A lição em poucas palavras
Texto-chave: Lucas 7:47
O aluno deverá...
Conhecer: A diferença entre regras e regulamentos culturais e regras e regulamentos com autoridade bíblica.
Sentir: A responsabilidade de certificar-se de que todos os membros da sociedade recebam a honra e o respeito que merecem.
Fazer: Projetar algumas coisas que a classe pode fazer para executar os dois itens acima.
Esboço do aprendizado
I. Jesus quebrava as regras (veja por exemplo Lc 7:37-39)
A. Peça que a classe faça uma lista de exemplos em que Jesus "quebrou" as regras culturais e as substituiu pelos princípios bíblicos.
B. Comente com a classe algumas regras culturais contemporâneas em sua sociedade que precisam ser "quebradas" quando comparadas com os princípios bíblicos. Tome como exemplo a primeira igreja (At 16:14-16).
C. Se Lídia vivesse hoje em sua sociedade, que posição ela poderia ocupar na igreja?
D. Se Priscila (Rm 16:3-5) viesse à sua igreja como pregadora evangelista, como seria recebida?
II. Quatro filhas solteiras que profetizavam (At 21:9)
Faça a classe discutir as implicações desse fato. Quais são as implicações para a liderança, a autoridade e o ministério da igreja nestas poucas palavras?
Resumo: O povo de Deus hoje precisa fazer clara distinção entre costumes culturais e princípios bíblicos. Os costumes culturais são mutáveis; os princípios bíblicos não são. Jesus sempre destacou os princípios bíblicos e a missão da igreja.
Ciclo do aprendizado
| Motivação |
Pedro, Daniel, Davi, Isaías, Moisés e Paulo. A Bíblia está cheia de histórias de homens que fizeram grandes coisas para Deus e com Deus, e não existe dúvida a esse respeito.
Porém, seria desonesto – e mesmo tolo – minimizar o papel das mulheres na Bíblia. Desde Eva, por cuja semente o Salvador foi prometido, até Sara, Rebeca, Ester, Maria, Marta e outras, o ministério das mulheres é de valor inestimável para a igreja de Deus e Seu povo.
Esta lição estuda algumas das mulheres essenciais da igreja do Novo Testamento e seu impacto no mundo que a rodeava. Essas mulheres, e incontáveis outras, não esperaram pelas ordens de marcha de um general de campo ou que uma comissão se reunisse e concordasse com seu papel. Em vez disso, elas cumpriram aquele antigo lugar-comum do sucesso: "Encontre uma necessidade e preencha-a."
Quando discutir esta lição com os membros de sua classe, peça que se lembrem de mulheres na igreja que desempenharam algum papel-chave em sua vida. Lembre-se: O gênero não é uma condição prévia para ser usado por Deus; um coração disposto é a única qualificação necessária.
| Compreensão |
Comentário bíblico
I. Ultrapassando os limites
(Comente com a classe os versos indicados em Lucas 7, 8 e 10 e os versos relacionados na lição.)
Jesus era bastante incomum para Seu tempo – e para todos os tempos. Embora fosse um judeu obediente, Ele Se relacionou com as mulheres em todas as etapas da vida – até com uma de "má fama" – para levar-lhes as boas-novas da salvação. As mulheres apoiaram Seu ministério, atenderam a algumas de Suas necessidades, e foi uma mulher que recebeu a primeira comissão de proclamar a ressurreição.
Pense nisto: Em sua igreja, em sua parte do mundo, existem pessoas que podem trazer coisas úteis e benéficas ao mundo ao seu redor, mas que são contidas por preconceitos ou enganos? O que você está fazendo para ajudar a reconhecer as habilidades dessas pessoas e encorajá-las a estar disponíveis para Deus em Seu serviço?
II. Ponte sobre o abismo
Pense nisto: A mulher junto ao poço não é muito diferente de você e de mim – não importa quão "bons" nos consideremos. Seus pecados, e não sua raça ou religião, a separavam de Deus. E, na pessoa de Jesus, Deus estava junto dela oferecendo reconciliação.
Ao que parece, existe um em cada cidade, em cada escola, até em cada igreja: uma pessoa que, por qualquer motivo, é rejeitada, um pária. Talvez não seja bem educada. Talvez seja alguém que sofre uma deformidade ou inaptidão física que limita sua plena participação em algumas atividades. Ou alguém que seja um, bem, você sabe – um pecador – e não podemos ter esse tipo na igreja, podemos?
Jesus encontrou alguém que não gostava dos judeus e, francamente, de quem os próprios judeus também não gostavam muito. Era uma mulher em uma sociedade em que as mulheres nem sempre eram consideradas de modo positivo. E vamos reconhecer: a vida pessoal dela não era lá de se orgulhar.
Mas essa "mulher junto ao poço", cujo nome nunca ouvimos, voltou para casa e se tornou uma evangelista dinâmica que ajudou a converter muitos de seus vizinhos. Uma mulher! Uma pecadora! Alguém semelhante a nós!
Quando alguém se apresenta para o serviço, como reagimos? Aceitamos graciosamente a ajuda oferecida, ou medimos as pessoas por um conjunto artificial de critérios projetados para descartar servos dispostos tanto quanto para incluí-los? Se é o último caso, por que devemos reconsiderar essa atitude?
III. Três fabricantes de tendas
Priscila, Áquila e Paulo tinham duas coisas em comum: os três eram crentes, e fabricantes de tendas. Nos tempos do Novo Testamento, a fabricação de tendas era uma habilidade necessária: os viajantes e outros dependiam de tendas em um tempo em que não existiam hotéis, pousadas nem outros alojamentos para recebê-los.
Era uma forma de ganhar a vida e, assim, ajudar a financiar o trabalho do evangelho naquele tempo. Priscila e Áquila abriram a casa para outros: primeiro a Paulo, que se uniu a eles tanto na fabricação de tendas como em fazer discípulos. Então, na Síria, Priscila ajudou um judeu chamado Apolo, que se tornou crente em Jesus. Esse simples ato de caridade acrescentou mais uma pessoa à lista de seguidores de Cristo, como também criou alguém que mais tarde continuou a ajudar a crescer a igreja de Acaia.
Existem pessoas com quem trabalhamos – ou com quem poderíamos trabalhar – que também poderiam ser usadas para o reino de Deus? Não deixe de orar pelas oportunidades de identificar essas pessoas e por sabedoria para agir apropriadamente.
| Aplicação |
Perguntas para reflexão
1. Uma mulher samaritana com um passado duvidoso parece uma candidata improvável como evangelista. Mas Jesus viu nela outro potencial. Como você vê Deus procurando trazer para Seu rebanho hoje pessoas até mesmo improváveis?
2. Se as interações de Jesus com as mulheres demonstra que as antigas "regras" sobre a maneira de as pessoas se relacionarem podem ser anuladas pela graça de Deus, o que isso significa para nós, hoje?
Perguntas de aplicação
1. Derrubar as barreiras pode ter dois resultados em alguns dos exemplos dessas histórias. Jesus derrubou antigos preconceitos para alcançar as pessoas que necessitavam, neste caso, as mulheres e as minorias étnicas. Que barreiras – raciais, econômicas ou de classe – podemos ultrapassar para aumentar nossa comunhão? Que barreiras precisam ser preservadas?
2. No início da igreja, as mulheres tiveram uma multiplicidade de papéis e ocuparam muitas posições diferentes. Não deveríamos nós encorajar a todos para fazerem sua parte na construção da igreja e no testemunho ao mundo?
Testemunhando
A escolha que Jesus fez ao falar com a mulher samaritana foi chocante, talvez escandalosa. A história de vida dessa mulher não refletia uma carreira de devoção ou pureza. Não é nossa obrigação na igreja alcançar aqueles que o restante da sociedade esqueceu? Quem vai falar sobre Jesus ao mendigo na rua, à mãe solteira com dificuldades para fazer o dinheiro durar até o fim do mês, a alguém do supermercado?
| Transformação |
Algumas das maiores verdades espirituais foram reintroduzidas no cristianismo por uma jovem cuja educação formal terminou em torno do terceiro ano fundamental. Ela nunca havia cursado o ensino médio ou a faculdade, não tinha formação profissional e não conhecia as línguas bíblicas originais.
Mas Ellen G. White tinha algo mais importante que diploma de Harvard: O coração e mente completamente rendidos a Deus. "Desejo conhecê-Lo" era seu argumento, e ao seguir Seu próprio "Caminho a Cristo", ela guiou incontáveis milhões.
Pense nisto: "Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" Paulo escreveu em Gálatas 3:28.
Se somos todos "um em Cristo Jesus", qual é o problema? Homens, mulheres, meninos e meninas, cada um tem um papel a desempenhar em fazer avançar o reino de Deus. Em resumo, não é quem somos nós – homem, mulher, rico, pobre – é de quem somos nós. Se pertencermos verdadeiramente a Jesus e nos abrirmos a Ele, acharemos oportunidades para serviço que nunca esperamos, em casa e talvez longe do lar.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic1032008.html
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