5) A Igreja Católica reconhece haver mudado o sábado?
Eusébio de Cesaréia, célebre bispo da Igreja Católica, considerado o pai da história eclesiástica, participante do Concílio de Nicéia, bajulador e biógrafo de Constantino, confessa:
"Todas as coisas, sejam quais forem, que era dever fazer no sábado, estas nós as transferimos para o dia do Senhor (domingo)" — Em "De Vita Constantini", Antuérpia 1696, liv. 3, cap. 33, p. 413. Uma versão mais recente é: "Eusebiu's Ecclesiastical History". Citado por Robert Cox em "The Literature of the Sabbath Question", vol. 1, p. 361. Ver também "Commentary on the Psalms". Grifos acrescentados.
"Não o Criador do Universo, em Gênesis 2:1 a 3; mas a Igreja Católica pode reivindicar para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias." — S.D. Mosna, "Storia della Domenica", 1969, p. 366 e 367.
"Deus simplesmente concedeu à Sua Igreja (Católica) poder para dispor qualquer dia ou dias que achar apropriado(s) como dia(s) sagrado(s). A Igreja (Católica) escolheu o domingo, primeiro dia da semana e, no decurso dos anos, adicionou outros como dias sagrados." — Vicent J. Kelly, "Forbidden Sunday and Feast-Day Occupations", p. 2. Grifos acrescentados.
"A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade, criou o domingo como dia santificado para substituir o sábado, da velha lei." — Extraído de "Kansas City Catholic", de 9 de fevereiro de 1893. Grifos acrescentados.
bispo Jeremias Taylor, em seu "Ductor Dubitantium" (A Regra da Consciência), escreve:
"O dia do Senhor (domingo) não foi colocado em lugar do sábado… O dia do Senhor (domingo) era uma instituição meramente eclesiástica. Ele não foi introduzido em virtude do quarto mandamento, pois os cristãos guardaram por mais de trezentos anos o dia que estava neste mandamento." — Liv. 2, (ed. de 1850), cap. 2, parte 1, reg. 6, vol. 9, p. 458, par. 51.
Novamente o Pe. Júlio Maria:
"Em parte nenhuma figura o domingo como dia do Senhor… Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja, que preceituou tal ordem de o Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento." — Op. cit., p. 81.
Em 1562, o arcebispo de Reggio da Calábria fazia na XVII seção do Concílio de Trento esta declaração:
"O sábado, o mais famoso dia na lei foi transferido para o dia do Senhor (domingo). (…) Estas e outras coisas semelhantes não cessaram em virtude da pregação de Cristo (pois diz que não veio a derrogar a lei e sim a cumprir), mas foram mudadas por autoridade da Igreja (Católica)." — Heinrich Julius Holtzmann, "Kanon und Tradition" (Canon e Tradição), p. 263. Grifos acrescentados.
Na obra que a 25 de janeiro de 1910 recebeu a "benção apostólica" do Papa Pio X, o Rev. Peter Geiermann, C.SS.R, sobre a mudança do sábado, responde:
"Pergunta: 'Qual é o dia de repouso?'
"Resposta: 'O dia de repouso é o sábado.'
"Pergunta: 'Por que observamos o domingo em vez do sábado?'
"Resposta: 'Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (364 AD), transferiu a solenidade do sábado para o domingo." — Em "The Convert's Catechism of Catholic Doctrine" (Catecismo da Doutrina Católica para Conversos), ed. 3 (1913), p. 50. Grifos acrescentados. Obra que está à venda nesse website católico: http://tiberriver.com/index.cfm/fuseaction/home.viewItem/SKU/1893/index.htm (acessado a 17/03/2007).
"O Decálogo preceitua guardar os sábados e não os domingos. Foi a Igreja (Católica)… que transmudou os dias." — Pe. Etiene Ignace Brasil, em "O Culto das Imagens", p. 45. Grifos acrescentados.
"A Igreja de Deus (Católica) porém, as achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do Sábado… em virtude da ressurreição de nosso Salvador." — Extraído de "Catecismo Romano", ed. de 1566, p. 440, par. 5:18. Grifos acrescentados.
"Nós temos feito a mudança do dia sétimo para o primeiro, do sábado para o domingo, sob a autoridade da única sagrada católica e apostólica Igreja de Cristo." — Bishop Seymour, em "Why We Keep Sunday". Grifos acrescentados.
Hootsrnan, chanceler do arcebispo Ryan da Filadélfia, numa carta dirigida a E. E. Franke, a propósito da questão da mudança do sábado, confessa:
"Consultai qualquer obra católica que contenha um capítulo sobre tradições e encontrareis ai o de que estais precisando: a Igreja (Católica) é a única autoridade para a transferência do sábado para o domingo."
O Dr. Johann Maier von Eck, em sua célebre defesa da autoridade da Igreja Católica contra Lutero e Carlstadt, disse o seguinte:
"As Escrituras doutrinam: Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; etc. A Igreja (Católica), porém transferiu a observanda do sábado para o domingo por sua própria autoridade, independentemente das Escrituras." — Em "Enchiridion Locorum Communion… Adversus Lutheranos" (1553), p. 58. Grifos acrescentados.
O Rev. Thomas H. Morer, erudito clérigo e historiador, cita um papa como havendo dito:
"Lembrem-se todos os cristãos de que o sétimo dia foi consagrado por Deus, recebido e observado, não somente pelos judeus, mas por todos os outros que pretendiam adorar a Deus, embora nós tenhamos mudado o Seu sábado para o domingo." — Em "Six Dialogues on the Lord's Day" (1701), p. 281 e 282. Grifos acrescentados.