domingo, 7 de dezembro de 2008

Lição 11 - Benefícios da expiação - Auxiliar da Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo

Texto-chave: Hebreus 7:25

Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Heb. 7:25)

O aluno deverá...

Conhecer: Que Cristo é o intermediário entre nós e Deus Pai.
Sentir: Que por intermédio de Seu Filho, Deus está envolvido ativamente em nossa existência diária.
Fazer: Alegrar-nos na maravilhosa graça de Deus.

Esboço do aprendizado

I. O plano de Deus e nossa resposta (Rm 8:34-39; 1Pe 3:21, 22)

Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8:34-39)

a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes. (1 Ped. 3:21-22)

A. O plano de Deus para a salvação inclui crucificação, ressurreição, ascensão e intercessão. Quando vamos a Cristo, nossa resposta deve incluir convicção, confissão, batismo e ministério. Se não estamos contando a história de Jesus a outros, será que não está faltando alguma coisa em nossa experiência? Defenda sua resposta.
B. Por que é necessária a mediação de Cristo em nosso favor? Por que é confortante saber que Jesus está no Céu como nosso representante?

II. Advogado e juiz (Hb 7:25)

Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Heb. 7:25)

A. Depois da morte e ressurreição de Cristo, Ele ascendeu ao Pai, de onde intercede hoje por nós. O que significa isso? Por que precisamos da mediação por nós? Tendo em conta a intercessão de Cristo, qual deve ser nossa resposta sobre amar os membros da igreja que nos ofendem?
B. O que significa ser mediador? Como podemos mediar em favor dos outros? Como a idéia de um mediador mostra nossa dependência do Senhor para a salvação?

Resumo: Quando respondemos a Cristo, temos o desejo de agir contando aos outros como Ele mudou nossa vida.

Ciclo do aprendizado

Motivação
Por que esta lição é importante para mim?

Quando os empregadores estão entrevistando candidatos a determinado emprego, eles discutem o pacote de benefícios que o empregado receberá. Antes de escolher o emprego que quer assumir, o empregado pode comparar o pacote de benefícios que diferentes empregadores oferecem. Peça aos membros da classe que falem de algum benefício que receberam de seu empregador. Qual é a necessidade desses benefícios?

Leia Filipenses 3:7-12 em voz alta em classe. Paulo disse aos seus amigos: "O que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo" (v. 7).

Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. (Filip. 3:7-12)

Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. (Filip. 3:7)

O que Paulo perdeu ao seguir a Cristo? O que ele ganhou? Faça uma lista dos benefícios que Deus estende a Seus discípulos. Peça que os membros da classe contem uma bênção que receberam por ter Jesus como Senhor de sua vida.

Compreensão
O que preciso conhecer da Palavra de Deus?

Comentário bíblico

I. Mais que vencedores?

Quando as crianças desenham retratos de pessoas, tendem a destacar características específicas. Uma criança pode destacar os cabelos – ondulados ou lisos, castanhos ou loiros. Outros notam os sorrisos e destacam os dentes.

Pense nisto: Que adjetivos você usaria para descrever a si mesmo como pessoa? Tome cinco minutos da classe pedindo a cada aluno que diga pelo menos cinco palavras que descrevam suas várias qualidades. Leia Romanos 8:34-39 em voz alta em pelo menos duas traduções diferentes.

Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8:34-39)

Peça que notem como Paulo chamava os cristãos. Alguém incluiu o título vencedor em sua lista? Discuta o que torna possível essa descrição dos filhos de Deus.

Compare e contraste: Paulo explica por que somos "mais que vencedores" (Rm 8:37).

Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. (Rom. 8:37)

Releia Romanos 8:38-39. Quais são os poderes na guerra contra os filhos de Deus? O que Paulo quer dizer com isso? Sobre que somos vencedores? Como essa realidade deve ser expressa em nossa vida? Que vitórias podemos e devemos alcançar?

Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8:38-39)

II.  Providências abundantes, oportunidades ilimitadas

A fim de tornar possível nossa vitória, Deus enviou Seu Filho para ser nosso Redentor. Nossa fé não é em vão (1Co 15:16-18).

Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. (1 Cor. 15:16-18)

Jesus entregou a vida para pagar o preço dos nossos pecados. Ele é um Salvador ressuscitado! Convide a classe a considerar essa boa notícia recapitulando a história dos dois homens na estrada para Emaús e a experiência deles com Jesus (Lc 24:13-35).

Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão. (Luc. 24:13-35)

O que esses discípulos aprenderam do Salvador não reconhecido sobre o plano de salvação? Comente o que eles podem ter dito aos outros discípulos quando voltaram a Jerusalém.

Pense nisto: "Começando com Moisés, o próprio Alfa da história bíblica, Cristo expôs em todas as Escrituras as coisas que Lhe diziam respeito. ... Era-lhes necessário compreender os testemunhos dados a respeito dEle pelos símbolos e profecias do Antigo Testamento. Sobre estes devia estabelecer-se sua fé. ... Haviam considerado Sua morte a ruína de todas as suas esperanças. Agora Ele lhes mostrou pelos profetas que ali se achava a mais vigorosa prova de sua fé" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 796-799).

Compare e contraste: Para os coríntios, Paulo levantou um argumento de fé declarando: "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1Co 15:17).

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. (1 Cor. 15:17)

Quando escreveu aos efésios, ele declarou os benefícios da salvação em condições positivas. Deus nos abençoou "com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1:3).

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, (Efés. 1:3)

Comente por que Paulo usou essas duas diferentes abordagens. O Salvador apresenta a mensagem da esperança sob diversas formas, a fim de alcançar diferentes corações.

Pense nisto: Deus tomou abundantes providências para nossa salvação. Ele usa todos os recursos celestiais à Sua disposição para nos engajar nessa jornada de fé (Cl 1:16, 17).

pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. (Col. 1:16-17)

Quais são as barreiras entre a salvação e sua fé? A fé do seu vizinho? A fé de um colega de trabalho? Como o Espírito Santo prepara o caminho e fornece meios para a salvação de cada um?

III.  Aquele que é capaz

Uma escritora chamou as boas intenções humanas de "palavras escritas na areia" (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 47). "Suas promessas e resoluções são como palavras escritas na areia." Com nossos fracassos sempre diante de nós, estamos destinados a repetir sempre os mesmos erros. Nosso Salvador oferece a possibilidade de uma verdadeira mudança de vida, porque Ele é capaz. Paulo afirma a promessa de nova vida em Jesus. "Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hb 7:25).

Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Heb. 7:25)

Comente o que significa ser salvo totalmente. Como você descreveria a certeza da salvação a um amigo ou colega de trabalho que está lutando com a dúvida? Como temos certeza de salvação sem cair na armadilha de presunção ou ilusão espiritual?

Compare e contraste: Em grupos de dois, contem quando e como vocês conheceram Jesus como Salvador pessoal. Descrevam como era sua vida antes desse encontro. Se seu parceiro apresentar incerteza sobre a salvação, leve-o a um verso bíblico favorito que confirme o amor de Jesus pela humanidade caída. (Veja Is 63:1; Jr 31:3.)

Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes de vivas cores, que é glorioso em sua vestidura, que marcha na plenitude da sua força? Sou eu que falo em justiça, poderoso para salvar. (Isa. 63:1)

De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí. (Jer. 31:3)

Aplicação
Como posso pôr em prática as informações que obtive?

Pergunta para reflexão

Parte das bênçãos fundamentais que temos como adventistas é o vislumbre da salvação que vemos pela mensagem do santuário e as importantes verdades ensinadas no serviço do santuário. Considere a descrição de Paulo sobre o ministério de intercessão sumo-sacerdotal de Cristo encontrada no livro de Hebreus. O que significa para você a declaração de que Jesus vive "sempre para interceder" por você (Hb 7:25)? Pense em Hebreus 4:14-16.

Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Heb. 7:25)

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Heb. 4:14-16)

Perguntas de Aplicação

Muitos crentes memorizam 1 João 1:9, mas a familiaridade com as palavras prejudica a compreensão completa dos conceitos.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 João 1:9)

Se puder, leia essa passagem com os membros de sua classe em diversas versões das Escrituras. O que significa "confessar"? Como você se sente ao saber que está "purificado de toda injustiça"?

Testemunhando

Peça que os membros da classe se comprometam a partilhar pelo menos uma das definições de seu estudo de 1 João 1:9 com um membro da família ou amigo próximo nesta semana.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 João 1:9)

No sábado que vem, use parte do seu tempo na classe para contar o que aconteceu.

Transformação
Em que áreas minha vida vai mudar?

Pense nisto: As crianças pequenas praticam os primeiros passos com o apoio dos pais, avós ou irmãos. Como nós, que somos crianças espirituais, aprendemos a viver na certeza da salvação? Pense nos membros de sua congregação. Ore pedindo que o Espírito Santo impressione em sua mente os nomes de duas pessoas que podem atuar como conselheiros espirituais.

Peça que essas pessoas combinem com você para reunir-se uma vez por semana por três meses para um período de estudo da Bíblia sobre o que significa ser discípulo de Jesus Cristo. Se não tiver certeza de como começar ou que materiais usar, peça que seu pastor lhe dê a orientação.

Quando Deus fizer seu grupo crescer em relacionamento com Ele pela comunhão com esses amigos, faça planos para que cada um de vocês duplique essa relação de discipulado de pequenos grupos, desta vez com alguns colegas de trabalho ou vizinhos.


FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic1142008.html