domingo, 14 de dezembro de 2008

Lição 11 - Benefícios da Expiação - Comentário Gilson Nery

Lição 11. Quarto trimestre. 06 a 13 / 12 / 008

Comentários de Gilson Nery

Esc. Sabatina.

 

B e n e f i c i o s   d a   e x p i a ç ã o

 

Os benefícios da expiação, realizada na Cruz de Cristo, "no" Santuário Celestial e "pelo" Santuário Celestial, são de abrangência Universal, atingem a todo o Universo e adentram a eternidade; quando completarmos alguns milhões ou bilhões de anos de idade, ainda estaremos sendo beneficiados pela expiação realizada por Cristo na Cruz, no Seu Santuário e pelo Seu Santuário; Velhos?!?, Não, cada vez mais jovens, belos, formosos e gloriosos. A criação associada a redenção, resulta em juventude eterna, é o evolucionismo que oferece a humanidade, "sarcófagos," ( estojos para se guardar asquerosas múmias ), e, isso, se você for rico; mumificação; cadáveres congelados, do tipo filé de peixe e frangos petrificados em "freezes," ou "freezings," e, para todos em geral da pobreza, este oferece a sorte sortuda de ser encontrado em alguma escavação arqueológica, ou por algum catador de ossos fanático, como "preciosos" fósseis; esta é a esperança e os benefícios da teoria da evolução, em contrates abismados com a criação e redenção que Deus nos oferece em Sua Palavra. Em um aspecto mais amplo da expiação, toda a humanidade, em todas as épocas tem sido beneficiada pela expiação da Cruz de Cristo, sem esta expiação, a humanidade teria sido, a muito, uma espécie em extinção e sem história; com esta expiação, aqui estamos com a preciosa oportunidade de aceitar os benefícios desta em toda a sua amplitude e plenitude, e, sermos eternos e possuidores de uma juventude eterna e de uma felicidade completa e também eterna.

 

Verso para memorizar: Depois de descrever a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o de Melquisedeque e o sacerdócio levítico, Paulo prossegue com a seguinte colocação: "Por isso",ou, "portanto," "pode;" e, Cristo, ao Se despedir dos Seus discípulos, disse: "É Me dado todo o poder no Céu e na terra," "portanto, ide e ensinai...;" etc. Mt. 28:18-19. A pergunta que faço é: Cristo era ou não era, desde o passado eterno, Deus Forte e Pai da eternidade? Miq. 5:2;Isa. 9:6. Por que, então, Ele disse estas palavras: É Me dado ? Existem dois aspectos nesta questão, que precisam ser considerados: Primeiro: Este Deus Unigênito, ao falar estas palavras, dias atrás tinha deposto os Seus poderes, ou divindade, para que fosse possível a Sua morte expiatória; segundo: Foi pela Sua morte e sangue derramado, que Este Deus Homem, Se tornou legalmente e para todos os fins redentivos e sacerdotais, O Todo Poderoso Sacerdote e Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, qualificações e funções estas que Ele não poderia exercer antes da encarnação e antes da Sua morte ( Heb. 2:14,17 ), assim é que entendo o significado das palavras: "É Me dado todo o poder...;" partindo deste contexto é que afirmo que Este Deus Homem, longe de ter perdido algum dos Seus atributos, adquiriu mais poderes após a Sua encarnação e morte expiatória, e, pela Sua ressurreição Ele reafirma esta verdade nestas palavras que estamos considerando: "É Me dado...;" etc.

 

Parte de domingo. Ressurreição e ascensão.

 

"Questionando" o direito legal da ressurreição de Cristo.

 

Por que Cristo teve o  direito à ressurreição se Ele, para pagar o preço do nosso resgate e expiação, teria que passar pela segunda morte na qual não há ressurreição? Resp.: A segunda morte tem domínio absoluto e eterno sobre pecadores, no caso de Cristo, esta não teria este poder de retenção e domínio porque Ele morreu imaculado em todos os aspectos e em todos os sentidos da palavra imaculado. Ele não somente era isento de pecado, como também, não possuía uma natureza pecaminosa e por estes motivos, não era possível ser retido muito tempo pelo domínio da segunda morte. Comp.c/ Ato. 2:24; este foi o aspecto legal desta questão, e, portanto, legalmente falando, Ele não deveria ser mantido no domínio e reinado da segunda morte; existe, ainda, um terceiro aspecto que precisa ser considerado, e este é que, Cristo era em Si Mesmo, a Ressurreição e a vida e, em Sua divindade possuía Ele o poder de quebrar as algemas da morte, e, ao abrir ou esvaziar-Se da Sua divindade na Cruz para poder morrer, pois, de outra maneira, isto seria impossível, este esvaziamento somente seria realizado temporariamente, visto que estes Seus atributos, ou seja, Sua Onisciência, Onipotência e Onipresença, são inerentes a Sua Pessoa e, somente pelo poder Dele Próprio, foi possível esta realização maravilhosa e quase impossível; acho que deve ser especialmente por estes fatos, que Ele é denominado como Maravilhoso e Deus Forte, em Isa. 9:6.

 

Perg. 01 – A Sua morte paga o preço do nosso resgate e expiação; a ressurreição, ou seja, o Ressuscitado, faz aplicação desta expiação; a questão em I Cor. 15:16-18, é existir ou não ressurreição dos mortos, ora se esta não existe, todos os que morreram em Cristo estariam perdidos, mas, como estariam perdidos se as almas deles fossem imortais, estariam perdidas no paraíso celestial??? A questão, portanto, em I Cor. 15, é a ressurreição em geral, não haveria esperança para os mortos se não houver ressurreição. Se Cristo não tivesse ressuscitado, o preço do resgate e expiação dos nossos pecados teriam sido pagos, mas quem ministraria como Sacerdote e Mediador de méritos esta expiação realizada por nós? O Cristo morto pagou o preço do nosso resgate, mas era preciso que o Cristo ressuscitado e vivo, ministrasse por nós este preço pago com Sua morte, nenhum outro poderia fazer esta obra. Veja comentário acima sobre o direito legal da ressurreição de Cristo.

Nota da perg. 01 – A ressurreição de Cristo, ou o Seu ministério Sacerdotal e Sumo Sacerdotal no Santuário Celestial, não complementa absolutamente nada a expiação feita na Cruz em um sentido expiatório de preço pago, neste aspecto, esta expiação  ficou "consumada" na Cruz de Cristo. As implicações da não ressurreição hipotética de Cristo, seria o fato de não existir absolutamente "ninguém" em todo o Universo, para fazer aplicação ( Sacerdócio )desta expiação da Cruz para a humanidade, esta pereceria, neste caso, mesmo com os seus pecados já pagos na Cruz em seu aspecto legal, seria um legalismo vazio, de pessoas "justificadas," mas não santificadas, isto porque a Cruz justifica, mas é o Santuário Celestial que santifica, em outras palavras: é o Cristo morto na Cruz que nos justifica, mas é o Cristo ressuscitado e vivo no Santuário Celestial que nos santifica; o sangue de Jesus Cristo derramado na Sua Cruz, nos purifica de todo o pecado, o ministério Sacerdotal Dele no Santuário, nos mantém purificados ou santificados, assim é que, a morte de Cristo teve todo o poder de expiação, mesmo sem a Sua ressurreição, esta expiação não admite complementos, ela foi CONSUMADA NA CRUZ.

Perg. 02 – Sem a encarnação não haveria morte e expiação; sem a morte expiatória, não haveria  ressurreição; sem ressurreição, não haveria ascensão; sem ascensão não haveria intercessão no Santuário Celestial; sem a intercessão no Santuário Celestial, não haveria aplicação dos benefícios da Cruz . 

 

Parte de segunda feira. A intercessão de Cristo e a expiação.

 

Perg. 03 – Na Cruz expiação da espécie de preço pago; no primeiro compartimento do Santuário Celestial, expiação da espécie de aplicação da expiação feita na Cruz, ou seja, expiação "no" Santuário; no segundo compartimento do Santuário Celestial, expiação "pelo" Santuário no sentido de remoção de todo vestígio de registros de pecados dos arquivos deste Santuário, em outras palavras:

1 – Na Cruz, preço pago, um tipo de expiação.

2 – Primeira fase ministerial no Santuário Celestial, outro tipo de expiação.

3 – Julgamento final, fase Sumo Sacerdotal perante o propiciatório, outro tipo de expiação. Existe expiação na morte da Vítima e expiação na aplicação do sangue Desta Vitima.

 

Parte de terça feira. Intercessão de Cristo no Santuário Celestial.

 

Perg. 04 – Cristo, a partir do término dos 2300 anos de Dan. 8:14, em 1844 d.C., está fazendo tudo o que Ele fazia ou fez entre o ano 31 d.C. e esta data e mais o adicional do juízo investigativo ou juízo final pré-Advento, ou ainda, purificação do Santuário Celestial. Como nosso Mediador e Sacerdote, Cristo está providenciando diariamente e a toda hora e minuto, o dom do arrependimento, a remissão dos nossos pecados, perdão, justificação, santificação e bênçãos materiais temporais e seculares, para cada caso em particular e individual, Ele cuida de cada caso em separado e nos seus mínimos detalhes de nossas vidas, veja sobre este aspecto, Mt. 10:30; nós somos em todo o Seu Universo o Seu particular tesouro e cada aspecto da nossa vida Lhe interessa e gostaria que nós Lhe falássemos  detalhadamente sobre tudo nos mínimos detalhes; a nossa vida seria outra se tomássemos mais tempo para conversar com Ele sobre tudo e sobre todos.

 

Parte de quarta feira. Intercessão de Cristo e a preservação da vida.

 

Afeta o mundo natural no sentido de preservação, manutenção da vida; tudo seria um caos completo e a espécie humana não existiria mais neste planeta e vida de nenhuma espécie, sem estas funções do Messias ressuscitado, porque esta preservação e manutenção implica em funções Sacerdotais. A intercessão do Messias vem sendo exercida desde a entrada do pecado na história humana; antes da Cruz apenas como Mediador e com base no Seu futuro sacrifício expiatório,e, após a Cruz como Mediador, Intercessor e Sacerdote, com base em uma expiação consumada no passado como um monumento eterno e, irremovível, "incomplementável," irretocável funcionando como uma verdadeira represa represando as pragas apocalípticas de caírem sobre a humanidade. Os últimos grãos de areia estão se escoando na ampulheta do tempo de graça para a humanidade,logo Cristo pronunciará outra vez as palavras: Está feito (consumado);( Apc. 17:17), e, então Ele virá nos buscar para as Suas Mansões Eternas e Sua Cidade Eterna. Amém!

 

Parte de quinta Feira. A intercessão de Cristo e a obra do Espírito.

 

Graça comum !?!. A graça é santificadora para todos, sem exceção, o problema existe, não na graça, mas na humanidade que em sua grande maioria, não a recebe como tal, não cedem aos apelos desta graça; é obra do Espírito Santo operar nos corações de todos, tanto nos que aceitam a Cristo e, também, nos que não O aceitam, aliás, todos que aceitaram o fizeram graças a obra Deste Espírito em seus corações, anteriormente petrificados pelo pecado ( Ezq. 36:26 ), a graça somente pode ser denominada comum, no sentido etimológico da palavra "comum", ou seja, para todos, para toda a comunidade humana, etc.

 

A intercessão do Espírito. Rom. 8:26.  O Deus Unigênito, Filho de Deus e Filho do Homem, é o Intercessor Único e Exclusivo em Seu Sacerdócio ministrado no Seu Santuário Celestial; no aspecto Sacerdócio e no aspecto meritório, não existe nenhum outro nome e nenhum outro processo, apenas Ele e Seu ministério; é Ele que entra e sai na presença imediata do Pai Celestial por nós; o Espírito Santo é o Agente que exerce funções intercessórias entre Cristo e a humanidade e, a Sua plenitude como tal, tem uma abrangência total e elimina a enxurrada de "santos" "intercessores" que o lixo das tradições humanas acumularam através da história; assim é que, temos a seguinte ordem em exercício na economia da Divindade: Deus, O Pai Celestial; Deus o Filho de Deus e Filho do Homem e Deus o Espírito santo como Representante Substituto , Intercessor e Mediador entre Cristo e a humanidade; como disse acima, as tradições humanas acumularam tanto lixo nesta economia divina de ministérios da Divindade, que pouco espaço sobrou para estes ministérios, criaram uma enxurrada de intercessores humanos que quando não substituem estas funções ministeriais da Divindade, descentralizam estes ministérios tocando trombetas e focalizando estes "intercessores" a ponto de eclipsarem os ministérios dos Membros da Divindade e Suas funções redentivas. É necessário que aja uma reforma bem "protestante" nestas doutrinas do Evangelho Eterno.

Perg. 06 – Guiar, não em quase toda a verdade, mas sim, em "toda" a verdade; convencer do pecado; nós precisamos ser convencidos pelo Espírito Santo, da nossa pecaminosidade e do nosso pecado para que possamos  confessar genuinamente  estes  nossos pecados; contar a Deus o histórico dos nossos pecados não significa que estamos confessando pecados, esta história Ele já conhece até mesmo mais do que nós; confissão de pecados  significa o inverso do que Adão e Eva fizeram, isto é, reconhecer do profundo da alma que Deus fez tudo para que não pecássemos e nós fizemos tudo para pecar, este espécie de confissão somente é possível pela operação do Espírito santo, cabe a nós, pedir que Ele opere em nós neste sentido.

É nos dito que o Espírito é Quem nos vivifica ( Rom. 8:11 ) e isto significa que não basta sermos convencidos e fazermos confissão dos nossos pecados, precisamos ser vivificados pelo Espírito, e isto por sua vez, significa reavivamento espiritual a partir do mais profundo da nossa alma e é a partir desta experiência, que haverá, em nós, individualmente e na igreja, uma reforma verdadeira passo preparatório para a chuva serôdia. Antes que estes acontecimentos ocorram em nossa vida e na vida da igreja, estaremos como que lenhando com o cabo do machado, sem o ferro desta ferramenta, poderemos fazer até mesmo muito barulho, mas estará faltando o poder e a plenitude do Espírito na nossa obra; oremos para que o ferro do nosso machado flutue e passemos a lenhar com este instrumento completo. Amém!. Comp.c/ II Reis. 6:1-7.

Pág. 142 em Aquele que é Capaz; a certeza da nossa salvação e a armadilha da presunção e ilusão espiritual. Somente é possível caminhar sobre as águas da certeza da salvação de forma segura, mantendo os olhos da fé no Autor e Consumador desta fé. Heb. 12:2; Mt. 14:25-33.

 

Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.

E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.

Estado de S. Paulo.Brasil.

Classe Universitários

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FONTE: http://www.oestadio.com/escola_GNcoment11.htm