CHAMADO PARA O MINSTÉRIO Texto por: Pr. Albino Marks
No relacionamento do homem para com Deus, uma questão é básica, fundamental, e quando não compreendida gera um relacionamento distorcido que produz uma experiência espiritual fraca, indiferente. É a entrega do eu. Para os israelitas Deus ensinou o correto relacionamento entre Ele e o homem por meio da consagração de todos os primogênitos, tanto de homens como de animais e na provisão permanente de Sua graça tipificada no sacrifício contínuo. Constituía-se esse sacrifício de dois cordeiros com mais alguns produtos adicionais, oferecidos um pela manhã e outro pela tarde. (Núm. 28:3-5.) Estes cordeiros tipificavam a provisão redentora de Deus em Cristo, trazendo, portanto, em si todas as características e valores de cada um dos outros sacrifícios. Razão porque Deus chama este sacrifício de minha oferta. - Núm. 28:2. Os animais para este sacrifício provinham dos primogênitos dos quais o Senhor disse: são meus. - Êx. 13:2. O primogênito não podia ser dedicado, seja, não era uma dádiva, mas um direito. Pertencia a Deus, tal como o dízimo. O primogênito dos animais tipificava o Filho primogênito de Deus Cristo Jesus. Mas o primogênito dum animal, por já pertencer ao Senhor, ninguém o dedicará: seja boi ou gado miúdo, é do Senhor. - Lev. 27:26. O sacrifício contínuo era uma oferta queimada. Nada se retinha, mas era totalmente consumido pelo fogo do altar, tipificando a total entrega de Cristo em favor do homem. Os capítulos 28 e 29 de Números enfatizam que nenhuma outra oferta podia tomar-lhe o lugar. Era o dom de Deus para o homem. |