| sábado, 31/1/2009
› Introdução
Prova Absoluta
O instrumento de prova absoluta para mensurar, provar ou testar se o profeta ou profetisa é verdadeira ou não, é a Bíblia Sagrada. S e o profeta passar ileso por este sagrado crisol, sairá reluzente como ouro, assim como ocorreu com os verdadeiros profetas e profetisas da Bíblia e com Ellen G. White. (1827-1915). Por outro lado, se o profeta é falso, fraudulento, ele além de sofrer o escárneo popular, terá o fim de Hananias (Jr 28) O livro Nisto Cremos, edição de 1989, p. 290, apresenta textos bíblicos que provam a veracidade de um profeta de Deus. Is 8: 20; Jl 2: 28-29; At 2:14-21;
Hb 1:1-3; Ap 12:17; 19:10.
Humildade
A despeito de a IASD reconhecer em Ellen White uma profetiza verdadeira, talvez por um ato de modéstia ou humildade, a serva do Senhor nunca auto se intitulou profetisa. Ela gostava de ser chamada "Mensageira do Senhor". Uma das razões porque evitava o título de profetisa, era que naqueles idos séculos XIX e XX, muitos indivíduos que se arrogavam de profetas, eram um tremendo vitupério para o cristianismo. Ela chegou a dizer em 1905: "Minha obra inclui muito mais do que esse nome (profeta) significa".
(Mensagens Escolhidas. V.1, p.36)
O respeitável pioneiro, pastor A. G. Daniells, um dos presidentes mundiais da igreja, que trabalhou por muitos anos com Ellen White, declarou:
" Assim que, para se reconhecer uma igreja organizada e ordenada como corpo de Cristo na Terra, e ao incitar esta igreja a uma atividade missionária mundial, como também ao por em funcionamento eficientes métodos de trabalho, a Sra White tem alcançado um alto serviço em harmonia com os profetas bíblicos cujas vidas e obras estão narradas nas Escrituras, para o nosso ensino"( El Permanente Don de Profecia, P. 337, C.E.S.1943), citado pelo Dr. Gerhard Pfandl.
domingo, 1/2/2009
› Sonhos e Visões
No Oriente Médio, em toda África, em vários países da Ásia, como na Índia e outros, o misticismo em forma de sonhos, visões, adivinhações, encantamentos, feitiçarias, etc, dominaram e ainda dominam esses povos. Imigrantes dessas nações, para onde foram, levaram consigo esses usos e costumes. Sem dúvida, Satanás, que é perito em contrafação, engendrou essas crendices exatamente para confundir os sonhos e visões verdadeiros.
O profeta Joel (VIII séc. aC), é o mais claro e direto intérprete de Deus sobre sonhos e visões proféticas: "derramarei o Meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, e os jovens terão visões [...] Até sobre os servas e servas derramarei o Meu Espírito [...]"(Jl 2:28-29 NIV).
Deus revelou Seus propósitos em sonhos e visões, conforme a Bíblia nos informa: A Abraão em visão, Gn 15: 1; em visão a Arão e Miriam, Nm 12:6-8; em sonho a Nabucodonosor, Dn 2 e 4; em sonho a Daniel, Dn 7; em visão a Daniel, Dn 8; em visão a João, todo o livro do Apocalipse e a Ellen White, duas mil visões (1844-1915). Na sessão da Associação Geral de 1893, o pioneiro J.N. Loghborough revelou que testemunhara 50 visões de Ellen White.
Pense: Nos meus 55 anos de fé adventista, a inspirada literatura de Ellen White tem sido uma grande bênção. Eu a uso como uma lupa, para melhor entender e ver as maravilhas da Bíblia. E para você, o que ela representa? O que pensa você de sua autora?
segunda-feira, 2/2/2009
› De acordo com a Bíblia
Talvez o mais belo texto do AntigoTestamento para esta secção é o de Isaías 8: 20, " A lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (a Bíblia anotada). A lei aqui é a toráh (hebraico) que se refere especificamente à vontade de Deus revelada nos livros de Moisés, o Pentateuco. É o Testemunho (te´udáh em hebraico), que trata das mensagens transmitidas pelos profetas. Cada profeta posterior, geralmente citava e estava de acordo com os profetas anteriores. Ellen White usou o mesmo expediente. Disse ela a esse respeito: "A todos os que têm se arrependido verdadeiramente de seus pecados, e que têm aceitado o sangue de Cristo como Seu sacrifício expiatório, foram perdoados e têm seus nomes escritos nos livros do céu; são chamados para participar da justiça de Cristo e do Seu caráter" ( El Permanente Don de Profecia, p. 337 ). Uma declaração que está em plena harmonia com os seguintes textos bíblicos: Is 43: 25; Mq 7:19; Hb 8:12, naturalmente, levando em conta que a justificação, o perdão e a salvação são dinâmicos, isto é, estamos sendo salvos à medida em que estamos fiéis.
Falso Profeta
Um clássico exemplo no AT é o de Hananias, citado em Jeremias 28 como um profeta não enviado por Deus. O Senhor sentenciara que o cativeiro babilônico seria de setenta anos. Hananias, com vistas a tornar-se popular com os cativos, declarou ,em sua profecia, que o cativeiro duraria apenas dois anos. Não deu outra: pagou com a vida sua insolente ousadia (v. 17). Este sempre foi, é, e será o quinhão do profeta ou profetiza não enviado.
Pense: O profeta João é enfático: " Amados , não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus. [...] ( Jo 4:1-3). Submetam-os ao crisol de Isaias 8:20. Seus protagonistas guardam a Lei de Deus e têm o Testemunho de Jesus Cristo, que é o Espírito de Profecia? Não! Então não procedem de Deus.
terça-feira, 3/2/2009
› Profecias cumpridas
Michel Nostradamus (1503-1566), judeu francês, astrólogo, médico, vidente, viveu nos dias de Martinho Lutero. Seus escritos (centúrias) são de difícil entendimento. Quando morreu em 1566, havia escrito mais de mil profecias, sem nenhum cumprimento comprovado. Segundo seus crentes, ele teria profetizado a revolução francesa, as duas guerras mundiais, a morte de John Kennedy, a criação da bomba atômica e outras. Essas previsões não passam de imaginação fictícia de seus seguidores. Por exemplo: diria aleatoriamente um de seus admiradores - a eleição de Barack Obama para presidente da América foi uma predição de Nostradamus no século XVI. Nostradamus é um exemplo claro de um profeta não enviado e mais uma artimanha de Satanás para diminuir na mente humana a credibilidade e a importância do profeta verdadeiro. (Enciclopédia Britânica ,v.15).
O cumprimento profético está dividido em dois aspectos:
Primeiro, a profecia condicional, e segundo a profecia incondicional.
Na condicional Deus determina a Seu porta voz falar para um indivíduo ou grupo que ele será destruído se não se arrepender. Em se arrependendo, o efeito da profecia é considerado sem efeito. Exemplos bíblicos: Jeremias 18: 6-10; Jonas 3 e 4. Um exemplo clássico é aquele em que o profeta Jonas, a mando de Deus, profetizou que dentro de 40 dias Nínive seria destruída. Não aconteceu porque os ninivitas se arrependeram, inclusive a casa real.
Quanto às profecias incondicionais, são aquelas imutáveis, nas quais não há a possibilidade de mudança circunstanciais. Exemplo: A profecia pré messiânica do sofrimento de Jesus, conforme Isaias 53; as profecias escatológicas (do fim). Em 24 de março de 1849, Ellen White escreveu que as batidas misteriosas na casa das irmãs Fox eram obras satânicas do espiritismo. Ela foi muito criticada por isso mas, mais tarde, foi publicado pelos próprios espíritas que ali começara o espiritismo moderno. Em 1861, quando os americanos não pensavam em guerra, Ellen teve duas visões sobre a guerra civil do norte contra o sul do país por causa da escravidão. A guerra aconteceu e foi sangrenta. Na virada dos séculos XIX e XX a mensageira adventista profetizou que o câncer e a tuberculose tinham como causa microorganismos ou vírus. Foi contestada por setores da ciência mundial. No entanto em 1956 o virulogista Wendell Stanley PhD, da Universidade da Califórnia - EUA, ganhador do prêmio Nobel, expressou sua crença de que microorganismos ou vírus são causadores de câncer. Estava cumprida a profecia, e a ciência médica do planeta, orientada para salvar milhões de vidas.
Pense: Que tremenda diferença entre as obras dos falsos profetas e dos profetas verdadeiros! Pode-se dizer que com precisão científica a previsão profética, condicional ou não, tem o seu cumprimento. Amigo estudante da lição, diga graças a Deus, por pertencer à uma igreja que tem uma profetiza verdadeira.
quarta-feira, 4/2/2009
› Confessando Jesus, o Deus homem
Jesus – o Deus homem entre os homens, ou um Deus fantasiado de homem? Esta era uma das grandes questões da natureza humana de Jesus nos dias do profeta João. Mas o próprio João é enfático (Jo 4: 1-3): "Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus; mas todo espírito que não confessa que Jesus veio em carne, não procede de Deus. Esse espírito é do anticristo [..] (NVI). Paulo, contemporâneo de João (Hb 4:14-16), apresenta Cristo como um sumo sacerdote que passou por todo tipo de tentação humana, sem pecar. Portanto, como humano, Jesus conhece por experiência, as franquezas humanas. Por isso pode nos ajudar.
Por que Jesus é tudo para nós?
Lucas, o autor de Atos, (At 4:12) , aponta Jesus como o único fiador da salvação:
"Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos." Ellen White confirma: " Jesus Cristo é tudo em nós: primeiro, o último, o melhor em tudo. Jesus Cristo, Seu Espírito, Seu caráter, matiza cada coisa; é a urdidura e a trama,o próprio tecido de todo o nosso ser[...]" (Mensagem aos Jovens, P. 161)
quinta-feira, 5/2/2009
› Prova do pomar
A máxima popular reza: "O fruto não cai longe da sombra de sua árvore mãe". Jesus revela o melhor crisol para avaliar a autenticidade de um profeta: "assim, pelos seus frutos vocês os conhecerão" (Mt 7: 20, NVI).
Ellen White, durante seus 70 anos de intenso labor, sempre esteve rodeada de toda sorte de críticos, alguns deles hostis. Era atacada pela imprensa e pessoalmente, por causa de suas convicções instruídas por Deus. Aliás, convicções além de seu tempo. Esses críticos eram vorazes caçadores de possíveis erros por parte da mensageira. Mas seus frutos, em forma de vida impoluta, piedosa e sem mancha, desarmava seus adversários.
O pastor F. M. Wilcox, que por muitos anos conviveu com Ellen, testemunhou: " a vida e experiência dela, foram de acordo com os puros princípios do evangelho de Cristo".
Falha humana
Como já vimos na lição 5, servos de Deus, como seres humanos, também cometem erros e até pecados, mas Deus os usa mesmo assim. Por quê? Porque os erros e pecados deles (as) são acidentais e não prática constante.
Pense: Reflexão
Quais são os meus frutos como cristão adventista? Sou um cheiro de vida para vidas para meus vizinhos e para a comunidade onde resido? Como são meus frutos em minhas transações comerciais? Que diz a minha família sobre mim como religioso? Estou pregando o maior e melhor sermão através da minha vida relacional?
sexta-feira, 6/2/2009
› Estudo Adicional
Devemos compreender o tempo em que vivemos. Não o compreendemos nem pela metade. Não o apreendemos pela metade. Meu coração treme dentro de mim quando penso qual o inimigo que temos a defrontar e quão pobremente nos achamos preparados para defrontá-lo. As provas dos filhos de Israel, e sua atitude justamente antes da vinda de Cristo, foram-me apresentadas repetidamente para ilustrar a posição do povo de Deus em sua experiência antes da segunda vinda de Cristo - como o inimigo procurou toda ocasião para assumir o controle da mente dos judeus, e hoje procura ele cegar a mente dos servos de Deus, a fim de que não sejam capazes de discernir a preciosa verdade.
Quando Cristo veio ao nosso mundo, Satanás estava em campo, e disputou cada palmo de avanço, em Sua vereda desde a manjedoura até ao Calvário. Satanás acusara a Deus de exigir abnegação dos anjos, quando nada sabia Ele mesmo do que isso significava, e quando Ele mesmo nenhum sacrifício fazia em favor de outros. Esta foi a acusação que Satanás fez. ."
fontes:
Mensagens Escolhidas, p.405 e
|
