21 a 28 de junho |
Sua volta como rei e amigo |

A Lição em poucas palavras...
O ALUNO DEVERÁ...
Reconhecer: Que a promessa da segunda vinda de Cristo será cumprida.
Sentir: Pessoalmente a realidade de Sua volta.
Fazer: Contar aos outros sobre Sua breve vinda e fazer tudo o que puder para estar preparado.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. O dia do Senhor
A. Muitas histórias (livros e filmes) descrevem um quadro temível da volta de Cristo.
B. O Novo Testamento apresenta uma expectativa alegre da volta de Jesus para os que O conhecem.
C. Os que estão em Cristo não devem temer a vinda do Senhor. Ao invés, esperam com antecipação e alegria.
II. Sinais de Sua vinda
A. Jesus deu aos discípulos muitos sinais de Sua segunda vinda.
B. Os sinais da vinda do Senhor não foram planejados para provocar medo no coração dos discípulos, mas para lhes mostrar o que esperar e como saber quando Sua vinda estiver próxima.
III. Profecia cumprida
O cumprimento de profecias do Antigo Testamento nos assegura que as profecias da segunda vinda de Cristo também serão cumpridas.
Resumo: A promessa da volta de Cristo é certa. O Senhor deu muitos sinais de Sua volta. Ao vermos – e já vemos – o cumprimento dessas coisas, sabemos que Sua vinda está próxima.
Sábado à tarde | Ano Bíblico: Sl 40–45 |
Verso para Memorizar: 'Assim também Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação' (Hb 9:28). |
Leituras da semana: Dn 9:24-27; Mt 24; Lc 21:25-31; Jo 14:1-3; 1Ts 4:13-18; Hb 9:28
Embora fosse uma distorção da verdade a respeito da segunda vinda, a série de livros e filmes Deixados para Trás prendeu a atenção de milhões ao redor do mundo. Toda a série apresentava Deus como se fosse maldosamente inconstante, e nutria um clima de medo irracional (se não de pânico) na mente do povo sobre o advento, um sentimento oposto ao que a Bíblia quer que pensemos sobre a volta de Cristo. No Novo Testamento, geralmente, o retorno de Jesus é um evento glorioso, supremamente alegre. Ele é nosso rei e também nosso amigo.
Embora haja elementos desagradáveis associados com a segunda vinda (como veremos), não é o medo que levará as pessoas a voltar os olhos em direção ao Céu. O medo é importante, e não proclamamos toda a verdade sobre o advento sem incluí-lo. Mas, ao fazer isso, devemos nos apegar ao que as Escrituras dizem explicitamente, e não apresentar pesadelos que provoquem ansiedade de nossa própria criação. Dar aos vários aspectos do advento a mesma ênfase que recebem nas Escrituras é criar nos corações dos que se importam em ouvir algo similar à ansiedade das crianças na antecipação pelo Natal.
A mensagem da segunda vinda deve ser boas-novas, e não algo que envie as pessoas à procura de uma terapia de ansiedade.
Ano Bíblico: Sl 46–50 |
Espera no pátio exterior (Hb 9:28)
O período em que estamos vivos agora foi prefigurado pelo Dia da Expiação no antigo Israel. Conforme o sumo sacerdote executava seu ministério anual no lugar santíssimo, o povo, com respiração suspensa, esperava pelo seu aparecimento no pátio exterior. Seu aparecimento sinalizava a conclusão bem-sucedida da obra do sumo sacerdote em favor do povo, a erradicação do pecado na nação e no indivíduo.
Desde 1844, Cristo tem estado comprometido com uma fase do ministério prefigurado pelo Dia da Expiação em Israel. Quando essa obra estiver consumada, Ele reaparecerá no santuário divino para receber Seu povo. Nas palavras de Hebreus 9:28: '... Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação'.
1. Que esperança podemos ter nas promessas destas passagens?
a. Lc 12:40-48 | b. Tt 2:11-13 | c. 1Pe 1:3-8 |
Guilherme Miller e seus seguidores esperaram ardentemente o aparecimento do sumo sacerdote celestial em 1844. Sabemos que eles foram desapontados, mas tentemos imaginar a paixão que os movia. Essas eram pessoas que amavam Jesus com tudo o que tinham; sentiam-se perto dEle; anelavam vê-Lo; Ele era seu amigo. E os sentimentos expressos anos mais tarde por Hiram Edson representam o sentimento de todo o grupo. '[Havíamos] esperado confiantemente ver Jesus Cristo e todos os santos anjos com Ele', Edson escreveu. Quando isso não aconteceu, 'sobreveio sobre nós um espírito de choro tão intenso como eu nunca experimentara antes. ... Nós choramos e choramos até o amanhecer de dia' (Hiram Edson, fragmento manuscrito, Centro de Pesquisa Adventista [Sala da Herança], Biblioteca James White, Universidade Andrews). Esses crentes não deram um suspiro de alívio por Jesus não ter vindo. Ao invés disso, eles ficaram amargamente desapontados.
Você está emocionado a respeito da segunda vinda? Quer que aconteça logo? Ou você está com medo? Quais são as razões para suas respostas? Examine em oração o que elas podem estar dizendo sobre sua experiência cristã. |
Ano Bíblico: Sl 51–55 |
Vencendo o temor
Existe um lado escuro a respeito da vinda de Jesus. O próprio Jesus disse que esse será um tempo de angústia para as nações: 'Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da Terra se lamentarão' (Mt 24:30). Ele compara o evento com os juízos do Dilúvio e de Sodoma (Mt 24:37-39; compare Lc 17:26-30); Ele fala do fenômeno da separação final, usando a ilustração de duas mulheres que moem no moinho, sendo uma levada e a outra deixada (Mt 24:40, 41). E quando Ele fala do remanescente vigilante, Sua advertência não poderia ter sido mais forte (veja vs. 43-51). Pedro, um dos que estavam presentes no dia em que Jesus falou sobre Sua vinda em Mateus 24, se refere ao 'Dia do Senhor' dizendo que é um dia de fogo e terror (2Pe 3:10-12). Quando viu esse dia em visão, João disse que 'todas as tribos da Terra se lamentarão sobre ele' (Ap 1:7); e Apocalipse 6:15, 16 descreve pessoas de todas as classes sociais no advento clamando às rochas e às montanhas para caírem sobre eles e escondê-los 'da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro!'
2. O que dizem os textos seguintes sobre a segunda vinda?
a. Mt 25:31-33, 41 | b. 2Ts 1:6-9 | c. Hb 12:25-29 |
Existem aqueles que torturam os outros e abusam deles, aqueles que assassinam e exploram, os que saqueiam e fazem pilhagem, e os que roubam os cofres dos governos, deixando milhões a sofrer em degradação e pobreza. E então, existem as pessoas boas que viram arrogantemente as costas a Deus e à Sua bondosa oferta de misericórdia e perdão. Seria uma grande irresponsabilidade dar-lhes a impressão de que a segunda vinda reserva para eles qualquer coisa que não seja más notícias, a menos que eles mudem. Com o destino eterno das pessoas a depender dessas questões, seria criminoso de nossa parte adoçar a realidade da situação.
Como um pouco de medo pode nos fazer algum bem (Fp 2:12)? Talvez alguns de nós precisemos um pouco mais medo que outros! |
Ano Bíblico: Sl 56–61 |
Por outro lado...
Como vimos na lição de ontem, existe um lado escuro na vinda de Jesus. Mas, para o cristão convertido, a cena é sempre brilhante; pois aquele que vem não é só seu rei, Ele é também seu amigo. Este alegre senso de antecipação é encorajado pelo próprio Jesus, quaisquer que sejam as perspectivas. 'Ao começarem estas coisas a suceder', Ele disse, 'erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima' (Lc 21:28). Não mais haverá a pose de cabeça baixa, ombros caídos. Jesus quer que Seus seguidores sejam esperançosos, animados, radiantes, aguardando o clímax daquele dia, olhando em direção ao céu em saudosa expectativa por aquela hora gloriosa de Seu retorno.
3. Leia as passagens seguintes e veja como elas fortalecem essa noção de expectativa e alegria.
a. Jo 14:1-3 | b. At 1:11 | c. Fp 3:20, 21 | d. 1Ts 4:13-18 | e. Ap 7:9, 10, 13-17 |
É instrutivo notar que, quando Jesus estava falando com os pretensiosos líderes religiosos (ou quando tinha em mente aqueles que rejeitariam Sua graça), Ele enfatizava a majestade, a realeza, os aspectos de juízo de Sua vinda. Mas quando Seus seguidores entravam em foco, a ênfase mudava para idéias de conforto, certeza, alegria. Assim, em Mateus 24:31, logo depois de falar sobre a lamentação das nações em Sua vinda, o tom muda porque Ele passa a focalizar Seus escolhidos: Os anjos os reúnem, Ele diz, de todas as nações para Seu reino. E em João 14:1-3, Sua promessa é dada para acalmar os corações perturbados de Seus seguidores, estabilizar seus nervos exaustos, dar-lhes um refúgio na esperança.
Se você acreditasse de todo o coração que Jesus viria dentro de um mês, que mudanças morais se sentiria inclinado a fazer em sua vida? Depois de pensar em sua resposta, faça esta pergunta: Por que esperar até aquele dia para fazer essas mudanças? Afinal, pode ser um pouco mais difícil fazer essas mudanças do que você pensa! |
Ano Bíblico: Sl 62–67 |
Quando veremos Jesus? – I
Mateus 24 é um capítulo central sobre a segunda vinda de Jesus, registrando a resposta de Jesus às perguntas suscitadas por Seus discípulos e que ainda hoje temos sobre o tempo do advento. Jesus enfatizou vários pontos, entre eles os seguintes:
1. Não devemos ficar alarmados. No grego, a declaração é concisa, podemos até dizer, enfática: 'Vede, não vos assusteis' (v. 6) – seja por fome, por terremoto, ou por conflito entre as nações (v. 6-8).
2. Vamos enfrentar conflito e ódio, mesmo dentro da própria Igreja (vs. 9-13).
3. Não devemos ser ingênuos e crédulos enquanto esperamos pela segunda vinda (v. 4, 5, 23-26). (Jesus Se demorou neste ponto!)
4. O evangelho será pregado ao mundo inteiro antes do fim (v. 14).
5. A segunda vinda será um fenômeno espetacular, visível e mundial (v. 27).
6. Certos sinais cósmicos sinalizarão a aproximação do advento (v. 29).
7. Com a chegada do fim, os anjos reunirão os fiéis de toda parte do globo (v. 31).
8. O dia e a hora do advento é conhecida só por Deus (v. 36).
9. Apesar de todas as advertências ou predições, a segunda vinda será súbita e inesperada (v. 42-44).
Um ponto importante a ser enfatizado na lista acima se relaciona com o evangelho. Diz que o evangelho será pregado em todos lugares 'para testemunho' a todos, e 'então, virá o fim' (v. 14). Isso sugere que os seguidores de Cristo têm um papel, embora indireto, em criar uma condição vital para a conclusão da história humana. Assim, é necessário maior fervor por parte de cada um de nós para fazer avançar o reino de Deus onde estamos.
Leighton Ford fala de um capelão tentando levar a Cristo um condenado em uma prisão de Londres. 'Você realmente crê no que você diz, Capelão? ... Se eu acreditasse que seu evangelho fosse verdade, eu rastejaria por toda a Inglaterra em cima de vidro quebrado para contar aos homens!' (The Christian Persuader, p. 29.) Esse é o tipo de entusiasmo necessário agora.
Se o evangelho deve ir a todos os lugares antes que Cristo volte, e se somos chamados a pregar esse evangelho, então nós mesmos temos um papel em trabalhar com Ele para apressar a segunda vinda, não temos? Sim ou não? Quais são os desafios, as oportunidades ou os problemas que esta idéia nos apresenta? |
Ano Bíblico: Sl 68–71 |
Quando veremos Jesus? – II
A lição de domingo se referiu aos mileritas e como esperaram ansiosamente (embora em vão) o advento de Cristo em 22 de outubro de 1844. O que eles e nós já descobrimos é que Jesus não voltou no dia seguinte, nem na semana seguinte, no mês seguinte, nem no ano seguinte, na década seguinte, no século seguinte! E aqui estamos nós hoje, cerca de 164 anos mais tarde, ainda neste mundo. Como vamos resolver esse problema em nossa mente?
Uma forma é nos concentrarmos na veracidade e na certeza do evento. Em outras palavras, não importa o quando do evento, podemos ter certeza dele, não pela lógica, mas considerando quem fez a promessa, em primeiro lugar. Essa promessa veio do próprio Jesus, uma figura autêntica, histórica, cuja honradez e credibilidade resistiu à prova dos séculos. Vemos essa mesma pessoa falando a um grupo de seguidores, preocupados e apreensivos sobre Sua partida iminente. Não fiquem perturbados, Ele lhes diz. Confiem em Mim (Jo 14:1). 'E se Eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para Mim' (v. 3, NVI).
4. Recapitule estas passagens. Elas falam do primeiro advento. Se elas se cumpriram, o que podemos esperar do segundo advento? Gn 3:15, Is 40:8, Gl 4:4; veja também Dn 9:24-27
A promessa do primeiro advento foi dada já no Jardim do Éden (Gn 3:15); e o mundo teve que esperar milhares de anos por seu cumprimento. Mas quando o grande relógio cósmico de Deus bateu a hora divinamente prescrita, seres místicos anunciaram aos pastores surpresos em uma colina em Belém: 'Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor' (Lc 2:11). A promessa não falhou; pois estava firmada na Palavra inabalável do Deus vivo. E assim será com a segunda vinda de Jesus.
Ano Bíblico: Sl 72–77 |
Estudo adicional
'Cristo ascendera ao Céu na forma humana. Os discípulos viram a nuvem recebê-Lo. O mesmo Jesus que andara, e falara e orara com eles; aquele que partira com eles o pão; que com eles estivera nos botes, no lago; e que fizeram com eles, naquele mesmo dia, a penosa subida do Olivete – o mesmo Jesus fora agora para partilhar do trono do Pai. E os anjos lhes asseguraram que aquele mesmo que viram subir ao Céu, voltaria outra vez assim como subira. ... Bem se podiam os discípulos regozijar na esperança da vinda do Senhor' (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 832).
Nosso conceito de tempo tem muita relação com o nível de ansiedade que experimentamos a respeito da assim chamada demora do Advento. Na sociedade Ocidental, em particular, nossa expectativa de precisão temporal afeta o pensamento sobre o evento. Quando somos informados de que certo evento ocorrerá logo, esperamos que isso aconteça em breve, no sentido ocidental. Para a mente oriental, por outro lado – o contexto em que os escritores bíblicos viviam – o aspecto mais importante de um evento era sua certeza; o tempo era secundário.
Perguntas para reflexão
1. Desde meados do século 18 até a Primeira Guerra Mundial, muitos no Ocidente pensavam que, pela ciência, pela razão e pela tecnologia, a humanidade poderia melhorar muito, e que males como guerra, doença e outras calamidades poderiam ser erradicadas ou, pelo menos, muito limitadas. Contraste essa posição com a visão de mundo apresentada por Jesus mais de 1.900 anos atrás, em Mateus 24. Quem estava certo? Como Mateus 24 deve ser um fator que nos ajuda a ter fé nas promessas da segunda vinda de Cristo, especialmente quando comparamos com essas outras visões de como seria o futuro?
2. Existe um perigo sutil no fato de que a idéia da segunda vinda se tornou parte de nosso vocabulário adventista regular. Isso pode nos impedir de apreciar completamente (e assim transmitir adequadamente a outros) a extraordinária, deslumbrante natureza desse evento. Como podemos evitar o perigo de ficar endurecidos para esse evento extraordinário, sobre o qual descansam todas as nossas esperanças?
Respostas sugestivas às perguntas da Lição:
Pergunta 1: a. Jesus Cristo virá. b. Temos uma bendita esperança. c. Nossas provações logo passarão, na revelação de Jesus Cristo.
Pergunta 2: a. O Senhor fará separação entre os que aceitaram Sua graça e os que a rejeitaram. b. Virá em chama de fogo. c. Seu reino será inabalável.
Pergunta 3: a. Iremos com Ele para o lar. b. Virá, assim como foi visto subir. c. Seremos transformados. d. Estaremos sempre com o Senhor. e. Nossas lágrimas serão enxugadas.
Pergunta 4. Com certeza, também se cumprirá, no tempo certo.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic1322008.html
Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live Search Maps! Experimente já!