sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Lição 13 - Expiação e harmonia Universal - Comentário Gilson Nery

Lição 13. Quarto trimestre. 20 a 27 / 12 / 008

Comentários de Gilson Nery

Esc. Sabatina.

Expiação e harmonia Universal

A desarmonia universal se originou no centro do Universo e na sala do Trono, no Palácio (Santuário)do Rei dos reis e Senhor dos senhores, com o pecado do anjo cobridor da Arca ( Trono ) e do Propiciatório ( Ezq. 28:14; trad. Figueiredo ), passou para o nosso planeta, através de Adão e Eva, deixando resíduos venenosos da dúvida por todo o Universo; para a solução do problema, Deus optando por fazer justiça, apenas justiça, nada mais, poderia ter punido e eliminado os infratores logo no início do conflito, e, se este ato Seu ampliasse a rebelião em nível universal, em Sua justiça, justiçaria a todos eliminando-os sem deixar nenhum vestígio da rebelião e, teria recomeçado tudo outra vez e, ninguém, absolutamente ninguém, , em todo o Universo, teria sobrado para questionar os Seus feitos, mas, Este Deus não possuía apenas justiça para justiçar, Ele possuía, também, justiça para justificar, mas, este ato de justificar, exigiu Dele uma expiação pelo preço de Sua Própria vida, o preço a pagar teria que ser passar pelos horrores da morte terna e, para que Ele conseguisse este objetivo, teria que passar pelo processo encarnação, Se tornar Humano, viver como homem, ser tentado e morrer como Deus "DESPIDO" de Seus atributos de divindade e ressuscitar para restaurar todo o Seu Universo à harmonia universal, e, isso foi  feito por Ele quando pagou com a Sua vida e com a Sua morte, o preço fazendo expiação por todos os pecadores, e, ressuscitando para fazer expiação "no" Santuário e expiação "pelo" Santuário, em outras palavras: Erradicar do Seu Santuário Celestial, onde se originou o pecado, todo vestígio do mal, e, na linguagem profética bíblica, este processe chama-se "purificação do Santuário;" "restabelecer o Santuário;" "fazer justiça ao Santuário;" "restaurar o Santuário;" "justificar o Santuário;" "restabelecer o Santuário em seus direitos;" "reivindicar o Santuário." Etc. Veja Dan. 8:14 nas traduções: Monges Beneditinos; Bíblia de Jerusalém ; Missionário Capuchinhos; Pastoral; Tradução Ecumênica; Trinitaria; etc; todos estes conceitos estão embutidos no significado e conteúdo das palavras de Dan. 8:14 e, também, pode-se aplicar o significado de restabelecimento da doutrina a respeito do Santuário Celestial, mais particularmente, nos últimos dias da história deste mundo. Como vimos, em comentários anteriores, o planeta terra se tornou o pátio ou átrio do Santuário Celestial ( Apc. 11:2 ), e o Calvário, onde Cristo morreu, se tornou, por sua vez, o altar de holocausto deste pátio ou átrio, neste altar e átrio, o preço do nosso resgate e expiação, foi pago e consumado; no Santuário, onde se originou o pecado, se processaria e, se processa, atualmente, a erradicação do pecado e seus vestígios, do Universo, isso é assim porque a Cruz pagou o preço e consumou de uma vez por todas, a expiação, mas o pecado continuou e continua ainda no Universo, e, esta erratificação total, somente será concluída após o milênio final apocalíptico, quando será concluído purificação, ou, o juízo pós-Advento investigativo e, quando descer do Céu, os fogos que tem a finalidade, não destruir ninguém, mas sim, purificar a terra e os nossos céus atmosféricos, seus arredores e, quem sabe, o nosso sistema solar onde os seres humanos já colocaram as suas "traias" e as suas patas contaminadas por lá.

Verso para memorizar: É maravilhoso pensar no fato de que o nosso pequenino  e insignificante "grão" de areia," será o centro do Universo; imaginem, Deus de mudança com todo o Seu Palácio, Seus móveis, Seu Trono, deixando, quem sabe, o Corpo Celeste, onde mora atualmente, fisicamente e Pessoalmente, no Terceiro Céu, como morada para os anjos, para vir morar aqui conosco eternamente! Teremos uma eternidade inteira para matarmos as saudades Dele, dos nossos queridos que já se foram e, nunca jamais nos separarmos em todas as eternidades. Amém!

Parte de domingo. Purificação universal.

Perg. 01 – Até quando? Depois que Daniel ouviu seres extraterrestres conversando entre si sobre as façanhas do chifre pequeno, em sua investida contra as Verdades da Palavra de Deus e, particularmente, contra o Santuário e doutrinas a respeito deste Templo, ele ouviu, também, a pergunta de um deles: "Até quando?" Dan. 8:13. Este, "até quando," naturalmente, só pode ser referente as atividades do chifre pequeno simbólico deste mesmo capítulo; lendo superficialmente, este símbolo é referente a um personagem grego e, não a um reino, pelo fato aparente de que ele tenha uma procedência do bode que simboliza o império grego na profecia. Dan. 8:5-9. O espaço e o tempo não nos permitem entrar em detalhes sobre estes problemas teológicos e escatológicos, mas, apenas em alguns fragmentos para pronta pesquisa e orientação:

1 – Segundo o contexto desta profecia, este chifre pequeno, surgiria no cenário histórico-profético, unicamente, no fim do reinado grego de Alexandre dividido. Ver Dan. 8:23, e, este fim do tempo deste reinado ocorreu, segundo a história dos Diádocos, no ano 31 a.C., data em que o Egito tornou-se província Romana, e o último dos reis gregos, Ptolomeu XVI Cesárion, foi derrotado na batalha de Actio; para a teologia escatológica desta profecia, em geral entre os cristãos, o chifre pequeno de Dan. 8, é cumprimento das façanhas de Antíoco Epifanes IV da história grega, relacionada com a história dos Macabeus na Palestina, mas, e isso é de suma importância para o pesquisador, este rei Sírio da dinastia dos Diádocos, surgiu em cena pelos idos de 175 a 163 a.C., 144 anos antes do ano 31 a.C. no "Fim" da última ramificação grega, quando, segundo a profecia, deveria surgir este chifre simbólico da profecia de Daniel e, segundo fatos históricos, neste ano, o poder que se projetou em supremacia e, particularmente relacionado com o povo de Deus na Palestina.

A data 168 a.C., citada, geralmente, como sendo o inicio do domínio universal de Roma. É preciso ter em mente que a data 168 a.C., que geralmente é considerada a data inicial do domínio mundial de Roma, não exclui o ano 31 a.C., fim do reinado grego divido, como sendo a data em que, segundo Dan. 8:21-25, Roma estaria completamente livre do último dos seus inimigos que poderia ser considerado um obstáculo a sua supremacia mundial. 168 a.C., é o marco inicial deste domínio universal, e o ano 31 a.C., é o ano em que ficou  livre completamente para exercer o seu domínio de ferro sobre todas as Nações em ser molestada de forma importante. A profecia, portanto, focaliza este período da história de Roma já dentro da fase imperial dos Cesares; a batalha de Pídna em 168, a.C., foi decisiva, mas ainda restava nesta época muita oposição e muita coisa a ser feita para que este império pudesse mostrar todas as suas unhas de metal e os seus dentes de ferro. Dan. 7:19. Um dos pontos importantes que identifica o Chifre pequeno de Dan. 8, como sendo Roma em sua fase de domínio absoluto e de tranqüilidade absoluta e dominante, é o fato que a profecia aponta e descreve o cúmulo de sua arrogância em tentar se levantar contra o Próprio Príncipe dos príncipes que é o Filho de Deus; todos sabem que foi pela autoridade de Roma que Jesus Cristo foi crucificado; Roma, também, destruiu, no ano 70 d.C., a Cidade de Jerusalém e o Santuário do povo de Deus; estas características, naturalmente e obviamente, não se encaixam em Antíoco Efifânio IV da Síria, mas sim, apenas em Roma. A pergunta do anjo: "até quando ?", portanto, está relacionada com as atividades e façanhas do Chifre pequeno que, segundo muitas evidências ( esta é apenas uma delas ), é referente a Roma em suas duas fases, a fase imperial pagã e a fase imperial papal, assim é que, temos que fazer as seguintes colocações e complementos a esta pergunta: Até quando durará ou continuará a história das atividades e façanhas deste poder, sem que haja uma reação ostensiva e poderosa da parte do povo de Deus denunciando os seus erros e restaurando, ou reivindicando as verdades eternas do Evangelho e particularmente a doutrina do Santuário e suas funções Sacerdotais exercidas pelo Seu Ministro, Sacerdote e Sumo Sacerdote Jesus Cristo?; Esta pergunta, também, focaliza o tempo em que este Santuário seria vasculhado ou purificado por uma ação investigativa de juízo, após o período profético de 2300 anos que alcançam o ano de 1844 d.C.  Do livro Problemas e Soluções nas profecias de Daniel, de autoria de Gilson Nery. Em andamento.

Perg. 02 – Este texto precisa ser lido na tradução dos Monges Bneditinos que menciona o tribunal divino em audiência, o tribunal deu audiência, diz esta tradução. O tribunal divino em audiência, é o mesmo que obra Sumo Sacerdotal de intercessão e juízo, ou ainda, purificação do Santuário Celestial com o Sacrifício infinitamente superior aos holocaustos de todos os animais que eram oferecidos no Santuário levítico.

Parte de segundo feira. Vindicação do povo de Deus.

Dan. 8:13 e 14, focaliza, também a mesma obra anunciada em Apc. 14:6-9 que, por sua vez, descreve a obra da igreja no final dos tempos, como restauradora das verdades eternas que foram deitadas por terra pelas atividades do chifre pequeno, particularmente a doutrina do Santuário Celestial e o Ministério Sacerdotal e Sumo Sacerdotal de Jesus Cristo neste Santo e Santíssimo lugar Isa. 58:12, portanto, é referente a um movimento mundial que focalizaria estes assuntos, o que ocorreu de fato no século dezenove e prossegue atualmente, este item, portanto, se constitui, por si só, um ponto importante que identifica o movimento Adventista neste século e após este, como sendo este povo do cumprimento desta profecia.

Parte de terça feira.  Julgando os poderes do mal e os ímpios.

Perg. 04 – Esta é a etapa do juízo investigativo pós Advento e que ocorrerá durante o milênio e, ainda pode ser incluída como purificação do Santuário Celestial, no sentido de que, após esta obra, não haverá nenhum vestígio de registros de pecados em nenhum átomo do Universo, tudo estará purificado, tudo será restaurado e em tudo haverá harmonia, paz e felicidade completa e eterna, toda dúvida será eliminada e, viveremos em uma certeza eterna. Amém!

Parte de quarta feira. Reconciliação cósmica.

Perg. 05 – Um julgamento justíssimo, com o testemunho geral e irrestrito de todos os habitantes do Universo, inclusive daqueles que vão se perder, todos sem exceção, darão testemunho de que Deus é Justo em permitir que os ímpios colham as conseqüências dos seus atos. O caráter de Deus estará reivindicado e o Seu Universo também, e, este nosso planeta será a morada eterna do Criador e Redentor, o Seu Trono estará aqui e veremos a Sua face eternamente. Amém!

Parte de quinta feira. O triunfo do amor de Deus.

O histórico do plano da redenção em seu aspecto prático no que diz respeito aos atos de Deus em  Se sacrificar dando a Sua vida e morrendo uma morte expiatória por Seus inimigos, provou perante todo o Universo que Ele é, também, Todo Poderoso e Onipotente em amor e misericórdia, e, não apenas em poder e justiça. Talvez fôssemos precisar de milhões de anos para conhecermos o que já conhecemos nestes "poucos" 6.000 anos, com a história da redenção e o sacrifício da Divindade por causa do pecado, transformando assim, a maldição do pecado em um processo rápido de aprendizado desta outra face de Deus mas, não foi o pecado que trouxe esta bênção para o Universo, mas sim, a solução divina de Deus para a erradicação deste mal  e sua maldição no Universo; seria infinitamente melhor, aprender e conhecer o amor de Deus, por um processo lento sem a maldição do pecado, do que sofrer esta maldição e acelerar este processo; a eternidade dispõe de tempo mais do que suficiente para este aprendizado e, o faríamos sem o sacrifício eterno da Divindade e a perda de milhões de vidas como resultado do pecado.

Perg. 06 – Os processos de nosso aprendizado a respeito de Deus, Seu amor, misericórdia, graça e justiça, tem sido enigmáticos, mas, o Espírito Santo tem nos revelado coisas que o nossos olhos não podem ver, e os nossos ouvidos não podem ouvir e não podem subir aos nossos corações (ICor. 2:9), e, assim é, que temos sim, entendido os estranhos e maravilhosos caminhos de Deus, até o ponto em que podemos suportar com a nossa mente finita, mas, muito em breve, estaremos freqüentando a Escola Superior na Cidade Eterna, tendo como Professores, em Pessoa e visivelmente, o Pai Celestial, o Filho de Deus Unigênito e o Espírito Santo. Amém!

Que a expiação da Cruz nos coloque agora em harmonia com a Divindade e com o Seu Universo fiel, nos purifique de todo o pecado, nos vindique como povo de Deus, nos livre dos poderes do mal, nos reconcilie com o Seu Cosmo e, nos faça triunfar em amor a Deus eternamente, amém, e, que este seja, também, o Amém de Deus Pai, Deus Filho e de Deus Espírito Santo, amém, aleluia!

Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.

E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.

Estado de S. Paulo.Brasil.

Classe Universitários

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FONTE: http://www.oestadio.com/escola_GNcoment13.htm