A lição em resumo
Texto-chave: 1 João 1:8-10
O aluno deverá...
Saber: Aceitar que Jesus é a única solução para o pecado.
Sentir: Gratidão pelo perdão concedido gratuitamente.
Fazer: Responder confessando seus pecados e pedindo perdão.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Saber: Jesus é a única solução para o pecado
A. De acordo com João, qual é o maior de todos os auto-enganos? (1Jo 1:8).
B. Em 1 João 2:1, parakletos é traduzido como advogado. Defina o papel de um advogado. Que impacto sobre nossa vida tem o fato de sabermos que Jesus é nosso advogado?
C. O que acontece quando confessamos nossos pecados?
II. Sentir: A chave para a liberdade
A. Imagine que você estivesse trancado em um quarto escuro e, inesperadamente, a porta se abrisse e a luz entrasse. Como você se sentiria? Pense em algumas outras analogias que descrevam como você se sente quando experimenta o perdão.
B. Como podemos nutrir espírito de gratidão e não considerar o perdão como um direito nosso?
III. Fazer: Vivendo na Luz
A. Como, quando e onde devemos confessar os pecados e pedir perdão?
B. O que nos impede de ver a enormidade do pecado? Que passos podemos dar para abrir os olhos?
C. O que podemos fazer para cultivar uma atitude apropriada para nossas lutas com o pecado?
Resumo: Só existe uma solução para o problema do pecado, e essa é Jesus. Ele é capaz e está disposto a nos perdoar, tão-somente se estivermos dispostos a confessar os pecados.
Ciclo do aprendizado
 | Motivação |
Examine os textos a seguir e veja como a palavra luz é usada na Bíblia:
Comente: O que este exercício lhe ensinou sobre a luz? Como os vários significados de luz, quando tomados juntos, lhe dão um senso mais completamente desenvolvido de quem é Deus?
 | Compreensão |
Comentário Bíblico
Em que se fundamenta a compreensão cristã a respeito de Deus? Não na razão. Nem na lógica. Também não na natureza. E nem na filosofia. Mas na "mensagem que dEle ouvimos" (1Jo 1:5, NVI) – de Jesus Cristo. A mensagem é simples: Deus é luz e espera que andemos na luz.
I. Deus é luz (1Jo 1:5, 6)
Dizer que "Deus é luz" (v. 5) significa dizer que Deus é essencialmente puro, absolutamente santo, impolutamente justo, completamente transparente e autorrevelador. Nosso conhecimento dEle não se baseia em nossa habilidade inata mas em Sua revelação em Jesus Cristo (Jo 14:9-12).
Como luz, Deus nos oferece a saída do caos e da escuridão, não só no cosmos (Gn 1:1-4), mas também na vida humana: Ele "brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (2Co 4:6, NVI). Daí vem a certeza dos fiéis: "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo?" (Sl 27:1).
Existe algo absoluto no fato de que Deus é luz: "Não há nEle treva nenhuma" (1Jo 1:5). Alguns filósofos ensinam que o bem e o mal coexistem necessariamente, e que os dois se originam da mesma fonte. O apóstolo denuncia esse falso ensino. Deus é luz, e a natureza inata da luz é dispersar as trevas. É a santidade absoluta e a pureza moral de Deus que O fazem a única fonte de verdade e salvação.
Pense nisto: Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida" (Jo 8:12). Sendo a luz, Deus não só nos salva das trevas mas nos capacita a andar na luz (Compare Ef 5:8-14.)
II. Andando na luz (1Jo 1:7–2:2)
Deus é luz. Como pecadores, estamos em trevas – morais e espirituais (Rm 3:23; Is 1:5, 6). Mas a "mensagem" que recebemos de Jesus é que, por meio Dele, podemos sair das trevas a fim de iluminar e manter comunhão com Deus. Essa comunhão completa nossa alegria (1Jo 1:3, 4) e nos permite andar na luz. Andar na luz exige que estejamos cientes de três perigos e três certezas. O apóstolo introduz cada um desses perigos e certezas com a palavra "se..." e faz um retrato contrastante entre o erro e a verdade.
Primeiro, o perigo da conduta incompatível. "Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos" (v. 6). O evangelho exige coerência entre discurso e prática, profissão e conduta, adoração e comunhão. Não podemos dizer que temos comunhão com Deus e ter uma vida contrária à Sua vontade (veja também 2Co 6:14). Essa vida incompatível nos faz mentirosos, e somos julgados por ser filhos das trevas. Por outro lado, "se andarmos na luz" e mantivermos nossa "comunhão uns com os outros", daremos testemunho de que nossos pecados foram purificados pelo sangue de Jesus Cristo (v. 7), e permanecemos na luz.
Segundo, o perigo de negar a realidade do pecado. "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós" (v. 8). Alguns no mundo negam a existência do pecado. Veem lapsos morais, defeitos relacionais ou falhas no direito civil, mas todas essas são imperfeições de conduta diante de um código inventado pela sociedade. Embora essa conduta possa ter suas consequências (multa ou cadeia), não tem nada que ver com o pecado como rebelião contra Deus. A negação do pecado leva à negação da necessidade do Salvador, e a "verdade não está" naqueles que fazem essas afirmações. Por outro lado, a atitude cristã para com o pecado não é negá-lo mas admiti-lo e confessá-lo. Pois "se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (v. 9). A negação do pecado perpetua a escuridão moral e espiritual. Mas a confissão do pecado leva a uma vida de luz e perdão.
Terceiro, o perigo de alegar que não temos pecado. "Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós" (v. 10). Dizer que não pecamos ou dizer que alcançamos a perfeição a ponto de não podermos pecar é fazer de Deus um mentiroso, pois Sua Palavra afirma claramente que todos são pecadores (Rm 3:23; Sl 51:5). Neste lado do Céu, a perfeição tornaria desnecessário o ministério intercessor de Jesus. Evidentemente, João desejava que aqueles que são salvos não mais pecassem. Mas o apóstolo é pragmático e oferece a certeza: "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2:1).
Recapitule as três declarações dadas acima. Lembre-se de uma experiência pessoal em que você enfrentou um dos três perigos de que João adverte e a promessa de Deus que veio em seu socorro. Como a promessa o ajudou a livrar-se?
 | Aplicação |
Perguntas para reflexão
1. Jesus disse: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus" (Mt 5:16). Como a luz está relacionada com a obediência e as boas obras?
2. 1 João 1:6, 7apresenta um princípio evangélico importante: Comunhão com Deus, comunhão uns com os outros e andar na luz são partes inseparáveis do chamado cristão. Por que, como cristãos, devemos ter todos os três?
Perguntas de aplicação
1. Como você responde ao chamado cristão em (a) sua comunidade, (b) sua igreja e (c) sua família? Que dificuldades você pode enfrentar quando tenta fazer isso? Como você enfrenta os desafios?
2. Isaías disse: "Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti" (Is 60:1). Uma qualidade da luz é brilhar e dispersar a escuridão. Como podemos brilhar por Cristo?
 | CRIAÇÃO |
1. A música é um dispositivo de memorização. Tente memorizar 1 João 1:9. Então, se tiver facilidade com a música, tente colocar música neste e em outros versos estudados na lição desta semana. Ou tente aprender versos que já tenham sido musicados como defesa contra as três tentações de que João nos adverte em sua primeira epístola.
2. Faça um estudo da palavra luz nas três epístolas de João, contrastando-a com a palavra trevas. O que esta comparação lhe ensina sobre o poder da luz contra as trevas e o perigo da escuridão?
3. Os faróis marítimos evitam que os navios batam nos rochedos. Seja um farol vivo. Procure alguém em sua família ou em sua comunidade com uma necessidade específica e procure ajudar.