Estudos da Bíblia: Terceiro trimestre de 2008
Tema geral: Mensageiros da esperança
Estudo nº 03 – João Batista: Preparando o caminho para JESUS
Semana de
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks
marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina
Você pode encontrar esse comentário com 4 semanas de antecedência em: www.cristovoltara.com.br
Verso para memorizar: "Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele" (Mateus 11:11).
- Introdução – santo sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade
A lição de hoje refere-se a algo no mínimo curioso. Ainda hoje existem seguidores de João Batista. São os mandeus. Eles veneram João Batista, sendo atualmente em torno de 100.000 adeptos, principalmente no Iraque, mas também no Irã. Eles se dizem os legítimos nazarenos, mas ironicamente não aceitam JESUS, o nazareno, como Messias, embora João tivesse vindo para abrir-Lhe o caminho. "AINDA sobrevive hoje a doutrina do Batista (2005) entre os madianitas no Iran e no sul do Iraque, conhecidos como sabeus, mandeus, sabehitas, ''cristãos de S. João''. Praticam idioma e escrita aramaicos, peculiares ao dialeto nabateu. O nome vem de Madan ou gnose (donde se dizem ''mandeus''); seus sacerdotes são os Nazarenos ou Nazoreus. Possuem livros especiais: O Tesouro, ou ''Livro de Adão'' (Ginza); Livro de João [Yahia] ou Dos Reis; Haran Gavaita, que conta seu percurso. Viveram em Israel de onde foram expulsos no sec. I.
Mandeus não pretendem que nem sua religião nem seu culto batismal venham de João; quando muito, foi um grande mestre deles, que batizava no cumprimento de seus deveres sacerdotais. Segundo a doutrina mandeia, era um nazareno (Nasurai). (http://www.cristohistorico.hpg.ig.com.br/jobatista.htm)
Eis aí a explicação porque JESUS, após João ser preso, não foi visitá-lo. Vamos esta semana estudar sobre João, e seu trabalho.
Na Terra João foi considerado o maior por JESUS. No Céu, o menor será maior que João foi aqui. Como serão grandes os pequenos no Céu!
- Primeiro dia: Um chamado especial
João Batista foi um dos poucos escolhidos por DEUS desde o nascimento. Aliás, ele nasceu por providência divina (assim como Samuel, Sansão e JESUS) para uma missão específica nesse mundo. Amanhã veremos mais sobre essa questão.
O nascimento de João foi anunciado e sua missão também (Isaías 40:3 a 5). Os pais de João receberam instruções especiais para o menino: ele não deveria beber nada que contivesse álcool. Isso pode servir de orientação a nós, em especial àqueles que acham que se pode beber um pouco de vinho. Serve também de indicativo para outras bebidas que podem afetar o funcionamento da mente. Ele era cheio do ESPÍRITO SANTO desde o ventre de sua mãe. Aliás, João nasceu porque DEUS providenciou que nascesse. E em sua vida o ESPÍRITO SANTO ia diante dele, e ele agiu como Elias, esclarecendo a situação religiosa e explicando que havia necessidade de mudanças, pois O Messias estava por vir. Na verdade, O Messias já estava lá, entre eles. Enquanto João pregava, JESUS trabalhava numa carpintaria, construindo carros de madeira e talvez casas e outras ferramentas.
João era respeitado, até temido. O povo o via como profeta, e ele era mesmo. Era homem valente, corajoso, sem meias palavras, em seus discursos sempre indo direto ao ponto. Para as autoridades e para os líderes, era fulminante. Chamava o pecado deles pelo nome e dizia a quem estava se referindo. As autoridades por ele enquadradas tanto o temiam quanto queriam vê-lo morto.
Multidões iam bem cedo todos os dias para o deserto, onde ele pregava, para ouvi-lo. Tal era o poder de suas palavras que as pessoas, muitas delas mesmo contrariadas, iam até ele. Estima-se que falava diariamente para mais de mil pessoas. Esse era o conceito de multidão daqueles tempos. Poderia ser até dez mil pessoas. Muitas delas iam e voltavam para ouvir João outra vez. Eram atraídas como que por um poder misterioso. E havia mesmo esse poder, era o ESPÍRITO SANTO. João era um homem que DEUS podia usar, por isso, mesmo estando no deserto, ou seja, fora da cidade, às margens do Jordão onde batizava, e não nas cidades, havia quem o ouvisse. Isso é sinal de que, quando somos mesmo consagrados, não necessitaremos fazer esforços para alcançarmos nossos alvos, eles até deixarão de ter significado. O ESPÍRITO SANTO providenciará que as pessoas e nós, nos encontremos de alguma maneira.
Qual era mesmo o trabalho de João? O mesmo de Elias e o mesmo que nós devemos realizar. Ele estava fazendo uma reforma
- Segunda-feira: Preparando o preparador
Como é mesmo a história de João Batista? Era uma pessoa predestinada por DEUS, sem opção para fazer algo diferente senão pregar e preparar o caminho para o Senhor? Não lhe deram liberdade de escolha quanto ao que fazer de sua vida?
Não é bem assim. João certamente poderia ter-se recusado a fazer o que fez. Isso é evidente, pois uma das premissas do governo de DEUS é o livre-arbítrio. Pecamos, pois tínhamos o livre-arbítrio, agora, para nos libertar do pecado, DEUS iria recorrer a compulsão? O que houve então com o Batista? Em primeiro lugar, os próprios pais de João poderiam ter-se recusado ao que o anjo lhes anunciara, mas não, eles aceitaram livremente. Sentiram-se privilegiados pelo Céu. Antes que uma criança nasça, são os pais que preparam a vida da criança. Uma criança não pode escolher para nascer, são os pais que decidem isso. Quem ainda não existe não decide as coisas. E foram os pais que aceitaram que a criança nascesse para a tal finalidade e que fosse educada conforme o ESPIRITO SANTO orientava. E, quando a criança foi alcançando sua capacidade de decidir, ela fez, decidia pelas orientações que vinham de cima. Ao longo de sua carreira João a qualquer momento poderia ter renunciado à sua incumbência, era livre para tal, mas não o fez.
João foi gerado com ajuda do Criador para uma missão importante. E, quem dera eu fosse assim escolhido. Aceitaria com alegria. João estava sendo preparado, digamos, capacitado desde o ventre materno, como criança, como jovem e como adulto, para uma importantíssima missão. Era algo vital para toda a Terra, e para o Universo. Era pegar ou largar, como se diz por aí. O mesmo se dera com JESUS. O mesmo pode dar-se com outras pessoas, dependendo dos pais, e depois, da própria criança quando puder tomar decisões.
O ESPÍRITO SANTO estava com a criança desde que fora gerada, e estava com os pais antes dela ser gerada e depois também. João crescia e se fortalecia pelo poder do alto, do ESPÍRITO DE DEUS. Ele foi viver no deserto, para ali aprender as instruções do alto sem ser influenciado pela maldade que se concentra mais nas cidades. Lá ocorriam as aulas, e as instruções que recebia do alto. Ou seja, era um homem discípulo do ESPÍRITO SANTO. Ele seguia a DEUS, e DEUS estava com ele, tal como foi com Enoque. Assim sendo, com João nada havia de impositivo em sua vida, ele poderia renunciar a sua missão a qualquer momento. Foi bom que não agiu assim. Caso contrário, o Céu já teria previsto um substituto, ou algo assim. Esse era um plano que não poderia falhar. Era a humanidade inteira e mais o Universo todo que dependiam do trabalho desse homem, e do qual dependia também o trabalho do Salvador do mundo, aquele que iria libertar o Universo do poder de um inimigo destruidor.
Quando João Batista pregava, fazia com poder. Multidões iam até ele. Era tão poderoso que sequer se deslocava à cidade, o povo é que o procurava para ouvi-lo. E faziam perguntas a ele. Em geral, perguntavam o que deviam fazer para serem salvos.
De onde lhe vinha esse poder. De seu preparo desde antes do nascimento e da companhia do ESPÍRITO SANTO, que sempre estava com ele. Com o povo de DEUS, nos momentos finais desse longo e grande conflito será assim. Esse povo de DEUS fará o trabalho como João fez: com poder, convicção e fantásticos resultados. Nós, que obedecemos conforme a Palavra de DEUS é que agiremos assim.
- Terça-feira: O espírito de Elias
Há três grandes momentos de pregação para reforma em todos os tempos (sem contar o de Noé). Foi o tempo de Elias, quando o profeta chamou o povo de Israel para a urgente necessidade de uma reforma nacional. Eles deveriam libertar-se da adoração aos ídolos introduzidos por Jezabel, esposa pagã do rei Acab. Ele enfrentou, sem mais nenhum ser humano ao seu lado, os 450 profetas de Baal, mais outros 400 profetas pagãos, todos sacerdotes de Jezabel. E ele venceu pelo poder de DEUS.
João Batista pregava um pouco antes de JESUS entrar
O povo de DEUS, aqueles que seguem os ensinamentos bíblicos, já deram início a última mensagem a este mundo. O poder da pregação vem aumentando, isso é notório, assim como aumenta a oposição, seja de dentro da igreja, seja de fora.
A última mensagem está resumida em Apoc. 14:6 a
=> adorar a DEUS que fez todas as coisas, pois está chegando a hora do juízo final
=> babilônia já está caindo (ou seja, adoradores estão saindo dela)
=> cuidem com o sinal da besta, que é a santificação do domingo imposto por lei.
Essas mensagens são preparatórias para a segunda vinda de CRISTO, agora como Salvador. Pedem para que se adore a DEUS, fazendo isto, estaremos nos preparando para sermos salvos por JESUS, que virá bem logo. A Sua vinda já é iminente, está próxima. É alto tempo de nos desligarmos das coisas não convenientes desse mundo (veja o estudo de amanhã).
E mensagem anuncia o juízo de DEUS, que já está em andamento, desde 1844. Quando ele terminar, fato que coincidirá com a finalização da pregação nesse mundo e com o início das pragas, JESUS sai do lugar santíssimo e Se prepara para retornar a esta Terra.
É notável como a natureza está clamando alto que os eventos finais estão iniciando. Os terremotos aumentam em quantidade, as catástrofes climáticas também. A falta de alimento e a carestia estão chegando para ficar e não mais teremos bons tempos, como ainda temos. As guerras, a criminalidade e a violência saem do controle das autoridades, que não sabem ao certo o que fazer. No Rio de Janeiro, por exemplo, em várias regiões a situação não pode mais ser controlada pelo Estado, e em outros lugares do mundo também. As dificuldades irão aumentar, a fé de todos será provada. Não é mais tempo de estar espiritualmente em estado de sonolência. É tempo de todos os dias, pela manhã, revisar nossa vida e pedir que DEUS nos transforme, e nos desligue desse mundo, pois estamos por viajar para longe daqui.
É necessário se repetir, a segunda vinda de CRISTO está sendo fortemente anunciada pela manifestação da natureza. Prestem atenção a isto, mas, o principal é o preparo para a vida eterna.
- Quarta-feira: Comportamento mudado
João desafiava seus ouvintes para a mudança de vida. Mudança em quê na vida? No modo de pensar, nos valores que guiam nossa vida, nas nossas escolhas diárias, nos nossos gostos, no que nos envolvemos, no tipo de profissão, no trabalho, na vida afetiva, na vida social, nos relacionamentos com os outros, e muito mais.
Os ouvintes de João Batista chegavam a perguntar diretamente a ele: "O que devemos fazer?" e ele respondia a cada um conforme sua situação ou profissão, e orientava quanto as principais necessidades de mudança que deveria, providenciar.
Por exemplo, aos mais ricos, ele dizia que repartissem com os pobres o que tinham, é o caso de quem tem duas túnicas, dê uma a quem não tem nenhuma. Aos publicanos ele dizia para que não cobrassem mais que o devido. Aos soldados dizia que não maltratassem as pessoas, nem fizessem denúncia falsa e que se contentassem com seus soldos.
Pois bem, se João vivesse hoje conosco, o que ele diria para mudarmos? Vamos ilustrar com alguns exemplos. Não é possível incluir todos, mas cada um, a partir desses exemplos, certamente poderá imaginar o que ele lhe diria. Perceba que isso tem muito a ver com o que somos e a nossa ocupação profissional.
O que João Batista diria aos:
a) estudantes: que não colassem nem fizessem plágios;
b) aos internautas: que não pirateassem nem se envolvessem em assuntos imorais ou violentos, e que não perdessem tempo com bobagens;
c) aos comerciantes: que pagassem seus impostos corretamente, que não enganassem quanto a qualidade dos produtos e que estipulassem preços honestos;
d) aos advogados: que jamais defendessem causas por meio de mentiras e versões falsas (embora a lei brasileira permita);
e) aos administradores e patrões: que não humilhassem seus empregados e pagassem salários justos;
f) aos consumidores: que não comprassem mercadorias sem nota visando a sonegação;
g) aos professores: que ensinassem com carinho, que não fossem injustos e que não permitissem fraudes entre os alunos.
Será que eu teria coragem de perguntar ao Batista: "O que devo fazer?" o que ele responderia no meu caso? Isso merece momentos de reflexão e oração, fazendo essa pergunta a DEUS, pois João está dormindo e aguardando o chamado para a vida eterna.
- Quinta-feira: Uma lição de João
Qual seria, em resumo, o ensinamento de João Batista? Libertem-se das influências do mundo.
Há uma forma sutil e esperta de enganar, que satanás utilizava desde os tempos remotos, e ainda utiliza hoje. Ela tem obtido bons resultados, para ele. São os "anexos" à fé, que não vem de DEUS nem da Bíblia. Não são Palavra de DEUS, mas vem dos homens. São sutilezas que ao longo do tempo acabam fazendo parte da adoração, com os quais os adoradores se acostumam. Não são então vistos como algo a ser retirado do culto, mas, até muitas vezes visto como sendo necessário, imprescindível.
Do que falamos? Em Colossenses 2:8 alerta que não sejamos enredados conforme as tradições dos homens e seus rudimentos. As tradições humanas valem tanto que DEUS as considera rudimentos, ou seja, sem valor algum.
JESUS mesmo envolveu-Se com uma polêmica sobre esse assunto. Transgredis os mandamentos de DEUS por causa de vossas tradições (Mateus 15:3). Eles erravam e adoravam de modo estranho porque haviam incluído no culto coisas que não faziam parte, mas que se tornaram costumes humanamente vistos como necessários. Quantas coisas inventamos ainda hoje, e que com o tempo não podemos mais ficar sem elas? Quando não vem de DEUS, vem dos seres humanos. E os adoradores a DEUS tem a inclinação de recorrer ao mundo para buscar práticas com vistas a supostamente aperfeiçoar o culto a DEUS. Mas vai chegar a hora, e ela está próxima,
Os antigos judeus, por exemplo, praticavam grave injustiça com seus próprios pais amparados por uma tradição que veio deles mesmos. Era algo ridículo, mas achavam ser algo muito sagrado. Era o caso do voto de "corbã", que significa 'oferta'. Muitos judeus afirmavam que haviam feito ''corbã" com seus bens, isto é, haviam doado a igreja os bens herdado dos pais, mas que eles ainda necessitavam para sobreviver em seus últimos dias. DEUS nunca pediu tal coisa, deixar os pais abandonados para dar a igreja. Mas o pior é que, com uma trama com os sacerdotes, muitos desses votantes recebiam obscuramente parte da oferta de volta. Era uma "gentileza" do sacerdote. De modo que, parecendo ser muito consagrados a DEUS, o que faziam na verdade era, tentativa de enganar o próprio DEUS, deixar seus pais ao desamparo, e participar da corrupção de sacerdotes. É o que JESUS condenava em Marcos 7:11 a 13.
Temos hoje doutrinas idólatras oficialmente infiltradas na igreja? Não temos! Temos hoje corbã? É lógico que não! Temos dezenas de rituais inventadas por homens que fazem parte de nossos cultos? Não, felizmente!
Temos o quê, então, que se infiltra em nossa igreja, e que faz parte de nossos cultos? Temos mundanismo, e disso nós devemos nos libertar. Ou JESUS tomará, na hora certa, as providências.
Vamos a um exemplo que me chocou por dentro. Fiquei espantado do que ouvi. Num programa normal da igreja, um de nossos ministros (e não são todos, sabemos disso, mas também não são tão poucos) se expressou assim: "então, domingo à tarde você está assistindo o teu futebolzinho..."
O que é isso? Um dos muitos modernos modos de se praticar idolatria. Aliar-se com algo onde se pratica a corrupção; onde se organiza a violência; onde se compete com brutalidade; onde se manda para o outro o inferno, e a outros lugares a mãe do juiz; onde se pratica o fanatismo; onde se pronunciam palavras de baixo calão contra quem é de time oposto; onde não se respeitam os adversários; onde a brutalidade das torcidas organizadas é notória; onde se fere e se mata; onde se consomem bebidas alcoólicas; onde se perde tempo toda a semana falando e debatendo o que foi e o que deveria ter sido; onde se criam divisões antagônicas; onde se criam inimizades; onde se perde o espírito de adorador ao verdadeiro DEUS e se deixa de ser adventista do sétimo dia (pois isso é imprescindível); onde se perde tempo e dinheiro; onde se fazem apostas milionárias; onde se pratica o ócio prejudicial; onde se participa de montanhas de dinheiro mal aplicado; onde se idolatra seres humanos; onde se participa de intrigas e polêmicas inúteis... Um pastor, como a palavra sugere, deve guiar o seu rebanho. Para uma direção assim?
O que o Batista diria hoje sobre esses casos? Sabemos bem o que ele diria. Será que ele diria: não se envolvam com isto, nem façam torneios competitivos?
E o que ele diria sobre outras coisas, que devemos abandonar? Sabemos bem que coisas são essas e o que ele diria. Temos todas as informações, não podemos alegar desconhecimento de causa.
Se o meu leitor é uma pessoa que se preocupa com o que já virou tradição moderna em nossa adoração, saiba que terá de enfrentar oposição. Mas, com sabedoria e firmeza, precisa manter a posição, não de fanático, mas com equilíbrio, não compactuar com essas práticas. Uma advertência, no entanto, se faz necessária. Vem de Elen G. White. "Aqueles que estão em harmonia com Deus, e que através da fé n'Êle recebem forças para resistir ao que é errado e permanecer em defesa do que é correto, sempre terão severos conflitos e muitas vezes terão de permanecer quase sozinhos. Mas preciosas vitórias serão deles enquanto fizerem de Deus sua dependência. Sua graça será a força deles. A sensibilidade moral destes será clara e aguçada, e suas faculdades morais serão capazes de resistir a influências errôneas. A integridade deles, como a de Moisés, será da mais pura qualidade". (Testemunhos Seletos vol. 2, p. 31)
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
João foi orientado por DEUS para habitar no deserto. E por quê isso? Certamente para não ser influenciado pelos costumes impróprios para adoradores, na época. Mas sabe qual foi o principal motivo? Para ser protegido contra a influência dos líderes religiosos daqueles tempos. Isso é concebível?
Um líder religioso tem um fantástico poder. Se ele faz alguma coisa errada, os seus seguidores entendem que isso não é incorreto, e fazem também. Se a esposa dele se pinta, grande parte das demais mulheres entendem que isso é lícito. Se eles vão a um restaurante no sábado, muitos outros também irão. Se algum líder assiste novelas, outras pessoas já chegam a conclusão que não tem nada de mal nisso. Se alguém que adquiriu fama cantando música mundana da igreja, ah, então todos podem, e devem. E assim por diante. Os líderes são fortes formadores de opinião. Isso é uma tremenda responsabilidade, tanto para os líderes, quanto para os que são liderados. O bom conselho é ouvir o que os líderes dizem, e fazer o que JESUS fez.
Um pastor muito zeloso há mais de trinta anos fez uma semana de oração em nossa igreja. Jamais vou esquecer suas poderosas exortações. Ele era um grande homem de DEUS, era possível notar isso. E ele disse, entre muitas outras coisas, o seguinte: "então o fulano peca, por isso eu também posso pecar?". Sim, essa está sendo a moda em nossos dias. Se um faz algo que só o mundo aprova, há muitos que querem fazer o mesmo. Afinal, temos o direito de nos perder, não é mesmo?
João Batista vivia pregava do deserto. Mas ele não disse jamais que o povo devesse fazer o mesmo, isolar-se do mundo. Ele disse que se arrependessem, e que abandonassem suas práticas inconsistentes com a sua fé. Essa é uma mensagem para nós hoje.
Josué tem a fórmula certa. Ou seja, façam todos o que quiserem, porém, "eu e minha casa serviremos ao Senhor" (cf. Josué 24:15).
escrito entre: 08/06/2008 a 13/06/008 - corrigido em 13/06/2008
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
FONTE: www.cristovoltara.com.br
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