DEDICAÇÃO DO ALTAR Texto por: Pr. Albino Marks
Quando Adão rompeu o relacionamento estabelecido em princípios de amor, harmonia e confiança, orientando a conduta, Ele caiu em desgraça, mas não ficou fora do alcance da graça. Deus revelou a Adão o plano da salvação por meio da aliança eterna de Sua graça: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. - Gên. 3:15 Para ensinar a Adão o processo de atuação da graça, Deus usou um método simples, mas dramático: a morte do cordeiro. No animal morto como substituto, estava a revelação da graça de Deus para o problema do pecado.
De Adão a Abraão o pecador readquiria a justiça pela fé no Salvador tipificado na morte do cordeiro. Um sistema simples, sem regulamentação, sem lei elaborada, mas claro suficiente para definir a conduta do pecador em seu procedimento para obter graça e perdão. O pecador sabia sem a menor dúvida que necessitava apresentar um cordeiro substituto quando em situação de pecado. De Abraão ao Sinai, o sistema simples perdeu-se ao longo do tempo do cativeiro. Foi abandonado e esquecido. No Sinai, o método de justificação foi regulamentado. Veio como lei para orientar e instruir. Foi incorporado à Tora, que formou o conjunto de leis comunicadas por Deus ao povo de Israel no período acampado junto ao monte Sinai. Para revelar ao povo de Israel a grandeza de Sua graça, Deus orientou a Moisés no procedimento da dedicação do altar, o centro de todo o serviço espiritual. Nas dádivas dos sacrifícios substitutos estava revelada a graça de Deus. No ritual solene e impressivo da dedicação do altar era destacada a santidade, a onipotência, a justiça, o amor, a misericórdia e todos os atributos perfeitos do caráter de Deus. |