sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Estudo nº 12 – A epístola de João para a senhora eleita - Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

Estudos da Bíblia: Terceiro Trimestre de 2009

Tema geral:  As epístolas do amado – 1, 2 e 3

Estudo nº 12   A epístola de João para a senhora eleita

Semana de   12 a 19/09/2009

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

"Ser-me-eis santos, porque Eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Lev. 20:26).

 

Verso para memorizar: "Todo aquele que ultrapassa a doutrina de CRISTO e nela não permanece não tem DEUS; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2 João 9).

 

  1. Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador

A segunda epístola de João é uma carta pequena. Possui 13 versículos apenas.

Vamos meditar um pouco sobre o verso nove, eleito para ser memorizado. É formado por duas partes, que contrastam entre si. Na primeira, João afirma categoricamente que toda pessoa que ultrapassa a doutrina de DEUS não tem DEUS. Ele está querendo dizer que, quem não permanece obedecendo a doutrina de DEUS não está com CRISTO. E só aquele que permanece na doutrina, esse tem a ambos, o Pai e o Filho.

O que isso quer dizer? Quer dizer o óbvio: é impossível estar com DEUS desobedecendo a Sua vontade. A vontade de DEUS está em Suas orientações, ou, doutrinas. Doutrina é um conjunto de princípios que orientam os membros da igreja. A Igreja Adventista, por exemplo, possui 28 doutrinas fundamentais, todas elas extraídas da Bíblia. Essas doutrinas são os principais princípios que formam a crença aceita em nossa igreja. Foram organizadas em um rol de doutrinas para facilitar ao crente conhecê-las. Quem for adventista do sétimo dia precisa conhecer todas as doutrinas, e precisa aceitá-las. Esse é um processo voluntário, ninguém é obrigado a ser adventista se não concorda com uma ou mais das doutrinas.

Os membros não tem necessidade de conhecer de memória as doutrinas, nem na seqüência em que foram escritas. Mas precisam conhecê-las e entendê-las, senão for assim, estarão numa igreja sem saber no que estão crendo. Esse assunto quase não é tratado em nosso meio, embora seja muito importante. Vejo muito mais ações de combate às doutrinas do que explicações delas. Fica o registro.

 

  1. Primeiro dia: Em amor e verdade

O amor e a verdade são mutuamente dependentes. O amor não pode existir sem a verdade, o amor não está com quem não fala ou não age com verdade. Quem ama de verdade sempre será verdadeiro, mesmo em relação a quem não lhe trata com verdade, portanto, não o ama.

JESUS é um exemplo de amor com verdade. Na cena de Seu julgamento Ele amou a todos, e foi verdadeiro, embora os homens fossem falsos e odiosos para com JESUS. O amor nunca deixa de amar e jamais recorre a falsidades, mas quem está disposto a odiar, também está disposto a ser falso e mentiroso.

Nesses últimos dias a relação entre o amor e a verdade outra vez se definirá. O povo de DEUS será desafiado a demonstrar se realmente ama seu próximo como a si mesmo. O povo de DEUS, aqueles que se mantiverem fiéis, jamais recorrerão a mentiras, tanto para a sua defesa quanto em algum tipo de acusação aos que lhes acusam. Mas, por outro lado, os ímpios, que não conseguem deixar de odiar os servos de DEUS, por estes serem puros diante dos homens, lançarão, como fizeram com JESUS, de acusações falsas para os incriminar e os encerrar na cadeia, e até para os matar.

Na segunda epístola de João, em bem poucas palavras o apóstolo e profeta faz uma relação forte entre o amor e a verdade, dizendo que são dependentes da obediência às doutrinas de CRISTO. Esse é um ponto importante. E ele explica o resultado dessa obediência: esse tem a DEUS, ou seja, esse está com DEUS e DEUS está com ele. Entre eles existe amor, é um amor verdadeiro assim como as doutrinas são verdadeiras, e assim como o relacionamento entre criatura e o Criador é regido pela verdade. Esse é o contexto em que o amor pode revelar-se em plenitude, quero dizer, em todas as pessoas que dele participam. Esse contexto iremos experimentar na Nova Terra.

 

  1. Segunda-feira: Andando conforme os mandamentos (2João 4 a 6)

João é muito prático e simples ao explicar seus conceitos. Ele é bem fácil de ser entendido. Por isso, tenho recomendado aos que recém estão se habituando com a Bíblia, começar a estudá-la lendo os livros de João, exceção ao Apocalipse.

Hoje examinaremos três versos: II João 4, 5 e 6. O que João diz nestes versos?

No verso quatro ele diz que está feliz porque os filhos daquela igreja estão andando segundo o mandamento de DEUS. Creio que aqui João se refere à Lei de DEUS, já que está no singular. Então ele segue dizendo que a Lei de DEUS pode ser vista como algo novo, mas, que na verdade é antigo (tanto quanto a Lei), pois existe desde o princípio. E esse algo novo mas antigo é nos amarmos uns aos outros. Pois bem, isso João deve ter aprendido de JESUS, sem dúvida.

No verso seis, João explica o que JESUS também já havia explicado, que o amor é que andemos segundo os mandamentos de DEUS, os Dez Mandamentos. Novamente ele diz que esses mandamentos existiram desde o princípio. Ou seja, os Dez Mandamentos não foram concebidos no tempo dos Judeus, no Monte Sinai. Isso é mais que evidente, pois antes da Lei de DEUS ser escrita com seu dedo em duas tábuas, já era proibido adorar outros deuses, fazer imagens de adoração, como se pode ver em Jacó e os ídolos do lar. Também não se podia matar, nem roubar nem mentir, enfim, toda a lei já existia, embora não escritas em duas tábuas. Principalmente o sábado como dia a ser santificado já existia, como podemos ver facilmente em Gên, 2:1 a 3.

O princípio geral da Lei, que é amar a DEUS sobre todas as coisas e amar o próximo como a nós mesmos, sempre existiu. Adão e Eva foram criados sob esse princípio. Melhor dizendo, antes que a Lei fosse escrita em tábuas de pedra, na criação, ela estava escrita, em forma de princípios do caráter, na mente das criaturas. Assim permaneceu até que as duas primeiras criaturas se corromperam por meio do pecado. Então a Lei teve que ser escrita mais detalhadamente em tábuas de pedra, para que não pudessem ser apagadas como estavam sendo das mentes.

A Lei de DEUS, como é fácil entender por meio dos escritos do apóstolo João, é um conjunto de princípios de caráter para que sejamos capazes de amar a DEUS e nos amar entre nós, nos ligando a DEUS e nos ligando entre nós. Isso é simples demais para não funcionar. Aliás, a Lei de DEUS dá resultados excelentes sempre que for posta em prática, é só experimentar.

Aí a pergunta relevante é: como podem tantos ser contra essa lei, dizendo que ela foi abolida? Qualquer um que lê as profecias da Bíblia sabe a resposta.

 

  1. Terça-feira: Ultrapassando a doutrina de CRISTO (2João 7 a 9)

Uma pergunta deve ser considerada: se a Bíblia é uma só (a católica tem os apócrifos a mais), se DEUS é um só, se CRISTO foi um só, por que, então, existem tantas igrejas cristãs? O cristianismo é a religião mais fragmentada do mundo. Justamente o cristianismo! Deve haver algum motivo. Sim, há um motivo importante para explicar a fragmentação do cristianismo.

Todos os cristãos, de alguma forma, usam a Bíblia. A Bíblia é o livro escrito por homens, profetas da parte de DEUS. DEUS lhes deu o conhecimento e o entendimento sobre o assunto que deveriam escrever, e esses homens, muitos deles, em épocas diferentes, escreveram as várias partes da Bíblia. Ela forma um todo único, que tem por objetivo revelar ao mundo o plano de salvação do ser humano por meio de JESUS.

O objetivo da Bíblia é muito simples de entender: apresentar ao mundo JESUS o Salvador da humanidade. Se é simples, por que então há tantas igrejas, cada uma com doutrinas diferentes, se bem que, em muitos casos existam doutrinas comuns? É porque na Bíblia, se ela for lida com calma e atenção, a pessoa vai encontrar exatamente aquilo que DEUS deseja que as pessoas encontrem: a salvação de suas vidas da morte eterna. Se isto for entendido pelo ser humano, ele escapa do controle de satanás. Por favor, entendam o simples e óbvio: qualquer ser humano, que se dispuser a ler a Bíblia com humildade, depois de algum tempo encontra nela o plano de salvação. Essa pessoa vai também encontrar o que precisa saber para ser salvo.

Agora, sabendo que satanás não quer perder o controle sobre as almas humanas aqui na Terra, ele levou a uma confusão de crenças, principalmente entre os cristãos, que tem a Bíblia. É porque os cristãos tem a Bíblia que satanás se esforçou para bem neles criar a maior das confusões. Em razão dessa guerra de satanás contra CRISTO é que surgiram tantas formas diferentes de interpretação de um mesmo livro. Ora, se um texto é interpretado de forma diferente, é fácil de se entender que mais que uma interpretação não pode ser verdadeira. Verdade existe só uma, e não pode haver duas verdades diferentes sobre um mesmo fato ou texto. É evidente que, na melhor das hipóteses, por óbvio, só uma das interpretações da Bíblia seja verdadeira, e pela mesma razão, na pior das hipóteses, nenhuma seja verdadeira. Pela mesma lógica, não é possível admitir que muitas verdades difetentes, ou que todas as interpretações diferentes seja verdadeiras.

Bem, João alertou sobre essa situação em que hoje vivemos. Ele deu a fórmula para se identificar qual a interpretação, de que igreja, é verdadeira. Ele disse: "todo aquele que ultrapassa a doutrina de CRISTO não tem DEUS". Ou seja, todo aquele que interpreta a Bíblia de modo diferente como CRISTO a interpretou, ou, como a Bíblia mesma se interpreta, está errado, pois não tem DEUS.

Então, a situação se torna fácil: faça como os bereanos da Bíblia, confira tudo o que a sua igreja diz lendo o texto sagrado, e vendo se é assim mesmo.

 

  1. Quarta-feira: Negligenciando a hospitalidade? (2João 10 e 11)

Você consegue imaginar o que aconteceria com as drogas se num só dia fossem presos todos os traficantes de drogas e isolados do mundo? Pense um pouco. Há três alternativas: a produção e revenda desapareceriam; ou, permaneceriam no mesmo nível; ou, aumentariam. Qual dessas três hipóteses é a mais provável?

Pode ter certeza, a produção e o consumo de drogas aumentariam. Incoerência? Não, pelo contrário, absolutamente coerente. Sabe porque?

Você sabe por que, apesar do combate cada vez mais intenso contra os traficantes de drogas, o seu tráfico só aumenta? É fácil de explicar: porque tem quem compra. Os que compram e consomem drogas são em número cada vez maior, portanto, podem prender todos os traficantes e isolá-los do mundo, em pouco tempo outros os substituirão.

Ou seja, os drogados, dependentes de drogas clamariam tanto por ela, que muitos se atirariam na produção delas para satisfazer uma demanda agora não atendida, e em pouco tempo o mundo seria inundado outra vez pelas drogas, provavelmente mais que antes. O que alimenta o tráfico de drogas? Os drogados, que a consomem. Enquanto existirem pessoas interessadas em comprar drogas, certamente existirão gananciosos e inescrupulosos prontos para produzir e para vendê-las.

O mesmo ocorre com os falsos mestres. Por quê eles existem? E por quê nesses últimos dias surgem tantos falsos mestres, e falsas doutrinas? Porque o povo em geral está disposto a ouvi-los, aplaudi-los, fazer deles sucesso, elevá-los aos altos níveis de prestígio.

E por quê existem tantas pessoas que gostam de ouvir mentiras? Porque elas estão prometendo exatamente aquilo com que essas pessoas sonham ter: dinheiro, todos problemas resolvidos, paz, curas, todas as bênçãos de DEUS aqui mesmo e agora já, e assim por diante. Resumindo, tem quem dá apoio aos falsos mestres, portanto, eles se reproduzem, assim como os traficantes de drogas tem que compre o que vendem. Os dois são de uma mesma natureza, vendem ilusões para depois colher a morte.

Vamos entrar mais no que a lição fala. João disse que não devemos nem receber tais falsos mestres em nossa casa. É uma recomendação de prudência, e tem suas razões, muito fortes por sinal. Veja quais são:

ð  hospedar falsos mestres significa para eles apoio, e eles vivem de apoio, sem o que, desaparecem;

ð  por outro lado, aos irmãos que percebem que um falso mestre foi hospedado em casa de algum líder da igreja, lhes fará pensar que esse mestre não é falso, ou que a doutrina dele merece crédito, ou que não é perigosa, e irão ouvi-lo e facilmente cairão em ciladas;

ð  a prática fará com que esses falsos mestres se tornem famosos, e assim, ficará cada vez mais fácil encontrarem novos apoios, e sua prática se consolidará;

ð  além do apoio colocar em perigo muitos irmãos da igreja, também coloca em perigo quem hospeda, e quem é hospedado, pois um dia ele poderá ser derrubado pelo próprio Senhor da obra, e esse tombo poderá ter conseqüências negativas eternas para ele; melhor que nem se torne muito importante para que não caia já sendo muito tarde para ele, e quem hospeda está se comprometendo com o falso mestre;

ð  e um falso mestre poderá ser uma ameaça à existência à igreja? Não, jamais. Da igreja O Senhor cuida, ela não pode ser derrubada por seres humanos, disso não nos precisamos preocupar, mas sim, devemos proteger os membros que nela se acolhem, a igreja não se salva e não se perde, ela é uma instituição que deixa de existir quando JESUS volta, os membros sim, esses individualmente devem decidir pelo seu futuro;

ð  outro problema de grave ameaça desses falsos mestres são os membros recém chegados à igreja, que ainda não se firmaram o suficiente nas doutrinas, esses mais facilmente caem em fantasias;

ð  da mesma forma, caem membros antigos, mas que nunca se aprofundaram no conhecimento e domínio da verdade, também são presas fáceis dos agentes de satanás;

ð  por fim, o que temos nós que dar apoio a pessoas que se tornam agentes de satanás, que poderá levar a perdição dos membros da igreja, a perdição dos próprios falsos mestres, e até de nós mesmos?

A mim João convenceu. Não hospedar pode significar não dar apoio aos falsos, e pode ser estendido a não lhe dar ouvidos e concordando com o que dizem. Mas essas pessoas merecem nossa piedade, e sempre que possível, devemos fazer tudo para que caiam na realidade do que estão fazendo, e se convertam de seus caminhos perigosos. João não disse devemos abandonar essas pessoas, ele disse que não lhes devemos facilitar a sua obra destruidora e nem abrir portas para que outros caiam em suas mensagens. Isso por certo quer dizer que, devemos por essas pessoas fazer alguma coisa, sempre que possível, para que elas também não se percam em suas próprias doutrinas de morte, nas quais por certo acreditam.

 

  1. Quinta-feira: Comunicação pessoal (2João 12 e 13)

Nos versos 12 e 13, os últimos de II João, o profeta deixa bem claro que escreveu o só o essencial. Ele disse que tem muitas coisas ainda para falar a eles, mas isso fará pessoalmente. Portanto, se ele escreveu essas linhas antes de ir ter pessoalmente com eles, é porque o assunto era mais urgente, e precisava ser tratado antes dele mesmo poder ir para lá.

Que pontos podemos destacar em termos de importância e urgência na epístola de II João? Basicamente são três:

1º) a obediência aos Dez Mandamentos, que se resumem em dois mandamentos, o amor a DEUS e o amor ao próximo, estes fundamentados num só princípio de caráter: amor;

2º) cuidado com os enganadores que ensinam doutrinas falsas, mas que muitas vezes são mais desejáveis e atraentes que as verdadeiras, essas pessoas, mesmo estando dentro da igreja, não pertencem a comunidade, são anticristos;

3º) muito cuidado para não dar apoio aos anticristos para o bem deles mesmos e para salvaguardar os demais irmãos, nem sempre tão bem preparados para distinguir o que é correto do que está errado.

Esses três pontos são vitais e urgentes, eles tem a ver com vida eterna. Por isso João escreveu uma carta bem curta, poucas linhas, mas foi direto ao ponto central: cuidem para se manterem ao lado de CRISTO. Em síntese, essa foi sua mensagem.

Agora uma pequena reflexão. Esses três pontos, para nós hoje, são:

a)      menos importantes que para eles naqueles tempos;

b)      tão importantes como para eles naqueles tempos;

c)      mais importantes para nós que para eles naqueles tempos.

O que você acha? Qual dessas três opções é a mais prudente? Lembre-se, estamos nos últimos anos dessa longa guerra entre o mal e o bem. De como encaramos a mensagem de II João vai resultar o nosso futuro, longo, ou bem curto.

 

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

A lição de hoje toca num ponto delicado entre os cristãos dos últimos dias: chamar o pecado pelo seu próprio nome. São duas dificuldades aqui:

1º) Condenar o pecado e ao mesmo tempo amar o pecador; isto é, sem ofender o pecador, buscar libertá-lo do pecado;

2º) Identificar o pecado por nome, e pregar contra os pecados sem ser tão genérico, mas instruindo os ouvintes mais especificamente sobre o que é pecado.

Vamos analisar rapidamente esses dois. O nosso grande desafio é nos ajudarmos uns aos outros para nos libertarmos do pecado. Isso precisa ser feito com amor, embora, JESUS e João batista tenham sido bem durões com os mestres que conheciam a lei, ensinavam a lei, mas cometiam pecados embora exigissem pureza dos outros. De fato, não há como ser suave com quem já deveria há muito dar exemplo de como viver a vida cristã. Estes merecem outros títulos, por exemplo, "túmulos caiados", pois pecam, sabem que estão pecando, porém, em hipótese alguma o admitem, e nunca se arrependem. Estes são realmente perigosos, pois servem de exemplo negativo aos demais, principalmente aos que estão entrando na igreja. Trabalham para o inimigo. Agora no final dos tempos certamente vai haver maior proporção dessa classe, dentro da igreja, que nos tempos de JESUS.

Mas, com as pessoas da classe daquela prostituta que quase foi apedrejada, de Zaqueu, o publicano baixinho, etc., que querem se libertar da situação, e precisam de uma forma extra, com esses devemos tratar com muito tato, para que se sintam apoiados na luta contra a morte eterna.

Agora o segundo ponto. Pouco se prega sobre pecado em específico. E há pelo menos dois motivos: um é que o próprio pregador, ou alguém dele muito próximo e que ele não quer ofender, ou não tem interesse em alertar ou tocar no assunto, leva a que este pregador, ao tratar do assunto pecado, apenas fale genericamente. Ora, dessa forma, tanto tudo é pecado como nada é pecado, pois todos pensam assim: "Bom, o que eu faço não deve ser pecado, o que os meus mais íntimos fazem também não é, só o que fazem os outros não tão íntimos ou os desconhecidos." Logo, sempre são os outros que estão no caminho da perdição, e o que faz muitos pensar assim são as pregações genéricas, que no fundo, dizem coisa alguma. E todos eles se perderão, a partir desse pregador, pois todos estavam se enganando uns aos outros, e estavam aprovando essa forma de agir. O texto do livro Educação, p. 57, selecionado pela Lição na parte de sexta-feira é um alerta forte nesse sentido. É dos homens que não se comprem nem se vendam, que chamam o pecado pelo seu nome exato, que o mundo necessita. Não identificar especificamente o pecado é um dos motivos porque há tanto mundanismo em nossa igreja, e porque, também, muitos se perderão para a vida eterna. Esse pequeno comentarista da lição busca fazer a sua parte, ou então, devo deixar de fazer esses comentários, que muitos amam, e outros odeiam e condenam.

O segundo motivo é que pregadores que identificam o pecado, como a lição deu a entender, não são populares, eles tem muitos inimigos que vão desde a membros leigos ao ministério. Mas vai ser assim mesmo, desde que há profeta, sempre houve quem os odiasse. Veja só o texto de uma profetiza:            "Aqueles que estão em harmonia com Deus, e que através da fé nEle recebem forças para resistir ao que é errado e permanecer em defesa do que é correto, sempre terão severos conflitos e muitas vezes terão de permanecer quase sozinhos. Mas preciosas vitórias serão deles enquanto fizerem de Deus sua dependência. Sua graça será a força deles. A sensibilidade moral destes será clara e aguçada, e suas faculdades morais serão capazes de resistir a influências errôneas. A integridade deles, como a de Moisés, será da mais pura qualidade". TS vol. 2, p. 31 (extraído do livro Ômega)

A todos um conselho final para esta semana: muita humildade junto com seguir o que está escrito. Essa é a fórmula para a transformação da vida por CRISTO.

 

escrito entre:   08/08/2009 a 13/08/009 - revisado em   13/08/2009

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/