Estudos da Bíblia: Quarto Trimestre de 2009
Tema geral: O povo a caminho: o livro de Números
Estudo nº 04 – Trombetas, sangue, nuvem e fogo
Semana de 17 a 24/10/2009
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
"Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia" (I Cor. 10:12)
Verso para memorizar: "Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois CRISTO, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado" (I Cor. 5:7, NVI).
- Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador
Há dois tipos de fermento, o químico e o biológico. O fermento, quando é adicionado à massa, ocorrem vários processos (químicos ou biológicos), que acabam produzindo compostos gasosos. Esses gases expandem a massa dos pães e bolos e dão origem a pequenos buracos, que a torna macia. A diferença entre os fermentos químico e biológico está em sua composição: o químico é constituído de bicarbonato de sódio (NaHCO3); e o biológico apresenta um fungo do tipo levedura. No fermento químico, as reações de decomposição ocorrem quando o bicarbonato gera gás carbônico e água, fazendo com que a massa aumente seu volume. Essa reação é auxiliada pelo aumento de temperatura e só cessa quando todo o fermento reage. Já o fermento biológico, para reagir, precisa de glicose, que alimenta a levedura: o fungo ingere a glicose, e seu metabolismo a transforma em gás carbônico e álcool, que, com o calor, expande a massa.
O fermento na Bíblia é símbolo para ilustrar a ação do pecado. Quando nos envolvemos com algum pecado, o que pode ser em pequena intensidade, somos inoculados por ele, isto equivale a satanás colocar uma pequena dose de fermento em nós. Esse fermento, tal como o biológico, pois o que existia nos tempos de JESUS, vai se alimentando de nossos gostos e desejos não santificados, e assim ele vai se expandindo. Com o tempo ficamos cheios de buracos, as lacunas vazias do poder do ESPÍRITO SANTO, espaço ocupado por satanás. Ali é ele que domina, e vai ocupando cada vez mais espaço. A tendência, se a pessoa não pedir socorro a DEUS, é esse fermento, que é algum tipo de pecado, tomar conta de todo o corpo, e dominar a mente até que a pessoa não consiga mais, por desejo próprio, retornar à vida sadia com DEUS. Ela manifesta forte interesse pelas coisas do mundo, não mais pelas coisas de DEUS. Em casos assim o fermento de satanás tomou conta de todo o corpo, que não pode mais ser templo do ESPIRITO SANTO.
- Primeiro dia: Em memória de mim
Vamos entender as celebrações da páscoa. Havia um rito até a cruz, desde então, JESUS, que instituíra o primeiro rito, instituiu um segundo, o lava-pés e a santa ceia. É bem importante entender os dois e o que tem a ver com eles. Vejamos isto do ponto de vista de uma perspectiva histórica, da sucessão dos fatos.
No princípio aqui da Terra, DEUS criou todas as coisas, e fez o homem (Adão e Eva). Depois que completou a criação toda, Ele instituiu o sétimo dia, o sábado, descansou nesse dia (isto é, DEUS não criou mais nada) abençoou esse dia (isto é, o consagrou) e santificou (isto é, separou dos demais dias para um propósito de adoração). O sábado é a essência da Lei, pois é o centro de como se ama a DEUS para então se amar o próximo. Mais uma vez anexamos o sermão "Intimidade para amar e ser feliz" em que se explica na prática a razão do dia de sábado ter sido abençoado e santificado.
É evidente que Adão e Eva receberam de DEUS oralmente os mandamentos. Eles sabiam que não se deve mentir, nem matar, nem adulterar, etc., nem ter outros deuses. Para didaticamente fazê-los crescer na obediência, DEUS criou uma forma de demonstrar a obediência na prática, por meio da proibição de comerem de uma determinada árvore. Mas por sugestão de Lúcifer eles comeram, assim desobedeceram a DEUS, transferindo a sua submissão a outro senhor. Isso se chama pecado, ou seja, transgressão da Lei. Portanto, de acordo com a Lei, eles deveriam morrer.
Mas DEUS lhes ofereceu uma alternativa de se livrarem da morte eterna. Essa alternativa era a morte de JESUS na cruz, que eles poderiam livremente aceitar. Ou seja, a eles foi oferecida por DEUS a alternativa de aceitar ou não aceitar a morte de JESUS por eles, nesse caso, assumiriam a morte eterna. No Éden eles tiveram a alternativa de comer ou não comer do fruto determinado por DEUS, era a alternativa de manterem-se obedientes ou de desobedecerem. Agora havia outras duas escolhas, de retornarem à obediência ou de permanecerem desobedecendo. Essas duas escolhas dependia deles aceitarem ou não aceitarem a oferta de JESUS na cruz.
Essa oferta de JESUS, por longo tempo, foi demonstrada por meio de simbolismos especiais. Em essência, esse simbolismo se tratava do sacrifício de um cordeiro, que fazia lembrar que JESUS viria como o Cordeiro de DEUS derramar Seu sangue pela humanidade até Ele morrer. Esse simbolismo foi mais detalhado quando saíram do Egito, por meio do ritual de sacrifícios junto ao Tabernáculo, e também pela celebração da páscoa, que era um dos rituais ligados ao santuário.
A celebração da páscoa lhes lembrava que na última noite em que estavam no Egito, um cordeiro substituiu seus primogênitos na morte. Esse ritual dizia que eles foram libertos pelo poder do Cordeiro que os guiava para fora da escravidão. Esse Cordeiro viria a eles no futuro, e morreria por eles, para também libertá-los, não só do Egito, mas desse mundo, não só para irem a Canaã terrestre, para serem levados a uma nova pátria celestial. Quem faria tudo isto? O Cordeiro. Ele daria Seu sangue para poder libertá-los das conseqüências do pecado.
Ao anoitecer da quinta-feira do penúltimo dia de vida de JESUS aqui na Terra, Ele mesmo substituiu o ritual do santuário por outro ritual. Note que Ele nada falou em substituir a Lei de DEUS, a dos Dez Mandamentos, que Ele mesmo disse que veio para cumprir e não para revogar (Mat. 5:17 a 21). Agora Ele estava para pagar pelo pecado que os seres humanos haviam cometido, e que ainda cometeriam, a cruz O esperava para o dia seguinte. Já estavam preparadas três cruzes para três maus elementos, mas uma delas seria destinada a JESUS.
Agora tente raciocinar. Alguma coisa deveria mudar com a morte e ressurreição de JESUS. Seria a Lei que fora transgredida, instituída no Éden, uma vez que Adão e Eva tiveram outro deus para eles em lugar do DEUS Criador? Ou seria a Lei Cerimonial, que fora instituída só depois que entrara o pecado no mundo, e que apontava para a necessidade da morte do Filho de DEUS afim de remir os pecados da humanidade? É óbvio que a segunda alternativa é correta. E ela com seu ritual foi substituída por outro ritual, não mais aquele que apontava para a morte de JESUS, mas o que aponta para a Sua segunda vinda.
No primeiro ritual, a base dele era a saída do Egito e apontava para a futura morte de JESUS. No segundo ritual (o lava pés e a santa-ceia) a base dele é a morte de JESUS (para o qual o primeiro ritual apontava) e faz lembrar (aponta) para a segunda vinda gloriosa de JESUS. Então a antiga páscoa e seu ritual, bem como todo o ritual do santuário foram substituídos pelo ritual o lava-pés e santa ceia, que simbolizam a segunda vinda de JESUS, fundamentada em Sua morte, para salvar a todos aqueles que se entregaram ao Salvador do mundo. Absolutamente lógico. Afinal, a Lei que fora transgredida deveria permanecer, se ela fosse modificada, o Universo de seres inteligentes questionaria a validade da morte de JESUS. Pois sim, se por ter havido transgressão dessa lei Ele veio morrer pela humanidade, assim que tivesse feito isso, fosse modificada a Lei, então, porque não a modificaram antes, adequando-a ao pecado de Adão e Eva?
- Segunda-feira: A presença guiadora
A multidão dos filhos de Israel foi guiada por meio do deserto. Por aquele lugar não era caminho por onde pessoas ou caravanas passavam. Geralmente pela costa do mar Mediterâneo, e outras rotas com possibilidade de sobrevivência. O caminho por onde DEUS os levou, para a multidão que marchava, era impossível a sobrevivência sem algum poder superior. Mas sobre eles pairava uma nuvem, que os protegia do sol. Para eles vinha alimento do Céu. Água o Senhor providenciava por onde iam. E à noite, a nuvem se transforamva em algo parecido como fogo, para os aquecer.
E a tal multidão, perto de 2 milhões de pessoas, para fazê-los andar era outra coisa impossível. Imagine informar a todos que amanhã deveriam partir. Como fazer isso a tantas pessoas. Mas DEUS o fazia de modo bem simples. Quando a nuvem se erguia para mais alto, sabiam que era hora de arrumar todas as coisas e partir. E assim partiam. Eles foram organizados em tribos, e cada tribo já sabia o seu lugar de marcha, e assim se deslocavam organizadamente, e tudo funcionava com ordem. Quando a nuvem baixava, eles sabiam que ali era lugar para acampar. O tempo em que a nuvem ficava mais baixa era também o tempo que ficavam acampados. Às vezes a nuvem ficava baixa poucos dias e às vezes semanas ou meses, assim ficavam naquele lugar, acampados. Paralelamente também havia o toque de duas trombetas, mas isso é assunto para terça-feira.
As nações da proximidade evidentemente souberam de tais coisas miraculosas. Eram sinais e maravilhas acompanahndo o povo de DEUS que ia marchando rumo a Canaã terrestre. O mesmo se dará com o povo de DEUS nos últimos dias, na marcha rumo a Canaã celeste. Isso devemos imaginar durante os poucos dias do Alto Clamor, quando, como os israelitas, também sentiremos a presença de DEUS. Será ao tempo do refrigério, quando a igeja já estiver purificada do joio. Os que restarem terão poder do ESPÍRITO SANTO. Eles sentirão a presença de DEUS em suas vidas, e isto é o refrigério. Eles terão poder para operar sinais e maravilhas, e para ensinar com grande poder, e o mundo verá o poder do povo de DEUS, e muitos se converterão e se aliarão a esse povo para serem salvos para a vida eterna.
- Terça-feira: As trombetas de prata
DEUS mandou por Moisés que os israelitas fizessem duas trombetas de prata. Para certas ocasiões eles usavam também trombetas de chifres de carneiro, que emitiam um sonido bem diferente.
As trombetas de prata serviam como som de comando. Conforme o toque, se tratava de convocação de todo o povo, que deveria comparecer em frente ao tabernáculo. Por outro toque, eram convocados somente os príncipes de Israel, nesse caso tocava uma só trombeta. As trombetas também complementavam o comando da nuvem, para partidas (toque a rebate). A um segundo toque a rebate, começavam a movimentar-se as tribos da banda sul, que marchavam mais atrás. O toque a rebate quer dizer toque de alarme, emergência, perigo, ameaça, pelo que as trombetas emitiam um som que dava essa interpretação, para uma convocação urgente.
As trombetas também era tocadas em caso de guerra, vendo-se os guerreiros apertados. Esse toque anunciava que DEUS viria em socorro deles. Nesse caso também tocavam a rebate. As trombetas, como a nuvem, faziam lembrar que DEUS estava entre eles. A nuvem era uma lembrança contínua, as trombetas reforçavam essa lembrança em momentos especiais.
Em dias de festa, também se tocavam as trombetas, como no início da colheita, sobre os holocaustos e sacrifícios pacíficos. A nuvem comandava em silêncio, as trombetas difundiam som, que fazia o povo lembrar de DEUS. Essa era a principal função das trombetas.
Hoje não necessitamos mais de trombetas para nos fazer lembrar de que JESUS virá como Messias. Ele já veio, agora temos o registro histórico do que Ele fez pela humanidade. Não há como negar que Ele foi pregado na cruz, e que se comportou como alguém que ama as criaturas. Ele provou o Seu amor por nós. Agora, em lugar das trombetas temos a história escrita no Novo Testamento, e temos o cumprimento das profecias nos dizendo a cada dia que JESUS vai voltar bem logo, pois Ele nos ama e nos quer salvar para a vida eterna.
- Quarta-feira: "E nos servirás de guia"
Abraão (20 gerações depois de Adão e 10 depois de Noé) tem com Sara apenas um filho, Isaque. Sara faleceu, e Abraão casou outra vez, e com a segunda mulher, Quetura, e com ela teve seis filhos: Zinrá, Jocsã, Meda, Midiã, Jisbaque e Sua. Midiã deu origem aos midianitas, povo ostensivo aos israleitas. Foram alguns deles que negociaram José e o venderam a Potifar. Um dos descendentes de Midiã foi Jetro, que se tornou sacerdote entre os midianitas. Jetro adorava o DEUS verdadeiro, mas os midianitas em geral não, eles tornaram-se idólatras. Jetro veio a ser sogro de Moisés, que casou com sua filha Zípora (tiveram dois filhos: Jérson e Eliezer). Um dos filhos de Jetro era Hobabe, e Moisés confiava muito nele. Hobabe conhecia bem a região por onde o povo de DEUS passava. Então ele teve uma idéia, convidou Hobabe a ir com eles. Para persuadi-lo disse que eram um povo abençoado por DEUS, e que as mesmas bênçãos que receberiam, também ele, Hobabe, iria receber.
O que aconteceu com Moisés? Ele era um ser humano, sujeito a falhas. Quem estava dirigindo aquele povo pelo meio do deserto era DEUS, não Moisés. Mas ele temia essa grande empreitada, e vez por outra fraquejava. Em outras ocasiões Moisés, pelo contrário, demonstrou grande fé em DEUS, especialmente no episódio da adoração ao bezerro de ouro. Moisés cometeu o erro de convidar um ser humano para ajudar a conduzir esse povo. Pense bem nisso, um ser humano por ventura conduziria o povo para o Mar Vermelho? Não, certamente o conduziria por algum lugar onde pudesse passar sem enfrentar as águas. E o que naturalmente aconteceria? O exército do Egito os alcançaria para os aniquilar, pois estariam fragilizados no deserto, e os que sobrassem, levariam de volta para a escravidão. Ou DEUS conduz esse enorme povo, ou homem algum o faria. Só DEUS mesmo para levar uma enorme multidão (perto de dois milhões de pessoas, mais os animais) por um caminho impossível aos homens, mas não a DEUS. Moisés, por um momento, esqueceu do poder de DEUS, que era suficiente para saber por onde levar o povo. Por ventura Hobabe estaria apto a aconselhar a DEUS?
Não temos informações de todas as razões de Hobabe ter rejeitado. Talvez ele, ser humano, se tenha dado conta que iria concorrer com DEUS, o todo poderoso, para aconselhar Moisés. Como ficaria Hobabe numa situação dessas? Talvez ele se tenha dado conta que na verdade poderia servir de motivo de conflito quando DEUS os dirigisse por um lugar, mas, parte do povo quisessem passar por outro, e tentariam convencer Hobabe ao partido dos dissidentes. Em outras palavras, se Hobabe tivesse cometido a bobagem de aceitar o convite de Moisés, tanto ele quanto Moisés, e até DEUS, teriam mais uma dor de cabeça a enfrentar. Felizmente essa situação foi evitada porque Hobabe não aceitou.
Nosso guia superior, hoje, nos últimos passos aqui na Terra não deve ser algum ser humano, e sim, nosso Senhor. Devemos obter conselho d'Ele por meio da leitura de Sua Palavra, dos escritos do Espírito de Profecia e de outros bons livros. Pense bem no seguinte: se não ler o que DEUS providenciou, não pense que DEUS, em lugar do que Ele mandou escrever, vai lhe instruir. O que já está revelado é para a nossa informação, e devemos nos apropriar disso para termos entendimento da vontade de DEUS.
- Quinta-feira: Indo para o lar?
É importante que tracemos um paralelo com o que aprendemos da jornada dos israelitas no deserto rumo a Canaã terrestre e a nossa jornada rumo a Canaã celeste. Há muito a aprender com eles.
Como aquele enorme povo saía de uma condição de escravidão, deviam libertar-se da cultura terrestre de escravos, para saberem como viver livremente na nova pátria que lhes aguardava. Assim também é conosco. Essa Terra é um lugar de escravidão, de costumes, de estilos de vida, de modos de alimentação, de adoração, etc., que não são compatíveis com a Nova Terra para onde estamos indo. Assim como os israelitas, nós também devemos agora aprender a viver a liberdade que teremos quando chegarmos à Canaã Celestial. Mas isso devemos aprender aqui, enquanto ainda estamos caminhando no nosso deserto, que é a sociedade de consumo de tudo que é coisa, um enorme deserto espiritual quanto a verdadeira adoração. Essa é a condição do mundo antes do fechamento da porta da graça.
Eles tiveram que aprender organização, ordem, disciplina, obediência a leis e princípios de vida, para poderem viver onde estava indo. Nós, da mesma forma, devemos aprender essas mesmas coisas. E isso devemos fazer em nossa igreja. As programações nunca devem ser improvisos, nem mal preparadas, ou alguém na última hora deixa de cumprir seu compromisso e não avisa os responsáveis, ou até o próprio líder nem aparece (isso é bem comum!!!). Há casos em que horários não são cumpridos, começa tarde e "se espicha" sabe lá até que horas, que ninguém prevê. É freqüente a música nada ter a ver com a mensagem. Mais freqüente ainda é se ter música secular dentro da igreja, até por meio de cantores profissionais, conjuntos profissionais, grupos, quartetos etc., embora a abundante literatura oficial a tratar sobre esse assunto. Vai ficar cada vez mais desafiador ser cristão entre os cristãos, como foi na Idade Média.
Não será assim que a igreja se preparará para a Nova Terra. Em outras palavras, quem agir assim, uma só coisa é certa, esse não se salva. A Nova Terra Celestial é um lugar que prima pela organização e obediência a princípios eternos, e jamais se inclinará ao que nós, aqui na degenerada Terra, entendemos ser culto a DEUS. Todos nós devemos ler e pensar muito sobre esses pontos acima, pois por falta de literatura não se pode mais alegar inocência. DEUS nos tem orientado suficientemente por meio de EGW, e mais recentemente, por meio de livros e revistas oficiais, onde existe informação sobre como nós nos devemos portar para sermos futuros cidadãos do Reino de DEUS. A realidade, infelizmente, nos diz que grande parte de nós, como os israelitas naqueles tempos antigos, não estamos nos preparando para a Nova Terra.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Repetimos o que muitas vezes já dissemos: é mais fácil alguém se salvar que se perder. Isso é real, não apenas palavras agradáveis.
Para se perder tem que seguir o mundo, e tem que suportar sofrimento, ilusões, ficar mais doente, ser enganado, viver sem esperança, em freqüentes conflitos com familiares e outras pessoas. Mas para se salvar tem que só aprender a sentir o amor de CRISTO e por isso entregar-se a Ele e sentir a transformação (algo muito agradável), terá esperança, uma certeza de futuro excelente, tem melhor saúde, perde menos tempo e dinheiro com tratamentos médicos, tem amigos confiáveis, não vive em inimizade (embora possam existir pessoas que não gostem de bons cristãos, e são muitos, mas o verdadeiro cristão não é inimigo de ninguém). É mais prazeroso viver no caminho da salvação do que no da perdição.
Para ser salvo CRISTO já providenciou tudo, nós só temos que optar e Ele mesmo nos transformará. O que muitos acham difícil é fazer essa opção (entrega) pois tem que abrir mão de muito do que o mundo oferece, atrai e seduz. Mas para se perder, tem que correr como louco atrás do dinheiro, tem que beber bebida alcoólica, tem que não ter tempo para a família, tem que viver consumindo de tudo, tem que estar sempre atento às modas, tem que assistir programas indecentes, e tudo o mais que satanás está oferecendo o tempo todo. Viver com CRISTO ao lado é algo muito bom, emocionante até, embora as provações, mas viver com satanás por perto é desesperador, tem que estar sempre iludido para não perceber a realidade imediata. Viver com CRISTO é ter certeza de vida eterna, mas viver como o mundo, só tem uma certeza, dias piores virão com futuro é negro.
Mesmo assim, a maioria das pessoas prefere o mundo. Qual a explicação? As pessoas gostam do mundo e preferem ser iludidas, apreciam enganar, portanto, também deverão submeter-se a serem enganadas. Algo assim é racional?
escrito entre: 12/09/2009 a 18/09/009 - revisado em 18/09/2009
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.