão vem de dentro, do coração e até mesmo dos intestinos.

Era isso que Jesus sentia. Para Ele, o ato de tomar dinheiro do povo e jogar seus urgentes pedidos de oração na caixa de lixo do correio teria sido inconcebível. Nos Evangelhos, vez após outra, a qualidade da compaixão descreve Sua atitude para com as pessoas. Um leproso Lhe implorou: "Se quiseres, podes purificar-me." Jesus, "profundamente compadecido" lhe estendeu a mão: "Quero, fica limpo!" (Mc 1:40, 41; cf. Mt 20:29-34; Mc 10:46-52).

Se você pode imaginar alguém fazendo tudo isso sem um único pensamento de proveito pessoal, sem um único pensamento de que isso poderia aparecer na imprensa, ou pelo menos pareceria bom no currículo – absolutamente sem nenhum pensamento de qualquer lucro pessoal, você está pensando em Jesus. A única força que O movia era o amor, amor "da barriga", amor "das entranhas". Os Evangelhos chamam isso de compaixão. Até que ponto uma compaixão como essa motiva seus sentimentos e ações em favor aos outros?


Quarta

Ano Bíblico: 2Rs 24, 25

Sinal de um novo dia (Mt 11:2-6)

De sua cela na prisão, João Batista enviou uma mensagem urgente a Jesus: "És Tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?" (Mt 11:3). Para o leitor dos Evangelhos, essa é uma pergunta assombrosa e inesperada. Não era esse o mesmo João que, com tanta confiança, no Jordão, havia anunciado Jesus como o Messias (Jo 1:29-36)? E por que ele havia feito a pergunta justamente depois de ouvir, na prisão, o que Cristo estava fazendo (Mt 11:2)? Porém, o mais importante para nosso estudo aqui é resposta de Jesus: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho" (v. 4, 5).

A mensagem cifrada de Jesus a João era que Seu ministério era o sinal de um novo dia que amanhecia. Realmente, o Messias havia chegado. Seguramente, por trás das palavras de Jesus estavam as gloriosas profecias messiânicas do livro de Isaías, entre outras.

5. Como o ministério de Jesus se relacionou com estas profecias messiânicas? Is 29:18, 19; 35:5, 6; 61:1-3

A idéia do ministério de Jesus como cumprimento da profecia e o amanhecer da era messiânica aparece claramente na interpretação de Mateus dos eventos, na maneira de ele ligar as atividades de Jesus com o contexto mais amplo, messiânico: "Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças" (Mt 8:17; citando Is 53:4). Vemos esta mesma idéia se destacando na descrição resumida de Mateus sobre o ministério global de Jesus: "E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9:35, 36; veja também Mt 4:23-25).

Considerando o passado, ficamos admirados pelo fato de João e os outros terem sido tão lentos em ver quem era Jesus. Naturalmente, o que compreendemos depois fica muito mais claro. E como acontece conosco hoje? Como podemos ser igualmente cegos para o que deveriam ser verdades óbvias? Mais importante, como podemos mudar?


Quinta

Ano Bíblico: 1Cr 1–3

Sinal da restauração final (At 3:19-21)

A maravilhosa cura do homem endemoninhado que era cego e mudo, em vez de trazer gritos de aleluia dos fariseus, trouxe uma acusação: "Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios" (Mt 12:24). Assim, Jesus foi motivado a dar uma explicação instrutiva sobre o significado do que estava acontecendo: "Se, porém, Eu expulso demônios pelo Espírito de Deus", Ele disse, rejeitando a conclusão dos fariseus, "certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (v. 28). A declaração é importante, visto que, no ensino dos Evangelhos, o reino de Deus não era só uma realidade presente (como fica evidente mais diretamente na declaração acima), mas também uma realidade futura (veja Mt 26:29; Lc 23:42; Jo 18:36).

Isso significa que a obra de Cristo também se destinava à restauração final. Quando Jesus aplicou a Si mesmo a profecia básica de Isaías durante a leitura dos rolos na sinagoga em Nazaré (Lc 4:18, 19), Ele estava proclamando muito mais do que aconteceria nos três anos e meio seguintes de Seu ministério terrestre. "O ano aceitável do Senhor", lembrando o passado, referindo-se ao antigo jubileu, era o anúncio da inauguração do reino de Deus, começando com a vinda do Messias e alcançando todos os tempos, até a consumação final, em que todos os prisioneiros serão libertados, toda visão será restabelecida, toda opressão será removida, e a alegria permeará todo o cosmo

6. Qual é a relação entre o ministério de Jesus e a restauração final? Mc 5:35-42; Lc 7:11-15; Jo 11:38-44; At 3:19-21

O sinal mais poderoso do reinado do pecado é a morte. E a restauração da vida por Jesus durante Seu ministério apontava para aquele dia final em que a morte não mais existirá. Eu sou "aquele que vive", diz o Cristo ressuscitado na visão apocalíptica de João. "Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno" (Ap 1:18). Todos aqueles a quem Jesus restabeleceu a vida durante Seu ministério sucumbiram novamente à morte. Mas Jesus olhava além disso, para a restauração final, quando "a trombeta soará [e] os mortos ressuscitarão incorruptíveis" (1Co 15:52).

Qual é a importância da esperança da ressurreição? O que temos sem ela? Que razões você tem para confiar na promessa de Deus de, um dia, destruir a morte para sempre?


Sexta

Ano Bíblico: 1Cr 4–6

Estudo adicional

Examine a seguinte declaração e responda: Como se relaciona com a lição desta semana? Você vê áreas de diferença? Ou afirma o mesmo argumento geral de modo diferente? Aqui está: "Os Evangelhos estão cheios de relatos de milagres de Jesus, mas seria engano colocar neles nossa ênfase. Por um motivo: O próprio Jesus não os enfatizou; quase todos eles foram operados com discrição, separados da multidão e como demonstração do poder da fé. Temos uma perspectiva melhor das atividades de Jesus se colocarmos a ênfase onde um de Seus discípulos a pôs. Certa vez, em um discurso a um grupo, Pedro achou necessário sumariar a vida de Jesus, e disse: 'Ele andava fazendo o bem.' Andando facilmente e sem afetação no meio das pessoas comuns e dos desajustados da sociedade, Ele os curava; aconselhando-os, Jesus andava fazendo o bem. Ele fazia isso com tanta simplicidade e eficiência que aqueles que estavam com Ele constantemente percebiam sua estimativa a Seu respeito afinada em um novo tom. Descobriam-se pensando que se a bondade divina devesse manifestar-se em forma humana, seria assim que Ele Se comportaria" (Huston Smith, The Illustrated World's Religions, p. 210).


 

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Você ainda pode acompanhar um comentário excelente da lição com os autores:

Bruce Cameron - http://www.portal.netium.com.br/iasdsf/noticias1.htm

Escola no Ar - http://www.escolanoar.org.br/

Gilson Nery - http://www.oestadio.com/escola_NCCcomentario.shtml

Sickberto Marks - http://www.cristovoltara.com.br/

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