sexta-feira, 13 de junho de 2008

Lição 11 - O poder de Sua ressurreição - Comentário Gilson Nery

Lição 11. Segundo trimestre. 07 a 14 / 06 / 008

Comentários de Gilson Nery

Esc. Sabatina.

 

O   p o d e r   d e   S u a   r e s s u r r e i ç ã o

 

No sentido de preço pago e expiação de pecado, a morte do Criador da vida, é completa, total e irretocável, neste aspecto, nada, absolutamente nada ficou por fazer, nem mesmo as Suas funções Sacerdotais posteriores, mas, segundo a simbologia do Santuário levita, existia uma expiação feita fora do Santuário no altar de holocaustos e, uma outra forma de expiação que era realizada dentro do Santuário com o sangue do holocausto que tinha sido oferecido naquele altar que estava localizado no pátio daquele tabernáculo, primeiramente em seu primeiro compartimento ( II Cr. 29:34 ) durante o decorrer do ano todo, e que se denominava, expiação no Santuário ( Lv. 6:30 ); no fim do ano era feita uma outra forma de expiação neste Santuário, que era denominada de expiação pelo Santuário ( Lv. 16:16-22,30-4 ), quando eram, simbolicamente, removidos todos os pecados acumulados durante o ano neste santuário cujo processo era, também, denominado de a purificação do Santuário. Visto que a Bíblia claramente diz que aquele sistema era uma alegoria, parábola ou ainda, um símbolo para o tempo de agora ( Heb. 9:9; Bíblia de Jerusalém ), é óbvio, que o Messias, que foi prefigurado durante milhares de anos por aquele cerimonial, especialmente pelo sistema sacrifical no qual em cada animal sacrificado a Sua morte era prefigurada e anunciada; tendo em vista este contexto, e, considerando que o Messias não poderia exercer funções sacerdotais sem primeiro ter passado pela experiência da encarnação e morte ( Heb. 2:17;8:3;9:12), conclui-se, naturalmente, que o Messias teria que ressuscitar para exercer estas funções sacerdotais, funções estas que nem o Pai Celestial ou o Espírito Santo, poderiam exercer, porque não passaram pela experiência humana e não morreram ou derramaram sangue ( nem poderiam, pois nunca foram humanos e, portanto, não possuiam sangue para tal ), para ministrá-lo em ofícios Sacerdotais; esta é razão pela qual, mesmo considerando-se que a morte de Cristo, o Messias das profecias, tenha pago satisfatoriamente e totalmente, o preço na nossa salvação e redenção, mesmo antes de ressuscitar dos mortos, ( está consumado, disse Ele ao morrer, João 19:30 ) , Ele teria que ressuscitar para oficiar como nosso Sacerdote sobre o Seu Próprio sangue; a expiação feita na Cruz, completa, total e irretocável, teria ser ministrada por Ele, no Santuário Celestial e, este ministério, chama-se expiação "no" Santuário a qual se iniciou a partir do ano 31 d.C. e, segundo a profecia de Dan. 8:14, teria que passar da fase expiação "no" Santuário para a fase de expiação "pelo" Santuário, nos últimos dias da história humana, mais precisamente a partir do ano de 1844 d.C., quando este período se extinguiu  ; esta segunda e terceira fase da expiação, somente seria possível, se o Messias que deveria morrer, depois de Sua morte, ressuscitasse para poder exercê-las. Neste conteúdo cerimonial e prefigurativo, portanto, daquele sistema sacrifical antigo, temos uma evidência forte, não apenas da morte do Messias, mas, também, da Sua ressurreição dos mortos.

 

Verso para memorizar: Note esta seqüência de declarações e Palavras de poder Deste Deus Unigênito que Se encontra no seio do Pai Celestial, PARA OS QUE NÃO CREEM QUE ESTE DEUS TENHA MORRIDO E SE AUTO RESSUSCITOU:

 

"EU SOU" O PRIMEIRO,"

"EU SOU" O ÚLTIMO,"

"EU SOU O QUE ESTIVE MORTO; Apc. 1:17-18.

 

Agora note esta verdade poderosa e fascinante, emitida por Este Deus que esteve morto:

 

" E  s  t  o  u     v  i  v  o  !"

 

A verdade crua e cruel que temos que admitir, é que nós como igreja e como individuo, temos vivido a nossa vidinha, pregando a ressurreição de Cristo apenas teoricamente e assim sendo, vivemos como se Este Deus tivesse morrido e não tivesse ressuscitado, e o pior, nem ao menos crido que Ele tenha morrido integralmente e de fato; note que é o Grande e Todo Poderoso "Eu Sou," que está afirmando: estive morto, mas estou vivo eternamente! Apenas como uma ilustração e hipótese, permitam-me dizer o seguinte: Qual seria o nosso comportamento e o nosso estado de espírito, se nós fossemos informados por mensageiros de Deus, que Jesus Cristo se encontraria, em Pessoa, fisicamente e visivelmente a apenas alguns quilômetros da nossa casa, uns 1000, 5000 ou mais ou menos? Como esta noticia influenciaria a nossa vida, o nosso comportamento ético, moral e espiritual? Que sacrifícios seriam considerados demasiados grandes demais para fazermos, para irmos Vê-Lo e está com Ele? Permitam-me dizer que se eu tivesse a certeza absoluta de que Ele tivesse do outro lado do oceano atlântico e não eu não tivesse nenhum outro meio de ir até lá, eu tentaria ir mesmo que fosse à nado, atravessar este grande oceano para chegar até onde Ele estivesse. Notem, meus queridos, isso é apenas uma hipótese ilustrativa para esclarecimentos e definição da nossa situação em relação ao nosso estado de fé e crença Neste Deus que tanto temos professado em nosso testemunho verbal e teórico, mas que temos negado esta verdade da ressurreição Dele, por uma vidinha medíocre de anões na fé, dando assim um testemunho negativo de Sua ressurreição. É claro que não devemos aceitar como verdadeira, nenhuma notícia de que Jesus Cristo Se encontra Pessoalmente, fisicamente e visivelmente, em algum lugar deste planeta, COMO CUMPRIMENTO DE SUA PROMESSA DE VIR OUTRA VEZ A ESTE MUNDO.  Mt. 24:4,5,25-27. O que estou querendo colocar é que, as distâncias que nos separam do Cristo vivo, visível e físico, não devem influenciar negativamente a nossa fé e a nossa crença Nele, é verdade que em se tratando da Sua Pessoa física e visível, Ele pode até está a milhões de anos luz de distância, mas não devemos nos esquecer que Ele deixou um Pessoa Toda Poderosa como Ele, que a partir do ano 31 da nossa era, tem estado lidando "exclusivamente," com o nosso planeta e particularmente e individualmente, com cada um de nós, e, Ele Se encontra tão perto de nós, como o ar que respiramos. Comp.c/ At. 17:28; além do mais, a Pessoa de Jesus Cristo, em Sua Onisciência e Onipresença, pode nos ver, ouvir e sentir a nossa situação e a nossa pessoa com todos os nossos problemas, com tanta precisão e nitidez, como Se Ele estivesse bem ao nosso lado.

Nós temos alimentado e acariciado muito uma crença teórica a respeito de Jesus Cristo, do Espírito Santo e da Pessoa de Deus o Pai Celestial e, isso é muito bom, mas não é o suficiente, o essencial e vivificante, é que alimentemos e acariciemos uma fé e uma crença "em" Jesus, em Deus o Pai Celestial e em a Pessoa do Espírito Santo, para que possamos possuir uma conscientização e uma convicção absoluta das Suas Pessoas vivas e presentes em nossa vida, em cada pensamento, em cada palavra e em cada ato e cada passo que dermos neste mundo, e, quando isso ocorrer em nós como indivíduo e como igreja, o mundo todo será iluminado com a Glória do Evangelho Eterno e Jesus, o Grande Eu Sou, aquele que foi morto e que está vivo, virá nos buscar para estarmos com Ele fisicamente, visivelmente e palpável. Este é o poder da Sua ressurreição.

 

Parte de domingo.  A história da ressurreição I. ( Mt. 27:62-66 )

 

Aqui está o nosso problema, ou seja, temos encarado a ressurreição do Deus Unigênito Jesus Cristo apenas como um fato teórico de história e não como uma realidade presente em nossa vida e, assim sendo, corremos o risco de confundir estes fatos como "estória" e não como uma "história" que apresenta Ele hoje vivo e oficiando como Ministro do Santuário Celestial.

 

Perg. 01 - :

 

1 – Mt. 27:50-53,  Note que a cortina do templo foi rasgada do alto a baixo e não de baixo para o alto, isto significa que este foi um ato vindo do alto da parte de Deus para abolir todo o sistema sacrifical e o ministério sacerdotal terrestre.

2 – Mt. 27:54-56. Foi um oficial do exército romano que deu testemunho público dos acontecimentos e fatos relacionados com a ressurreição de Cristo e, portanto, alguém não suspeito para dar este testemunho.

3 – Mt. 27:57-61; comparar com Mc.15:42. É importante notar que a própria Bíblia hebraica, a Bíblia dos Judeus, profetizou que o Messias morreria como um criminoso ( entre criminosos ), mas que seria sepultado com os ricos; Ver Isa. 53:9; Bíblia Viva, e, isso se cumpriu exatamente, na morte e ressurreição de Cristo; Cristo foi colocado na sepultura de José de Arimatéia, homem rico e ilustre membro do Sinédrio, e, saiu desta sepultura em Sua ressurreição, e, este fato deveria ter chamado a atenção dos judeus para as profecias Messiânicas.

4 – Mt. 27:62-66. Note que os opositores de Cristo tomaram todas as providências para evitar possíveis fraudes nos acontecimentos da morte de Cristo e, portanto, ficaram sem nenhuma razão para descrença, eles mesmos assinaram o seu atestado de incredulidade e rebelião crônica, não crendo na ressurreição de Cristo.

 

Parte de segunda feira. A história da ressurreição – II. ( Lc. 24:36-39 ).

 

Perg. 02 – Os quatro historiadores evangélicos declaram que a ressurreição de Cristo foi uma realidade viva e não apenas uma fantasia, uma ilusão de ótica coletiva ou coisa parecida, de pessoas boas, cristãs e bem intencionadas. Segundo a história destes evangelistas, Cristo ressuscitou, apareceu aos Seus discípulos e foi traslado para o alto.

Note que Cristo foi visto, depois da Sua ressurreição, por mais 500 pessoas (I Cor. 15:6); ilusão de ótica coletiva? Resposta: Não pode ter sido porque a quase totalidade, ou, a totalidade, destes irmãos, não acreditavam que Cristo ia ressuscitar. Ver (Lc. 24:25,26), e, o dr. Lucas nos informa que depois da ressurreição, Ele Se apresentou vivo com muitas e "infalíveis" provas, e, isso por um espaço de quarenta dias ( At. 1:3 ), e o verso 4, nos apresenta Jesus comendo com os Seus discípulos e dando-lhes instruções. Versos 4 – 8; temos, também o testemunho dos dois anjos que conviveram com Jesus durante toda a Sua vida terrestre. Versos 10-11. A nossa fé na ressurreição de Cristo precisa está estabelecida nestas infalíveis provas e não em fábulas artificialmente compostas, mas sim, no testemunho daquelas testemunhas oculares que escreveram inspirados pelo Espírito Santo; é verdade que exige fé aceitar estes testemunhos, mas exige muito mais fé ( uma fé de cabeça para baixo ), crer na mentira dos judeus ou naqueles que são propensos a duvidar mesmo em face do peso de evidências infalíveis. Mt.8:17.

 

Parte de quarta feira. Proveu autoridade para testemunhar.  (Fil. 3:7-10).

 

Em Fil. 3:10 está mencionado o poder da Sua ressurreição e este poder é equivalente a autoridade para testemunhar da Sua ressurreição e, este testemunho, por sua vez, é equivalente a plenitude do Espírito Santo sem a qual o nosso testemunho desta ressurreição será como sempre tem sido, uma teoria sem vida e não uma experiência real e pessoal com o Ressuscitado; o nosso coração precisa arder dentro de nós em uma experiência e companheirismo com o Ressuscitado e, ao alimentarmos esta experiência convidando-O sempre para entrar em nossa vida ( casa , comp.c/ Lc. 24:29 ), nos conscientizaremos da identidade real do Visitante Ressuscitado e, a nossa vida nunca mais será a mesma. Amém! ( Lc. 24:32 ).

A igreja verdadeira e igreja do Cristo Vivo, não é aquela que se encontra acampada à sombra de Cruz, mas aquela que fixou residência dentro do Santuário Celestial, depois de passar por esta sombra desta Cruz; Cristo não somente ressuscitou dos mortos e ficou por aí ao léu até morrer outra vez, é Ele Próprio que nos diz: Estive morto mas estou vivo para todo o sempre (Apc. 1:18) e, que Se encontra no Santuário Celestial como seu Ministro e Sacerdote. Heb. 8:1-2.

 

Parte de quinta feira. Certeza de nossa ressurreição.  ( I Cor. 15:20 )

 

Perg. 04 – João 5:26,27,30. Cristo, nestes textos, está Se pronunciando apenas como Filho do Homem e como Tal e durante a Sua estada aqui neste mundo, Ele vivia dependente do Pai Celestial; a vida em Si mesmo que se refere neste texto e que afirma que recebeu do Seu Pai é referente a este estado como Homem, embora como Deus tenha vida inerente não emprestada e não derivada, Ele é a Ressurreição e a Vida no mesmo nível do Pai Celestial. A certeza nossa de cada dia da nossa ressurreição futura se encontra naquele que é, no mais alto sentido, Deus conosco e a Ressurreição e a Vida.

Pág. 142 – Se Cristo tivesse morrido por nossos pecados, mas não tivesse ressuscitado? Resposta: O preço da nossa salvação e do nosso resgate, teria sido pago, mas não teríamos tido um Sacerdote para ministrar esta expiação feita na Cruz a cada um de nós e, a segurança do Universo teria ficado comprometida pois não teríamos um Deus Homem emitindo raios brilhantes de Suas mãos feridas a iluminar todos os recantos do Universo e das mentes de todos os seus habitantes eternamente, e, certamente a angústia se levantaria a segunda vez. Comp.c/ Naum. 1:9:Hab. 3:3-4; graças e muitos louvores eternos, sejam dados ao Cordeiro de Deus, por ter nascido, morrido, ressuscitado e está ministrando os efeitos de Sua morte por nós e por continuar vivo eternamente conosco. Amém!

 

Que o poder de Sua encarnação, de Sua vivência aqui na terra, de Sua morte, de Sua ressurreição, do Seu ministério Sacerdotal no Santuário Celestial, da Sua vinda nas nuvens dos céus e de Sua vivência eternamente conosco, sejam uma realidade na vida de cada um de nós. Amém!

Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.

E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.

Estado de S. Paulo.Brasil.

Classe Universitários

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