Lição 10. Quarto trimestre. 29 / 11 a 12 / 12 / 008
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
E x p i a ç ã o n a C r u z
Da expiação que foi feita por Cristo em "Sua" Cruz, no sentido de preço pago, nada, absolutamente nada, sobrou para ser feito no Santuário Celestial, neste aspecto, tudo foi consumado na Cruz, o preço foi pago integralmente e completamente, esta expiação é irretocável e não pode ser complementada, nem mesmo pelo Próprio Cristo, nem mesmo pelo Próprio Pai Celestial ou pelo Espírito Santo, anjos e, muito menos por homens; nem mesmo o ministério Sacerdotal e Sumo Sacerdotal de Cristo no Santuário Celestial, pode complementar este preço pago na expiação consumada na Cruz; a expiação que Cristo passou a realizar a partir do ano 31 d.C., no Santuário Celestial, é expiação no sentido de aplicação da expiação consumada na Cruz, em cada ser humano que arrependido, apela para a expiação da Cruz para perdão dos seus pecados, e, esta expiação, também, chama-se, intercessão Sacerdotal e Sumo Sacerdotal, estas funções chamam-se expiação também, porque é quando o pecador aceita a expiação da Cruz, que os seus pecados são expiados, embora, o preço desta expiação já tenha sido pago pela oferta da Cruz; a expiação no sentido de intercessão Sacerdotal e Sumo Sacerdotal, prosseguiu no Santuário Celestial no ministério de Cristo ali. Se Cristo tivesse feito expiação na Sua Cruz e não tivesse ressuscitado para ministrar esta expiação, quem estaria habilitado a fazê-lo? O Espírito Santo? O Pai Celestial? Algum dos santos anjos? ALGUM HOMEM??? Quanto a esta ultima classe mencionada, houve no passado e persiste no presente, a pretensão a um direito a esta função ministerial, que, como vimos, nem mesmo o Pai Celestial ou o Espírito Santo estão habilitados a exercê-la e não ousam pretender; bem falaram os profetas Daniel e João sobre forças políticas-religiosas que falariam pretensamente contra Deus e Seu Santuário Celestial, achando-se no direito de mudar as leis do Altíssimo. Ver. Dan. 11:36;7:25 e Apc. 13:5-7; o Único Ser em todo o Universo que possui legitimamente o direito de exercer funções Sacerdotais e Sumo Sacerdotais, é Aquele Deus Unigênito feito Homem que derramou o Seu precioso sangue, morreu a morte de natureza da segunda morte, isto é, morte sem Deus e sem esperança da ressurreição e, que, Se auto-ressuscitou; o Pai Celestial não passou por estas experiências, nem o Espírito Santo, foi somente o Deus Filho Unigênito que passou por experiências que habilitaram Este Deus para estas funções; Deus o Pai Celestial e o Espírito Santo sofreram amargamente juntamente com o Deus Unigênito, ali na Cruz, mas Quem passou, na prática, pelos horrores da segunda morte foi apenas o Filho de Deus e Filho do Homem e sofrimento igual a este não pode ser igualado e muito menos superado nem mesmo por um Deus Onipotente que nunca foi carne, nunca foi tentado, nunca esteve sujeito a cair em tentação, e nunca Lhe foi possível morrer morte de nenhuma espécie e muito menos a morte de natureza da segunda morte. Cristo disse sobre isto: "EU PIZEI SOZINHO O LAGAR." Isa. 63:3.
Verso para memorizar: Todo ser humano nasceu e nasce no reino das trevas e, é pelo processo do novo nascimento, operado pelo poder do Espírito Santo, que este ser humano é transportado para o reino do Filho do amor de Deus, Ele é a nossa redenção e remissão nossa, e sem Ele, Sua redenção e Sua remissão, nada é possível em nenhum aspecto do plano da redenção; SEM ELE "NADA."!
Parte de domingo. Angustia: Caminhando para o Getsêmani.
Perg. 01 – Não foi na encarnação que o Deus Unigênito abriu mão da Sua divindade, embora tivesse nascido inconsciente desta, adquirindo esta consciência progressivamente ao longo de Sua vida terrestre. João 17:5. Foi na Cruz que Ele esvaziou-Se destes Seus atributos divinos e, este processo se iniciou ali no Getsêmani e culminou na Cruz; o aniquilou-Se, ou, esvaziou-Se de Fil. 2:7, é referente, particularmente a este experiência na qual Este Deus Unigênito separou-Se da Sua divindade para que fosse possível morrer, isso tinha que ser assim porque se Ele não o fizesse, Lhe seria impossível morrer e, sem esta Sua morte, não haveria expiação de pecados. É muito impressionante e maravilhoso ao extremo, que Este Ser tenha adentrado o reinado e império da segunda morte, note bem, separado do Seu Pai Celestial, separado do Espírito Santo e SUA PRÓPRIA DIVINDADE, ali na Cruz, ao morrer, estava o Deus Unigênito desprovido de "tudo" e de todos, fazendo expiação pelo Universo, ali estava a Pessoa do Deus Filho Unigênito DESPIDO, não apenas das Suas roupas, literalmente falando, e da Sua túnica, Sua única propriedade aqui nesta terra, mas, impressionantemente, DESPIDO DE SUA ONIPOTÊNCIA, ONISCIÊNCIA E ONIPRESENÇA, e, afastou de Si estes Seus atributos para tornar possível a Sua morte expiatória; como Ele conseguiu fazer esta maravilha fantástica ao extremo, acho que vamos precisar de uma, pelo menos, uma eternidade de tempo recebendo aulas Dele Próprio para entendermos estes Seus maravilhosos e estranhos caminhos de amor, redenção e expiação.
Parte de segunda feira. O Cálice: Submissão voluntária.
Perg. 02 – O foco: A Sua experiência com a segunda morte ( Cálice ), em cujo terreno estava começando a adentrar; a questão não era tanto beber ou não beber aquele cálice, mas sim, como fazê-lo, existiria outra forma ou recurso para salvar a humanidade? ( Mt. 26:39 ); note estas palavras: Se for possível; tudo Te é possível, etc. Sem a morte do Criador da vida, Deus, não era possível expiação pela humanidade pecadora, nem mesmo para Um Deus Onipotente.
Um anjo foi enviado para confortar a Jesus. Note que nesta altura dos acontecimentos relacionados com a expiação, Cristo ainda não estava pisando o lagar, Ele estava adentrando este lagar; nos momentos em que Ele expiou os nossos pecados Ele o fez Sozinho, não houve um anjo confortando-O. Lc. 22:43.
Perg. 03 – Não beberei? A disposição de Cristo para beber aquele cálice vinha desde os tempos antigos desde os dias da eternidade, a diferença agora consistia não mais em um plano teórico ou escatológico, mas sim em um plano prático e em uma circunstancia diferente, agora Ele estava carregando uma natureza humana em Suas entranhas, o que tornava as coisas infinitamente diferentes
Parte de terça feira. Trevas: Entregue ao inimigo.
Perg. 04 – Cristo é o Valente, o Vencedor, e o Campeão Olímpico em todas as batalhas da história da redenção; Ele adentrou o reinado da segunda morte e seu imperador, e saiu de lá de posse das chaves da morte e do inferno ( Apc. 1:17-18 ), estas chaves não se encontram mais nas mãos do imperador da morte; a chave de cada sepultura de todos que morreram em Sua fé, se encontram nas mãos do Imperador da Vida e não existe nenhuma força ou poder em todo o Universo, que possa tirar estas chaves ( Poder ) de Suas mãos. A L E L U I A !
Parte de quarta feira. O grito: Explorando o mistério.
Perg. 05 – A ruptura sem "anestésico" foi a causa do grito que deve ter estremecido os próprios fundamentos do Universo. Esta ruptura compreende e abrange dois aspectos maravilhosos deste sacrifício e missão quase impossível da Divindade Filho, como Filho de Deus, como Deus e Filho do Homem; o aspecto que é referente a ruptura entre a Pessoa do Pai Celestial e, a ruptura e separação da divindade própria e inerente da Pessoa do Deus Unigênito Filho para que fosse possível a Sua morte expiatória. Veja bem, Como Deus, ou seja, como Deus esvaziado ou Vazio de Sua divindade, ou ainda, Seus atributos de Onipotência, Onisciência e Onipresença; esta maravilhosa façanha somente Um Deus Onipotente pôde realizar e, foi o que Ele fez por mim e por toda a humanidade. Ele morreu sem estes atributos os quais Ele abriu mão para poder morrer, mas foi a PESSOA DE DEUS QUE MORREU DE FATO; foi o Próprio Deus Filho que liquidou-Se a Si Próprio e não, propriamente falando, o Pai Celestial que teria tirado a vida do Seu Filho. Comp. c/ João 10:17-18.
Parte de quinta feira. Está consumado: Da morte para a vida.
Perg. 06 – Antes da Cruz de Cristo e desde a história do pecado e a história da redenção, havia uma misteriosa pendência sobre a possibilidade de sucesso ou fracasso por parte do Messias em Sua vida terrestre, esta pendência marcou os séculos e milênios anteriores a Cruz de Cristo, havia a possibilidade de fracasso por parte do Salvador do mundo e, neste caso, tudo estaria perdido para nós e todo o Universo, estado este que não houve mais desde que Cristo, como Campeão Olímpico em todas as batalhas, pronunciou as palavras: "Está Consumado." Antes da Cruz, a incerteza, depois da Cruz, a história da redenção passou a ser um fato consumado, vivemos, portanto na dispensação da certeza absoluta da Salvação em Cristo, não existe mais nenhuma possibilidade de fracasso por parte do nosso Messias, Ele jamais poderá ser derrotado, a Sua expiação é de fato um fato consumado.
Pág. 127, em "O aluno deverá...,etc. item 02 – Ninguém jamais poderá sentir, em toda a plenitude esta agonia que Jesus sentiu.
Esboço do aprendizado, item II, Sua morte garante nossa vida. Não devemos esquecer que Cristo morreu a morte de natureza da segunda morte e que nesta não existe a esperança de uma ressurreição e a certeza da presença de Deus, tudo é trevas nesta natureza de morte; tudo o que Cristo pode fazer, naqueles momentos tenebrosos, foi reunir em Sua mente, evidências do passado a respeito do caráter de Deus, porque para o futuro Ele só podia ver trevas; Ele morreu sem nem mesmo saber se todo aquele Seu sacrifício seria aceito por Seu Pai Celestial.
Pág. 129, em pense nisto, os riscos que o Deus Unigênito passou por nós. Ver DTN 115;3. Risco de perdição e ruína eterna.
Que os efeitos da expiação na Cruz, no Santuário Celestial e pelo Santuário, envolva a todo o nosso espírito, alma e corpo todos os dias da nossa vida e até a consumação dos séculos. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
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Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários