ESCOLA NO AR
4º Trimestre de 2009 - O Povo a Caminho - O Livro de Números
Comentário da Lição 04 - Trombetas, Sangue, Nuvem e Fogo
Sábado, 17/10/2009 - › Introdução
"Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado". – 1Co. 5:7 – Nova Versão Internacional.
Para compreender como o israelita entendia o problema do pecado e a sua solução é preciso entender a razão de Deus ter estabelecido os serviços com base em símbolos e cerimônias.
O salmista traz duas informações importantes a respeito de suas perplexidades e o santuário: "Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado; Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles… O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Que Deus é tão grande como o nosso Deus?" – Sl 73:17 e 77:13 – Almeida Revista e Corrigida.
Em outras palavras o salmista está dizendo: quando obtive uma clara visão dos símbolos e dos rituais do santuário, entendi o problema do pecado e a sua solução fundamentada na graça de Deus.
Jesus é o caminho que está no santuário e foi deste caminho que o salmista teve a empolgante visão quando entrou no santuário e pôde compreender que Deus tinha a solução para o problema do pecado.
Foi através dos símbolos e cerimônias do santuário que Deus revelou a malignidade do pecado, a provisão da graça perdoadora e reconciliadora e o Seu incomensurável amor para o pecador.
Para ensinar ao homem pecador o drama do pecado e o plano da salvação Deus valeu-se de símbolos para que o pecador pudesse compreender as lições que estavam sendo ministradas.
As grandes e impressivas lições ensinadas pelos símbolos, indicavam a Deus como a única fonte de todas as bênçãos; por esta razão somente Ele deve ser engrandecido e honrado; e que todo homem, sob a influência do poder de Deus, assimile e desenvolva os nobres atributos de Seu caráter, partilhando os dons do Céu.
Pense: "E em nenhum outro há salvação, porque também, debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". – Atos 4:12 – Almeida Revista e Atualizada.
Desafio: "Jesus lhes disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim". – João 14:6 – Tradução Ecumênica da Bíblia.
Domingo, 18/10/2009 - › EM MEMÓRIA DE MIM
Desde o momento em que o homem caiu em pecado, Deus tomou a iniciativa indo ao seu encontro, para torná-lo ciente da oferta de graça, perdão e reconciliação.
Com o chamado de Abraão, Deus deu início à formação de um povo organizando-o em nação sob a Sua liderança e preparando-o para proclamar o plano da graça para todas as outras nações. Era a mensagem do amor de Deus para salvar pecadores.
Mas, este povo, em sua formação tornou-se escravo dos egípcios que naquele tempo eram uma das nações mais poderosas. Deus escolheu e chamou Moisés para a grande missão de libertar Israel da escravatura egípcia e conduzi-los para a terra de Canaã, de onde deveriam irradiar a manifestação do amor e do poder de Deus para salvar, para todos os povos.
O dia do libertamento foi declarado por Deus como um memorial para ser relembrado todos os anos para que o povo nunca esquecesse a Sua atuação em favor deles. No entanto, muito mais do que a libertação de um poder humano, o memorial era um anúncio da vinda do dom da graça de Deus trazendo perdão, reconciliação e restauração para os pecadores opressos pelo pecado – Jesus o Salvador.
Constituía-se o memorial na festa do cordeiro da páscoa que tipificava e apontava para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Assim, quando Jesus veio, o cumprimento do símbolo, Ele transformou a festa da páscoa na cerimônia da santa ceia, declarando-a o memorial de Sua morte substituta, assumindo o lugar do pecador, e também no anúncio de Sua segunda vinda para aqueles que aceitam o Seu sacrifício.
Pense: "Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa ao Senhor. Celebrem-no como decreto perpétuo". - Êx 12:14 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: 'Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês'". – Lc 22:20 – Nova Versão Internacional.
Segunda-Feira, 19/10/2009 - › A PRESENÇA GUIADORA
Para dar aos filhos de Israel a certeza de Sua presença, Deus proveu a nuvem que permanentemente pairava sobre o tabernáculo. Era por meio da nuvem que os israelitas sabiam se deviam permanecer acampados ou se deviam partir para mais uma jornada. "Sempre que a nuvem se levantava de cima da Tenda, os israelitas partiam; no lugar em que a nuvem descia, ali acampavam". – Nm 9:17 - Nova Versão Internacional.
Em Êxodo 13:21 e 22, o relato permite a idéia que a nuvem podia envolver todo o acampamento ou todo o povo em marcha. "Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los, e assim podiam caminhar de dia e de noite. A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia, nem a coluna de fogo, de noite". – Nova Versão Internacional.
O Salmo 105:39, também comunica a mesma idéia e adiciona o detalhe de proteção do calor do dia e de bem estar à noite. "Ele estendeu uma nuvem para lhes dar sombra, e fogo para iluminar a noite".
Para quem conhece o deserto do Sinai, sabe que durante o dia a temperatura sobe muito e o calor é forte. Já de noite, a temperatura cai bastante e faz frio que requer abrigos para proteção.
"O estandarte de seu Chefe invisível estava sempre com eles. De dia a nuvem guiava as suas jornadas, ou estendia-se como um dossel por sobre a hoste. Servia de proteção contra o calor ardente, e pela sua frescura e umidade proporcionava agradável refrigério no deserto ressequido e sedento. À noite tornava-se uma coluna de fogo, iluminando-lhes o acampamento, e assegurando-lhes constantemente a presença divina". - Patriarcas e Profetas. pág. 288.
Pense: "No fim da madrugada, do alto da coluna de fogo e de nuvem, o Senhor viu o exército dos egípcios e o pôs em confusão". – Ex 14:24 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "Guiaste o teu povo como um rebanho pela mão de Moisés e de Arão". – Sl 77:20 – Nova Versão Internacional.
Terça-Feira, 20/10/2009 - › AS TROMBETAS DE PRATA
Várias são as ocasiões em que os israelitas deviam atender o som das trombetas. Destacamos duas: "Quando em sua terra vocês entrarem em guerra contra um adversário... Também em seus dias festivos... vocês deverão tocar as cornetas". – Nm 10:9 e 10 – Nova Versão Internacional.
Todos nós somos atacados por inimigos espirituais e Deus, para advertir-nos contra estas perigosas investidas, ordena o toque da trombeta: "Grite alto, não se contenha! Levante a voz como trombeta. Anuncie ao meu povo a rebelião dele, e à comunidade de Jacó, os seus pecados". – Is 58:1 – Nova Versão Internacional.
O brado de alerta contra o pecado deve ser dado com grande voz, como o som de trombeta. Da experiência dos discípulos é declarado: "Vendo a coragem de Pedro e João,... ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus". – At 4:13 – Nova Versão Internacional.
Que testemunho eloqüente! Com que poder eles envolviam suas palavras quando erguiam sua voz contra o pecado e testemunhavam de Cristo. Ninguém podia lhes resistir. Este é o poder que necessitamos nestes dias.
Para despertar os homens mortos em ofensas e pecados, é preciso que nós mesmos tenhamos primeiro passado pela experiência da ressurreição espiritual. O forte clangor da trombeta precisa despertar nossas vidas. Só então podemos testemunhar.
"E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade da terra". – Mt 24:31 – Nova Versão Internacional.
O grande dia festivo se aproxima. Logo os santos serão reunidos ao som de trombetas. Este som não somente será ouvido pelos vivos, mas despertará os santos mortos, e todos se unirão para exaltar e glorificar o Rei do Universo. Estaremos lá?
PENSE – "Empunhando as tochas com a mão esquerda e as trombetas com a direita, gritaram: 'À espada, pelo Senhor e por Gideão!'" - Jz 7:20 – Nova Versão Internacional.
DESAFIO – "Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nos seremos transformados". – 1Co. 15:52 – Nova Versão Internacional.
"E NOS SERVIRÁS DE GUIA" – Embora em Êxodo 18, a Escritura não faça nenhuma referência a Hobabe, provavelmente ele estava na companhia do pai e da irmã na visita para Moisés em Refidim. O sogro retornou para seu lar, mas Hobabe acompanhou a peregrinação de Israel até o monte Sinai, cerca de 50 quilômetros mais para o sul.
No relacionamento de Moisés com Hobabe, mais uma vez evidencia-se a maneira amável e sincera no trato entre os membros da família. De tudo o que encontramos na Escritura compreende-se que todo o relacionamento do genro com os membros da família do sogro fundamentava-se sobre o respeito mútuo e a sincera consideração de uns para com os outros.
Em face de todas as promessas de Deus para os filhos de Israel, Moisés faz um convite sincero e amoroso para o cunhado: "Estamos partindo para o lugar a respeito do qual o Senhor disse: 'Eu o darei a vocês'. Venha conosco e o trataremos bem, pois o Senhor prometeu boas coisas para Israel". – Nm 10:29 – Nova Versão Internacional.
Como filhos de Deus, vivemos cumulados por promessas incomparavelmente maravilhosas àquelas feitas para Israel em sua herança terrena. Certamente faríamos bem em atentar para o convite feito por Moisés, e insistir com nossos familiares, amigos, vizinhos e mesmo desconhecidos, para que venham conosco porque o Senhor prometeu grandes coisas para nós: vida eterna e feliz.
Pense: "Se vier conosco, partilharemos com você todas as coisas boas que o Senhor nos der". – Nm 10:32 –Nova Versão Internacional.
Desafio: "Vá rapidamente para as ruas e becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos". – Lc 14:21 – Nova Versão Internacional.
Quarta-Feira, 21/10/2009 - › "E NOS SERVIRÁS DE GUIA"
Embora em Êxodo 18, a Escritura não faça nenhuma referência a Hobabe, provavelmente ele estava na companhia do pai e da irmã na visita para Moisés em Refidim. O sogro retornou para seu lar, mas Hobabe acompanhou a peregrinação de Israel até o monte Sinai, cerca de 50 quilômetros mais para o sul.
No relacionamento de Moisés com Hobabe, mais uma vez evidencia-se a maneira amável e sincera no trato entre os membros da família. De tudo o que encontramos na Escritura compreende-se que todo o relacionamento do genro com os membros da família do sogro fundamentava-se sobre o respeito mútuo e a sincera consideração de uns para com os outros.
Em face de todas as promessas de Deus para os filhos de Israel, Moisés faz um convite sincero e amoroso para o cunhado: "Estamos partindo para o lugar a respeito do qual o Senhor disse: 'Eu o darei a vocês'. Venha conosco e o trataremos bem, pois o Senhor prometeu boas coisas para Israel". – Nm 10:29 – Nova Versão Internacional.
Como filhos de Deus, vivemos cumulados por promessas incomparavelmente maravilhosas àquelas feitas para Israel em sua herança terrena. Certamente faríamos bem em atentar para o convite feito por Moisés, e insistir com nossos familiares, amigos, vizinhos e mesmo desconhecidos, para que venham conosco porque o Senhor prometeu grandes coisas para nós: vida eterna e feliz.
Pense: "Se vier conosco, partilharemos com você todas as coisas boas que o Senhor nos der". – Nm 10:32 –Nova Versão Internacional.
Desafio: "Vá rapidamente para as ruas e becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos". – Lc 14:21 – Nova Versão Internacional.
Quinta-Feira, 22/10/2009 - › INDO PARA O LAR?
Cerca de um ano os israelitas ficaram acampados junto ao monte Sinai, onde foram organizados como nação e receberam as orientações legislativas nas diferentes áreas de atividades. Receberam de forma escrita os Dez Mandamentos, orientando a conduta espiritual e moral. Ali Moisés escreveu o livro das leis cerimoniais, orientando sobre o plano de salvação tipificado nos sacrifícios e ritos, e as soluções em relação aos pecados cometidos pelo povo. Tudo estava centralizado nos serviços do santuário, que apontavam para a vinda do Messias, o redentor. Receberam as leis de saúde e higiene, leis temporais, civis e leis sacerdotais.
No segundo ano partiram do monte Sinai em direção à terra de Canaã. Moisés declara que onze dias é o tempo para percorrer essa distância. (Dt 1:2). Os israelitas, com certeza gastaram mais tempo, porque eles caminhavam "devagar, no passo dos rebanhos e das crianças". – Gn 33:14 – Nova Versão Internacional.
Vários incidentes tiveram lugar ao longo desse percurso, culminando com revolta do povo em virtude do relatório desalentador de dez dos doze espias que foram explorar a terra prometida.
Portanto, a caminhada que devia terminar com grandes momentos de regozijo e alegria, porque estavam chegando ao seu verdadeiro lar, prometido aos seus antepassados espirituais, tornou-se o início de uma longa, peregrinação pelo árido deserto, até que toda aquela geração desaparecesse.
"Não era a vontade de Deus que a vinda de Jesus houvesse sido assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Prometeu conduzi-los diretamente à terra de Canaã, e estabelecê-los ali com um povo santo, sadio e feliz". – Evangelismo, pág. 696.
Pense: "Se vier conosco, partilharemos com você todas as coisas boas que o Senhor nos der". – Nm 10:32 –Nova Versão Internacional.
Desafio: "Vá rapidamente para as ruas e becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos". – Lc 14:21 – Nova Versão Internacional.
Sexta-Feira, 23/10/2009 - › ESTUDO ADICIONAL
Foi durante os reinados de Davi e Salomão que Israel viveu o período mais glorioso das mensagens dos símbolos. O plano da salvação como uma dádiva da graça de Deus, inundava o coração dos israelitas e o brilho dessa glória deslumbrava a todos os povos. A rainha de Sabá quando compreendeu o significado da mensagem do "holocausto que oferecia na casa do Senhor ficou como fora de si". – I Reis 10:5.
"Que Deus é tão grande como o nosso Deus?" – Sl 77:13 – Almeida Revista e Corrigida.
A comunicação da mensagem de um Deus que perdoa por amor, oferecendo graça, justificação e reconciliação na gloriosa promessa de um substituto inocente, em contraste com a busca do favor de deuses irados, por meio de obras penitentes e angustiantes, tocava profundamente o pensamento pagão.
O santuário, com seus símbolos e cerimônias, significava para o israelita a revelação da graça de Deus, simbolizada em um animal substituto inocente que tipificava o verdadeiro Substituto: inocente, santo, perfeito, justo, puro, pleno de amor, misericórdia, clemência, perdão e poder transformador – Jesus, nosso Salvador e Amigo.
Que Deus é tão grande que pode perdoar, justificar e salvar o pecador, cumprindo plenamente a justiça da lei? Somente Aquele que pode dizer: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por Mim". – Jo 14:6 – Tradução Ecumênica da Bíblia.
Este Caminho está no santuário. Para Davi Ele declarou: "Andei perambulando sob uma tenda, abrigado numa morada". – II Sam. 7:6 – Tradução Ecumênica da Bíblia. Para João, Jesus revelou-se como o Caminho do santuário que está no Céu: "Ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro e, no meio dos candelabros, um como o filho de homem". – Ap 1:12 e 13 – Tradução Ecumênica Bíblia.
Pense: "Até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios". – Sl 73:17 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Que Deus é tão grande como o nosso Deus?" – Sl 77:13 – Almeida Revista e Corrigida.
Conheça o autor
Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.
FONTE: http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&data=23/10/2009