sexta-feira, 30 de maio de 2008

Estudo nº 10 – O significado de Sua morte - Comentário Sikberto Renaldo Marks

Estudos da Bíblia: Segundo trimestre de 2008

Tema geral:  Maravilhoso JESUS - Estudo nº 10   O significado de Sua morte - Semana de   31/05 a 07/06/2008 - Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina

Recomenda-se antes estudar a lição original e depois esse comentário

 

Verso para memorizar: "Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos" (Marcos 10:45).

 

  1. Introdução – santo sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

Por que JESUS teve que morrer? Não bastava que Ele nos ensinasse a obediência para sermos transformados ao ponto de, renovados, podermos outra vez ser aptos à cidadania celeste?

A morte de JESUS não parece uma derrota? Como é que, então, tendo morrido, nisso tornou-Se vitorioso? Como é que satanás, tendo-O matado, que era o seu propósito, acabou derrotado? Como é que, os soldados romanos, e os sacerdotes, que cantavam vitória por tê-Lo crucificado, como queriam, na verdade fazendo isso perderam a batalha?

E o que essa morte te a ver com os nossos pecados? Enfim, essa morte não se poderia evitar em hipótese alguma? Quem, ou o que exigia que o cálice Ele não poderia evitar, se quisesse continuar salvando a humanidade?

São perguntas para analisarmos nessa semana, e durante o milênio, e depois, na eternidade. Comecemos, portanto, nessa semana.

 

  1. Primeiro dia: Nascido para morrer

JESUS foi o único ser humano que nasceu para morrer. Aliás, todos os que nascem aqui morrem, mas, o caso de JESUS foi diferente. Os seres humanos podem morrer de três formas gerais: por idade; por acidente, ou assassinado, ou se suicidando, e a terceira, por alguma doença. JESUS não se enquadra em nenhuma dessas condições. Quase podemos dizer que Ele fora assassinado, mas não foi isso. Ele foi morto, isso é verdade, porém, diferentemente de todos os seres humanos. Sua morte foi planejada desde tempos imemoriais. Ela foi por amor. E perceba que JESUS não matou por amor, como muito se vê por aí, também não foi morto porque O amavam, e sim, porque Ele amava.

Entendamos melhor: JESUS foi morto pelo ódio contra Ele, e, ao mesmo tempo, pelo amor delo a favor dos que O mataram. Isso inclui a nós, que talvez não O odiemos, mas nossos pecados participaram de Seu sofrimento. Essa foi, sem dúvida, uma situação exclusiva no mundo: ser morto porque amava, por quem O odiava. Evidentemente, por trás da morte d'Ele, estava o grande inimigo, satanás, que só odeia, e que não tem mais possibilidade de se salvar. Manipulados por ele, estavam os homens, que odiavam, mas muitos deles nem sabiam que estavam fazendo algo desejado por satanás.

JESUS veio para morrer, e para salvar muitos, se possível, todos. O objetivo de Sua vinda ao mundo foi salvar. Para isto, precisava religar a humanidade com DEUS, ensinando como se ama a DEUS e ao próximo. Mas, para salvar esses que aderissem a Seus ensinos, Ele precisava morrer em lugar deles, se bem que morreu em lugar de todos, mesmo os que não O aceitaram.

Simeão, o idoso homem que aguardava o nascimento de JESUS, ainda antes dele morrer, ficou feliz ao ver o bebê. Disse que agora já poderia morrer, pois já havia visto a salvação. Mas ele previu a Maria o que seria de JESUS, que viera para a 'ruína' de muitos assim como para o 'levantamento' de outros. Isso quer dizer que as pessoas deveriam escolher, a vida ou a morte. Ele veio para oferecer a vida, mas poderiam escolher o inimigo. Maria teria o seu coração traspassado pelo sofrimento de ver seu filho sendo vergonhosamente morto na cruz. Ela foi a pessoa que mais sofreu, depois de JESUS, pois ela era a mãe. Como ela se sentirá, quando, ressuscitar, e puder ver seu filho vindo nas nuvens para a salvar? Ela mesma, a mãe, sendo salva por seu filho, por causa do qual sofrera tanto em razão de O terem matado cruelmente.

 

  1. Segunda-feira: Como aconteceu (Mateus 27:45 e 26)

Hoje estudaremos algo sobre a última semana de JESUS antes de ser morto. Os principais eventos foram:

No domingo: a entrada triunfal em Jerusalém

Na segunda feira: amaldiçoa da figueira e a purificação do templo

Na terça-feira: figueira seca; a questão do tributo; saduceus questionam a ressurreição; fariseus questionam os mandamentos; o último sermão profético de JESUS; unção por Maria; Judas torna-se traidor

Na quinta-feira: JESUS é traído, preso, julgado e condenado; pedro negou 3 vezes; Judas se suicida; JESUS é chicoteado e escarnecido pelos soldados; é crucificado, morre e é sepultado;

No sábado: sepultura é selada e guardada por escolta romana;

No domingo, bem cedo: JESUS ressuscita, e proclama a vitória sobre a morte.

Dentro desses acontecimentos, o destaque fica para o julgamento e execução de JESUS. Devo confessar que fica difícil a compreensão desses dois episódios. Só mesmo a maldade humana incitada por um demônio consegue prender uma pessoa que em toda a Sua vida só praticou o bem, acusa-Lo de coisas inverídicas e condená-Lo à pior das mortes. E não sem antes humilha-Lo da maneira mais horrível possível.

E depois de morto, quando a natureza que Ele criara se manifestou, admitiram que havia matado o Filho de DEUS (Mat. 27:54). Quantas coisas aconteceram naquela semana que nos deixam tristes. Mas aqui fazemos uma pergunta: se estivéssemos lá, como nos teríamos comportado? Teríamos traído, como Judas? Teríamos negado como Pedro? Teríamos gritado "crucifica-O" como a maioria do povo? Teríamos ficado indiferentes e anônimos, ou teríamos assumido uma postura de apoio a Ele? Teríamos ficado perplexos com os fatos, não entendendo nada uma vez que esperávamos que estabelecesse o reino na Terra? Teríamos ficado decepcionados com a postura de JESUS? Teríamos fugido como a maioria dos discípulos? Teríamos ficado perto d'Ele, como João e as mulheres?

Afinal, teríamos nós consciência de que Ele estava sofrendo enquanto nós, ali, estávamos sendo perdoados e salvos? Saberíamos entender que os nossos pecados estavam matando o Filho de DEUS? Teríamos consciência de que o sofrimento físico que Ele sentia, que era praticamente insuportável era suplantado infinitamente pelo sofrimento mental devido ao sentimento de culpa por causa dos nossos pecados? Essas perguntas são de se pensar por longo tempo! Que semana foi aquela!

Pois bem, temos outra semana pela frente. Em breve ela se tornará realidade. Será uma semana, com JESUS, viajando pelo espaço, rumo ao Céu. Que semana será esta! Bem diferente!

 

  1. Terça-feira: O que Ele realizou - I

Pense um pouco nessa palavra: morte. Ela não soa bem aos ouvidos, e nunca causa boa impressão. É normal querermos fugir dela. Ela nunca é solução, sempre é problema. Quando ela parece ser solução é porque ela também é o problema. Ou seja, uma pessoa tão doente, e que sabemos não ter mais cura, e sofre terrivelmente, quando ela morre geralmente dizemos: descansou. Isto é, a morte resolveu a situação dela. Mas, na verdade não é bem assim. A solução sempre seria bem outra, ou seja, a cura, como JESUS fazia aos doentes de seu tempo.

A morte sempre é problema, e a vida saudável sempre é solução. No entanto, a morte de JESUS, como único caso, foi solução. E Ele veio para resolver o nosso problema pela Sua morte.

Vamos imaginar o seguinte. Pensemos que estamos num avião e o piloto sofreu um mal súbito e está para morrer. Ele morrendo, morrem todos, pois o avião cairá. Mas, em nossa ilustração um tanto fantasiosa, suponhamos ainda que a morte certa do piloto possa ser substituída pela morte de um único passageiro. Se aparecer um passageiro disposto a trocar a sua vida pela morte do piloto, para salvar aos demais, ele seria depois aclamado como herói, não seria?

Assim foi o caso da morte de JESUS. Ele morrendo, uma vez tendo sofrido as angústias que o pecado sempre traz, o senso de culpa de todos os seres humanos, resolveu o nosso problema: de ter que morrer para sempre porque somos pecadores.

Assim, a morte de JESUS foi o único caso em todos os tempos que se tornou uma solução para os seres humanos, embora tenha-se tornado um problema insolúvel para satanás, que por ela, foi derrotado. Que morte mais curiosa, não acha? Ao mesmo tempo em que ela é uma solução, é também motivo de derrota para satanás, embora, o que ele queria, era mesmo matar JESUS. Sim, satanás queria a todo tempo matar JESUS, mas não queria que Ele morresse sem pecar. Foi isso satanás não conseguiu. Aliás, era tudo o que satanás não queria, que JESUS morresse isento de culpa por parte dele. Portanto, essa morte foi uma luta bem curiosa: da parte de satanás, e seus agentes, tentando a todo custo fazer com que JESUS perdesse a cabeça e cometesse ao menos um pecado, mesmo que bem pequeno. E da parte de JESUS, a Sua luta era manter-se obediente até a morte.

Do domingo pela manhã, ao JESUS ressuscitar, e naquele mesmo dia, ao ser recebido no trono celeste (e naquele dia ainda Ele retornou à Terra), Ele foi aclamado como vencedor, pois suportou até a morte, e que morte, viver sem cometer pecado algum. Essa foi a morte mais proveitosa de todos os tempo, e também a mais sofrida.

 

  1. Quarta-feira: O que Ele realizou - II

Vamos hoje debater dois conceitos, que a lição apresenta: propiciação e reconciliação.

A propiciação (ou expiação, consternação, amargura, luto, pesar, suplício, tristeza, tribulação) significa o ato realizado para a busca do restabelecimento da paz com DEUS. Ou seja, DEUS está irado por algum motivo, esse motivo é o pecado.

Mas, no caso do DEUS Criador, essa questão precisa ser melhor entendida. O nosso DEUS não precisa ter Sua ira aplacada, como supostamente os deuses que não são capazes de ser DEUS. O que é a ira de DEUS? Ele não está irado com o pecador, mas sim, com o pecado no pecador. Ou seja, ele está extremamente contrariado pela contaminação que ocorreu em Suas criaturas, porque assim, está perdendo-as, e elas estão sofrendo a agonia da morte lenta. Esse é o motivo da ira de DEUS. Em outras palavras, Ele está furioso com os motivos que levam às Suas criaturas à morte sofrida. Para que esse processo termine, Ele enviou Seu Filho, que morrendo em lugar das Criaturas, que DEUS sempre ama, elas deixem de passar por essa experiência de tortura. DEUS está irado com satanás, e com o que esse inimigo colocou dentro de nós.

Mas como se resolve isso? Mediante a reconciliação. E o que é a reconciliação? Ela se materializa pela morte de JESUS, assumindo os nossos pecados e culpas, e suas conseqüências, e vindo a morrer em razão de ter feito isso. JESUS morreu de dor na consciência por sentir a culpa de algo que Ele não cometeu. Ele que nunca pecou Se fez pecado, para nos libertar da culpa.

Então vem a reconciliação. O que é isso? A tendência de pecar que foi posta dentro de nós, iniciando por Adão e Eva, e tendo continuidade ao longo dos séculos, a partir da morte de JESUS, pode mudar de rumo. Ao nos entregarmos a JESUS é porque estamos sentindo o desejo de mudar. Essa mudança pode ocorrer pois todos os pecados que tenhamos cometido foram pagos na cruz. Isso significa que, se desejarmos, não há mais processo judicial contra nós no trono celeste, uma vez que está tudo pago. Da nossa parte, para que de fato não haja mais processo contra nós, basta que creiamos em JESUS, no que Ele fez, sintamos o desejo do perdão, e deixemos que Ele nos transforme  em seres capazes de serem bons outra vez. Desde que sintamos o desejo de mudança, e isto é a conversão de rumo, o Céu, por sua vez, pode operar em nós a transformação. O que é a transformação? É a capacitação de obedecer a lei do amor, e ter aumentado continuamente o desejo de não mais pecar.

Então, o que é mesmo a reconciliação? É a mudança de nossa natureza, não a de DEUS. É nós que agora voltamos a ter a capacidade de amar em lugar de odiar. Assim passamos a amar a DEUS (reconciliados com Ele) e amar nosso próximo (reconciliados entre nós).

 

  1. Quinta-feira: A segurança do Universo

A lição apresenta um enfoque pouco conhecido sobre a morte de JESUS. Ela não beneficiou apenas os seres de nosso planeta, mas de todo o Universo.

Em nosso planeta todos necessitamos da cruz para nos salvar, mas em outros planetas eles necessitam da cruz para permanecerem salvos e sem sofrerem a ameaça do poder do inimigo. Eles seriam literalmente indefesos a satanás não fosse a cruz. Isto quer dizer, satanás, de alguma maneira, os poderia enganar. Vejamos como.

Vamos melhorar a compreensão dessa questão. Quando um terço dos anjos celestiais, que serviam junto ao trono do Criador e DEUS todo poderoso, caíram seguindo a outro líder, formou-se uma questão crucial: Lúcifer, mesmo tendo agido de forma imprópria, será que não teria alguma razão ao revoltar-se contra DEUS? Ou seja, será que Lúcifer está de todo errado? Ou será que ele tem ao menos alguma razão? Será que os seus argumentos tem algum fundamento que não possam ser percebidos pelos outros seres do Universo?

O contexto dessas questões é o seguinte: Lúcifer era o ser mais glorioso, inteligente e sábio de todos os criados. Ele estava acima de todas as criaturas, só abaixo de DEUS. Evidentemente não podemos deixar de considerar que DEUS era e é infinito em seus atributos, e Lúcifer, como toda a criatura, finito. Então, considerando o poder e a inteligência de Lúcifer, facilmente forma-se na mente das criaturas menos dotadas de poder intelectual, algo assim: estaremos não entendendo algo que DEUS esconde de nós, mas que Lúcifer descobriu e poderia revelar, e que, uma vez revelado, seria inconveniente para DEUS?

Veja bem, poderiam até os seres do Universo não concordar com o método da contestação de Lúcifer, mas, mesmo assim, algo poderia estar errado no governo de DEUS! Ou será que Lúcifer arriscaria sua reputação, sua posição no Céu e sua vida por nada? Ou, só por ambição, como se dizia?

Pois bem, sem a cruz, essas questões martelariam as mentes das criaturas não caídas por toda a eternidade. Aliás, elas deixariam abertura para a rebelião brotar outra vez, e isso é um ponto de insegurança para o Universo. Pela vergonha da cruz podemos saber que o mal não se levantará pela segunda vez, um ponto positivo de segurança para todos (Naum 1:9).

E de que maneira a cruz agora serve de segurança para o Universo? Essa segurança se estenderá ao longo da eternidade. É o seguinte: na cruz o Universo pôde ver o amor de DEUS. Aquilo que DEUS sempre falava, que Ele é amor, e que ama a todos, isso na cruz se tornou incontestável. Ali o Universo viu o seu Criador morrendo humilhado por um grupo de pecadores, e massacrado pelos pecados de todos os seres humanos, sem reclamar, ao contrário, perdoando-os a todos. Esse foi um dia triste para o Universo. Não houve ser criado que não chorasse nesse dia, vendo o Seu Criador diante do inimigo, Ele, humilde, como sempre disse que era. Ali Ele demonstrou que perdoava aqueles que O massacravam e humilhavam. Ali o Universo viu quem é quem, quem ama de fato, e quem odeia sem poder conter seu ódio. Aliás, quem que tenha a natureza de ódio, pode conter as suas inclinações de destruição? Sem a transformação, isso é impossível a todos os seres caídos.

A cruz é segurança para o Universo porque nela DEUS provou quem Ele é, e por ela, ficou provado que os argumentos de satanás, antigamente Lúcifer, são totalmente falsos. Os dois lados ali se revelaram plenamente, sem deixar margem a dúvidas sobre o caráter de JESUS e de satanás. Da cruz em diante ficou taxativo que não há margem alguma, nem possibilidade alguma, de existir alguma verdade escondida na mente de satanás, que possa revelar algum segredo desconhecido por todos, e que venha a fragilizar o governo de DEUS.

Agora, só mais um pouco de paciência. Imagine que satanás tivesse alguma razão, mesmo que pequena, em seus argumentos contra DEUS. Vamos prognosticar o que poderia acontecer. É fácil visualizar o futuro: totalmente inseguro, não é mesmo? Mas por quê? Ora, é simples, DEUS não seria nunca mais confiável de todo. E, Lúcifer menos ainda, pois, mesmo tendo alguma razão contra DEUS, imagina sermos governados por alguém que age como ele, que para conseguir o bem, destrói o que aparece pela frente? Nem DEUS, nem Lúcifer seriam confiáveis aos seres do Universo! E quem então nos governaria? Haveria mais alguém? Não, não haveria. Teriam os seres criados viver, eternamente, sob o medo de um DEUS que não Se revela por inteiro, e que não é de todo confiável, tendo em Seu governo um opositor com o caráter maldoso de satanás. Pois bem, essa tese perdeu toda força na cruz, ela não faz mais nenhum sentido. Ou seja, o Universo pode respirar aliviado e sentir-se seguro sob o governo de DEUS, pois Ele realmente é amor.

 

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Quando JESUS disse: "está consumado" Ele estava dizendo que o autor do drama do pecado estava vencido, e o homem poderia agora ser libertado da morte para a vida. E como estamos estudando desde ontem, disse também que o Universo estava agora ciente de quem falava a verdade, se DEUS, se satanás.

Na morte vitoriosa de JESUS foi resolvida outra questão vital para a existência do Universo: estava garantida a vida de todos os seres sob a lei do amor de DEUS. Se JESUS tivesse falhado, é difícil saber como a situação ficaria, mas uma coisa ao menos é certa: DEUS e todos os demais seres do Universo teriam que suportar satanás como oposição, para sempre. JESUS ficaria faragilizado e inferiorizado, sujeito ao poder de satanás, que O teria vencido, e talvez Se tornasse um vassalo do inimigo. Como ficaria o DEUS Filho, a segunda pessoa da Trindade? Numa situação complicada. A sua humanidade estaria sob o poder de satanás, mas a Sua divindade, como Criador, com o Pai. Coisa complicada, difícil de raciocinar. Mas esse, ou algo assim, foi o risco que JESUS assumiu ao tornar-se um ser humano para morrer aqui entre nós, numa batalha de repercussões eternas. No caso da vitória de JESUS, a repercussão eterna foi a eliminação, para sempre, de uma nova possibilidade de ressurgimento do pecado. Mas se houvesse a derrota de JESUS naquela batalha em que Ele, no Getsêmani, sentiu temor, o partido do mal não mais poderia ser erradicado ao que parece. Aquela batalha era a definitiva, ou por ela satanás sairia derrotado para depois ser eliminado no fogo, ou por ela venceria o frágil Filho do homem, na condição de ser humano.

E como se pode explicar a previsão de que o mal não se levantará pela segunda vez? Isso parece simples. Na cruz ficou provado de forma chocante e radical a dimensão infinita do amor de DEUS. Ele disse que é amor, e disso, por meio da cruz, não restam mais dúvidas. Pois bem, sabe-se que não será proibido, daqui para frente, que no futuro alguém se revolte outra vez contra DEUS. Todos seremos sempre livres, para fazermos escolhas, como sempre fomos. Mas, então, de onde vem essa certeza profética de que o mal não ressurgirá mais? Ora, por duas vias. Primeira, se, por exemplo, um outro ser inteligente reiniciasse uma campanha contra o Filho de DEUS, alguém creria n'Ele, e duvidaria do amor de DEUS, depois do que JESUS fez na cruz? Por outro lado, é admissível que, depois dessa demonstração de amor, alguém ainda assim ousasse levantar-se contra DEUS? Ninguém mais, pelo futuro da eternidade, sentirá algum desejo de ser igual a DEUS, nem de desafiá-Lo. É porque todos sabem que, se isso acontecer outra vez, JESUS iria também mais uma vez à cruz para morrer pelos que Ele ama. Ninguém mais ousará matar JESUS uma segunda vez, porque, o amor provou que é capaz de superar todas os desafios, vencer todas as batalhas, mesmo nas condições de inferioridade em que estava JESUS. Depois da cruz os seres inteligentes amam tanto a JESUS que jamais algum deles desejará deixar de amá-Lo. Simplesmente por isso!

 

escrito entre:   26/04/2008 a 01/05/008 - corrigido em   01/05/2008

 

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

FONTE Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/



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