quinta-feira, 26 de junho de 2008

Vale perder privacidade em troca de segurança?

Vale perder privacidade em troca de segurança?

Polêmica a decisão do Governo do Ceará de instalar câmeras de vigilância nas ruas de Fortaleza. A questão é a seguinte: é válido perder um pouco da privacidade por mais segurança? Vale sim. E muito. Para começar, nas ruas a privacidade é um componente de pouca relevância. Além disso, o cidadão de bem não será o alvo dos olhos eletrônicos. Parece ser essa a compreensão de muitas cidades brasileiras e grandes metrópoles mundiais. Hoje, a vigilância eletrônica privada já dá uma grande contribuição à segurança pública. Lembram-se do assassinato do engenheiro em uma calçada da Aldeota? Os assassinos foram flagrados em fuga por uma câmera de um edifício residencial instalada na área externa. Foram reconhecidos. Dois foram presos e um está sendo procurado. E o juiz que matou o funcionário de um supermercado em Sobral? Não duvidem. O crime só teve os desdobramentos necessários por causa das câmeras que flagraram o assassinato. Além das áreas privadas, a vigilância eletrônica já é uma prática usual em locais públicos como museus, centros de convenções e estádios de futebol. Por que não nas ruas?

A VIGILÂNCIA ELETRÔNICA PELO MUNDO

Câmeras permanentemente ligadas não servem apenas para monitorar suspeitos. Os carros do Ronda do Quarteirão, por exemplo, já as usam. Elas servem para flagrar inclusive excessos dos policiais. A Coluna apurou que já ocorreu um caso em que a câmera do Ronda flagrou atos de violência contra um perseguido. O policial teve que responder pelo ato. Nas ruas, o sistema de monitoramento pode flagrar desde pequenos delitos, como pichar e despejar lixo nas ruas e calçadas, passando por furtos, latrocínios e seqüestros relâmpagos. Não é uma novidade no Brasil. Uma reportagem da Veja de agosto de 2004 já mostrava que Joinville, em Santa Catarina, adotou o sistema no fim de 2001. Hoje, são 41 câmeras monitorando a região central e quatro bairros da cidade. Curitiba tem catorze câmeras na Rua Quinze de Novembro, no Centro. Em Suzano, na Grande São Paulo, são treze delas vigiando 23 quadras do Centro. A Praia de Boa Viagem, no Recife, conta com doze desde o mês passado. Até dezembro, Belo Horizonte irá ganhar 72 nas áreas com maior concentração de lojas. "Essas cidades repetem a experiência bem-sucedida de Londres, onde 150.000 câmeras vigiam as ruas - um cidadão comum que ande por elas a caminho do trabalho é filmado 300 vezes por dia".

AÇÃO CONSENSUAL A FAVOR DE MAIS SEGURANÇA

Além de Londres, Nova York, Washington, Paris, Berlim e Bruxelas já contam com os olhares eletrônicos nas ruas. Ainda segundo a reportagem da Veja em seu livro O Fim da Privacidade, o cientista político canadense Reg Whitaker diz que as pessoas estão abrindo mão de sua privacidade voluntariamente, em troca de serviços melhores e mais segurança. "O que torna esse processo irreversível é que ninguém está impondo nada a ninguém, é tudo consensual". A reportagem relata que, no caso do monitoramento das ruas brasileiras, essa troca da privacidade pela segurança está surtindo efeitos. "A criminalidade caiu em todas as cidades que implantaram o sistema de câmeras". Antes da implantação, Joinville tinha vinte ocorrências de furto de veículo por mês na região central. Hoje, são seis. Na Rua Quinze de Novembro, em Curitiba, eram registradas quarenta ocorrências por dia antes do monitoramento. Hoje, o índice está próximo de zero. Em Suzano, os índices de roubo e furto caíram 60%. Depredações e pichações também foram reduzidas.

NO REINO UNIDO, AS CÂMERAS 'FALAM'

Em 2007, a Inglaterra iniciou a instalação de câmeras de vídeo 'falantes' nas cidades do Reino Unido. Objetivo: combater o vandalismo. Com o sistema, os funcionários municipais poderão reprimir - sem levantar da cadeira no escritório - quem jogar lixo na rua ou pichar um muro. Em 2006, 12 câmeras com auto-falantes foram instaladas a Middlesbrough, no nordeste da Inglaterra, e as autoridades afirmam que os resultados foram positivos. "As comunidades locais estão cansadas da sujeira e das pessoas que danificam suas propriedades. Todos pagamos as taxas e no final das contas somos nós quem pagamos quando uma propriedade pública é destruída", afirmou o então ministro do Interior, Jonh Reid (Agência Ansa). Calcula-se que existam 4,2 milhões de câmeras no Reino Unido, uma para cada 15 habitantes. Em São Paulo, maior cidade do Brasil, estima-se que até o fim de 2008, haverá 369 ruas monitoradas por câmeras. Lá, o monitoramento é responsabilidade da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e teve início em 31 de julho do ano passado, com o funcionamento de 35 câmeras na região central da cidade.

ESCOLAS COM VIGILÂNCIA ELETRÔNICA

Com a ajuda da iniciativa privada (Febraban), a Prefeitura de São Paulo contratou um sistema de fornecimento de imagens composto por até 12 mil câmeras para fazer o monitoramento de escolas (oito mil câmeras), bairros residenciais, avenidas e vias estruturais como as marginais Pinheiros e Tietê, entradas e saídas do município, túneis, prédios e equipamentos públicos como o Parque Ibirapuera, além de piscinões e até cemitérios.

Nota: Alguns têm idéia de que o nosso inimigo (Satanás) seria burro, porém a sabedoria que ele tem excede a dos seres humanos. A Segurança das pessoas está cada vez mais ameaçada, vivemos em uma sociedade que as pessoas que lutam e trabalham vivem presas em suas casas, em seus estabelecimentos comerciais, em seus carros, e os bandidos vivem soltos. Não existe segurança para as pessoas comuns, fato comprovado pelas inúmeras informações que chegam de assaltos, seqüestro, mortes e toda sorte de crimes dos mais bárbaros. No Brasil a violência atinge níveis cada vez mais altos, até as cidades pequenas estão perdendo a tranqüilidade, exemplo é a minha cidade onde me refugio. Moro acerca de dois kilometros do centro do pequeno município de Anajatuba que tem apenas cerca de 6 mil habitantes na cidade, fora a zona rural que compreende um total de 20 mil habitantes. O lugar onde vivo é considerado zona rural do município, comprei um terreno longe de tudo para viver perto da natureza e de Deus. Na cidade onde fica o pequeno centro comercial que, de tão pequeno, você pode dá uma volta nele de bicicleta em menos 5 minutos, na cidade inteira você anda menos de uma hora e conhece toda a cidade, é muito pequena, há pouco tempo atrás podíamos deixar nossas bicicletas dormirem na rua e podíamos até esquecer a porta da frente da casa aberta que nada acontecia, ao amanhecer lá estava tudo do mesmo jeito, agora não podemos mais ficar tranqüilos, o pequeno centro comercial já sofreu diversos assaltos, até o banco da cidade já foi assaltado. Oh! desculpa, não temos banco, foi o Banco Postal que funciona no correio, é pequena mesmo, não é? O interessante é que todos achavam que isso jamais iria acontecer, pois a cidade só tem uma entrada e que serve também como saída. Anajatuba é como nós chamamos: FIM DE LINHA. Só vem em Anajatuba quem realmente tem necessidade. Escolhi Anajatuba para viver por que além de ser a minha cidade natal é o lugar mais tranqüilo que conheço, até alguns irmãos adventistas que vivem em cidades grandes estão comprando terrenos aqui para se mudarem por causa da tranqüilidade. Quando tenho que viajar para trabalho missionário e pregações ou até mesmo a trabalho secular em cidades grandes fico incomodado pelo barulho, pois onde moro só ouço o cantar dos pássaros pela manhã e as rãs, sapos e corujas à noite, mas estamos perdendo aos poucos esta tranqüilidade, o mal está se espalhando por todos os lugares. O mundo há muito tempo deixou de ser um lugar seguro. O terrorismo tem atingindo diversos países, levando-os a tirar a privacidade das pessoas, e isto é visto com bons olhos, a própria população clama por isso. Agora no Brasil a falta de segurança tem levado as autoridades a tirar a privacidade das pessoas. Tudo isso tem realmente sentido, afinal as pessoas de bem não tem o que esconder. Mas a minha preocupação é que esta perda na privacidade irá servir para perseguir o povo de Deus nas últimas horas deste planeta. O nosso inimigo é muito sagaz, ele cria a violência, o terrorismo para todos pedirem para tirar a privacidade e depois ele usa este método para perseguir os fiéis a Deus quando for proibido de falar da Verdade Bíblica.

FONTE: http://restaumaesperanca.blogspot.com/



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