Lição 08. Segundo trimestre. 17 a 24 / 05 / 008
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
A i n t e n s i d a d e d e S u a c a m i n h a d a
O Verbo divino iniciou-Se em uma caminhada descendente, desde o passado eterno, quando foi gerado ( empossado ou nomeado ) como o Filho de Deus, esta trajetória teve a sua culminância quando Este Verbo Se fez carne, habitou entre nós, e, a intensidade desta caminhada chegou ao máximo, quando Ele depôs a Sua vida e a retomou em triunfo, ao terceiro dia. Nós jamais poderemos ter a pretensão e a presunção de querer tentar por os nossos pés em Suas pegadas deixadas nesta Sua caminhada como Deus e como Filho de Deus, e isso, nem mesmo ajudados por Ele, nos é possível, mas, como Filho do Homem, Ele deixou pegadas e, em todas estas, nós, ajudados por Ele Próprio, podemos e devemos colocar os nossos pés em cada pegada deixada por Ele para que sigamos estas Suas pisadas. I Pd. 2:21 e Mt. 14:25-29,30-1. Tudo o que Jesus fez aqui em nosso mundo em Sua caminhada como Homem, até o Getsemâni, nós, revestidos da plenitude de Sua justiça imputada e comunicada e revestidos da plenitude do Espírito Santo, podemos fazer igualmente. Ver Mt. 17:20 e João 14:12. Veja estes exemplos nos quais maravilhas impossíveis aos seres humanos, foram realizadas vejam estes exemplos: II Reis 1:9-12; At. 5:5-10; Mt. 10:8; II Reis 6:1-7; Jos. 10:12-14; Isa. 38:7-8; II Reis 20:8-11, etc; Não é assim, porém, no que diz respeito a Sua caminhada a partir do Getsêmani até a Cruz, a ressurreição, o Seu ministério Sacerdotal e Sumo Sacerdotal e quanto a eliminação final e radical do mal do Universo em todos os aspectos e lugares; não foi apenas como Homem que Cristo caminhou e caminhará nestas caminhadas; no Getsêmani e na Cruz, somente o Deus Unigênito poderia operar aquela proeza da expiação, redenção e salvação, nenhum anjo, por mais poderoso que seja, poderia realizar um átomo sequer daquela consumação de resgate da humanidade perdida e condenada a morte eterna, o preço só podia ser pago pelo Criador da vida, o Deus Todo Poderoso; repito que somente este aspecto de Sua caminhada, este intenso aspecto, é que nós não podemos e não devemos ter a presunção de pretender exercer alguma obra, Ele e apenas Ele pisou sozinho o "lagar" e esta intensa caminhada. Isa. 63:3.
Verso para memorizar: Aqui está o segredo, isto é, permanecer Nele para andar como Ele andou, este mesmo processo Deus passou para Abraão dizendo: "Anda em Minha Presença e ser perfeito ( Gen. 17:1 ), somente é possível caminhar sobre as águas, se não tirarmos os olhos de Jesus Cristo, Nele e exclusivamente Nele, nenhum outro nome foi dado entre os homens. At. 4:12; Isa. 45:22.
Parte de domingo. Os primeiros anos. ( Lc. 2:40 )
Perg. 01 – Os indícios: Versos 39-40; o papel dos Seus pais: versos 41 e 42. O ambiente e a mentalidade familiar onde Jesus nasceu e viveu era de adoração e santificação, embora o ambiente externo fosse o contrário disso, Ele nasceu viveu e cresceu como o Lírio dos vales e a Rosa de Sarom ( Cant. 2:1 ), note que romântico e poético estas palavras referente a Ele: "Eu Sou" a Rosa de Sarom e o Lírio dos Vales." Desde a Sua gestação, Seu nascimento e ambiente familiar, Seus pais, em vida de oração, santificação e adoração, prepararam, com a assistência do Espírito Santo e os santos anjos, um clima cristão e uma atmosfera celestial para que o caráter de Cristo se desenvolvesse em espírito, sabedoria, estatura e graça perante Deus e os homens ( Lc. 2:52 ) e, assim, Ele já em Seus primeiros anos de vida e do ponto de vista de Sua humanidade, foi preparado em Seu ambiente familiar, para que, mesmo com luta muitíssima intensa, vencesse as fortes tentações externas nas quais Ele foi tentado em tudo como nós, cem vezes mais forte do que nós somos tentados. Para os que pensam que Jesus levou vantagem sobre nós por não possuir uma natureza pecaminosa como nós possuímos, quero fazer aqui algumas considerações e colocações para esclarecimentos: Em cada tentação em que somos tentados, Cristo foi tentado por tentações externas, "cem vezes mais forte, e, durante toda a Sua vida ( com alguns intervalos ) todas as armas do inferno estiveram voltadas e concentradas Nele e, devemos nos lembrar que Ele só tinha uma chance, Ele não tinha duas chances, e, ao passo que nós, temos 70X7X chances, partindo deste contexto, quem tem mais vantagem, nós ou Ele? Jesus não podia ser tentado por "Suas" próprias concupiscências, pois Ele não as possuía, mas foi tentado em tudo como nós, em todos os aspectos da concupiscência, cem vezes mais forte, isto é, com intensidade máxima, isto é, cem vezes mais intensas do que nós, se não houve nenhuma espécie de tentação na qual Ele não tivesse sido tentado, que diferença faz se estas tentações não partiam de Si Próprio? Em Seus primeiro anos Ele foi preparado para vencer, mas este preparo básico e familiar não O impossibilitou de cair na tentação, cabia a Ele Se dedicar a oração, comunhão e meditação e esforço intenso contra as tentações, se Ele não Se mantivesse neste estado contínuo durante toda a Sua vida, teria caído nestas tentações e, Ele, juntamente conosco, estaríamos eternamente perdidos.
Parte de segunda feira. No começo do Seu ministério. ( Mt. 4:4 ).
Perg. 02 – Toda a questão neste episódio estava baseada em três palavras: "Se Tu És;" Cristo tinha recentemente ouvido a voz de Deus, Seu Pai, dizendo-Lhe: "Tu És" O Meu Filho Amado," operar um milagre ou fazer qualquer coisa atendendo a um insinuação de dúvida, seria descrer nas Palavras de Deus e no não reconhecimento de Sua filiação divina e Sua divindade.
Em outras circunstâncias Cristo bem que poderia ter enfrentado esta insinuação de dúvida a respeito de Sua divindade e filiação divina com o Pai Celestial, Se apresentando como o Todo Poderoso "Eu Sou," assim o "se tu és," da insinuação do inimigo, teria sido rechaçada com o poderoso "Eu Sou," que Jesus é; mas, neste caso, Cristo estaria caindo em outra armadilha, ou seja, vencer a tentação como Deus e não como homem, e, o plano da redenção teria ficado aleijado e deficiente; Cristo enfrentou a tentação como qualquer ser humano tem que enfrentar, ou seja, apelando para o poder da Palavra de Deus, está escrito, disse Ele de começo ao fim em Suas lutas com as tentações, e venceu pelo poder desta Palavra, assim como nós podemos vencer também, pelo poder desta Palavra.
Parte de terça feira. Em Sua vida de oração. ( Lc. 6:12 ).
Temos tido muitas semanas de orações e reavivamentos vários, e isso é muito bom, mas, temos notado que após estas experiências, tudo volta a ser como era antes e antes na terra de Abrantes, ou seja, tudo volta ao que era antes e continuamos em nossa modorra Laodiceiana, qual é a explicação para este fenômeno? A explicação: Todo reavivamento ou períodos de orações que não levar as pessoas a uma intensa vida de oração particular e a sós com Deus demoradamente, e, a pratica da meditação e conversação com Ele, está fadada ao fracasso; outro motivo é que temos falado muito pouco, nestas reuniões de oração e reavivamento, sobre a justiça imputada de Cristo e, como diz o Espírito de Profecia, as igrejas estão perecendo por falta deste ensinamento. Temos admirado os heróis da fé do passado e temos lido sobre eles na galeria destes heróis apresentados em Hb. Cap. 11, mas, não temos crido o suficiente para nos incluir nesta lista de heróis, temos tido sempre uma mentalidade de que eles foram eles e, nós somos os coitadinhos, coitadinhos de nós...! Quem somos nós para pretender tanto...! Etc. A igreja precisa ser conscientizada de que quando aceitamos a justiça de Cristo, neste exato momento, somos colocados por Deus, no mesmo nível de todos aqueles heróis daquela galeria, e, indo mais longe ainda, no mesmo nível do Comandante Supremo de todos os heróis de todos os tempos, Jesus Cristo; O que tem acontecido conosco é que não temos crido nesta maravilha da justificação através da fé; experimente a igreja tocar muita trombeta bem alto e bom som, durante estas reuniões de oração e reavivamento e com exclusividade e verá que ocorrerá uma demonstração do poder de Deus para justificação e santificação dos seus membros de forma duradoura levando-os a uma vida de oração particular, confissões e mudanças de vida e das coisas e, veremos a glória de Deus em nossas fileiras com cristãos produzindo as obras da salvação através da fé em Cristo, gigantes da fé e não coitadinhos e mendigos maltrapilhos de "fé" e obras, e o nosso nome constará naquela galeria de Heb. 11. Amém!
Não existe nenhum outro processo para nos tornar cristãos incandescentes e praticantes das obras da salvação, é a justiça imputada de Cristo que nos leva a uma vida de oração particular intensa e, não as nossas orações, estas são frutos desta imputação, e nós precisamos nos conscientizar disso, é quando estivermos incandescentes por esta justiça que praticaremos a justiça da que a lei exige, assim como, também, as obras maravilhosas que Jesus praticava, e o mundo verá a Glória de Deus e do Evangelho Eterno em nós, do contrário, o que já está ocorrendo é, que os Maometanos, os Bramanistas, os Budistas, os Fetichistas, os Judeus, os Xintoístas, os Católicos Romanos, os Protestantes, Gregos Ortodoxos, etc., continuarão cada vez mais confirmados em seus credos, por não verem em nós a incandescência do Evangelho de Cristo; continuaremos cada vez mais Laodiceianos causadores de náuseas no estômago de Cristo, até sermos vomitados para fora da Sua Pessoa; vamos esperar que isso aconteça? DEZAMÉM! Lc. 20:16.
Parte de quarta feira. Intensidade para a missão. ( João 4:34 ).
Perg. 04 – Um cristão incandescente pelo fogo do Espírito Santo, como Jesus era, não precisa ser empurrado pela igreja, para trabalhar na obra de Deus, a sua prioridade absoluta é esta obra e, se for preciso, ele deixa o seu "cântaro" de lado e vai fazer a obra, ele não está simplesmente cheio, está transbordando ( João 7:38 ); o segredo, portanto, é estar cheio até transbordar e não estar cheio de tanto ser empurrado pela igreja, seus pastores e anciãos. Cristo não empurra as Suas ovelhas, este não é o Seu sistema, Ele vai na frente delas e elas O seguem "gostoso." Comp. c/ João 10:4 e Lc. 19:6; Al. Rev. Cor. Antiga. Os empurrões da igreja para que seus membros sejam cristãos e trabalhem na obra, são recebidos como amargosos e não como gostosos, a igreja precisa sempre direcionar os olhos das ovelhas para Aquele que vai a frente delas e, não empurrar estas em direção ao serviço Dele; quando a igreja adotar o sistema correto, então veremos em nosso meio cristãos motivados por amor e não cristãos empurrados.
Perg. 05 – Este cego não conhecia Jesus ( João 9:35-36 ) e, Cristo não estabeleceu condições precedentes para curá-lo; o poder de cura não estava no barro, mas o que dizer da saliva Daquele Deus Homem? Foi o poder de Deus que criou a argila e, esta associada ao poder da saliva do Deus Homem Jesus Cristo, operou o milagre de cura naquele cego de nascença e, também, aquele cego teve uma ínfima parte em seguir a ordem de Cristo de ir se lavar no tanque de Siloé. Precisamos obedecer as ordens de Cristo quer sintamos que temos fé ou não, conhecendo-O bem ou não, crendo suficientemente Nele ou não, e, os olhos dos cegos se abrirão, os nossos olhos se abrirão e veremos Jesus ( João 9:37 ) e a Glória de Deus. 11:40.
Parte de quinta feira. Nossa experiência com Deus. ( I João 2:6 ).
Perg. 06 – Não podemos fazer tudo o que Cristo fez, por nós mesmos, mas por Seu poder operando através de nós, podemos e devemos; as obras que jamais poderemos realizar em hipótese alguma, nem mesmo equipados com o Seu poder, são aquelas que Ele fez na Cruz e está fazendo no Santuário Celestial em Seu ministério Sacerdotal aplicando os méritos do Seu sacrifício da Cruz a humanidade em toda a história anterior a esta Cruz e posterior a ela, esta obra somente Ele pode fazer, nem homens, nem anjos, e, é com muita reverência digo: nem mesmo o Pai Celestial ou o Espírito Santo poderão fazer, porque Estes Componentes da Divindade não morreram a morte expiatória que Este Deus Unigênito morreu e ressuscitou, somente Ele, exclusivamente Ele e nenhum outro nome foi dado entre os homens ( At. 4:12 ) ou no Céu e debaixo da terra. Apc. 5:2-3. Cristo nos deu o exemplo de como devemos manter uma experiência intensa com Deus para que possamos andar como Cristo andou, não existe outro processo.
Que a nossa caminhada com Cristo seja tão intensa que possamos andar como Ele andou, mesmo que isso exija que andemos sobre as águas. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.
Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários
Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já!