Lição 03. Terceiro trimestre. 11 a 18 / 07 / 009
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
Andando na luz – Abandonando o pecado
"A vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." Prv. 4:18. Nós vivíamos nas densas trevas da meia noite deste mundo ( Isa. 60:2 )e, os nossos olhos da fé não suportavam a luz do meio dia originaria do Sol da Justiça ( Ml.4:2 ), por isso, Cristo se apresentou a nós, inicialmente, não como o Sol Ofuscante e Brilhante de um dia completo, mas, com o brilho suave, poético e encantador da Estrela da Alva. Apc. 22:16; II Pd. 1:19. Ele aparece no escuro do firmamento da nossa vida como a Estrela da manhã, preparando-nos para recebermos os Seus brilhantes raios de luz como o Sol da Justiça, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito; o que acontece com a maioria, é que ficam encantados com a beleza poética e encantadora da Estrela da Alva e não prosseguem andando e acompanhando os raios de luz do Sol Nascente que se levanta no horizonte de suas vidas. Falando sobre este aspecto, disse o profeta Isaias: "Levanta-te, resplandece, pois já vem a tua Luz, e a Glória do Senhor vai nascendo sobre ti." Isa. 60:1. É muito encantador e poético, contemplar, nas madrugadas de uma noite escura, o brilho da estrela da alva, mas, apenas isso não é suficiente, é preciso que nos levantemos de uma atitude de apenas uma contemplação poética, filosófica e acadêmica Desta Estrela ( Cristo ), como a Estrela da manhã, ou ainda, a Luz da aurora, e passemos a contemplá-Lo e acompanhá-Lo como o Sol Brilhante até que o dia seja perfeito. Cristo como a Estrela da Alva, é "como Se fosse," uma luz menor que nos guia a Ele Próprio, como a Luz Maior que tem o poder de penetrar em todos os recantos do nosso ser, e, é Esta Luz que nos faz andar em Sua luz, como disse acima: o nosso problema tem sido que temos ficado parado na luz da aurora e não nos aquecemos com o calor do brilho do Sol para que possamos andar pelos caminhos do Eterno. Precisamos do calor de um batismo de fogo do Sol da Justiça, mediante a virtude do Espírito Santo para que possamos andar e, até correr a carreira que nos foi proposta; é quando estacionamos e paramos em nossa caminhada para fora de Sodoma e Gomorra, que somos transformados em estátua de sal. Lc. 17:32. A nossa segurança está na luz do Sol da Justiça, se recusarmos a andar nesta luz, que aquece as nossas almas, o frio das madrugadas se apoderarão de nós e, nos torna uma impossibilidade abandonar o pecado, é somente pelo calor Deste Sol, que temos a capacidade para abandonar o pecado e andar em Sua luz. Que muito em breve possamos está, não somente aquecidos pelo calor Deste Sol, mas, também, "incandescentes e brilhantes como as estrelas do firmamento. Amém! Dan. 12:13.
Verso para memorizar: Precisamos urgentemente entender o que significa confessar pecados; confessar pecados, legitimamente falando e em um sentido mais amplo da palavra confessar, não consiste em apenas contar a história do nosso pecado a Deus; é possível que passemos a vida toda historiando nos mínimos detalhes, os nosso pecados para Deus e, nunca termos confessados estes pecados. Confessar genuinamente. Pecados, significa reconhecer do mais profundo do nosso ser, que praticamos aqueles pecados, tendo recebido de Deus, possibilidades para não praticar estes pecados; enquanto existir dentro de nós algum resquício de justificação da espécie daquela que existiu em Adão, traduzido nas palavras: "A mulher que Tu me destes," etc., é porque não existiu em nosso histórico do nosso pecado, confissão verdadeira. Nós precisamos ser convencidos dos nossos pecados e do nosso pecado e, isso é algo impossível para a nossa natureza pecaminosa, somente o Espírito Santo pode operar, com o nosso consentimento, este milagre por nós, e, segundo as Palavras de Cristo, É Ele, o Espírito Santo que está Encarregado desta missão; veja em João 16:7-8; peçamos, portanto, ao Espírito Santo que Ele nos convença dos nossos pecados e do nosso pecado, para que ao confessá-los, possamos, como testemunhas preciosas a favor de Deus no tribunal divino, declarar perante o Universo, que Ele não é responsável de nenhuma forma ou maneira, pelos nossos fracassos e pecados, situação esta, que "o" "pecado," criou no contexto deste grande conflito. Em Sua longanimidade, amor e misericórdia, Deus "precisa" deste nosso testemunho; imaginem que fantástico privilégio o nosso! Note o seguinte: Os nossos pecados particulares que somente Deus e os anjos bons ou maus, ficaram sabendo, precisam ser confessados apenas com a mesma publicidade, nenhum ser humano deve ouvir esta confissão, não deve ser pública em geral, mas, também, não deve ser apenas em pensamentos, porque nenhum anjo, seja bom ou mal, pode ler os nossos pensamentos e, eles, precisam ouvir esta espécie de confissão porque presenciaram estes nossos delitos; por outro lado, apenas os pecados de conhecimento geral e de repercussão geral na sociedade humana, devem ser confessados em público e com a mesma publicidade, e, o pecado particular contra uma pessoa em particular,deve ser confessado àquela pessoa e também a Deus. Em resumo e pela ordem:
Pecados cometidos em pensamentos, ou que somente Deus ficou sabendo, somente a Deus devem ser confessados, somente Ele deve ouvir esta confissão e, deve ser feita apenas em pensamentos.
2 – Pecados contra Deus apenas, mas que os anjos ficaram sabendo, devem ser confessados em particular sem que nenhum ouvido humano ouça, mas em voz audível, o mais baixo possível.
3 – Pecados de repercussão na sociedade em geral, devem ser confessados com a mesma publicidade.
4 – Pecados entre pessoas e pessoas, em particular, deve ser confessados apenas entre estas pessoas.
Parte de domingo. A Luz. ( João 1:5 ).
Note o seguinte: Deus é Luz, mas a luz não é Deus.
Perg. 01 – Resumo dos Conceitos : Deus é Luz; Minha Luz; Tua luz; Grande luz; A Luz veio ao mundo; "Eu Sou" a Luz do mundo; Vim como a Luz; Habita na Luz; etc. Note isto: A Luz como tal, nunca foi criada.
Perg. 02 – O significado é: Deus não tem parceria com as trevas. II Cor. 6:14-16; Deus não predestinou a existência do pecado em nenhum aspecto.
Parte de segunda feira. O problema do pecado. ( I João 1:6,8,10 ).
Perg. 03 – Professar cristianismo e não praticar este cristianismo; o conceito do nenhum pecado; carne santa; engano fatal; mentira; etc.
Perg. 04 – As implicações são, que não precisaríamos mais do Sacerdócio de Cristo e a sermos os maiores mentirosos da história, além de declararmos que Deus é mentiroso como nós.
Note como hoje e entre nós, podemos, também, ser mentirosos em nossos testemunhos, e também, fazer de Deus um Mentiroso:
Quando afirmamos que Deus não morreu na Cruz verdadeiramente e de fato, também O chamamos de Mentiroso. Ver Apc. 1:18;João 10:17-18. Note bem o seguinte: Se o Verbo Eterno, o Senhor Deus Unigênito ( João 1: 1,14,18 ), Se fez Carne para poder morrer pela humanidade, e na hora da Sua morte, "desencarnou" e, após três dias encarnou outra vez para simular uma ressurreição e depois disso tudo, afirma que morreu; se ensinarmos isso estamos declarando-O o Maior Mentiroso da história do Universo; não devemos nos esquecer que, é verdade que Deus é Imortal, mas lembrar, também, que Ele é Todo Poderoso e Onipotente, isto é: Para Ele tudo é possível. Apenas uma coisa seria impossível para Deus, o que seria? Seria pagar um preço maior do que Ele já pagou pelo nosso resgate, isso Lhe seria impossível.
Parte de terça feira. Respostas para o problema do pecado ( João 1:7,9 e 2:2. ).
Perg. 05 – Ver a introdução deste comentário.
Parte de quarta feira. O alvo do cristão. ( João 2:1 ).
Perg. 06 – Este é o desejo de Deus expressado através de João; embora ainda sujeito a pecar, o nosso alvo é uma vida sem pecado; o cristão não vive prostrado no pecado sem nenhum interesse de abandoná-lo, esta espécie de pecado, o cristão não pratica, mas se acontecer que ele caia nesta situação, não precisa desanimar porque Jesus Cristo ainda é o seu Advogado e Juiz; lembra-se do caso de Davi e seu grande pecado voluntário, intencional e planejado?
Perg. 07 – Note, não há homem que não peque...; não há nenhum justo, não há um sequer; até mesmo o grande apóstolo Paulo se considerava o principal de todos os pecadores. Como entender isto, se a Bíblia menciona de ponta a ponta os justos e santos do Altíssimo, aqueles que guardam os Seus mandamentos e tem a fé de Jesus? O sentido é que sem Cristo a Nossa Justiça, não há nenhum justo, nenhum santo, todos são pecadores condenados a morte eterna; quando O aceitamos como a nossa Justiça, Substituto e Penhor, nos tornamos justos e santos e sem nenhuma condenação, embora ainda sejamos pecadores, injustos e pecaminosos. Esclarecimento: Esta situação de justificados, santos e sem nenhuma condenação sendo nós ainda pecadores, é uma situação da graça de Deus em nós para que possamos andar na Luz e nos tornarmos justos, santos e perfeitos em Cristo Jesus e não para nos acomodarmos em nossos pecados.
Parte de quinta feira. O Conforto dos cristãos. ( João 2:1,2 ).
Note a amplitude deste conforto:
Deus, o Pai Celestial é Amor e Ele nos ama, independentemente da intercessão de Cristo como nosso Advogado e Sacerdote.
O Senhor Deus Unigênito, o Verbo Eterno feito Carne, Jesus Cristo, é o nosso Sacerdote, Sumo Sacerdote, Advogado e nosso Juiz, lá nas Coortes Celestiais, no Terceiro Céu, no Santuário Celestial, junto ao Pai Celestial.
O Espírito Santo, em "Sua Plenitude," é o nosso Intercessor, Consolador e, também nosso Paráklito ( Advogado ), aqui neste nosso planeta, Rom. 8:26; neste caso, o que sobrou para os pretensos "intercessores" humanos? Esta designação de "intercessor" aplicada para seres humanos, com todo este barulho de toque de trombetas, que tem sido apresentado ao mundo, é indevida; o erro está na grande ênfase que tem sido dada neste aspecto, não existe nenhum mérito em nossas orações por outras pessoas, devemos orar pelos outros, mas não como intercessores no sentido amplo da palavra, esta amplitude e todo este toque de trombetas, pertencem apenas ao Espírito Santo e a Jesus Cristo; devemos orar pelo outros sem esta pretensão, é o Espírito Santo que intercede junto a Cristo e Cristo junto ao Pai Celestial, ninguém mais; o nosso toque de trombetas precisa ser nesta direção; o assunto da intercessão do Espírito Santo junto a Cristo, é quase zero entre nós, são intercessores humanos que tem sido destacados e, isto é um erro.
Por que precisamos orar pelos outros e qual a importância disso? Resposta: Porque Deus anseia manter conversação conosco como acontece com grandes amigos íntimos, o teor das nossas orações pelos outros deveria ser mais para conversação a respeito destas pessoas do que de intercessão; como manter conversação com Deus se não tivermos assunto? Na verdade e na realidade dos fatos e, o verdadeiro sentido teológico da Palavra, Intercessor ou intercessão, tem que ver com apresentação de méritos para se conseguir bênçãos, Graça, perdão, libertação e outras coisas para alguém que não tem nenhum mérito para adquirir estas benesses. Nunca houve, em tempo algum, nenhum intercessor entre Deus e a humanidade, a não ser Jesus Cristo, o Verbo Eterno e o Espírito Santo e, posso afirmar, que todo aquele ritual letívitico sacerdotal que existiu no passado era apenas simbólico e não real.É verdade que antes da encarnação, vivência na terra, morte e ressurreição, o Verbo Eterno não poderia, legalmente falando, exercer funções sacerdotais, mas não devemos nos esquecer que este Verbo Eterno foi considerado morto, desde a fundação do mundo e, neste aspecto, Ele, também, já poderia ter sido considerado, até certo ponto, Sacerdote, sumo Sacerdote, Intercessor, Mediador e Advogado da humanidade, desde toda a história do pecado, antes e depois da Cruz. Cristo sempre foi o Único Intercessor e Mediador entre Deus e a humanidade, porque a Sua intercessão é a única que contem méritos; as nossas orações por nós mesmos e pelos outros, devem apresentar a Deus apenas o nosso desejo de adquirir bênçãos para nós e para os demais por quem estamos orando e, nunca, se constituírem intercessão para aquisição de bênçãos; somente as orações de Cristo possuem este direito e este mérito e, estes são os fatores que O Constituem O Único Mediador, Intercessor e Advogado entre Deus e a humanidade. Quando tocamos muito alto as nossas trombetas sobre os intercessores humanos, eclipsamos e descentralizamos a Pessoa do Espírito Santo e do Senhor Jesus Cristo o Único Intercessor de mérito e, fazemos das nossas orações, orações meritórias em conjunção com as orações de Cristo, embora tenhamos pronunciado nestas nossas orações a frase: Em nome de Jesus. Devemos orar e apresentar os nossos desejos a respeito de nós mesmos e dos outros, mas, sem a pretensão de sermos intercessores; foi por estes caminhos que a igreja de Roma caminhou ao criar o seu quadro vasto e imenso de santos intercessores.
Em tempo: Que ninguém se iluda pensando que a igreja romana aceita que exista outro Mediador a não ser Jesus Cristo, junto a Deus o Pai Celestial, é, segundo esta igreja, a partir de Jesus Cristo que esta igreja colocou os seus mediadores que intercedem junto a Jesus; será que não estamos balançando nesta mesma direção? Que assim não seja! Amém!
Que Deus nos segure nas Suas mãos para que possamos estar sempre andando na Luz desde a Sua aurora até o Seu brilho do meio dia. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
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Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários