sexta-feira, 20 de junho de 2008

Lição 12 - A eficácia de Seu ministério sacerdotal - Comentário Gilson Nery

Lição 12. Segundo trimestre. 14 a 21 / 6 / 008

Comentários de Gilson Nery

Esc. Sabatina

 

A eficácia de Seu ministério sacerdotal

 

Como Filho de Deus, nomeado, empossado como Tal antes da fundação do mundo e, neste sentido, Gerado desde estes dias do passado eterno, Este Deus Unigênito que sempre esteve no Seio do Pai Celestial, sempre exerceu funções mediadoras entre Deus e todo o Universo, mesmo antes da rebelião dos anjos no Céu, durante este período de rebelião e depois deste início deste grande conflito; antes da história da rebelião no Céu, como Intermediário em um sentido administrativo do Reino Universal e, depois e durante a rebelião, como Mediador, Intercessor e, em um aspecto diplomático e como Embaixador entre as partes em conflito, como Apaziguador, tentando trazer a paz e a harmonia universal; a batalha no Céu de que se fala em Apocalipse 12, em seus primórdios, teve um caráter mais diplomático do que propriamente conflitante, mas que a medida que estas medidas diplomáticas, iam sendo rejeitadas, se caracterizou em o grande conflito entre a ciência do bem e a ciência do mal e os que persistiram em explorar a ciência do mal, que até então, não era um mal em si mesma, mas apenas uma ciência que não deveria ser explorada por nenhum ser criado; temos, portanto, no Deus Unigênito e Filho de Deus, o Grande Mediador e Intercessor entre a Divindade e os seres que foram trazidos a existência pelo Criador, desde aquela época da história do Universo, mas, note bem isso: Como Sacerdote em exercício sacerdotal e Sumo Sacerdotal em Seu Santuário Celestial, onde se iniciou este grande conflito, Este Deus Unigênito foi empossado como Tal, apenas depois da Sua encarnação, Sua vivência como homem aqui neste nosso planeta, depois da Sua morte na Cruz e depois da Sua ressurreição; antes destes eventos e legalmente falando, Ele não poderia exercer estas funções sacerdotais, embora já estivesse no exercício de Mediador e Intercessor perante o Trono de Deus, desde o passado eterno; o Santuário Celestial, geograficamente falando, sempre foi a região do Universo na qual se encontra O Palácio e morada do Altíssimo e, que, em caráter emergencial, foi ungido e adaptado como um lugar para funções sacerdotais e sumo sacerdotais do Deus Unigênito feito Homem; um dia, muito em breve, este Santuário, não existirá mais como tal ( Apc. 21:22 ), porque tudo terá voltado a normalidade original, apenas Este Maravilhoso Deus Unigênito não voltará a Ser o Mesmo que era antes da encarnação, Ele ficará marcado para toda a eternidade pela nossa constituição  humana, para a nossa garantia e, segurança de todo o Universo e, é neste aspecto que o Seu sacerdócio será um sacerdócio eterno.

A eficiência do ministério sacerdotal do Deus Unigênito Encarnado somente pode ser definida, pelas quatro dimensões da Sua Cruz: No sentido horizontal ao oriente cósmico; no sentido ocidental cósmico; no sentido vertical cósmico a baixo e, no sentido vertical ao alto; assim é que, as quatro extremidades da Sua Cruz, definem a extensão infinita, exclusividade absoluta e a eficácia, também absoluta, do Seu ministério sacerdotal no Santuário Celestial e, é por esta eficácia total e inigualável, que a Bíblia afirma que os nossos pecados são perdoados e afastados de nós à distância infinita entre o oriente cósmico e o ocidente, também, cósmico. Comp.c/ Sl.103:12; a Bíblia, também, nos informa que foi feito uma "varredura" em todo o espaço infinito abrangendo,  portanto todo o Céu, a terra e debaixo da terra, e, não foi encontrado ninguém com dignidade, nem mesmo de olhar para os arquivos relacionados com os destinos da humanidade e do Universo e, em sentido redentivo.  Ver  Apoc. 5:1-6. Pedro, em seu discurso no dia do Pentecostes, foi muito econômico ao falar que debaixo do Céu nenhum outro nome foi dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos ( At. 4:12 ), ao passo que na revelação apocalíptica, esta economia "Pedrina," foi apresentada de forma ampliada e esbanjada, ao infinito, sem limites para gastos, e, é, neste sentido que Deus é um Deus Esbanjador ( Esbanjão ); Ele esbanjou amor, graça, misericórdia, méritos e perdão e, a Sua revelação não reconhece nenhum outro Salvador, nenhum outro Intercessor, nenhum outro Mediador, nenhum outro Sacerdote, nenhum outro Sumo Sacerdote, nenhum outro sacerdócio e nenhum outro, nem sequer como ajudante, em Seu ministério expiatório da Sua  Cruz e em Seu ministério sacerdotal em Seu Santuário Celestial, e, qualquer um, quer no Céu, quer na terra ou debaixo da terra, que tenha a pretensão de ocupar este espaço reservado para Este Deus Unigênito Encarnado, são ladrões e salteadores. Veja João 10:1 e o versos 7 e 8; ladrões e salteadores porque estão roubando um direito que pertence exclusivamente a Este Deus Homem; é quando o sonido da nossa  trombeta passa a tocar muito alto, descentralizando assim as funções Sacerdotais e as orações intercessórias Deste Sacerdote, focalizando estrondosamente as nossas funções e nossas orações "intercessórias," e, ao uma pretensa intercessão dos santos, quer os que estão no Céu, quer os que estejam na terra, que estaremos trabalhando em parceria com estes ladrões e salteadores; que fique bem claro o seguinte: QUER TENTANDO SUBSTITUIR A INTERCESSÃO  E AS ORAÇÕES INTERCESSÓRIAS DE CRISTO, QUER DESCENTRALIZANDO-AS, ESTAREMOS INCLUÍDOS ENTRE OS LADRÕES DO TEXTO CITADO ACIMA!

 

A importância da questão geográfica e estrutural do Santuário Celestial.

 

Não admitir que exista um Santuário físico, concreto e geograficamente real localizado no terceiro Céu como a Morada do altíssimo ( Sl. 46:4;II Cor. 12:2;Apc. 11:19 ), é equivalente a negar que exista o Ministro e Sacerdote, também, real, físico e concreto oficiando neste Santuário; Cristo não está ministrando no vácuo do Universo, e, tão pouco Ele é um Ser irreal e da espécie gasoso do tipo sombra e fantasma quase abstrato, não foi Este o Cristo que habitou conosco a dois mil anos atrás e não é Este o Cristo que está no Santuário Celestial, e, também, não é este a espécie de Santuário que existe no Céu; este não é constituído por sombras, nem o seu Ministro, não existe lugares ou pessoas do tipo sombras ou fantasmas da mitologia humana, todo o Céu é real, concreto, físico e palpável e, os seus habitantes igualmente o são. A Bíblia diz que existe um Santuário no Céu e, não um vácuo do Céu, e, a Bíblia, também diz que existe neste Santuário um Sacerdote que ao mesmo tempo que Ele é Deus, é também Homem. Ver Heb. 8:1 e 2;ITim. 2:5;IJoão 5:20; é quando negamos a existência de um Santuário físico e geográfico "no" Céu, que, automaticamente, negamos a existência do Sacerdote e Ministro deste Santuário como sendo Um Ser real, físico como Deus e como Homem que Ele é, e, fazendo isto, estaremos dando cumprimento a profecia de Dan. 8:11-12, que diz que o "lugar" do Seu Santuário foi lançado por terra e assim sendo, também a Verdade Personificada que é Jesus Cristo o Ministro e Sacerdote deste Santuário, estará sendo lançado por terra. O Adventismo é o povo do Santuário Celestial e, portanto, precisamos está sempre em guarda contra qualquer espécie de insinuações e infiltrações de tendências anti Cristo e anti Santuário Celestial.

 

Parte de domingo. Indicadores do antigo tabernáculo.  ( Exd. 25:9 e 40 )

 

Pode ser que ainda não entendamos, teologicamente falando, todos os detalhes de cada peça do Santuário antigo, mas isso não significa que estes não existam, e, o significado teológico dos simbolismos deste Santuário antigo e seu simbolismo do seu sistema sacrifical pode sim ser visto no capítulo 53 do profeta Isaias e Heb. 9,

 

Parte de segunda feira. Todos os indicadores levam a Ele.

 

Perg. 01 – Este significado se encontra em Isa. 53, neste capítulo está a resposta à pergunta de Isaque ao seu pai: "Onde está o cordeiro para o holocausto? ( Gen. 22:7 ), é a revelação ao pai da fé sobre a sua indicação a Isaque, da provisão do Cordeiro para este Holocausto.

 

Parte de terça feira. Nosso Sumo Sacerdote. ( Heb. 7:25 )

 

Perg. 02 – Esta mensagem central é o Ministro-Sacerdote, Seu sacerdócio e o santuário Celestial.

É preciso notar, que mesmo no sistema levita antigo e ministério sacerdotal, o povo entrava no Santuário apenas pela fé, fisicamente falando, apenas o sacerdote tinha acesso a este recinto sagrado e separado para funções sacerdotais e, no segundo compartimento, apenas o sumo sacerdote e, uma só vez ao ano, entrava ali. ( Heb. 9:6,7 ), portanto, já naquela época os adoradores viviam pela fé e não por vista, e, no Santuário Celestial, naquele tempo, já era possível entrar pela fé no Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do mundo ( Apoc. 13:8 ); é preciso ressaltar sempre que, a Luz que brilhou naquele sistema antigo, sempre foi a Luz do Sol da Justiça, embora Este Sol, naquele tempo, tenha projetado a Sua luz através daquele sistema. Comp. c/ Apoc. 12:1.  A diferença fundamental entre os dois sistemas, é que, no primeiro, o Deus Unigênito não podia exercer funções sacerdotais por não possuir sangue próprio para oferecer de forma oficial, esta formalidade e oficialização, somente foi consumada na Cruz, mas o sangue derramado nesta Cruz, teve e tem, efeitos retroativos a toda a humanidade passada desde Adão. Ver Heb. 9:15; I Pd. 1:19-20; assim é que a Porta de acesso a Deus sempre esteve aberta a todos em todas as épocas, exclusivamente através Deste Maravilhoso Deus Unigênito que sempre esteve no seio do Pai Celestial ( João 1:18) e, nunca através do sistema sacrifical levita e seu sacerdócio; tudo aquilo, todo aquele sistema sacrifical e sacerdotal, era apenas uma simbologia ou alegoria, NADA MAIS ALÉM DISSO. A partir da Cruz não existe mais nenhuma pendência no que diz respeito a nossa salvação, tudo é certeza, tudo é literal porque tudo foi consumado pelo Cordeiro de Deus, não existe mais aquela pendência sobre a possibilidade de fracasso em Sua missão como Filho de Deus e Filho do Homem; vivemos, à partir da Cruz, na dispensação da certeza absoluta da salvação porque tudo já foi consumado nesta Cruz. Amém!

 

Parte de quarta feira. A diferença que Ele faz – I.

 

Perg. 03 – Ver comentário anterior e introdução.

 

Parte de quinta feira. A diferença que Ele faz. II.

 

A diferença que Ele faz é a diferença que Ele sempre fez através de toda a história da humanidade e do Universo todo.

 

Nota. Sem a mensagem do Santuário que focaliza o ministro deste Santuário e Seu sacerdócio, é possível que existam cristãos, corteses, misericordiosos, pacientes, generosos, bondosos e moralmente justos, mas estas qualidades existem apenas em virtude da Cruz e deste Santuário, embora os homens ignorem esta grande verdade, e, note isso, estas qualidades existem, também, entre os ateus que não crêem em Deus e nem na expiação da Cruz de Cristo; são reflexos da Cruz e do Santuário que atingem a todos, embora nem todos se salvem no último dia. Não esquecer que a Bíblia fala de pessoas com excelentes qualidades, mas que não passam de metal que soa e sino que tini. I Cor. 13:1-3.

 

Perg. 04 – Esta ousadia precisa ser santa e reverente, com base nos méritos Deste Sumo Sacerdote.

 

Para meditação no Santuário Celestial, ler, na tradução Almeida Ver, Corg. antiga, Sl. 77:13;73:17 e 68:24.

 

Que o poder da Cruz e do Santuário Celestial seja um poder em nossa vida. Amém!

 

Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.

E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.

Estado de S. Paulo.Brasil.

Classe Universitários

www.oestadio.com/escola.shtml

FONTE: http://www.oestadio.com/escola_NCCcomentario.shtml



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