Lição 09. Terceiro trimestre. 23 a 30 / 08 / 008
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
Uma coluna da missão: O apóstolo Pedro
“...A Pedra de esquina do edifício é o Próprio Jesus Cristo, disse Paulo em Ef. 20:20; Bíblia Viva; e, o próprio apóstolo Pedro, em At. 4:11, declarou que Ele, Jesus Cristo, é a Pedra e, que nenhum outro nome foi dado entre os humanos neste aspecto. Ver o verso 12 e, Paulo disse mais: “”Ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o Qual é Jesus Cristo.” I Cor. 3:11. Diz a igreja que Cristo é a Pedra invisivel sobre a Qual a igreja está edificada, e, que Pedro é a pedra visível sobre a qual esta igreja está fundamentada ou edificada, mas, o colégio apostólico não reconhece uma Pedra visível além da Pedra invisível, este colégio reconhece, isso sim, pedras visíveis, notem bem, “pedras,” no plural, e, não uma pedra, no singular, edificadas sobre a Pedra invisível, ou, a Rocha Eterna dos Séculos e, Pedro foi apenas uma destas pedras no mesmo nível de Tiago, João e todos os demais membros da igreja. Ver Gl. 2:11 e I Pd. 2:4-5; Pedro, portanto era uma coluna e não A Coluna, esta é exclusivamente Jesus Cristo, repetimos, juntamente com Pedro e Paulo: “Ele é a Pedra e ninguém pode por outro fundamento.” Quando Pedro afirma categoricamente, que nenhum outro nome foi dado entre os homens pelo Qual devemos ser salvos, está se incluindo nesta perspectiva. Não existe nenhum vestígio na igreja apostólica primitiva sobre a jurisdição de Pedro como a pedra fundamental visível da igreja, isso é invencionice romana e, muito menos, que este encargo tenha sido transferido de Pedro para seus sucessores, este dogma faz parte de um “outro” evangelho amaldiçoado pelo colégio apostólico primitivo e original. Ver Gl. 1:8-9. Não existe nenhum vestígio, no apostolado de Pedro, que o mostre sendo conduzido em andores e sendo carregado por seus confrades em seus ombros e, o único trono o qual Pedro ocupou, foi uma cruz de cabeça para baixo, no final de sua vida. Infalibilidade Ex-cathedra ( Ekç-cátedra [Lat.] , Pedro nunca possuiu, ele nunca ostentou nenhum título doutoral ou coisa parecida, pelo contrário, ele mesmo se colocou no mesmo nível de todos os demais presbíteros, veja as suas palavras: “Aos presbíteros que estão entre vos, admoesto eu, que sou, também, presbítero com eles..., Etc. Ver I Pd. 5:1, e, nos versos seguintes, ele se coloca em pé de igualdade, como apascentador do rebanho de Deus; veja o verso 2, e, no verso 3, ele condena o espírito de superioridade e governo espiritual dos presbíteros, mas, admoesta que estes sejam o exemplo para o rebanho. O “primado” de Pedro, portanto, não existiu como uma hierarquia superior de governo na igreja, mas apenas como um líder e servo de todos, conforme orientação de Jesus Cristo, O Verdadeiro e Único Cabeça da igreja. Veja Mt. 20:25-28; partindo deste contexto, não faz nenhum sentido atribuir a Pedro o título de sua santidade o Papa e chefe da igreja de Cristo e infalível em seus pronunciamentos Ex-cáthedra como doutor em matéria de fé e crença. Se Pedro ressuscitasse hoje e, visse toda aquela pompa, glória, trono e autoridade papal e ouvisse que esta situação é referente a uma sucessão sua como chefe da igreja, seria acometido de um colapso cardíaco e, quando viesse ao conhecimento das façanhas criminosas dos governos dos papas através da sua história no passado negro da igreja, acho que seria tentado até mesmo a duvidar da justiça de Deus.
Verso para memorizar: É a convivência íntima e permanente com Cristo que faz de homens iletrados, incultos e tímidos, em sábios para a salvação ( II Tim. 3:15 ) e intrépidos em testemunhar o Evangelho Eterno, o mundo verá, refletida em nós, a imagem de Jesus Cristo, cada servo de Deus aparecerá no mundo como um sermão vivo ambulante jogando luz como os brilhantes jogam todas as cores do Universo. Amém!
Parte de domingo. A comissão de Pedro: um olhar mais próximo.
Note o seguinte: Se Pedro estivesse pessoalmente entre nós e os grandes teólogos e PhDs modernos e antigos doutores da lei, também estivessem ao nosso alcance, a qual deles seria mais seguro consultá-lo sobre uma definição sobre a Pedra mencionada em Mt. 16:18 ? Visto como a entrevista mencionada neste texto, foi mais particularmente, entre Cristo e Pedro, a definição mais segura seria e é a do próprio Pedro, e, foi este mesmo Pedro que deixou definida esta questão afirmando categoricamente dizendo: “Ele é a Pedra.”At. 4:11; isto é o mesmo que dizer: “Ele é a Pedra, não eu; e, sobre o remendo da igreja, afirmando que Cristo é a Pedra Invisível e Pedro a pedra visível, Pedro, ao afirmar, neste texto, que Cristo é a Pedra e não ele, não reconhece nem um til ou um jota desta intermediação interpretação sobre visibilidade e invisibilidade desta teoria sobre a pretensa pedra visível como sendo Pedro quando afirmou no verso 12 deste capítulo, que nenhum outro nome foi dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos; se Pedro fosse a pedra fundamental visível da igreja mencionada por Cristo em Mt. 16:18, certamente que seria, também, um co-salvador juntamente com Cristo, desta igreja, porque é a Pedra fundamental ou Alicerce de um edifício, que mantém este mesmo edifício e, manter a igreja como sendo o seu fundamento, significa salvação.
Perg. 01 – Já respondida na introdução acima.
Parte de segunda feira. A sombra de Pedro.
As sombras que tem ensombrado a igreja durante séculos, são: As sombras dos crucifixos; a sombra da virgem Maria e dos santos e, particularmente, a sombra dos pretensos sucessores do apóstolo Pedro. As sombras dos crucifixos proliferaram quando a igreja eclipsou a doutrina bíblica do Santuário Celestial, substituindo-o pelo santuário do Vaticano em Roma e não no terceiro Céu; falou-se tanto na sombra da Cruz literal de Cristo, sem admitir a existência do Santuário Celestial, onde Cristo passou a exercer o Seu ministério Sacerdotal, que encheram o mundo de cruzes. CRUZES! Esta foi e ainda está sendo, as sombras das cruzes ou crucifixos.
Conversão e transformação de Pedro só no Pentecostes? Depois do Pentecostes, ou, antes do Pentecostes?
O arrependimento e conversão de Pedro ocorreu quando o Poder do amoroso olhar de Cristo incidiu sobre ele, no mesmo instante em que ele tinha acabado de praguejar e negar a Cristo xingando-o com palavrões ( Lc. 22:61 ), portanto, bem antes do Pentecostes. Os motivos e fatores que contribuíram para que Pedro chegasse a este ponto de negar o Seu Mestre, foram: Negligência a oração particular com Jesus, e, o ter seguido a Cristo de longe em situação de crise, isto é, nas senas finais da vida de Cristo. É importante notar que Pedro seguia a Cristo de longe, mas seguia, o que não aconteceu com Judas que não seguia mais de nenhuma forma, a Cristo e além disso, saiu e foi se enforcar e, neste particular temos uma lição a aprender: Mesmo que estejamos tropeçando, caindo e negando a Cristo de várias formas, precisamos ficar dentro da igreja lutando e ao alcance dos olhos amorosos de Cristo; mesmo que um membro seja disciplinado e desligado do livro da igreja por motivos justos, ele precisa continuar a freqüentar esta igreja para que o olhar de Cristo lhe conceda o dom do arrependimento e se converta, os fracassos e pecados cometidos no campo de luta e em ambiente do Comandante em chefe deste exército, é uma coisa, e, estes mesmos fracassos e pecados cometidos fora deste exército, faz com que o fracassado não tenha chance de retorno porque não irá longe e ele vai sair para um enforcamento espiritual sem retorno. Pedro não se colocou além do alcance do olhar de Cristo como Judas que saiu e foi se enforcar, se tivesse esperado, como Pedro, mesmo seguindo a Cristo de longe, mas, permanecido dentro dos limites do alcance do olhar de Cristo, mesmo depois de tão grave pecado, este olhar de Cristo o teria trazido ao arrependimento e conversão e, ele teria tido outro destino, afinal de contas, o pecado de Pedro foi muito mais grave do que o de Judas, Pedro traiu a Cristo com xingamentos e palavrões praguejando-O e amaldiçoando-O. Muitos fazem o mesmo que Judas hoje, negam a Cristo com seus pecados públicos e saem da igreja e se associam com os escarnecedores em uma distancia tal que se excluem da possibilidade de alcance do olhar de Cristo e se enforcam espiritualmente falando.
Na realidade e segundo as evidências apresentadas nos Evangelhos, os homens chamados por Cristo para o ministério apostólico, já eram crentes na Palavra de Deus ministradas pelos Seus profetas, veja estas evidências em João 1:41-45, isto significa que Pedro, ao ser chamado, já era um crente em Deus e Sua Palavra, significa, também, que, pelo menos parcialmente, já era convertido e, ao ser chamado para o ministério, ele iniciou-se em um aprendizado mais acurado como discípulo do Mestre dos mestres e lapidado por Ele para uma conversão e um arrependimento integral, e, isso ocorreu logo e de imediato, quando Cristo o olhou amorosamente por ocasião da sua queda vergonhosa e blasfema, esta queda não fez parte dos planos de Cristo no processo do aprendizado de Pedro, ele poderia ter se arrependido e se convertido genuinamente, sem passar por esta experiência, mas, por não ter vigiado e orado, segundo a orientação do Mestre, fracassou tão fragorosamente, e, Cristo entrou em cena em sua vida, transformando aquela maldição e aquele fracasso em uma grande bênção e em um fator de sucesso em Seu ministério na Sua igreja. Até aqui temos as seguintes etapas na trajetória da vida espiritual de Pedro:
1 – Antes do seu chamado para o ministério ele já tinha sido chamado pelo Espírito Santo para ser um crente praticante da Palavra de Deus.
2 – Foi chamado por Cristo para um aprendizado ministerial apostólico e para um arrependimento e conversão genuíno integral e profundos.
3 – Como resultados destes processos, ocorreu um reavivamento em sua vida que resultaria em uma reforma completa, e, isso não ocorreu no pentecostes, mas antes deste evento. Veja DTN 791:2 e 3.
4 – Foi ou foram revestidos da plenitude do Espírito Santo para testemunharem com grande poder do Evangelho Eterno, do Messias encarnado, morto, ressuscitado, assunto ao Céu e como nosso Sumo Sacerdote no Santuário Celestial, assim como, Ele voltando nas nuvens dos Céus. Portanto, o que ocorreu no Pentecostes, foi o recebimento do poder para testemunhar oralmente e não propriamente, uma mudança de comportamento ético, moral e conversão, isso ocorreu antes, como vimos acima.
Que ninguém se iluda pensando que haverá uma mudança em suas vidas por ocasião da chuva Serôdia, esta mudança precisa acontecer agora para que possamos receber a plenitude do Espírito Santo, por ocasião da plenitude do Espírito, será muito tarde para mudar de vida. Veja sobre isso em Prim.Esc. 70:3 e pág. 71.
Perg. 02 – A filosofia de vida do novo Pedro agora, não era mais na base do eu faço, eu vou, eu fiz, eu farei, etc. mas, o que o Deus de Abraão pode fazer, o que o poder do nome de Jesus pode fazer, o poder da Graça, etc. Agora o novo Pedro não era mais o centro em sua vida, mas sim a Pessoa do Redentor do mundo, Ele é a Pedra e nenhum outro, dizia ele agora. At. 4:11.
Perg. 03 – Não era a sombra de Pedro que curava, mas sim a Luz do mundo que o acompanhava; era a crendice popular que via virtude na sombra de Pedro, é a sombra de Cruz de Cristo e não a sombra de Pedro, que possui virtudes, e, mesmo esta sombra em si mesma, não possui virtude plena se não focalizar e não nos conduzir a Luz do mundo que se encontra no interior do véu no Santuário Celestial; precisamos passar por esta sombra para chegarmos ao Santuário Celestial, mas não devemos permanecer nesta sombra da Cruz, porque Cristo não se encontra mais nesta Cruz, mas sim, no Santuário; permanecer, portanto, na sombra de Pedro, nem em pensamento, Cornélio, momentaneamente, fez isso, e foi repreendido por Pedro; muitos Cornélios hoje, estão vivendo à sombra de Pedro, outros chegaram até a sombra da Cruz de Cristo e ficaram ou permaneceram nesta sombra sem entrarem no Santuário Celestial e, conseqüentemente, vivem uma vida “cristã” ensombrada e isolados do mundo em um fanatismo de clausura em uma espiritualidade de ermitões espirituais que mais parecem homens das cavernas do que outra coisa; precisam sair destas sombras, destas cavernas e desta vida de ermitões e, se colocarem à Luz desta Cruz que focaliza o Cristo vivo ( não crucificado e, muitos menos em crucifixos ) no Santuário Celestial. Amém!
Que possamos dar mais valor a igreja organizada de Cristo, considerando-a como o Seu corpo místico e fazendo parte dela como Este Corpo, tendo uma visão cada vez mais ampla dos nossos deveres como missionário de Cristo e membros regulares deste Seu Corpo, crescendo cada dia na Graça até a estatura completa de Cristo. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.
Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários
www.oestadio.com/escola.shtml
FONTE: http://www.oestadio.com/escola_GNcoment9.htm
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