A Lição em resumo
TEXTO-CHAVE: Deuteronômio 3:27
O aluno deverá...
Conhecer: Os altos e baixos de Israel e de Moisés e Arão enquanto eles aprendiam a importância da confiança inabalável em Deus.
Sentir: Reconhecer quão dependentes somos da graça de Deus a cada momento.
Fazer: Demonstrar confiança em Deus, não importando as circunstâncias que enfrentemos.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Conhecer: As recompensas da fé e a tragédia da incredulidade
A. Tanto Moisés como Deus já haviam ficado irados antes pela falta de fé de Israel. O que foi diferente na ocasião, em que Moisés golpeou a pedra, que Deus castigou tanto Moisés como Arão com a morte em vez de lhes permitir guiar Israel para a Terra Prometida? Qual era o significado de permitir que a congregação visse a transferência das vestes sacerdotais a Eleazar antes de Arão morrer?
B. Embora as serpentes venenosas pudessem atacar os israelitas por causa de sua incredulidade, eles tiveram esperança. Qual era o significado da serpente na haste? Como Jesus fez uso dessa metáfora?
II. Sentir: Estabilidade em Deus, nossa única esperança
A. Quão importante é que a liderança demonstre fé e obediência?
B. Quando você pensa na serpente sobre a haste, o que vê, e que diferença faz em sua maneira de se relacionar com as dificuldades da vida?
III. Fazer: Confiar e obedecer
Existe tempo para guerrear e existe tempo para não guerrear. Como podemos saber a diferença?
Resumo: Nosso progresso em direção à Terra Prometida depende de confiança e obediência incansáveis, possíveis somente pela dependência, momento a momento, da graça de Deus.
CICLO DO APRENDIZADO
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Atividade de grupo
Pergunte o que aconteceria se você pusesse em um forno uma vela e uma peça de barro. Obviamente, um vai endurecer e o outro vai amolecer ou derreter. Enfatize que as circunstâncias são as mesmas. Agora, mostre como respostas diferentes para o mesmo evento podem resultar em consequências diferentes.
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COMENTÁRIO BÍBLICO
I. Quando os gigantes caem
(Recapitule com a classe Nm 20:1-13; Sl 78:40-56; 105:41; 106:32, 33.)
Em uma ocasião em que, sem dúvida nenhuma, eles estavam emocionalmente deprimidos, depois da morte de sua irmã, Moisés e Arão enfrentaram ainda outra explosão rebelde do povo hebreu. Não há nenhuma dúvida de que sua sede não era imaginária, mas muito real. Os filhos estavam clamando, e os nervos dos pais estavam no limite. As queixas alcançavam um limite febril, e Moisés e Arão devem ter pensado: Quanto tempo vamos ter que aguentar isso? Depois de quase quarenta anos vagando pelo deserto, com 120 e 123 anos de idade, tendo suportado anos de ingratidão e reclamações, Moisés e Arão sentiam a paciência chegando ao fim.
A princípio, parecia que Moisés e Arão iam vencer espiritualmente. Ao longo dos anos, eles haviam cultivado dependência do Senhor em oração. Mais uma vez, eles se aproximaram de Deus pedindo a resposta, e Ele falou. Ele não havia esquecido as necessidades de Seu povo, e as haveria de suprir. Foram dadas instruções específicas aos irmãos; mas, no calor da ocasião, Moisés censurou severamente o povo de Deus, falando como se ele e Arão (e não Deus) fossem responsáveis por prover a água. Ele bateu na pedra em lugar de falar com ela.
Pense nisto: Todos os líderes enfrentam desafios de seus seguidores. Como líder, como você pode evitar as armadilhas que seduziram Moisés e Arão no deserto?
II. A morte de Arão
(Recapitule com a classe Nm 20:23-29; 33:38; Sl 77:20.)
Quatro meses haviam se passado desde a morte da irmã mais velha de Arão, Miriã. Tendo deixado Cades, os israelitas viajaram para o monte Hor, nos arredores do território idumeu. Os dias de vagueação pelo deserto estavam para terminar – chegara uma época de transição. Os papéis de liderança, levados por Moisés e Arão, estavam para ser transferidos para Josué e Eleazar, primogênito de Arão. A fase seguinte da obra de Deus estava pronta para avançar com novos líderes. Era também um tempo de grande tristeza, com a congregação dando adeus aos que haviam feito muitos sacrifícios pessoais para guiar Israel tão longe. Sem dúvida, era também um tempo de ansiedade. Embora o povo tenha sido rebelde, às vezes, ainda havia se desenvolvido certo nível de confiança nos líderes; eles agora enfrentavam o desconhecido sem eles.
Pense nisto: Que herança você deixará para a próxima geração? Quando os líderes mudam, como a lembrança do verdadeiro Líder (Deus) pode ajudar?
III. O pecado da ingratidão e as serpentes abrasadoras
(Recapitule com a classe Nm 20:14-21; 21:1-9; 2Rs 18:4; Sl 78:19, 20; Jo 3:14, 15; Hb 12:1, 2.)
Como é estranho pensar que outra sessão de queixas veio logo após uma vitória assinalada sobre os cananeus! Os israelitas poderiam ter considerado essa vitória pelo lado positivo: o arauto do avanço do reino de Deus entre os territórios pagãos; em vez de alegria, eles reclamaram. Que pobreza mental! Cada pequena inconveniência se tornava ocasião para queixas. Quarenta anos sob a guia providencial de Deus estavam esquecidos misteriosamente. Uma geração que dificilmente podia se lembrar do Egito (e sua opressão) repetia o surrado refrão de seus pais: "O Egito era melhor!" Consequentemente, Deus retirou parte de Sua proteção, e as serpentes atacaram os israelitas em proporções epidêmicas. Deus disse a Moisés que fizesse a réplica de bronze de uma serpente presa a uma haste. Quando picado, o israelita podia olhar para a serpente, símbolo da libertação de Deus. Olhando, seria curado do veneno mortal. Mais tarde, Jesus usou esse episódio como símbolo de Sua expiação pelo pecado.
Pense nisto: Por que era importante que Israel olhasse para a serpente de bronze? Por que é necessário que o cristão exercite fé em Jesus?
![]() | Aplicação |
Se sua classe se reunir em um lugar isolado, faça a seguinte ilustração: Tome um balão grande (por exemplo, um oval de 30 centímetros) e sopre nele com uma única respiração. Agora, tome uma caneta esferográfica média e pressione levemente a ponta contra o balão. Obviamente, ele não vai estourar. Acrescente outra respiração antes de pressionar novamente a ponta da caneta contra o balão. Não deve estourar. Em seguida, acrescente várias assopradas até que o balão fique tenso. Agora, pergunte à classe se você deve perfurar o balão com a caneta. Em seguida, encha o balão até o limite com mais algumas respirações para deixá-lo a ponto de estourar. Coloque-o perto do rosto de um membro da classe e pergunte se ele se importaria se você tentasse estourar o balão com a caneta. Ao contrário, solte o balão e deixe-o voar para um lugar de descanso.
Aplicação: De que maneiras os líderes podem transferir ou soltar a pressão da liderança? Que maneiras são inaceitáveis? Qual é o papel da oração? Qual é o papel da reflexão ou retiro espiritual? Quais podem ser os resultados da distribuição de responsabilidades? Por que o líder cristão deve evitar usar esse recurso com a finalidade de transferir a culpa? Quanto mais cheio for o balão, maior será a possibilidade de estourá-lo. Com este ponto em mente, na hora de resolver a pressão, como a humildade (e não a explosão) é uma vantagem?
![]() | Criatividade |
Atividade: Leia Hebreus 3:12-19 e 4:1-7 para a classe. Se as condições permitirem, faça em forma de leitura responsiva, dividindo entre homens e mulheres. Note que os versos enfatizam a tomada de uma decisão hoje e que apontam o Israel antigo no tempo de Moisés como exemplo dos que não tomaram essa decisão.
Depois de ler, distribua papel e canetas e peça que a classe forme duas listas de ação. Na primeira, serão anotadas até três decisões espirituais pessoais que os membros da classes têm adiado mas que agora estão dispostos a fazer. Na segunda lista, serão registrados os nomes de até cinco pessoas a quem os membros da classe adiaram o testemunho. Em seguida, os membros se comprometerão a orar para que o Espírito Santo lhe ofereça a oportunidade de compartilhar Cristo com essas cinco pessoas, prometendo fazer isso quando surgir a oportunidade.