quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ainda os caixões...

Ainda os caixões...

Como obter reações e respostas autênticas sem influenciar no resultado?

Há tempos venho acompanhando a forma como os cristãos reagem aos sinais – reais ou imaginários – da volta de Jesus. Precisava, porém, de mais subsídios, manifestações livres do peso e responsabilidade de "estar respondendo a uma enquete ou pesquisa".

Pablo Seidel trabalhou comigo e hoje mora dos Estados Unidos. Vez por outra tem comentado sobre a crise que os americanos vivem com a economia, inclusive racionamento de alguns alimentos e produtos. Aliada à disputa eleitoral, onde os golpes sempre são baixos, está uma notória inabilidade dos norte-americanos em lidar com crise de qualquer tipo, seja interna ou externa.

O e-mail que recebi do Pablo foi a oportunidade que precisava para o start da pesquisa. Sem o conhecimento de ninguém sobre esse projeto, inclusive do Pablo, publiquei praticamente na íntegra o texto neste blog. Afinal a fonte, no caso o Pablo, é fidedigna e mora onde os fatos relatados acontecem. Bastou inserir uma pequena introdução e algumas linhas no final. A "isca" fora lançada...

O resultado foi assombroso! O texto multiplicou-se em tantos lugares que ainda não consegui catalogar ou mensurar o tamanho de tudo isso. No Orkut, por exemplo, o texto foi motivo de acirrados debates e protestos.

E a reação, então! Da surpresa à indiferença. Da crença inocente ao deboche escrachado. Todos os extremos foram superados. Minha caixa postal quase lotou. Alguns e-mails de amigos sinceramente preocupados com a iniciativa de publicar "assunto" tão polêmico. A maioria, porém, com acusações ácidas ou zombeteiras. "Um absurdo!" "Cadê as provas?" "Você está pregando o terrorismo dentro da igreja!" "Você está marcando data para volta de Jesus!" Muitos comentários anônimos foram publicados aqui no blog e, em seguida, curiosamente apagados pelos autores. Confesso que nunca dantes havia recebido tanta "pedrada" de uma vez só...

Ainda estou na fase da separação das opiniões. Não se preocupem. Não citarei nomes. Acho que vai dar um bom artigo. Afinal, "as teclas escrevem do que está cheio o coração". E isso, de certa forma, espantou-me. Não completamente, pois a busca informal de opiniões sobre esse assunto apenas foi ratificada: o desconhecimento das profecias e a falta de comprometimento e relacionamento com Jesus revelam que somos um povo ainda despreparado para o encontro com o Senhor.

Os extremos, porém, já ficaram muito claros: de um lado, os que cegamente crêem em tudo "que aparece" e vivem atribulados e assustados com o real e o imaginário. Do outro, o ceticismo e o deboche (o que mais me assustou). Para estes, Ele virá como o ladrão. Vai pegar muitos "sabichões" despreparados. Hoje racionalizam tudo. Zombam e ainda se acham "equilibrados"... Cumprem o papel dos "escarnecedores dos últimos dias", de II Pedro 3:3. Não se dão conta que gradativamente estão fechando a mente e o coração para evidências e sinais que anunciam um Deus que se aproxima. Fiquei feliz pelos [poucos] equilibrados que escreveram. Têm discernimento para avaliar e "reter o que é bom" (I Tessalonicenses 5:21).

Quero encerrar fazendo minha leitura do que o Pablo relatou e transcrevi no texto anterior. Minha preocupação não é com quantos são os caixões, qual é o tamanho dos mesmos, onde estão e se, realmente, são ou foram preparados para o que se especula. Vejo nesse caso - e nos outros relatados - um povo, uma nação (com um papel inegável e fundamental dentro da profecia) sendo tomada pelo boato e medo. Creio que podem ser incluídos na lista dos "homens desmaiando de terror pela expectativa das coisas que acontecerão" (Lucas 21:26). E isso é suficiente para eu vigiar ainda mais, estar mais atento e... feliz. Afinal, Ele vem. Independente dos crentes ou céticos. Ele vem. Esteja eu preparado ou não, Ele vem. Por isso, "ora vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 21:20).

Postado por AmiltonMenezes

FONTE: http://www.amiltonmenezes.blogspot.com/



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