quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Em Mateus 10:34 diz: “Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada”. Se Cristo é o “Príncipe da Paz” (Isaías 9:6), por que fez esta declaração?

Em Mateus 10:34 diz: "Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada". Se Cristo é o "Príncipe da Paz" (Isaías 9:6), por que fez esta declaração?

O próprio Cristo Se encarrega de explicar, em seguida, o que quis dizer: "Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os de sua própria casa" (Mateus 10:35).

Jesus se refere evidentemente à oposição que existiria entre os que aceitaram o evangelho e aqueles que o rejeitaram e não à guerra entre as nações. O espírito do mundo e o espírito de Cristo são antagônicos. Em certo sentido, Jesus é o perturbador número um deste mundo. Sua mensagem separa e freqüentemente suscita oposição e ódio, que levam à perseguição.

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, Me odiou a Mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia" (João 15:18 e 19)

O Evangelho de Jesus divide o mundo em duas classes opostas, dirigidas por dois princípios irreconciliáveis. Esta contradição separa freqüentemente os amigos mais íntimos e desfaz as mais estreitas ligações, incluindo os laços de parentesco. A vida cristã é descrita como uma batalha e os cristãos como soldados.

O conselho de Paulo é: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:11 e 12).

Este espírito belicoso é transmitido pelo maligno a todos os seus seguidores. O Evangelho também produz uma guerra na alma, guerra que exige o abandono dos velhos hábitos do pecado, que devem ser substituídos por motivos e normas diametralmente opostos aos do mal.

Contudo, a velha natureza não morrerá sem luta até o final. O coração e a mente se convertem em um campo decisivo de luta, onde a entrega a Cristo é o único preço aceitável para se alcançar a vitória.

FONTE: http://www.novotempo.org.br/radio/interno.asp?ARS=vocepergunta_perguntasok&VCP_Codigo=00000951