sábado, 20/12/2008 › Introdução "Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram". – Ap. 21:3 e 4. "Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar". – Gen. 3:15 – NVI.
Todo o drama da história do pecado está sintetizado nestas palavras. Esta sintética, mas abarcante previsão de Deus, iniciando com a queda de Adão, passou pela proclamação de Jesus sobre a cruz erguida no monte do Calvário: "Está consumado". – João 19:30, e finalizará com a destruição de Satanás. Seis mil anos de história do problema do pecado desta eletrizante predição profética já passaram. Muito perto está o grande dia quando "Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, serão desnudados". – II Pedro 3:10 – NVI. Este grande dia pertence ao conhecimento de Deus, o Senhor da história da humanidade. Ao final de mil anos depois deste grande dia de Deus, a vinda de Jesus em deslumbrante glória e poder, essa profecia terá seu cumprimento completo com a destruição de Satanás e de todos os que negaram e negam aceitar o amor de Deus revelado de modo inquestionável na morte substituta e expiatória de Jesus. "Moisés subiu ao monte Nebo, ao topo do Pisga, em frente de Jericó", - Deut. 34:1, e ali Deus desdobrou perante ele 3.500 anos de história do pecado, e culminando com o triunfo final de Cristo e o mundo restaurado à sua beleza edênica. Para Daniel, Deus revelou os grandes acontecimentos da história do resgate deste mundo, do domínio de Satanás, desde o império babilônico de Nabucodonosor até o seu restabelecimento e reintegração ao reino eterno de Cristo.
Pense: "Foi-lhe apresentada uma vista panorâmica da terra da promessa... Teve uma perspectiva de sua história depois do estabelecimento na Terra Prometida... Moisés viu que assim como levantara a serpente no deserto, do mesmo modo o Filho de Deus deveria ser levantado, para que quem quer que nEle cresse, não perecesse mas tivesse a vida eterna. S. João 3:16... Ainda outra cena se desdobra à sua vista – a Terra livre da maldição, mais linda do que a bela Terra Prometida". – PP. págs. 499-503.
Desafio: "Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo". – I Cor. 15:57 – NVI. domingo, 21/12/2008 › Purificação Universal Todos os eventos que passaram a formar a história da humanidade sob o domínio do pecado, foram e estão sendo registrados dentro dos parâmetros humanos e obedecem à contagem de tempo. Todos têm um começo, um período de existência e chegam ao seu fim. No entanto, no momento determinado em que Deus intervir na história do pecado para eliminá-lo do universo, todos os acontecimentos que foram registrados pela história humanista, serão apagados da memória com a destruição dos memoriais. Deus executará uma purificação cabal, completa: "'Pois certamente vem o dia, ardente como uma fornalha. Todos os arrogantes e todos os malfeitores serão como palha, e aquele dia, que está chegando, ateará fogo neles', diz o Senhor dos Exércitos. 'Não sobrará raiz ou galho algum'". – Mal. 4:1 – NVI. A história dos povos existe em função da história do plano da salvação e não a história do plano da salvação em função da história dos povos. Se a história do plano da salvação nunca houvesse existido, nunca teríamos a história dos povos tal como a conhecemos hoje. A história dos povos, em um dia não muito distante, virará "pó, como o pó da debulha do trigo na eira durante o verão. O vento os levou sem deixar vestígio". – Dan. 2:35 – NVI.
Na eternidade nunca serão lembrados Napoleão e sua derrota em Waterloo, Adolf Hitler e sua ambição sem limites de um império milenar, ou qualquer outro feito marcante.
Pense: A história do plano da salvação, será eternizada e sobre ela "o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos os reinos daqueles reis e os exterminará, mas esse reino durará para sempre". – Dan. 2:44 - NVI.
Desafio: "Pois vejam! Criarei novos céus e nova terra, e as coisas passadas não serão lembradas. Jamais virão à mente". - Is. 65:17 - NVI.
segunda-feira, 22/12/2008 › Vindicação do Povo de Deus Mas o maior acontecimento deste relacionamento de amor que Jesus estabeleceu com os homens, está por se realizar: "É por isso que estão diante do trono de Deus, servindo-o dia e noite em Seu templo. Aquele que está sentado no trono estenderá Sua tenda sobre eles: nunca mais terão fome, nem sede, o sol nunca mais os afligirá, nem qualquer calor ardente; pois o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, conduzindo-os até às fontes de água da vida. E Deus enxugará toda lágrima de seus olhos." - Apc. 7:15-17 - BJ. Afinal Ele nos recolherá sob o teto de Sua tenda. As nossas tendas, envelhecidas, rasgadas, sujas, esfarrapadas e contaminadas pelo pecado, serão transformadas pelo toque do amor que cura e purifica. Em um momento, num fechar e abrir de olhos e estaremos envolvidos por tendas glorificadas! Paulo declara-o nestas palavras: "Isto afirmo, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados". - I Cor. 15:50-52 - ARA. Na eternidade, "estenderá a Sua tenda sobre eles". Envolverá os redimidos para sempre com a Sua graça, o Seu amor e a Sua justiça, conferindo-lhes a vitória completa sobre o pecado e a morte.
Vida que nunca acaba, será o prêmio conferido aos que receberem com alegria o estranho Visitante armando a Sua tenda entre eles - Jeová, o Poder do Amor para Salvar! Pense: "Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória". – I Cor. 15:54 – ARA.
Desafio: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" – I Cor. 15:55 – ARA. terça-feira, 23/12/2008 › Julgando os poderes do mal e os ímpios No capítulo 19 de Apocalipse, que relata o triunfo de Cristo no grande conflito, João coloca em destaque que "nos céus… uma grande multidão" exaltará a justiça de Deus: "Pois verdadeiros e justos são os teus juízos… Ele julga e guerreia com justiça". – versos 1, 2 e 11 – NVI. O que está envolvido na justiça de Deus? É apenas a Sua condenação ao pecador que transgrediu a Sua lei? Se a justiça de Deus apresentasse apenas esta característica, Ele teria condenado e destruído Lúcifer e os que a ele se uniram, em um momento. O dom da vida foi por Ele conferido às Suas criaturas. Dele emana vida eterna. Retendo o fôlego de vida, tudo perece. "Em sua mão está a vida de cada criatura e o fôlego de toda a humanidade". – Jó 12:10 – NVI. Não foi assim que Deus agiu. Foi concedido um longo período de desenvolvimento e maturação dos atos reclamados como mais justos e perfeitos, para evidenciar-se sem sombra de dúvida, quem é verdadeiramente justo e com justiça lida com as Suas criaturas. Quando o processo da expiação houver chegado ao seu fim com a segunda vinda de Cristo, o universo todo terá a oportunidade de avaliar e julgar o amor e a justiça de Deus em contraste com a malignidade de Satanás e de seus demônios, durante os mil anos da sua prisão. Mesmo Satanás e seus demônios terão esta oportunidade em seu confinamento no mundo desolado. Ao final do grande conflito, a revelação e a resposta dAquele que é, terá sido dada com tal poder, que nenhuma dúvida permanecerá.
Pense: "Ao princípio do grande conflito, os anjos não entendiam isso. Houvesse sido deixado que Satanás e seus anjos colhessem os plenos frutos de seu pecado, e teriam perecido; mas não se patentearia aos seres celestiais ser isso o inevitável resultado do pecado. Uma dúvida acerca da bondade divina haveria permanecido em seu espírito, qual ruim semente, para produzir seu mortal fruto de pecado e miséria. Não será, porém, assim, ao findar o grande conflito. Então, havendo-se completado o plano da redenção, o caráter de Deus é revelado a todos os seres inteligentes. Os preceitos de sua lei são vistos como perfeitos e imutáveis. Então, o pecado terá patenteado sua natureza, Satanás o seu caráter. Então o extermínio do pecado reivindicará o amor de Deus, e estabelecerá a Sua honra perante um universo de seres que se deleitam em fazer a Sua vontade, e em cujo coração está a Sua lei". – DTN. pág. 570. Desafio: "Bem podiam, pois, os anjos se regozijar ao contemplarem a cruz do Salvador; pois embora não compreendessem ainda tudo, sabiam que a redenção do homem era certa e que o universo estava para sempre a salvo. O próprio Cristo compreendeu plenamente os resultados do sacrifício feito no Calvário. A tudo isso olhava Ele quando exclamou na cruz: 'Está consumado'". – DTN. pág. 570.
quarta-feira, 24/12/2008 › Reconciliação Cósmica Uma pergunta ecoa pela imensidão do universo de Deus, e recebe a mais gloriosa resposta: "Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram manifestos'". – Apoc. 15:3 e 4 – NVI. A possibilidade de uma segunda rebelião no universo de Deus, é totalmente aniquilada pelo reconhecimento universal de Sua justiça e de Seu caráter justo. "Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram manifestos'". Por que, João, que é conhecido como o apóstolo do amor, traz com tanta ênfase a justiça de Deus? O grande conflito entre o bem e o mal chegou ao fim. João descreve-o com lances dramáticos e empolgantes. O caráter de Deus foi desafiado por Lúcifer, mais tarde Satanás, o acusador, como injusto e despótico. A Sua lei foi atacada como instrumento de despotismo e crueldade. O universo foi abalado com esta proclamação de Lúcifer. Por mais paradoxal que possa parecer, é na justiça que Deus revela o Seu amor e a Sua graça. A justiça condena e pede a execução da sentença. Deus executa a sentença da justiça em Si mesmo, na pessoa de Cristo e oferece graça por amor. Ele assim pode atuar porque Ele é. Ele é justiça, Ele é amor. A justiça de Deus é manifesta na condenação do pecado e pecadores impenitentes e rebeldes. A justiça de Deus é manifesta no amor perdoador e na justificação de pecadores que aceitam a justiça substituta de Cristo. O caráter de Deus está plenamente vindicado perante o universo, como perfeito em justiça, perfeito em graça e amor, e nenhuma mais de Suas criaturas alimenta qualquer dúvida. Na execução de Sua justiça Ele transborda o seu amor.
Pense: "O que projetais vós contra o Senhor? Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angustia". Ou "O Senhor acabará com tudo o que vocês planejarem contra ele; a tribulação não precisará vir uma segunda vez". - Naum 1:9 - BT e NVI.
Desafio: "Quem há muito predisse isto, quem o declarou desde o passado distante? Não fui eu, o Senhor? E não há outro Deus além de mim, um Deus justo e salvador; não há outro além de mim. Voltem-se para mim e sejam salvos, todos vocês, confins da terra; pois eu sou Deus e não há nenhum outro. Por mim mesmo eu jurei, a minha boca pronunciou com toda a integridade uma palavra que não será revogada: Diante de mim todo joelho se dobrará; junto a mim toda língua jurará. Dirão a meu respeito: 'Somente no Senhor está a justiça e a força'. Todos os que o odeiam virão a ele e serão envergonhados". - Is. 45:21-24 – NVI.
quinta-feira, 25/12/2008 › O triunfo do amor de Deus A angústia "não se levantará por duas vezes", porque sobre a cruz do Calvário toda a malignidade de Satanás e toda a incomensurabilidade da benignidade do amor de Deus, se confrontaram em uma demonstração tão evidente que toda a dúvida foi desfeita na mente dos anjos e dos mundos habitados fiéis e leais. Eles fizeram a sua escolha tendo como motivo supremo a inquestionável demonstração do amor e da justiça de Deus e o espetáculo da crueldade de Satanás. Mas neste processo, há uma parte a ser desempenhada pelo homem. Precisa haver uma demonstração contundente, como espetáculo para anjos e homens, o que a manifestação da justiça de Deus pode operar em criaturas redimidas. "Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam, em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação de sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". – Rom. 12:1 e 2 – NVI. Todo aquele que professa aceitar a Jesus como seu Salvador e Senhor, necessita apresentar-se como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. O sacrifício no serviço típico realizado no santuário, era morto, mas necessitava ser perfeito . Santo, na teologia bíblica, significa separado exclusivamente para Deus. Vivendo em sua conduta vida agradável a Deus. Racional, é o processo espiritual desenvolvido na razão.
Pense: "Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça". – II Ped. 3:13 – NVI Desafio: "Quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá". – I Cor. 13:10 – NVI.
sexta-feira, 26/12/2008 › Estudo adicional Não se amoldar ao padrão deste mundo. Quem se entrega a Deus para glorificá-lO na conduta, abandona os padrões mundanos em todo o seu comportamento e pauta a sua conduta em harmonia com os princípios da Palavra de Deus.. Ser transformado pela renovação da mente. É um processo desenvolvido no caráter. A mente precisa ser renovada pela assimilação da justiça de Deus. Primeiro, aceitando a Jesus como Salvador, a justiça personificada; segundo, pelo conhecimento da justiça de Deus expressa em Sua lei. São os princípios orientadores e modeladores do caráter, para identificar quem compreende o que significa reivindicar o caráter de Deus. Para ser capaz de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. O cristão genuíno, vive de tal modo os princípios da Escritura Sagrada, que ele comprova que a vontade de Deus expressa em Sua palavra e em Sua lei, é boa e agradável. Portanto, a angústia "não se levantará segunda vez", porque todos os que aceitam a Jesus como Salvador, aceitando a Sua graça no ato substituto de Sua morte, também O aceitam como Senhor, na submissão espontânea e amorosa à Sua vontade expressa em Sua santa lei de justiça. O plano da salvação requer perfeita identidade de caráter com o caráter de Deus. Provavelmente a tarefa mais desafiadora conferida aos que aceitam a Jesus como Salvador e Senhor é vindicar o caráter de Deus como justo e amoroso. Esse desafio não é plenamente compreendido. Porque se fosse, certamente a conduta dos filhos de Deus seria outra perante os seus semelhantes. Pense: "Quando Cristo veio ao nosso mundo sob a forma humana, todos estavam profundamente interessados em acompanhá-Lo, ao percorrer Ele, passo a passo, a vereda ensangüentada a partir da manjedoura ao Calvário. O Céu observou o insulto e zombaria que Ele recebeu, e sabia que isso foi por instigação de Satanás. Notaram a operação das forças contrárias a avançar, impelindo Satanás constantemente trevas, tristezas e sofrimento sobre a raça, e estando Cristo a reagir com isso. Observaram a batalha entre a luz e as trevas, enquanto a mesma se tornava mais forte. E ao clamar Cristo em Sua aflição mortal sobre a cruz: 'Está consumado', um brado de triunfo repercutiu por todos os mundos, e pelo próprio Céu". – PP. pág. 65
Desafio: "Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em seu povo, então virá para reclamá-los como Seus". - PJ. pág. 69.
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