A Bíblia pode ser interpretada somente pela Igreja Católica, disse bento XVI. O método histórico-crítico (investigação do texto sagrado através do contexto histórico e da mentalidade da época) é válido, segundo ele, mas "deve ser interpretado segundo a sua chave, que é a fé da Igreja." Disse também que ""sem a fé da Igreja, a Bíblia permanece como um livro selado: a Tradição não fecha o acesso à Escritura, e sim o abre." "Sendo a Escritura uma só coisa a partir do único povo de Deus, que foi seu portador através da história, em consequência, ler a Escritura como unidade significa lê-la a partir da Igreja como do seu lugar vital e considerar a fé da Igreja como a verdadeira chave de interpretação", acrescentou. Recordou também que quem tem "a palavra decisiva" na interpretação da Escritura é "a Igreja, em seus organismos institucionais"."
Durante a Idade Média já foi assim. Aliás, naqueles tempos a Bíblia era lida nas igrejas, em Latim Clássico, que poucos entendiam. A interpretação era segundo a Igreja determinava. A Bíblia estava distante do alcance do povo, havia o medo que lendo-a, viesse a descobrir a verdade sobre a adoração e a salvação. É o que acontece hoje, por isso, tantos saem da Igreja Católica em busca da igreja que obedece a Bíblia.
O mundo retorna à Idade Média, Hanz Küng, teólogo católico pensa assim.
Fontes:
https://mail.unijui.edu.br/exchange/marks/Inbox/ZP091026.EML/#09102613
2009-11-02