19 a 26 de julho |
O Filho de Deus entre nós |
A lição em poucas palavras
Texto-chave: 1 João 1:1
O aluno deverá...
Conhecer: Ter a absoluta certeza de que o que é dito sobre Jesus na Bíblia é verdadeiro e exato.
Sentir: Admiração e afeição a Jesus como o único Salvador da humanidade, e um verdadeiro herói a ser imitado.
Fazer: Uma lista de modos em que você sente que está "imitando" Jesus e compará-la com o que aprendemos na lição desta semana.
Esboço do aprendizado
I. Um famoso teólogo europeu fez a declaração a seguir. Comente esta declaração com sua classe. Quais são as implicações nela contidas? "Nosso sistema [de datação pelo calendário] não procede de um ponto inicial, mas de um centro; ... Ele toma como ponto central um evento que está aberto à investigação histórica e pode ser estabelecido cronologicamente. ... Esse evento é o nascimento de Jesus Cristo de Nazaré" Jo 1:1-14. (Oscar Cullmann, Christ and Time, The Primitive Christian Conception of Time and History, p.17).
II. Como você explica os títulos das lições de quarta-feira e de quinta-feira, "Expondo os hipócritas" e "Amor pelos hipócritas"? O que tem a ver com uma lição sobre Jesus? Mt 23:13, 37.
III. Como você explica declaração de Ellen White na lição de sexta-feira: "Muito poderemos fazer dentro de pouco tempo"?
Resumo: Até os sistemas de calendário secular mais comumente usados dividem o tempo pelo nascimento de Jesus. Seu ministério e Seu plano de salvação são a única verdadeira esperança da humanidade.
Sábado à tarde | Ano Bíblico: Ec 5–8 |
VERSO PARA MEMORIZAR: "O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam – Isso proclamamos a respeito da Palavra da vida" (1Jo 1:1). |
LEITURAS DA SEMANA: Mt 23; Mc 9:12; Lc 24:7; Jo 1:1-14, 29; Hb 2:9
PENSAMENTO-CHAVE: Ninguém mais, na História, teve tão poderoso impacto sobre o mundo ou dividiu tantas opiniões quanto Jesus. O futuro de cada vida depende de uma pergunta crucial que o próprio Jesus fez: "Quem vocês dizem que Eu sou?" (Mt 16:15, NVI).
Alguns hoje questionam se Jesus realmente existiu, mas a evidência histórica é abundantemente clara. A verdadeira questão é Sua identidade e Seu propósito. Ele foi só um bom homem, ou é o Filho de Deus?
"Um homem que fosse apenas homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus dizia não seria um grande mestre moral. Ou seria um lunático – no nível do homem que dissesse que é um ovo pochê – ou então, seria o Diabo do inferno. Você deve fazer a escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou então, um louco ou algo pior" (C.S. Lewis, Mere Christianity [Mero Cristianismo], p. 52.
Como adventistas, trabalhamos sob o ponto de partida de que a Bíblia é a Palavra de Deus e de que o que ela diz sobre Jesus é a verdade, ponto final. Não temos tempo para desperdiçar com todas as absurdas especulações da alta crítica sobre se Jesus realmente disse e fez as coisas que a Bíblia diz que Ele declarou e realizou. Como adventistas, cremos nessas coisas porque estão escritas na Palavra de Deus.
Afinal, se não podemos crer na Bíblia, em que podemos crer?
Ano Bíblico: Ec 9–12 |
Quem foi Jesus? – I
Ao longo dos séculos, as pessoas têm discutido sobre Jesus, cantado sobre Ele, escrito sobre Ele, pregado sobre Ele, fizeram filmes sobre Ele, e até morreram por Ele; também O amaldiçoaram. Mas a maioria das pessoas no mundo de hoje ou não O conhece ou sabe só o que Ele fez em seu favor.
1. Se alguém perguntasse a você: "Quem foi Jesus?" o que você diria, e por quê?
Sua resposta, seja qual for, deve ter tratado com o fato de que Jesus é o Filho de Deus, morreu pelos nossos pecados e ressuscitou. Que Ele fez grandes coisas enquanto aqui esteve, está bem; que Ele pregou poderosos sermões, está bem; que Ele nos revelou o caráter de Deus, está bem. Mas, finalmente, nenhuma dessas coisas teria real importância se Jesus não tivesse vindo e morrido como nosso substituto, dando assim a cada um de nós a promessa da vida eterna (se a clamarmos para nós mesmos).
2. Por que a morte de Jesus, e o que Ele realizou, é tão importante para nos ajudar a entender quem foi Ele? Mc 9:12; Lc 24:7; Jo 1:29; Rm 5:15-21; Hb 2:9
Ao longo da História, tem havido muitos grandes homens e mulheres que realizaram coisas maravilhosas, que na superfície até pareceram mais impressionantes que as realizadas por Jesus de Nazaré. Afinal, Ele foi um "rabino não oficial de uma província romana relativamente pequena e insignificante, que morreu jovem e deixou um punhado de seguidores temerosos e desmoralizados, apenas". Por outro lado, quando compreendemos quem era Jesus e o que fez enquanto aqui esteve, percebemos que nada do que qualquer outro ser humano possa ter feito merece ser comparado com o que Ele fez. De fato, no fim das contas, sem Jesus e o que Ele fez por nós, qualquer coisa que alguém tenha realizado neste mundo, em última instância nada valeria, porque sem Jesus e Sua morte, o mundo inteiro e tudo o que nele há nada significariam.
Ano Bíblico: Ct 1–4 |
Quem foi Jesus? – II
O que tornou Jesus inigualável na história humana? Certamente, não era uma poderosa equipe de relações públicas e marketing. Também não era Sua riqueza. Ele não tinha isso, pelo menos, de acordo com o que o mundo entende por riqueza. E também não tinha qualquer poder político para falar. Pelo contrário, Ele sempre estava essencialmente à margem do poder político.
Jesus tinha poder, mas era um poder abnegado. Ele curava doenças, restabelecia vidas destruídas e deixava mudos os hipócritas religiosos. Certa vez, Ele disse a Seus discípulos: "Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos" (Mc 10:42-44). Não era exatamente uma fórmula para os que buscavam agressivamente o poder político, não é?
3. Que traços especiais vemos no caráter de Jesus, tornando-O sem igual em toda a história humana? Jo 1:1-14
Podemos ler essas palavras tantas vezes a ponto de esquecer como são incríveis. Pense nas implicações do que João está dizendo. Estas devem ser palavras cheias de esperança, especialmente em contraste com os ensinos da ciência moderna, que nos considera como meros subprodutos de algum grande acidente cósmico, resultado de forças cegas que, por puro acaso, criaram a humanidade. Em outras palavras, em vez de sermos criação de um Deus amoroso, que Se tornou "carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14), somos apenas uma complicada combinação de substâncias químicas que casualmente se formaram na superfície deste planeta, e assim como não houve significado ou propósito para nossa criação, também não há significado e propósito para a vida e a morte. Que contraste com a esperança oferecida por Jesus!
O que você considera especialmente encorajador nesses versos de João 1? Escreva seus pensamentos e leve-os para a classe no sábado. |
Ano Bíblico: Ct 5–8 |
Jesus entre pecadores e publicanos
Jesus pode ter sido o Filho eterno de Deus, mas também era um ser humano que viveu e habitou entre nós. Nessa condição, Ele teve diversos tipos de interações humanas, tanto com a família como com amigos. O mais surpreendente em Cristo não era tanto que, como ser humano, Ele tivesse interação com outras pessoas; o mais surpreendente é que Ele escolheu interagir com certos tipos de pessoas.
4. Com que tipo de pessoas Jesus Se associava? Em sua sociedade, que tipo de pessoas poderiam ter uma resposta semelhante de outras pessoas mais "respeitáveis"? Mt 11:19; Mc 2:15, 16; Lc 15:1, 2
Jesus veio para revelar o caráter de Deus a todos tanto por Sua vida como por Sua morte. Associando-Se com os que eram considerados, pelo menos pelos padrões mundanos, desprezíveis, Jesus nos dá uma mensagem sobre o caráter de Deus e sobre o que Deus julga bom e mau. Sendo humanos, tendemos a olhar para as aparências (1Sm 16:7); No entanto, Deus olha para o coração, onde pode ver o que costumeiramente não vemos.
5. Por que Jesus Se associava com pessoas estranhas aos olhos da sociedade? Que mensagem importante podemos nós, os que somos "religiosos e respeitáveis" tirar desse fato? Mt 21:28-32
Ao contrário de nós, Jesus conhecia o coração; via o que estava ocorrendo no íntimo daqueles que, vistos de fora, pareciam tão indignos e tão pouco promissores. Ao mesmo tempo, Ele conhecia o que ocorria no íntimo daqueles que, vistos de fora, pareciam justos e piedosos. Podemos enganar os outros, e até a nós mesmos, mas nunca ao Senhor.
Qual é sua atitude para com os "publicanos e pecadores" de sua comunidade? Até que ponto você abriga no coração a atitude dos escribas e fariseus (Lembre-se: esses homens eram sumamente auto-enganados.) |
Ano Bíblico: Is 1–4 |
Expondo os hipócritas
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos Céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!" (Mt 23:13).
Embora com freqüência retratemos Jesus como alguém bondoso e terno, trabalhando cuidadosa e docilmente com os piores dos pecadores, não é sempre assim que a Bíblia O descreve. Ao contrário, no tempo certo, Jesus soltava uma torrente de advertências a determinados grupos. Como todos sabemos, Jesus tinha palavras fortes para falar contra muitos líderes religiosos do Israel antigo, palavras demasiado fortes, na verdade. Realmente, em alguns aspectos, Ele falava como alguns dos profetas do Antigo Testamento; o que, evidentemente, não constitui surpresa, pois foi Ele quem os inspirou a escrever o que escreveram. Deste modo, por séculos, em uma época ou em outra, Jesus estava apelando ao Seu povo. Será diferente hoje?
6. Que acusações Jesus lançava contra os líderes? Como você as classificaria? Em sua opinião, qual delas era a pior, e por quê? Se você pudesse resumir em algumas poucas expressões a essência das acusações de Jesus, o que escreveria? Mt 23
Se você ler cuidadosamente, verá que são surpreendentes as coisas que Jesus os acusava de fazerem. Mas uma coisa fica muito clara: esses homens eram hipócritas, escondendo a feiúra de seu caráter sob o manto da fé e da devoção.
Ano Bíblico: Is 5–7 |
Amor pelos hipócritas
"Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rm 5:8).
Qual é a mensagem do texto acima? Com que seriedade a levamos em conta? Isto é, entendemos que a morte de Cristo incluiu os piores pecadores, até mesmo os hipócritas a respeito de quem lemos ontem?
O mais surpreendente na vida de Jesus era que, mesmo sob as circunstâncias mais severas, Ele nunca perdeu de vista Sua missão: salvar os perdidos. Até mesmo enquanto pendia da cruz, com o peso dos pecados do mundo esmagando Sua vida, o bem dos outros ocupava constantemente Seu pensamento (veja Lc 23:34, 42, 43; Jo 19:26). Que lição poderosa para nós, que somos chamados a seguir Seus passos!
Isto se aplica aos líderes religiosos contra quem Jesus advertiu Seus discípulos. Ontem, lemos Suas denúncias mordazes contra eles, como registra Mateus 23.
7. Leia Mateus 23:37. Qual foi o tom usado por Jesus, em comparação com o restante do capítulo? O que este fato nos diz sobre Jesus e Seus sentimentos em relação até mesmo aos que Ele acabava de denunciar?
8. Que princípio muito importante existe nesse texto para nós? Como podemos tomar o que vemos aqui e aplicá-lo à nossa própria vida e nossa maneira de tratar os outros, até mesmo os que rejeitam nossas ofertas para com eles?
O trabalho missionário não é fácil. Veja o que aconteceu quando o próprio Jesus esteve aqui. Veja como muitos reagiram. Mas, mesmo aos piores, Jesus mostrava amor, cuidado e compaixão. Nossos sentimentos para com aqueles que nos rejeitam não deveriam ser de raiva nem ressentimento; deveriam ser de piedade, preocupação e cuidado. Quando as pessoas se recusam a nos ouvir, não estão rejeitando a nós, pessoalmente, mas ao Senhor Jesus.
Como você responde aos que reagem negativamente ao seu testemunho? Como você pode sentir compaixão, em lugar de raiva e ressentimento? Por que a raiva e o ressentimento só pioram as coisas? |
Ano Bíblico: Is 8–10 |
Estudo adicional
Ellen G. White, "Ais sobre os fariseus", em O Desejado de Todas as Nações, p. 610-620.
'Os fariseus julgavam-se demasiado sábios para necessitar instruções, demasiado justos para precisar de salvação, muito altamente honrados para carecer da honra que de Cristo vem. O Salvador deles Se desviou em busca de outros que recebessem a mensagem do Céu. Nos ignorantes pescadores, no publicano na alfândega, na mulher de Samaria, no povo comum que O escutava de boa vontade, encontrou Ele Seus novos odres para o vinho novo. Os instrumentos a serem usados na obra evangélica são aqueles que recebem com alegria a luz a eles enviada por Deus. São esses Seus instrumentos para a comunicação do conhecimento da verdade ao mundo" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 279).
"Muito poderemos fazer dentro de pouco tempo, caso trabalhemos como fazia Cristo. Podemos refletir com proveito em Sua maneira de ensinar. Ele buscava ir ao encontro dos pensamentos do povo comum. Seu estilo era claro, simples, compreensivo. Tirava Suas ilustrações das cenas com que os ouvintes estavam mais familiarizados. Pelas coisas da natureza ilustrava as verdades de importância eterna, ligando assim o Céu e a Terra" (Ellen G. White, Evangelismo, p. 565).
Perguntas para consideração
Por que não é suficiente a idéia de que Jesus foi apenas um grande mestre moral? Que esperança teríamos se Cristo tivesse sido apenas um mestre moral e nada mais? Leia a citação de C.S. Lewis na introdução de sábado. Por que esse argumento é tão poderoso em favor da divindade de Cristo? Que opções teríamos se Jesus não fosse Filho de Deus?
Resumo: A história de Jesus é a mais importante em toda a História. Sua vida e Seus ensinos nos mostram não só o caminho de viver e tratar uns aos outros, mas também o caminho para a vida eterna – pela crença na salvação que Ele nos trouxe em Sua morte na cruz.
Respostas sugestivas:
Pergunta 1. Resposta pessoal.
Pergunta 2. Havia uma determinação, uma finalidade única na Sua vida. Ele "nasceu para morrer".
Pergunta 3. Só o Unigênito do Pai poderia viver como Ele viveu.
Pergunta 4. Jesus Se associava com todo tipo de pessoas. Em nossos dias, poderiam ser os boêmios, os sem-teto, os sem-terra, os traficantes, os travestis.
Pergunta 5. Seu objetivo era resgatá-los para o reino de Deus. Essa é uma tarefa negligenciada pela maioria de nós.
Pergunta 6. Cercavam o reino de Deus de tantas barreiras que tornavam difícil o que era sumamente fácil. O reino de Deus é mais que um conjunto de regras difíceis de executar. É uma vida de amor.
Pergunta 7. Apelo e súplica. Toda pregação, até a de severa repreensão, deve ter o objetivo de salvar.
Pergunta 8. Repreender para salvar.
FONTES:
http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2008.html
http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic432008.html
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