segunda-feira, 25 de agosto de 2008

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Casa Publicadora Brasileira

Não Há Amor Maior!

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

Recentemente, li a respeito de um incidente que ocorreu durante a Guerra do Vietnã. Os morteiros atingiram um orfanato dirigido por um casal de missionários, numa pequena aldeia vietnamita. O casal e duas crianças morreram e outras ficaram feridas, entre elas, uma menina de oito anos de idade que estava em estado desesperador.

Informado do acontecido, o comando americano enviou, com urgência, um médico e uma enfermeira para socorrer os feridos. Ao chegar, constataram que aquela menina morreria em pouco tempo, se não recebesse uma transfusão de sangue.

Os exames revelaram que o sangue da criança não era compatível com o sangue dos dois americanos, mas que várias crianças eram portadoras do mesmo tipo de sangue. O que fazer? Crianças doarem sangue?! Normalmente, não se faz isso. É incorreto.

Sem alternativa, o médico explicou a situação e perguntou se alguma criança estava disposta a doar seu sangue para salvar a vida daquela menina.
Fez-se silêncio... Então, um menino, tímido e um tanto indeciso, levantou a mão. Sem perder mais tempo, a enfermeira o deitou na maca e, em seguida, o médico introduziu a agulha em sua veia, sem que ele protestasse, e perguntou: – Está doendo? – Ele acenou com a cabeça que não.

De repente, o menino começou a chorar. O choro foi aumentando e se tornou pranto desesperado. Uma intérprete foi chamada para ajudar a desvendar o porquê daquele desespero. Diante da interrogação sobre o motivo daquele choro, com voz inocente, o menino perguntou: – Vai demorar muito para eu morrer? – Ele havia entendido que iriam tirar todo o seu sangue para dar à menina. Mas, mesmo assim, se ofereceu.

Quando lhe perguntaram por que ele resolvera fazer isso, simplesmente respondeu: – É que ela é minha amiguinha!

Eu e você sabemos que Alguém doou o sangue e a vida, não somente pelos amigos, mas também pelos inimigos. Ele assim fez, não porque éramos seus amigos, mas por amor, para nos atrair a Ele.

Seja nossa oração: Senhor, muito obrigado por Teu sacrifício, por Teu sangue e por Tua vida. Eu Te amo! Aceita minha sincera gratidão. Amém! – EGS

REFLEXÃO: "Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rm 5:8).


O Deus dos Perdidos

O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido. Lucas 19:10

As coisas que perdemos sempre nos causam preocupação: Nas parábolas, a mulher pensou mais na dracma perdida, embora fosse uma só, do que nas que ficaram em seu poder (Lc 15:3-6); o pastor deixou as noventa e nove ovelhas no curral e foi pelos lugares mais perigosos e arriscados em busca da extraviada (Lc 15:3-6); o pai, cujo filho deixou o lar, não encontrou alegria pela presença do filho que ficou em casa, pois cada filho é único, e o que ficou não substitui o que estava perdido. Sua preocupação era com o filho perdido e, ansioso, aguardava pelo seu retorno ao lar (Lc 15:11-32).

A lição que Jesus queria ensinar nessas três parábolas é que este sentimento de busca pelo único perdido, está no coração de Deus, pois "Cristo teria morrido por uma só pessoa, a fim de que ela pudesse viver pelos séculos eternos" (Ellen G. White, Beneficência Social, p. 249).

Em todas as épocas, inclusive hoje, o Senhor tem enviado Seus mensageiros na busca dos perdidos. Nem sempre, porém, os mensageiros foram ou são bem recebidos. Em várias ocasiões, seus conselhos e advertências são enfrentados com hostilidade e até com ameaças, assim como aconteceu aos Seus enviados da parábola (Lc 20:9-12).

Uma mulher que passava férias numa das regiões atingidas pelas ondas gigantes que arrasaram áreas costeiras do Sul e do Leste da Ásia, em dezembro de 2004, e que perdeu um dos filhos durante a tragédia, procurou-o por vários dias sem encontrá-lo. Angustiada, ela dizia: "Eu não posso ir sem ele."
Por certo, ela amava os outros filhos, mas, naquele momento, todas as atenções estavam voltadas para o filho perdido. Era aquele que ela queria. Os outros estavam salvos, aquele estava perdido.

Deus não deseja que ninguém se perca (2Pe 3:9) e, se for necessário, Ele fará tudo para buscar, em tempo aceitável, o último ou o único perdido arrependido que poderá ser você ou eu. Deus é o Deus dos perdidos. Jesus não encerrará o tempo de graça sem que o último arrependido seja alcançado pelo Seu perdão. Ele não quer estar no Lar sem você e eu. Sua oração foi: "Pai, a Minha vontade é que onde Eu estou, estejam também comigo os que Me deste" (Jo 17:24).

REFLEXÃO: "Tenho desejado a Tua salvação, ó Senhor, [...] Desgarrei-me como ovelha perdida; busca o Teu servo" (Sl 119:174, 176, ARC).


Crer e Obedecer

Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. Atos 16:31

Crer! Que coisa maravilhosa! Crer no evangelho de Jesus Cristo. Crer na Sua morte expiatória. Crer que Ele nasceu, viveu e morreu para tornar possível a salvação do ser humano. Crer que isso é de graça e não nos custa nada. Crer que a salvação é unicamente pela fé em Jesus.

Mas esse crer não deve ser meramente um assentimento, destituído de sentido, ou apenas uma forma de concordar porque não podemos questionar essa verdade. Jesus disse que os demônios também crêem. Eles crêem porque conheceram a Jesus pessoalmente no Céu, antes da entrada do pecado, e também porque acompanharam Sua trajetória da manjedoura ao Calvário, portanto, não podem pôr em dúvida essa realidade. Eles crêem, mas não serão salvos. Da mesma forma, muitas pessoas crêem, mas não serão salvas porque são rebeldes. Querem um evangelho barato, isento de responsabilidade, que não envolva renúncia, mudança de conduta nem transformação do caráter.

Alguns fazem questão de levar o rótulo de cristão, mas continuam a viver a mesma vida que levavam antes de crer, a mesma vida de pecado e de transgressão da Lei de Deus. Para esses, o importante é somente crer. Mas a Palavra de Deus diz que Jesus salvará as pessoas dos seus pecados e não nos seus pecados.

Em um auditório repleto de ouvintes, se perguntarmos quantos crêem em Jesus e querem aceitá-Lo como seu Salvador para serem salvos, é quase certo que todos levantarão as mãos, mas são poucos os que sabem o que significa aceitar a Jesus, não apenas como Salvador mas também como Senhor de sua vida.

Se Ele é nosso Senhor, nós somos Seus servos, e o servo faz a vontade do seu Senhor. Crer em Jesus como Salvador envolve também reconhecê-Lo como Senhor, aceitar e obedecer a todas as normas que Ele nos prescreveu em Sua Palavra. Não uma obediência servil, imposta e obrigatória, mas voluntária, fruto de um amor que brota do coração agradecido pelo que Ele fez e faz por nós. É esse tipo de obediência que traz consigo as alegrias de uma nova vida e de um feliz relacionamento com Deus. Portanto, crer e obedecer são ingredientes da mesma receita. – EGS

REFLEXÃO: "Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua Palavra? Eis que o obedecer é melhor do que sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros" (1Sm 15:22).


Filho e Rei

Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Provérbios 1:1, ARC

Na Bíblia Sagrada há lições cujos ensinamentos são oportunos para suprir as necessidades do coração e os anseios da alma, trazendo-nos orientações bem adequadas para nossos problemas cotidianos e para a vida como um todo.

Hoje, quero chamar sua atenção para uma citação do livro de Provérbios: "Salomão, filho de Davi" (homem natural) e "rei de Israel" (homem social). Esses dois aspectos da vida estão nos propósitos de Deus para cada ser humano – aquilo que somos "por nascimento" e aquilo em que nos tornamos "por aquisição". Por nascimento, adquirimos as características dos nossos progenitores e, por aquisição, aquilo que conseguimos através da vida.

A vida natural projeta nosso desenvolvimento físico e envolvimento com a família; enquanto a vida social engloba as conquistas individuais, que diferenciam de pessoa a pessoa, sendo que alguns indivíduos se tornam mais aptos e/ou mais poderosos que outros, como foi o caso de Salomão.

Infelizmente, conforme as circunstâncias, o homem social é bem diferente do homem natural. Uma pessoa pode parecer muito simpática na igreja, mas, em casa e na sociedade, como é? Na igreja, pode pregar bonitos sermões repletos de bons ensinamentos, mas, no seu relacionamento pessoal, na rua, no trabalho e nos negócios, as coisas podem ser bem diferentes. O livro de Provérbios nos mostra o quanto é danoso ter duas personalidades. Porém, o fato de sermos compostos de "homem natural" e "homem social" não nos impede de manter a mesma identidade de caráter.

Salomão, em uma fase da vida, teve duas personalidades (1Re 11:3, 4); e prejudicou-se tanto que arruinou sua família e seu reino. Também podemos ser tentados a divorciar as duas personalidades: a do "filho de Davi" e a do "rei de Israel" – uma bonita enquanto falamos com Deus; e a outra feia, nos momentos de devaneio.

Só seremos felizes se, com a ajuda do Espírito Santo, vivermos com a mesma personalidade, tanto em casa como fora de casa; tanto em família como entre amigos, colegas e irmãos de fé.

REFLEXÃO: "Salomão, rei de Israel, filho de Davi [...] Escreveu estas palavras para ensinar seu povo a viver com sabedoria [...] viver justa, correta e inteligentemente" (Pv 1:1-3, BV).


Remédio Para Momentos de Depressão

A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Hebreus 11:1

Nos últimos anos de vida, o sábio Isaac Newton começou a ter crises de depressão e perda de memória. Preocupou-se, então, com a possibilidade de, em algum momento, se esquecer do principal motivo de sua fé. Ele não só suportou com paciência essa grande provação, como chegou a declarar: "Possa eu conservar, ao menos, duas lembranças: a de que sou um grande pecador e a de que Jesus é um grande Salvador."

Temos que vigiar constantemente, pois é nesses momentos de provação, desânimo e depressão, que Satanás lança mão de sua arma preferida: levantar dúvidas em nossa mente. Ele sabe que, nessas condições, ninguém raciocina perfeitamente. A desorganização mental, devido ao peso do sofrimento, pode nos tirar a visão espiritual, a certeza da salvação e abalar nossa confiança na providência divina. Assim, Satanás tenta desestabilizar a fé das pessoas.

O remédio para os momentos de depressão, angústia e dúvida é a fé bem alicerçada, que não vacila ao sabor do tempo ou das circunstâncias.

Uma fé vigorosa, firmada em Deus, enfrentará sem hesitação e fraqueza os ataques do diabo e nos ajudará a superar os momentos difíceis da vida. Essa qualidade de fé só se adquire através do estudo diário da Bíblia e da oração constante.

Nossa fé deve ser de longo alcance, com abertura para um horizonte sem limites. Enquanto a fé de curto alcance é obstruída pelas coisas comuns da vida, a de longo alcance investiga além do horizonte visível, à procura "de fatos que se não vêem" (Hb 1:1), isto é, do Deus invisível, nosso Pai celestial.

Fé é uma dádiva de Deus. Portanto, temos que compreender que o viver pela fé (Rm 1:17) é uma experiência em ritmo diferente da vida comum. A fé é um ponto de apoio para a esperança e remédio para as incertezas, depressões e angústias.

"Fé verdadeira é a que recebe a Cristo como Salvador pessoal [...] Uma fé viva quer dizer aumento de vigor, segura confiança pela qual, mediante a graça de Cristo, a alma se torna um poder vitorioso.

"A fé é um conquistador mais poderoso do que a morte. Se o doente puder ser levado a fixar com fé os olhos no poderoso Médico, veremos maravilhosos resultados. Ela trará vida ao corpo e à alma" (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 62).

REFLEXÃO: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei" (Mt 11:28).


A Rainha Ester

Quem sabe se foi mesmo para uma ocasião como esta que Ele fez você ser escolhida como rainha? Ester 4:14, BV

É verdade que o livro de Ester não menciona o nome de Deus, mas nem por isso deixamos de ver Sua mão dirigindo os acontecimentos.

Quando Ester soube que seu povo seria destruído, caso ela não fosse falar com o rei, pediu ao primo, Mordecai, que era também seu pai adotivo (Et 2:7, BV), que ajuntasse a todos os judeus de Susã e jejuassem por ela durante três dias, enquanto ela e suas servas fariam o mesmo. Apesar de o texto não falar em oração, é mais que certo que eles oraram.

Por que será que Ester não abriu o jogo para o rei logo de início, e, em vez disso, convidou-o para um banquete? Afinal, o rei já lhe havia estendido o cetro em sinal de aceitação. Inclusive, já lhe havia perguntado qual era a sua petição, pois sabia que ninguém arriscaria a vida indo à sua presença sem sua autorização, se não fosse algo sério e grave. E ela o convidou para um outro banquete, sem nada lhe revelar.

Naquela noite, entre um banquete e outro, o rei não conseguiu dormir. Inquieto, pediu que lhe trouxessem as crônicas do reino e as lessem para ele. Leram exatamente sobre a conspiração levantada por dois eunucos, Bigtã e Teres, para o matar. A trama foi descoberta por Mordecai e levada ao conhecimento do monarca. Ambos foram mortos.

Depois, o rei perguntou: "Que honras foram dadas a Mordecai"? Nesse ínterim, alguém entrou no pátio e o rei perguntou: "Quem está aí?" [...] "Hamã", responderam. "Mande-o entrar", ordenou. Então, Assuero lhe perguntou: "O que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar?" Hamã, no seu egoísmo, deu as melhores sugestões pensando que seria ele.

Imaginemos como Hamã deve ter se sentido quando teve que conduzir pelas ruas de Susã, montado a cavalo, Mordecai, a pessoa que ele mais odiava e para quem já havia preparado uma forca. Agora, era obrigado a anunciar ao povo em alta voz: "Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar."

Creio que os judeus não teriam sido mortos se Ester tivesse falado logo de início ao rei o que Hamã estava tramando contra seu povo, mas, talvez, a homenagem a Mordecai não teria acontecido. Hamã também teve oportunidade para refletir e arrepender-se de sua maldade, mas perseverou em seu pecado. Finalmente, foi enforcado na própria forca que havia preparado para seu inimigo. Vencem os que esperam no Senhor! – EGS

REFLEXÃO: "Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor" (Sl 27:14, ARC).


O Tabernáculo

Eles Me farão um santuário: e Eu habitarei no meio deles. Êxodo 25:8, Trinitariana

O culto do Deus vivo era bem conhecido dos filhos de Israel. Mas, até chegarem ao Sinai, não havia um santuário destinado ao serviço especial de adoração. Foi então que Deus disse a Moisés: "Eles Me farão um santuário e Eu habitarei no meio deles."

Foram significativos aqueles momentos em que o tabernáculo foi montado no deserto! Tudo foi confeccionado com zelo e capricho. A celebração da sua inauguração se tornou um dia inesquecível para os peregrinos do deserto. Com muita expectativa, todos queriam admirar a beleza daquela estrutura sagrada. Moisés examinou a obra, conferindo cada detalhe "com o modelo a ele mostrado no monte e com as instruções que de Deus recebera" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 349).

"Nenhuma linguagem pode descrever a glória do cenário apresentado dentro do santuário – as paredes chapeadas de ouro que refletiam a luz do áureo castiçal [...] a mesa e o altar do incenso, brilhante pelo ouro; além do segundo véu a arca sagrada, com seus querubins, e acima dela o santo shekinah, manifestação visível da presença de Jeová; tudo não era senão um pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no Céu, o grande centro da obra da redenção do homem" (ibid., p. 349).

A tenda do deserto passou a ser um sinal da presença de Deus no meio do Seu povo. Ele queria comunicar-Se com Seus filhos, ouvir suas orações e confissões, e trazer-lhes a sensação agradável do perdão ao serem reconciliados por meio do sangue. Assim, em Cristo, os Céus descem ao planeta Terra, e a Terra sobe aos Céus. Tudo o que ali estava e se fazia apontava para a redenção da humanidade. Era uma figura do grande plano da Redenção, efetuado na Pessoa do Filho de Deus.

Um detalhe significativo: o tabernáculo não tinha porta. O pátio ficava aberto dia e noite. Nem fechaduras nem ferrolhos impediam a entrada daquele que quisesse confessar os pecados ou expressar sua gratidão e louvor. Isso nos indica que podemos nos achegar "ousadamente até o próprio trono de Deus [...] para recebermos a Sua misericórdia e acharmos a Sua graça para nos ajudar em nossos tempos de necessidade" (Hb 4:16, BV).

REFLEXÃO: "Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus" (Hb 9:24).

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FONTE:
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