A MORTE DE ARÃO Texto por: Pr. Albino Marks Chegara o momento da transferência da responsabilidade da liderança espiritual para Israel. Arão, já com 123 anos, iria para o repouso da morte e seu filho Eleazar recebe as vestes e os deveres da sucessão sacerdotal. Moisés, Arão e Eleazar sobem para o alto do monte Hor, um pouco mais ao norte de Cades-Barnéia, (Guia Completo da Bíblia – Rdigest, 69), onde a cerimônia da transferência das obrigações sacerdotais é realizada aos olhos de todo o Israel acompanhando-a à distância do sopé do monte. Moisés e Eleazar descem para o acampamento, estando este vestido com todos os paramentos sacerdotais. O encontro deve ter sido impressivo e causando um impacto de tristeza, solenidade, reverência e respeito. O encanecido e admirado líder foi pranteado durante trinta dias. Mas ali se encontrava o sucessor seguindo as determinações de Deus na condução de Seu povo. Do mesmo modo, Deus continua dirigindo o Seu povo nos dias atuais. A década de 1830 foi assinalada por um grandioso reavivamento espiritual. A mensagem da breve volta de Jesus começou a arder crepitante em milhares de corações. Como era grandiosa e doce esta esperança! Contudo veio o amargo desapontamento. Toda aquela gigantesca obra de década e meia, evaporou-se na tranqüila madrugada de 23 de outubro de 1844. Nos dias subsequentes ao desapontamento um pequeno grupo, um remanescente ressurgiu da voragem amarga da decepção, sob a liderança de Deus. Entre as cinzas do desânimo e da frustração total, e sob a chuva violenta do escárnio, da zombaria implacável, encontraram brasas incandescentes que lhes ativaram o fogo da fé, da esperança e do amor. O movimento caminha triunfante para o grande dia do glorioso encontro. |