Lição 5 | 24 a 31 de outubro |
Das murmurações à apostasia |
Sábado à tarde | Ano Bíblico: Lc 12–14 |
VERSO PARA MEMORIZAR: "Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no Universo" (Filipenses 2:14, 15, NVI). |
Leituras da semana: Números 11–14
Quando a coluna de nuvem se erguia do tabernáculo no Sinai, e os sacerdotes se adiantavam com a arca, Moisés proclamava: "Levanta-Te, Senhor, e dissipados sejam os Teus inimigos, e fujam diante de Ti os que Te odeiam" (Nm 10:35). Era como um grito de vitória, e as vastas hostes de Israel davam início à jornada com bom humor. Afinal, eles estavam a caminho da Terra Prometida!
Imagine como deve ter sido ter essa presença visível de Deus em seu meio! Pode-se pensar que tendo algo tão claro e evidente, os israelitas obedecessem tão prontamente e de boa-vontade ao Seu comando que viajassem em direção ao cumprimento da promessa feita a seus pais muito tempo atrás.
Evidentemente, não é assim que costuma funcionar, mesmo com o povo de Deus. Nesta semana, vamos focalizar um erro depois do outro, uma expressão de dúvida, descrença e ingratidão depois da outra. Ao estudar, tenhamos em mente que podemos encontrar paralelos em nossos dias, enquanto aguardamos o cumprimento de uma promessa muito maior (Hb 11:40).
Há 21 semanas tivemos a campanha "Lares de Esperança". Fique atento às instruções do programa "Futuro com Esperança", que começa hoje.
Domingo | Ano Bíblico: Lc 15–17 |
O pecado da ingratidão
1. Leia Números 11 e responda às seguintes perguntas:
a. O que esse incidente nos diz sobre a importância de guardar na lembrança a guia do Senhor no passado?
b. Como devemos entender a reação do Senhor?
c. O que podemos aprender desse relato sobre a importância de controlar o apetite?
Literalmente, o hebraico descreve essas pessoas descontentes como "murmuradores do mal". Só podemos imaginar de que "males" eles reclamavam. Talvez sentissem que Deus guiara a nação para uma armadilha de morte no deserto – e não para a Terra Prometida que manava "leite e mel". Depois de todos os milagres que eles haviam testemunhado no Egito, e a travessia do Mar Vermelho, sua murmuração representava rebeldia. A influência deles pode ter sido contagiante e destrutiva para a jovem nação. E o fogo do Senhor "consumiu extremidades do arraial" (v. 1). Só a intercessão de Moisés fez cessar o fogo.
O povo realmente não tinha nenhum motivo verdadeiro para reclamar de sua alimentação. O maná podia ser preparado de diversas maneiras: assado, cozido, moído ou refogado (Êx 16:23; Nm 11:8). Certamente, o Deus que criou tantas maravilhas saborosas para todos os seres humanos não iria fazer com que Seu povo da aliança comesse algo de mau paladar. Além disso, eles tinham leite de cabras, ovelhas e vacas. Com esse material, eles também faziam "coalhada" (Dt 32:14). Quanto aos alimentos cárneos, as várias ofertas votivas dos sacrifícios pacíficos, ofertas de gratidão e ofertas voluntárias – todas se encerravam com uma refeição comunitária em que o sacerdote, o ofertante, sua família e servos e levitas convidados participavam do sacrifício. Sem dúvida, eles não iam passar fome.
Existe uma declaração que diz: "Cuidado com o que você pede em oração; você pode recebê-lo". O que significa isso, e o que podemos aprender para nós mesmos? |
Gostou do programa "Futuro com Esperança" de ontem? Foi lindo, não? Hoje, leve seus amigos para a reunião.
Segunda | Ano Bíblico: Lc 18–20 |
Pressões na liderança
Quando, tão cedo, Israel voltou à idolatria e adoração ao bezerro de ouro, Moisés implorou que Deus os perdoasse, mas, "se não", ele orou, "risca-me, peço-Te, do livro que escreveste" (Êx 32:32).
2. Mais tarde, quando Moisés ouviu e viu o povo "chorando" à porta de suas tendas e clamando "quem nos dará carne a comer?" (Nm 11:4), como ele reagiu? Por que a atitude de Moisés não se justificava? Onde vemos a humanidade imperfeita desse grande homem de Deus? V. 10-15
3. Em que outra ocasião a humanidade de Moisés se manifestou? Nm 11:21-23
Apesar dos erros de Moisés e de sua falta de confiança, o Senhor o ajudou aliviar o fardo sob o qual Moisés se sentia, e isso foi feito pela nomeação de setenta anciãos para ajudar Moisés em seu trabalho (v. 16, 17). A experiência dos setenta foi semelhante à descida do Espírito sobre os discípulos de Cristo no Pentecostes, com a diferença de que eles "profetizavam". Assim, eles foram honrados por Deus diante de todo o povo.
"Eles nunca teriam sido escolhidos caso Moisés houvesse manifestado uma fé que correspondesse às provas que tivera do poder e bondade de Deus. Mas ele exagerara seus encargos e trabalhos, quase perdendo de vista que era apenas o instrumento pelo qual Deus operara. Não tinha desculpa, por condescender, por pouco que fosse, com o espírito de murmuração, que era a maldição de Israel" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 380).
Leia cuidadosamente Números 11:20. Os israelitas rejeitaram o Senhor, que estava entre eles. Portanto, para alguém rejeitar o Senhor não é necessário que haja apostasia completa, negação da existência de Deus nem ter o nome removido dos livros da igreja. O que podemos aprender deste incidente sobre como é fácil enganar a nós mesmos a respeito de nossa relação para com Deus? |
Você está acompanhando seus amigos para as reuniões? Ore com eles e pelas decisões que eles poderão tomar.
Terça | Ano Bíblico: Lc 21, 22 |
Conflito familiar
A esposa de Moisés, Zípora, e seus dois filhos ficaram com o pai dela, "o sacerdote de Midiã", durante as pragas no Egito. Depois que Israel se estabeleceu no Sinai, Jetro levou Zípora e seus filhos a Moisés. Zípora notou que o marido parecia muito cansado e informou isso a Jetro, que passou a examinar mais detidamente o método de administração de Moisés e sugeriu uma reorganização, nomeando chefes de milhares, de centenas, de cinquenta e de dezenas. O sogro sugeriu que eles julgassem as questões menores , e Moisés levaria a Deus os casos maiores. Moisés concordou, e esses escolheram "homens capazes", que "julgaram o povo em todo tempo" (Êx 18:13-26). Pouco depois, essa iniciativa de Moisés despertou ciúmes e inveja em Miriã e Arão.
4. Que características humanas detestáveis foram reveladas por Miriã e Arão? Como o pecado deles entrou em contraste com a atitude e o caráter de Moisés? O que essa história vergonhosa nos diz sobre a maneira de Deus ver as atitudes más reveladas por essas pessoas? Nm 12
A expressão falaram (v. 1) ou começaram a criticar (NVI) está no singular feminino, indicando que foi Miriã que iniciou a acusação contida nos versos seguintes. Ela era movida por ciúmes de Zípora e a culpava por influenciar Moisés a nomear os juízes sugeridos por Jetro. Ela chamou Zípora de cuxita, provavelmente porque ela tivesse pele escura. Realmente, Zípora era midianita, descendente de Abraão através do filho de Quetura, Midiã, e adoradora do mesmo Deus verdadeiro. A zombaria pode ter sido provocada pelo fato de que algumas das tribos dos cuxitas viviam entre os midianitas no território oriental do Sinai e leste do Golfo de Ácaba, na Arábia. Ela pode ter sido chamada de qualquer das formas. Em alguns países, ainda hoje, um descendente de um povo, habitando em outra nação. pode ser chamado tanto por uma nacionalidade como por outra. O mais provável é que o termo tenha sido usado de maneira difamatória.
Apesar das poderosas manifestações do poder de Deus entre eles, esses dois indivíduos fiéis mostraram algumas atitudes muito ruins. Examine seu próprio coração: Que más atitudes precisam ser eliminadas de você antes que o levem à ruína espiritual? |
Gostou do programa de ontem? Aproveite os apelos do Pastor Finley e faça um apelo pessoal aos seus amigos.
Quarta | Ano Bíblico: Lc 23, 24 |
Na fronteira
Provavelmente, transcorresse o mês de setembro; os vinhedos estavam amadurecendo e a segunda colheita de figos havia completado o amadurecimento. A migração dos israelitas havia levado apenas cerca de onze dias para chegar a Cades-Barneia, próxima à fronteira sul de Canaã. Só podemos imaginar as tremendas ondas de alegria e felicidade que atravessavam a imensa multidão quando se aproximava do objeto de seus sonhos.5. Que erro o povo cometeu nessa ocasião? Dt 1:19-23
6. Leia Números 13 e responda às perguntas a seguir:
a. Embora o Senhor houvesse concordado em deixar que eles enviassem espias, por que esse não era o ideal? Qual foi o fruto dessa decisão?
b. Qual foi a reação da maioria dos espias, mesmo depois das poderosas manifestações do poder divino?
Como sempre acontece, existem problemas com todas as coisas neste mundo pecaminoso, mesmo quando Deus nos guia. É evidente que Deus sabia que aqueles pagãos estavam lá. Os hebreus não pensaram que Deus podia ter cuidado da situação para eles? Afinal, veja o que Ele fizera aos egípcios!
Mas, esquecendo o poder e as promessas de Deus, eles viram os obstáculos à sua frente e, apesar dos apelos de Calebe e Josué, os outros espias encheram os ouvidos dos israelitas com palavras negativas.
Apoie seu amigo na decisão de seguir Jesus. Obrigado pelo trabalho que você está realizando para Deus.
Quinta | Ano Bíblico: Jo 1–3 |
De volta para o Egito
7. Leia Números 14. Qual é a lição espiritual mais poderosa e importante que você pode tirar dessa história? Você sempre faz o mesmo?
Entre todas as coisas horríveis que eles disseram, talvez a pior tenha sido que eles quiseram escolher um capitão para voltar para o Egito (v. 3, 4). Quando consideramos que o Egito simbolizava a escravidão do pecado, da morte, da alienação de Deus, agir como agiram, depois da libertação tão incrível, foi indesculpável.
"Os espias infiéis denunciavam em alta voz Calebe e Josué, e levantou-se o clamor para os apedrejar. A turba insana pegou pedras para matar aqueles homens fiéis. Avançaram com uivos de furor, quando subitamente as pedras lhes caíram das mãos, tombou sobre eles um silêncio, e tremeram de medo. Deus interviera para impedir seu desígnio assassino. A glória de Sua presença, como uma luz chamejante, iluminou o tabernáculo. ... E ninguém ousou prosseguir com a resistência" (Ellen G. White,Patriarcas e Profetas, p. 390).
8. Como vemos revelada a misericórdia e graça de Deus com esse povo que se rebelou abertamente contra Ele?
Veja a reação deles ao castigo que receberam. De certo modo, tendo rejeitado o que Deus teria feito por eles, decidiram tentar fazê-lo por si mesmos, o que, é claro, resultou em desastre. Se eles tão-somente houvessem confiado em Deus, que já havia feito tanto por eles, o desastre poderia ter sido evitado. Mas o mais triste, como é sempre o caso com o pecado, também, é que muitos inocentes – que nada tinham a ver com a rebelião – sofreram pelos pecados de outros.
Aproveite a amizade e conte aos seus amigos que estão assistindo às reuniões o que Deus tem feito por você.
Sexta | Ano Bíblico: Jo 4–6 |
Estudo adicional
Leia Ellen G. White: Patriarcas e Profetas, p. 374-386: "Do Sinai a Cades"; p. 387-394: "Os Doze Espias".
"Tendo enveredado por um mau caminho, esses homens se puseram insistentemente contra Calebe e Josué, contra Moisés e contra Deus. Cada passo à frente os tornava mais decididos. Estavam resolvidos a frustrar todo esforço para se apossarem de Canaã. Torciam a verdade a fim de sustentar sua influência nociva. 'É terra que consome seus moradores' (Nm 13:32), disseram eles. Essa não era somente uma notícia ruim, mas também mentirosa e incoerente. Os espias tinham declarado que o país era frutífero e próspero, e o povo era de estatura gigantesca, coisas essas que seriam impossíveis se o clima fosse tão insalubre que se pudesse dizer da terra que consumia os habitantes. Mas quando os homens entregam o coração à incredulidade, se colocam sob o domínio de Satanás e ninguém poderá dizer até onde ele os levará" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 389).
Resumo: Os onze dias entre o Sinai e Cades-Barneia, nas fronteiras de Canaã, foram os piores que Israel viveu no deserto. Houve um clamor tão forte contra o maná que Moisés implorou a Deus que lhe permitisse morrer. O desafio de liderança de Miriã e Arão contra Moisés foi outro episódio deprimente. Finalmente, depois do relatório pessimista dos espias, a nação cruzou uma linha que resultou em quarenta anos de peregrinação no deserto.
Respostas Sugestivas:
Pergunta 1: a. Se Deus havia conduzido Seu povo através do mar e do deserto, certamente não o abandonaria ali; b. Deus quis ensinar uma lição ao povo; c. Se Deus lhes oferecia um milagre a cada dia através do maná, que mais eles poderiam pedir? O apetite deve ser submetido à vontade de Deus.
Pergunta 2: Pediu que Deus o matasse, pois não via como atender à exigência do povo. Deus havia dirigido tudo até ali, certamente Ele haveria de cuidar do assunto. Mesmo os maiores líderes são seres humanos sujeitos às nossas fraquezas.
Pergunta 3: Quando Deus prometeu dar carne ao povo, Moisés imaginou que Deus estava ordenando que ele, Moisés, fizesse isso.
Pergunta 4: Tiveram ciúmes de Zípora. Deus os repreendeu pessoalmente na presença de todo o povo.
Pergunta 5. Exigiu que fossem enviados espias a fim de dar um relatório sobre a terra que deveriam invadir.
Pergunta 6: a. O povo deveria confiar no Senhor sem questionamentos. Como resultado, o povo se encheu de temor; b. Infamaram a terra, dizendo que consumia seus moradores.
Pergunta 7: O pecado, quando alimentado, cega o entendimento, levando a atrevimento cada vez maior. Os israelitas se rebelaram, não contra Josué e Calebe, mas contra o Deus que os guiara até ali.
Pergunta 8: A pedido de Moisés, Deus perdoou Seu povo, mas decretou que nenhum dos que participaram da rebelião entraria na Terra Prometida…
Amanhã, sábado, teremos o grande batismo dos amigos que receberam Jesus como Salvador. Ore por esse evento.