domingo, 29 de junho de 2008

Os males são resultado do destino?

Os males são resultado do destino?

Há pessoas que não se constrangem em acusar a Deus pelos males que acontecem. É certo que Deus não apenas disciplina e corrige os Seus filhos errantes (Apocalipse 3:19), mas também castiga e destruirá, finalmente, a todos os ímpios impenitentes (Mal. 4:1; Judas 5-7; Apocalipse 20:11-15).

Mas essa disciplina e esse castigo são sempre a reação divina, misericordiosa e justa, à manifestação destrutiva do pecado (Rom. 6:23).

Assim, não podemos jamais responsabilizar a Deus pelos males que existem no mundo. Ao longo das Escrituras encontramos inúmeros incidentes em que pessoas, fazendo uso de seu livre-arbítrio, afastaram-se do plano de Deus, e acabaram tendo de suportar as desastrosas conseqüências de suas próprias ações. Foi assim que o pecado entrou no mundo (Gênesis, capítulo 3), e apesar das advertências divinas (Gênesis 2:15-17).

Foi também assim que muitos idólatras israelitas acabaram perdendo a vida, em decorrência de sua atrevida desobediência às leis divinas (Êxodo 32 e 20:1-6).

E será pela obstinada recusa de aceitar o convite divino à salvação que muitos se perderão, apesar da vontade de Deus ser que "nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2a Pedro 3:9).

O princípio da escolha e de suas conseqüências é claramente enunciado nas palavras "aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

Existem males que nos sobrevêm, e que não podem ser qualificados como castigo divino nem como resultado de nossa imprudência pessoal. Eles ocorrem devido à própria presença do pecado (2a Tim. 3:1-7) e à atuação das forças demoníacas (Efésios 6:10-12).

Os sofrimentos de Cristo (Mateus 26 e 27) e do apóstolo Paulo (2a Cor. 11:23-27) confirmam essa realidade (João 15:20; 16:33).

Mas, além da maravilhosa promessa de que Deus não permite que ninguém seja tentado além de suas forças (1a Cor. 10:13), temos também a confortadora certeza de que Ele é poderoso para transformar males em bem, de forma que "todas as coisas" cooperem eventualmente para o nosso próprio bem (Romanos 8:28).

Num mundo habitado por criaturas morais, dotadas de livre-arbítrio, Deus não predetermina ou predestina tudo o que acontece. Portanto, não podemos culpar o "destino" pelas conseqüências de nossos atos ou pelos males provocados pelos poderes das trevas, antagônicos (contrários) à vontade divina. Mas, como disse alguém, apesar de Deus nunca ter prometido "eliminar todas as tempestades de nossa vida, Ele nos deu a certeza de estar conosco em meio às tempestades".

FONTE: http://www.novotempo.org.br/radio/interno.asp?ARS=vocepergunta_perguntasok&VCP_Codigo=00000790



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