quinta-feira, 12 de junho de 2008

Doenças Cardiovasculares

Doenças Cardiovasculares

 

Quão problemática é a doença cardiovascular para as pessoas que não vivem nos países do Ocidente?

Sua pergunta é muito importante porque os problemas cardiovasculares são normalmente descritos como doenças encontradas em países desenvolvidos ou ocidentais.

Infelizmente, os maus hábitos são aprendidos muito mais rapidamente do que os bons e, conseqüentemente, vemos agora um número crescente de mortes por problemas cardiovasculares nos países em desenvolvimento.

Os índices aumentam enquanto a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares cai ligeiramente nos Estados Unidos.

O estilo de vida é um fator muito importante. Vários estudos mostram que há poucas mortes devido a problemas cardiovasculares nos dois a três por cento dos indivíduos que adotam dieta vegetariana, incluindo castanhas, grãos integrais, frutas e vegetais, e que se exercitam regularmente. Há, porém, cada vez mais provas de que a nossa história de colesterol, tanto herdada como adquirida, não é tão simples como se pensava.

Além do colesterol, outros fatores como os níveis de vitamina D e indicadores de inflamação como a proteína C-reativa podem ser tão significativos para o prognóstico quanto os níveis de colesterol. É preocupante o aumento da taxa de doenças cardiovasculares em mulheres. De modo geral, as doenças cardiovasculares são, na verdade, um problema muito mais grave que a infecção pelo HIV. A China tem uma das taxas de derrame mais altas, e esse fato está principalmente relacionado ao hábito de fumar. Geralmente, pensamos que os Estados Unidos têm os maiores índices de doenças cardiovasculares (derrames e ataques do coração). Mas isso não é verdade. Muitos outros países têm índices mais altos de mortalidade por doenças cardiovasculares, como a Índia, China, Argentina e Escócia, com índices elevados.

A dieta é, com certeza, um dos fatores, mas não o único. Em 2020, o tabaco será a maior ameaça à saúde em todo o mundo.

Embora tenha havido um declínio no tabagismo no mundo ocidental, há níveis estratosféricos no mundo em geral.

O exercício faz maravilhas – mesmo nas pessoas obesas. Indivíduos obesos que se exercitam são apenas metade dos inativos atingidos por doenças vasculares. Não faz sentido ser fanático por dieta. Isso não quer dizer que o exercício compensa a obesidade, porque ambos – dieta desequilibrada e falta de exercícios – são fatores de risco das doenças vasculares.

Frutas e vegetais ajudam definitivamente a evitar doenças cardiovasculares, assim como o consumo de alguns gramas de castanhas pelo menos algumas vezes por semana.

Alguns defendem o consumo de peixe, que é tão maléfico quanto a carne vermelha, por causa do câncer de cólon.

Não importa onde você vive; o fato é que os cinco elementos clássicos de um estilo de vida saudável (exercícios regulares, dieta baseada em plantas, grãos integrais, castanhas e água como o principal líquido) ajudam a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

O maior desafio do estilo de vida enfrentado pela população do mundo é a redução do consumo de tabaco. A eliminação deveria ser nosso alvo, mas para aqueles que não são motivados, como os adventistas – por questões espirituais – a expectativa da total eliminação do uso do fumo, em termos globais, não é realista.

A segunda mudança no estilo de vida mais gratificante, numa base global, seria exercitar-se mais. São necessários 150 minutos de exercício moderado por semana. Isso significa que o exercício, para ter intensidade efetiva, deve provocar um pouco de suor. 

Allan R. Handysides, M.B., Ch.B., FRCPC, FRCSC, FACOG,
Departamento do Ministério da Saúde da Associação Geral

Peter N. Landless, M.B., B.Ch., M.Med., F.C.P.(SA), F.A.C.C., ICPA,

FONTE: http://portuguese.adventistworld.org/article.php?id=347



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