Quinta-feira, 17/7/2008
› Uma lição de João
"Tenham cuidado para que ninguém vos escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo". – Colos. 2:8 – NVI.
O que Deus pede para este tempo é um despertamento espiritual, e este começa na mente, a fonte das decisões e onde se encontram os neurônios, canais de comunicação com o Céu para iluminar e orientar os nossos pensamentos, dirigindo as decisões.
O Espírito de Profecia alerta-nos contra quatro poderosas influências que militam contra nossa vida espiritual: "Parece estar-se apoderando do mundo, em muitos sentidos, uma intensidade qual nunca dantes se viu. Nos divertimentos, no ganhar dinheiro, nas lutas pelo poderio, na própria luta pela existência, há uma força terrível que absorve o corpo, o espírito e a alma. Em meio desta corrida louca, Deus fala". - Educ. pág. 260.
Em tempo algum isto foi tão real e verdadeiro como nos dias atuais. Inquestionavelmente há uma corrida louca em busca de prazeres, grandezas e glórias. O respeito e o amor pelo semelhante estão morrendo; o que vale é atingir a realização dos desejos pessoais, não importando os caminhos e os meios. Em meio a esta turbulenta agitação, Deus fala. O que Ele diz?
"Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor". - Jer. 9:23 e 24.
Todas as sedutoras influências que apelam aos sentidos e conduzem ao pecado são vencidas quando o conhecimento de Cristo é real. Prazeres, grandeza, poderio, cuidados da vida, ansiedade por riquezas, tradições humanas, cultura humanista, perdem o brilho e a atração quando passamos a ter a mente de Cristo.
Pense: "Assim, por causa da sua tradição, vocês anulam a palavra de Deus". – Mt. 15:6 – NVI.
Desafio: "Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus". - Ef. 5:14-16.
Anderson Henrique Rieper:
'Tradição! Se mantenha fiel à nossa tradição, caso contrário você não fará mais parte da nossa família, e será deserdado!!!' Isso se ouve com certa freqüência entre as pessoas que rompem com suas antigas tradições familiares, ao estarem dispostas a aceitarem a verdade contida na Palavra de Deus. E é por esse motivo que Cristo afirma que se for preciso, deixaremos pais, filhos ou parentes que forem próximos, pois uma nova família nos aguarda. Eu mesmo passei por situação semelhante. Por ocasião da minha decisão pessoal em descer às águas batismais 'não tradicionais', não cheguei a ser deserdado, nem mesmo ter sofrido rompimento em minhas relações familiares, mas precisei dar um basta por completo às antigas tradições em minha vida com relação aos procedimentos religiosos que até então eu estava acostumado a ter: tomar suco de uva fermentado (vinho) em uma Santa Ceia, recomendar o batismo por aspersão em bebês que não podiam tomar decisões por si mesmos, ouvir sermões onde a Palavra de Deus era apenas ouvida (não lida), e por aí afora. Mas não foi só naquele momento da decisão pelo batismo que abandonei muitas tradições familiares: durante o meu amadurecimento espiritual durante anos (e que ainda não acabou), precisei abandonar velhos costumes que até então ainda estavam arraigados em meu caráter (paixão pelos jogos da seleção brasileira, ouvir músicas populares, filmes com conotação sensual, etc). A nossa vida deve ser um constante 'abandonar tradições' do mundo, e apegar-nos às coisas do mundo que está por vir.
Uma lição de João – quinta feira 17.07.2008
Que tornou grande a João Batista? Ele cerrou a mente à massa de tradições apresentada pelos mestres da nação judaica, abrindo-a à sabedoria que vem do alto. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 445.
João tinha um objetivo e este era preparar o caminho do Senhor.
João Batista não foi habilitado para sua alta vocação como precursor de Cristo pela associação com os grandes homens do país, nas escolas de Jerusalém. Ele foi para o deserto, onde os costumes e as doutrinas dos homens não podiam moldar-lhe a mente, e onde pudesse manter ininterrupta comunhão com Deus. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 423.
Era João Batista homem cheio do Espírito Santo desde nascença, e se existiu alguém capaz de permanecer insensível às influências corruptoras do século em que viveu, foi por certo ele. Todavia não se aventurou a confiar nas próprias forças; separou-se dos amigos e parentes, a fim de que suas afeições naturais não se lhe demonstrassem um laço. Não se colocava desnecessariamente no caminho da tentação, nem onde os luxos ou mesmo os confortos da vida o levassem a condescender com o ócio ou a satisfazer o apetite, diminuindo-lhe assim a força física e mental... Sujeitou-se à privação e soledade no deserto, onde lhe era dado conservar a sagrada intuição da majestade de Deus, mediante o estudo de Seu grande livro da natureza. ... Era um ambiente calculado a aperfeiçoar a cultura moral e manter o temor do Senhor continuamente diante de si. João, o precursor de Cristo, não se expunha aos maus costumes e à corruptora influência do mundo. Temia o efeito que tivessem sobre sua consciência - que o pecado deixasse de lhe parecer tão pecaminoso. Preferiu ter seu lar no deserto, onde o ambiente não lhe perverteria os sentidos. Não deveríamos nós aprender alguma coisa desse exemplo de alguém a quem Cristo honrou e do qual disse: 'Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior'? Testimonies vol. 4, págs. 108 e 109
Desafio: Os mesmos princípios que João manteve sua fidelidade com o Senhor, nós também devemos colocar em pratica para honra de glória de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Pense: Precisamos examinar as Escrituras por nós mesmos, para que não sejamos desencaminhados; e embora muitos sejam desencaminhados porque em nosso mundo há doutrinas de todo o tipo, existe uma só verdade. Muitos poderão aproximar-se de vós e dizer-vos que têm a verdade, mas é vosso privilégio examinar as Escrituras por vós mesmos. 'À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.' Isa. 8:20.
FONTE: http://www.escolanoar.org.br/
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